Sistema Reprodutivo MASCULINO Flashcards
(24 cards)
Priapismo
O priapismo é uma ereção dolorosa e firme na ausência de estímulo sexual ou além da duração normal da atividade sexual, geralmente é idiopático, mas pode ser causado por medicamentos ou drogas (p. ex., trazodona, cocaína) ou estados patológicos (p. ex., anemia falciforme).
O tratamento geralmente inclui injeção peniana de um agonista alfa-adrenérgico (p. ex., fenilefrina), que induz a contração do músculo liso cavernoso; isso reduz a obstrução venosa pelos corpos cavernosos ingurgitados, aumentando o fluxo venoso e promovendo a detumescência .
CA de próstata
Pacientes com câncer de próstata avançado ou resistente à castração são frequentemente tratados com inibidores da 17-alfa-hidroxilase (p. ex., abiraterona), que bloqueiam a produção de andrógenos nas glândulas suprarrenais, testículos e células tumorais. Isso reduz os níveis sistêmicos de andrógenos, que limitam o crescimento do câncer de próstata.
Escroto agudo
A torção testicular se apresenta com dor escrotal unilateral aguda, intensa e progressiva. Os achados clássicos do exame físico incluem edema e descoloração escrotal, testículo elevado e ausência de reflexo cremastérico (ou seja, ausência de elevação testicular ao acariciar a coxa ipsilateral).
Hemocromatose hereditária e disfusão erétil
A diminuição da libido, a disfunção erétil e a atrofia testicular são indicativas de hipogonadismo. Esses achados, em combinação com hiperpigmentação da pele, níveis elevados de glicose/diabetes mellitus e hepatomegalia, são fortemente sugestivos de hemocromatose hereditária (HH).
AHH é uma doença autossômica recessiva caracterizada pela absorção intestinal excessiva de ferro e acúmulo em vários tecidos.
O hipogonadismo secundário ocorre na HH devido à deposição de ferro na hipófise, resultando em diminuição da secreção de gonadotrofinas e subsequente insuficiência testicular.
Síndrome da insensibilidade androgênica
síndrome de insensibilidade androgênica é causada por receptores androgênicos disfuncionais; homens genotípicos (XY) têm testículos, mas não possuem genitália externa masculina ou ductos genitais masculinos internos (por exemplo, ducto deferente) devido à ausência do efeito androgênico durante o desenvolvimento fetal.
Em vez disso, desenvolvem-se genitália feminina externa, mas o hormônio antimülleriano também resulta na ausência de ductos genitais femininos internos (por exemplo, trompas de Falópio).
Plexo prostático
O plexo prostático (nervos hipogástricos inferiores, além dos nervos esplâncnicos pélvicos e sacrais) situa-se na fáscia da próstata e inerva os corpos cavernosos do pênis, o que facilita a ereção peniana. Como resultado, a prostatectomia ou lesão do plexo prostático pode causar disfunção erétil.
Criptorquidia
Criptorquidia é a falha de um ou ambos os testículos em descer para o escroto antes do nascimento, o que ocorre mais comumente em neonatos prematuros. Um testículo não descido geralmente desce espontaneamente nos primeiros meses de vida.
Testículos que não desceram até os 6 meses de idade provavelmente não o farão e requerem orquipexia, ou fixação cirúrgica do testículo dentro do escroto. Neste caso, o testículo não descido do paciente está dentro do canal inguinal e deve ser mobilizado através do anel inguinal superficial (ou seja, aponeurose oblíqua externa) e costurado no lugar na base do escroto.
HPB
DOXAZOSINA: Alfa-bloqueadores relaxam os músculos da próstata e da uretra, facilitando o fluxo urinário; também controlam a pressão arterial e ajudam e expelir cálculos renais.
Efeitos colaterais Tontura, hipotensão, congestão nasal, dor de cabeça, taquicardia reflexa
FINASTERIDA: Inibidores da 5-alfa-redutase reduzem o tamanho da próstata e trata alopedicia androgênica, efeito colateral diminui o libido e induz resistência à insulina
Origem das artérias gonadais/testiculares
Aorta abdominal
CA de próstata: Grau de Gleason e Estadiamento
O grau de Gleason mais baixo, 1, é atribuído a tumores bem diferenciados; esses tumores se assemelham ao tecido prostático normal e geralmente são organizados em glândulas pequenas, bem formadas e compactadas. Em contraste, o grau de Gleason mais alto, 5, é atribuído a tumores pouco diferenciados; esses tumores não se assemelham ao tecido prostático normal e geralmente são organizados em camadas de células invasivas sem elementos glandulares. Os 2 graus de Gleason predominantes nas biópsias de núcleo são somados para gerar o escore de Gleason (por exemplo, um tumor que é principalmente grau de Gleason 3 e 4 teria um escore de Gleason de 7). Quanto maior o escore de Gleason, maior o risco de disseminação para fora da próstata.
O estadiamento é um marcador do grau de disseminação a partir do local de origem do câncer. O estadiamento baixo é observado em pacientes com doença confinada à próstata; um estadiamento mais avançado é observado em pacientes com lesões regionais (p. ex., linfonodos) ou metastáticas (p. ex., ossos). Nesse caso, a presença de linfonodos ilíacos aumentados provavelmente indica metástases para os linfonodos regionais; portanto, o paciente estaria em um estadiamento mais avançado da doença.
Alterações após orquiectomia bilateral
Após orquiectomia bilateral, as fontes extragonadais de andrógenos são inadequadas para repor a perda de testosterona, causando um estado hipogonadal. A perda de testosterona leva a alterações na composição corporal, incluindo diminuição da massa magra, aumento da gordura subcutânea e diminuição da densidade óssea. A perda de testosterona também leva a uma diminuição significativa do volume da próstata.
Síndrome e Klinefelter
Deve-se suspeitar de ginecomastia patológica em pacientes que apresentem sinais de hipogonadismo (p. ex., testículos pequenos/firmes, ausência de pelos pubianos).
A síndrome de Klinefelter (47,XXY) é a causa mais comum de hipogonadismo primário, e os pacientes apresentam níveis baixos de testosterona, níveis elevados de gonadotrofina (FSH, LH) e níveis relativamente elevados de estradiol.
Patogênese da Sind. De Klinefelter
A patogênese geralmente envolve a não disjunção meiótica, na qual a separação inadequada de cromossomos homólogos (ou seja, cromátides-irmãs) resulta em gametas com número anormal de cromossomos (ou seja, aneuploidia). Pacientes com síndrome de Klinefelter apresentam não disjunção do cromossomo X, resultando tipicamente em um cariótipo 47,XXY .
Apresentação clínica da Sínd. De Klinefelter
A síndrome de Klinefelter (47,XXY) é a causa mais comum de hipogonadismo primário masculino e é causada pela não disjunção meiótica do cromossomo X. Os pacientes apresentam testículos