SÍNDROMES DE TRANSMISSÃO SEXUAL ✳️ Flashcards

1
Q

Quais as 3 principais vulvovaginites infecciosas? Quais os achados específicos de cada uma?

A

1) Vaginose bacteriana: clue cells
2) Candidíase: pseudo-hifas
3) Tricomoníase: protozoários flagelados

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2
Q

Quais as 3 principais vulvovaginites não infecciosas e cite uma característica de cada uma

A

1) Vulvovaginite inespecífica: vaginite em pré púberes
2) Vaginite atrófica: deficiência de estrogênio
3) Vaginose citolítica: aumento do número de lactobacilos

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3
Q

Qual a principal bactéria da flora vaginal? Que substância elas produzem e qual a sua importância? Qual a faixa de pH normal da vagina?

A

1) Lactobacillus acidophilus
2) Peróxido de hidrogênio
3) Diminui o pH inibindo o crescimento de bactérias nocivas
4) 3,8 a 4,5

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4
Q

Que outros 4 microorganismos fazem parte da microbiota vaginal?

A

1) Gardnerella vaginalis
2) Candida albicans
3) Mycoplasma hominis
4) Escherichia coli

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5
Q

O que é mucorreia? Como caracterizá-la?

A

1) Aumento do conteúdo vaginal

2) Muco claro e límpido e ausência de inflamação vaginal no exame especular

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6
Q

Quais são as 4 etapas principais na avaliação diagnóstica das vulvovaginites?

A

1) pH vaginal
2) Exame a fresco (microscopia direta, procurando pseudohifas, trichomonas móveis, clue cells, leucócitos e células parabasais)
3) Bacterioscopia por coloração de gram
4) Teste das aminas com hidróxido de potássio (KOH)

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7
Q

Como pode ser definita a vaginose bacteriana? Qual o principal microorganismo causador?

A

1) Desequilíbrio da flora vaginal com diminuição de lactobacilos e aumento de microorganismo anaeróbios
2) Gardnerella vaginalis

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8
Q

Como se faz o diagnóstico de vaginose bacteriana segundo os critérios de Amsel?

A

Pelo menos 3 dos 4:

1) Corrimento branco acinzentado, homogêneo e fino
2) Presença de clue cells no exame microscópico a fresco
3) pH > 4,5
4) Teste das aminas (whiff test) positivo

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9
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de vaginose bacteriana segundo o MS?

A

Sistema de Nugent

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10
Q

Quando se trata a vaginose bacteriana? Qual o TTO?

A

1) Mulheres sintomáticas e gestantes mesmo assintomáticas
2) Metronidazol 500mg VO 12/12hrs por 7 dias ou tópico por 5 dias OU
3) Clindamicina 300mg VO 12/12h por 7 dias

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11
Q

Como se faz o diagnóstico de candidíase?

A

1) Corrimento branco, grumoso, inodoro com aspecto caseoso
2) Prurido vulvovaginal intenso
3) pH < 4,5
4) Bacterioscopia com leveduras ou pseudohifas

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12
Q

Como se trata a candidíase não complicada? É necessário tratar pacientes assintomáticas? E parceiros?

A

1) Miconazol ou clotrimazol creme por 7 dias ou nistatina por 14 dias
2) Fluconazol 150mg VO dose única
3) Não
4) Não

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13
Q

Como é definida candidíase de repetição e como tratá-la?

A

1) 4 ou mais episódios em 1 ano

2) Fluconazol 150mg VO nos dias 1, 4 e 7 Após o diagnóstico + 1cp por semana por 6 meses

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14
Q

Como diagnosticamos tricomoníase?

A

1) Corrimento amarelo-esverdeado, abundante, malcheiroso, bolhoso
2) pH vaginal > 5
3) Hiperemia, ardência e edema da vagina
4) Colpite focal ou difusa com colo em framboesa/morango, podendo ter aspecto tigroide no teste de Schiller
5) Microscopia a fresco com protozoário móvel
6) Whiff test positivo (mesmo que fracamente)

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15
Q

Como tratar a tricomoníase? Devemos tratar os parceiros?

A

1) Metronidazol 2g VO dose única ou metronidazol 500mg 12/12h por 7 dias
2) Sim, com o mesmo TTO, além de abstinência sexual

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16
Q

O que fazer frente a uma colpocitologia com modificações morfológicas celulares em que há presença de Trichomonas? Por que?

A

1) Tratar tricomoníase, mesmo que assintomática, e realizar nova coleta após 3 meses do término do TTO
2) A tricomoníase pode alterar o resultado da citologia oncótica

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17
Q

Como diagnosticar vaginite descamativa?

A

1) Conteúdo vaginal purulento e abundante
2) pH alcalino
3) Microscopia com: processo descamativo intenso com células basais e parabasais; ausência de lactobacilos (flora vagina tipo 3) e substituição por cocos gram positivos; grande número de PMN

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18
Q

Como se faz o TTO da vaginite descamativa?

A

1) Clindamicina creme por 7 dias

2) Estrogênio tópico diário por 1 a 2 semanas em mulheres menopausadas

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19
Q

Quando devemos pensar em vulvovaginite inespecífica? Como tratar?

A

1) Pré púberes com clínica inespecífica de leucorreia de aspecto variável, prurido e ardência vulvar, escoriação e hiperemia vulvar, sinais de má higiene
2) Medidas gerais (higiene adequada, evitar roupas sintéticas, banhos de assento com antissépticos)

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20
Q

Como diagnosticar uma vaginose citolítica? Qual o TTO?

A

1) Clínica de prurido, disúria, dispareunia. Leucorreia com pH entre 3,5 e 4,5, microscopia com poucos leucócitos, citólise importante e aumento significativo de lactobacilos
2) Alcalinização do meio vaginal com duchas vaginais com bicarbonato de sódio diluído em água morna 2 a 3x por semana

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21
Q

Como ocorre a vaginite atrófica? Quais os 3 principais fatores de risco?

A

1) Por deficiência de estrogênio

2) Menopausa, radioterapia, quimioterapia

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22
Q

Como é a clínica da vaginite atrófica e quais os critérios diagnósticos?

A

1) Prurido vulvar intenso, ardência, dispareunia, disúria, epitélio vaginal pálido, liso e brilhante, ressecamento de grandes e pequenos lábios
2) pH vaginal > 5; microscopia com ausência de parasitas, grande quantidade de PMN e presença maciça de células basais e parabasais

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23
Q

Como tratar a vaginite atrófica?

A

Estrogênio local

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24
Q

Quais os dois agentes etiológicos mais comuns na cervicite? Que tipo de epitélio do colo eles infectam?

A

1) Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae

2) Epitélio glandular

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25
Q

Qual o quadro clínico de uma paciente com cervicite?

A

1) Corrimento cervical (mucupurulento)
2) Colo hiperemiado e friável
3) Sinusorragia (sangramento pós coito)
4) Dispareunia

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26
Q

Como identificaríamos clamídia e gonococo na Bacterioscopia para cervicite se isso fosse necessário?

A

1) Clamídia: bacilo gram negativo intracelular

2) Gonococo: diplococo gram negativo

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27
Q

Como se faz o TTO da cervicite? Qual o medicamento alternativo para TTO de clamídia?

A

1) Ceftriaxona 500mg IM dose única +
2) Azitromicina 1g VO dose única
3) Medicamento alternativo para clamídia: doxiciclina

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28
Q

Qual a principal complicação no RN de gestantes com cervicite gonocócica que nos obriga a tratar a gestante? A que agente etiológico essa complicação está mais associada?

A

1) Conjuntivite

2) Neisseria (gonococo)

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29
Q

Quais são os dois patógenos primários da DIP?

A

1) Chlamydia trachomatis

2) Neisseria gonorrheae

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30
Q

Qual o conceito de DIP?

A

Síndrome clínica decorrente de ascensão e disseminação de MO da vagina e/ou endocérvice para o trato genital superior através do orifício interno

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31
Q

Quais os principais fatores de risco para o desenvolvimento de DIP? Qual pode ser um fator protetor?

A

1) Procedimentos ginecológicos (biópsia de endométrio, histerosalpingografia, etc)
2) DIU
3) Início precoce de atividade sexual
4) História prévia de IST ou DIP
5) Fator protetor: uso de ACO

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32
Q

Que síndrome hepática a DIP pode causar? Quais são os achados laparoscópicos desse acometimento?

A

1) Síndrome de Fitz Hugh Curtis

2) Cápsula hepática edemaciada + inflamação e exsudato + aderências em corda de violino

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33
Q

Quais são as manifestações clínicas da DIP?

A

1) Corrimento vaginal purulento
2) Dor abdominal infraumbilical, em topografia anexial e à mobilização do colo uterino
3) Febre

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34
Q

Quais são os 3 critérios maiores de diagnóstico da DIP? E os 7 menores? E os 3 elaborados?

A

1) Dor infraumbilical/pélvica; dor à palpação dos anexos; dor à mobilização do colo uterino
2) Tax > 38,3; secreção endocervical anormal; leucocitose; massa pélvica; PCR e VHS aumentados; > 5 leucócitos por campo em secreção de endocérvice; comprovação laboratorial de infecção cervical por gonococo, clamídia ou micoplasma
3) Histopatologia de endometrite; abscesso ou de fundo de saco em exame de imagem; videolaparoscopia com evidências de DIP

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35
Q

Como diagnosticar DIP segundo os critérios maiores (mínimos), menores e elaborados?

A

1) 3 critérios maiores + 1 menor OU

2) 1 critério elaborado

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36
Q

Quando a laparoscopia é padrão ouro no diagnóstico de DIP?

A

Quando há acometimento tubário e peritoneal na DIP

37
Q

Quais são os 4 estágios da classificação de MONIF para DIP e em que contexto deve ser feito o TTO de cada um?

A

1) DIP não complicada: TTO ambulatorial
2) DIP com peritonite: TTO hospitalar
3) DIP com oclusão de trompa ou abscesso: TTO hospitalar
4) DIP com abscesso > 10cm ou roto: TTO hospitalar e cirúrgico

38
Q

Como se faz o TTO da DIP ambulatorial? E hospitalar? Quem deve ser tratado em ambiente hospitalar?

A

1) Ceftriaxona 500mg IM dose única + metronidazol 500mg VO de 12/12hrs por 14 dias + doxiciclina 100mg VO de 12/12 hrs por 14 dias
2) Ceftriaxona IV + Metronidazol IV + doxiciclina VO por 14 dias
3) Gestantes, imunossuprimidas (HIV com baixos níveis de CD4) e pacientes sem melhora em 72h

39
Q

Qual o TTO feito para parceiros de pacientes com DIP?

A

Ceftriaxona 500mg IM + azitromicina 1g VO em dose única

40
Q

Quais as 4 sequelas mais importantes que a DIP pode deixar?

A

1) Abscesso tubo-ovariano
2) Dor pélvica crônica
3) Infertilidade
4) Gravidez ectópica

41
Q

Qual o quadro clínico das uretrites e quais os dois agentes etiológicos mais comuns?

A

1) Corrimento uretral de aspecto mucoide ou purulento, dor e prurido uretral, disúria e estrangúria
2) Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis

42
Q

Que outros nomes a infecção gonocócica da uretra pode ter?

A

1) Blenorragia
2) Blenorreia
3) Gonorreia

43
Q

Quais as principais diferenças entre as uretrites gonocócica e não gonocócica (por Chlamydia)? Qual a síndrome que pode ser associada à uretrite não gonocócica e como ela se caracteriza?

A

1) Não gonocócica: sintomas mais brandos e período de incubação mais lento
2) Síndrome de Reiter: conjuntivite, artrite e uretrite

44
Q

Como se faz o TTO das uretrites?

A

Ceftriaxona 500mg IM dose única + azitromicina 1g VO dose única

45
Q

Quais são as 5 doenças sexualmente transmissíveis que cursam com síndrome da úlcera genital? Quais são as dolorosas? Quais são únicas?

A

1) Herpes: múltiplas e dolorosas
2) Sífilis: única e indolor
3) Linfogranuloma venéreo: única e indolor
4) Donovanose: única ou múltipla e indolor
5) Cancro mole: múltiplas e dolorosas

46
Q

Quando a transmissibilidade da sífilis é maior? Por que?

A

1) Sífilis primária e secundária

2) Pela riqueza de treponemas nas lesões

47
Q

Como se manifesta a sífilis primária? E a secundária?

A

1) Cancro duro: úlcera rica em treponemas, única, indolor, bordas bem definidas e base endurecida de fundo limpo + linfadenopatia regional
2) Variáveis alterações mucocutâneas: roséola, sifílides papulosas em região palmar e plantar, condiloma plano, madarose, linfonodos epitrocleares

48
Q

Como pode ser dividida a sífilis latente? Como se manifesta a sífilis terciária?

A

1) Recente (até 2 anos de infecção) ou tardia (após 2 anos de infecção)
2) Acometimento do sistema nervoso (tabes dorsalis), cardiovascular (aneurisma aórtico) e articular (artropatia de Charcot)

49
Q

Qual o principal teste não treponêmico para diagnóstico E monitoramento da resposta ao TTO da sífilis? Por que é importante a realização de testes treponêmicos em associação com os não treponêmicos?

A

1) VDRL

2) Pois os não treponêmicos não são específicos para sífilis, podendo estar presentes em outras doenças

50
Q

O que é o efeito PROZONA no teste não treponêmico para sífilis e quando ele ocorre?

A

1) Consiste na não visualização da aglutinação que normalmente acontece quando um antígeno e anticorpo se ligam - falso negativo
2) Ocorre quando há altos títulos de anticorpos anticardiolipina pelo excesso de treponemas

51
Q

Quando se considera um VDRL sugestivo de infecção?

A

1) Títulos > 1:4

2) Aumento dos títulos em 4 vezes em sorologias sequenciais

52
Q

O que os testes treponêmicos detectam? Podem ser indicados para monitoramento da resposta ao TTO? Por que? Quais são os 4 principais?

A

1) Anticorpos específicos contra os antígenos do Treponema pallidum
2) Não, pois podem permanecer reagentes por toda a vida
3) Teste rápido, TPHA (teste de hemaglutinação) e FTA-Abs (teste de imunofluorescência indireta) e ELISA

53
Q

Qual a conduta frente a dois testes (um treponêmico e um não treponêmico) discordantes no diagnóstico da sífilis?

A

Realizar um terceiro teste treponêmico com metodologia diferente do primeiro

54
Q

Como se faz o TTO da sífilis?

A

Penicilina benzatina IM na dose de 1,2 milhão UI em cada nádega

55
Q

O que é a reação de Jarisch Herxheimer após uso de penicilina benzatina no TTO da sífilis?

A

Febre, cefaleia, mialgia, hipotensão, exacerbação das lesões cutâneas e artralgia devido à destruição de espiroquetas

56
Q

Como se faz o monitoramento de pacientes após o TTO da sífilis?

A

1) Gestantes: teste não treponêmico mensalmente

2) Resto da população: a cada 3 meses até completar 1 ano

57
Q

Quando se considera resposta imunológica adequada para o TTO da sífilis?

A

1) Teste não treponêmico não reagente
2) Teste não treponêmico com queda na titulação em duas diluições em 6 meses para sífilis recente e queda na titulação em duas diluições em 12 meses na sífilis tardia

58
Q

Quando devemos retratar a sífilis?

A

1) Ausência de redução da titulação em duas diluições nos intervalos de 6 meses para sífilis recente e 12 meses par sífilis tardia após TTO adequado
2) Aumento da titulação em duas diluições ou mais
3) Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos

59
Q

Como é feito o TTO dos parceiros sexuais de pessoas com sífilis?

A

Penicilina benzatina 2,4 milhões UI sendo metade em cada glúteo

60
Q

Como tratar a sífilis tardia?

A

Penicilina benzatina 2,4 milhões UI 1x/semana por 3 semanas

61
Q

Qual o agente etiológico do cancro mole? Como é a evolução da lesão? Como se caracteriza a principal lesão dessa doença?

A

1) Haemophilus ducreyi
2) Pápula => pústula => úlcera
3) Úlceras múltiplas e dolorosas, base amolecida, borda irregular, contorno eritematoso, fundo irregular coberto por exsudato necrótico com odor fétido + adenopatia inguinal inflamatória com tendência à supuração por orifício ÚNICO

62
Q

Como se faz o TTO para cancro mole? Qual outra IST deve ser pesquisada da presença dessa doença?

A

1) Azitromicina 1g dose única VO OU
2) Ceftriaxona 250mg dose única IM OU
3) Ciprofloxacino 500mg 12/12hrs por 3 dias (não usar em gestantes)
4) Sífilis

63
Q

Qual o agente etiológico do linfogranuloma venéreo? Como essa doença se manifesta?

A

1) Chlamydia trachomatis
2) Úlcera única indolor inicial que evolui com adenite múltipla em região inguinal dolorosa e com exsudação por múltiplos orifícios (bico de regador)

64
Q

Como é feito o TTO do linfogranuloma venéreo? E os parceiros? E as gestantes?

A

1) Doxiciclina 100mg 12/12hrs VO por 21 dias
2) Se sintomáticos, com o mesmo medicamento. Se não, com azitromicina 1g VO dose única
3) Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas

65
Q

Como devem ser tratados os bulbões flutuantes no linfogranuloma venéreo?

A

Aspiração com agulha grossa

66
Q

Como são as lesões na herpes genital? Como se faz o diagnóstico dessa doença?

A

1) Úlceras dolorosas múltiplas e rasas + linfadenopatia inguinal
2) Além da clínica, o teste mais específico é a cultura, porém tem maior sensibilidade na fase de vesícula

67
Q

Como se faz o TTO da herpes primária? E recorrente? E se forem muitos episódios? Quais outros 2 medicamentos podem ser feitos como alternativa?

A

1) Aciclovir 400mg 3x/dia por 7 dias
2) Mesmo acima por 5 dias
3) Se forem > 6 episódios por ano, fazemos TTO supressivo com aciclovir 400mg VO 2x/dia por 6 meses
4) Valaciclovir e fanciclovir

68
Q

Quando há maior risco de transmissão vertical do vírus herpes simplex na gravidez?

A

No terceiro trimestre

69
Q

Como se manifesta a donovanose? Como se faz o diagnóstico? E o TTO? Qual o agente etiológico?

A

1) Nódulo indolor único ou múltiplo que evolui para ulceração de borda plana e hipertrófica, bem delimitada com fundo granulomatoso vermelho e friável. Pseudobulbões unilaterais quase sempre
2) Identificação de corpúsculos de Donavan
3) Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas ou até cicatrização de feridas
4) Kleibsiella granulomatis

70
Q

1) Lesão dolorosa/adenopatia dolorosa unilateral que fistuliza
2) Lesão indolor/adenopatia indolor unilateral
3) Lesão indolor/adenopatia dolorosa com fistulização
4) Lesão dolorosa/adenopatia dolorosa bilateral
5) Lesão indolor/adenopatia indolor que não fistuliza

A

1) Cancro mole
2) Sífilis
3) Linfogranuloma venéreo
4) Herpes
5) Donovanose

71
Q

Em quanto tempo e para qual órgão deve ser notificado um caso de violência sexual?

A

1) Até 24h

2) SINAN

72
Q

Quais os dois órgãos possíveis que devem ser notificados em caso de violência sexual a crianças e adolescentes < 18 anos?

A

1) Conselho tutelar

2) Vara da infância e da juventude

73
Q

Até quando deve ser feita a profilaxia para ISTs não virais? Quais medicamentos devem ser feitos para quais doenças?

A

1) Até 2 semanas, de preferência o mais rápido possível
2) Penicilina G benzatina - sífilis
3) Ceftriaxona - gonorreia
4) Azitromicina - clamídia e cancro mole
5) Metronidazol - tricomoníase

74
Q

Como deve ser a profilaxia para hepatite B na violência sexual?

A

Para pessoas sem imunização ou com imunização desconhecida

1) Vacina anti HBV em 0, 1 e 6 meses após a violência
2) Imunoglobulina humana anti hepatite B dose única em até 14 dias

75
Q

Até quando pode ser feita a profilaxia para HIV na violência sexual? Como se faz essa profilaxia? E se for gestante?

A

1) Até no máximo 72 horas
2) Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir
3) Tenofovir + Lamivudina + Raltegravir

76
Q

Como pode ser feita a prevenção da gravidez não planejada em caso de violência sexual? Até quando deve ser feita?

A

1) Levonogestrel 1,5mg VO em dose única

2) O mais rápido possível, até 120 horas excepcionalmente

77
Q

Quais são os 5 documentos que devem ser assinados para que se permita o abortamento pós violência sexual?

A

1) Termo de consentimento livre e esclarecido
2) Termo de responsabilidade
3) Termo de relato circunstanciado
4) Parecer técnico
5) Termo de aprovação de procedimento de interrupção da gravidez

78
Q

Até quando pode ser feito o abortamento após violência sexual?

A

Até 20 semanas de gestação

79
Q

Qual o TTO alternativo para sífilis na ausência de penicilina benzatina?

A

Doxiciclina 100mg de 12 em 12 hrs por 14 dias

80
Q

Quais são os dois principais tipos virais de HPV que têm potencial oncogênico e quais os tipos de câncer que causam?

A

1) Tipo 16: carcinoma de células escamosas

2) Tipo 18: adenocarcinoma

81
Q

Qual o tipo de neoplasia mais associada ao HPV?

A

Neoplasia intraepitelial do colo uterino (NIC)

82
Q

Quais os dois tipos de HPV relacionados às lesões verrucosas e com baixo risco oncogênico?

A

Tipos 6 e 11

83
Q

Quais as duas formas de prevenção primária contra o HPV?

A

1) Uso de preservativos

2) Vacinação

84
Q

Qual o exame feito para prevenção secundária do HPV? Quando deve se realizado?

A

1) Colpocitologia
2) Mulheres entre 25 e 64 anos que têm ou já tiveram relação sexual anualmente, sendo que dois resultados normais indicam realização do exame a cada 3 anos

85
Q

Quais são as 3 formas de apresentação da infecção pelo HPV e como elas se manifestam?

A

1) Infecção latente: assintomática, só demonstrada com exames de biologia molecular
2) Subclínica: microlesões só diagnosticadas com colpocitologia ou colposcopia
3) Lesão macroscópica: condiloma acuminado (sempre papilomatosa, em geral, assintomáticas), com superfície irregular

86
Q

Qual o principal método de rastreamento do câncer de colo uterino?

A

Colpocitologia

87
Q

Quais são os 4 principais medicamentos utilizados no TTO das lesões pelo HPV e quais são de uso domiciliar? Quais não devem ser usados na gravidez?

A

1) Ácido tricloroacético
2) Podofilina (não usar na gravidez)
3) Podofilotoxina (domiciliar)
4) Imiquimode (domiciliar; nao usar na gravidez)

88
Q

Quais as 3 formas de TTO das lesões pelo HPV no âmbito ambulatorial?

A

1) Eletrocauterização
2) Crioterapia
3) Exérese cirúrgica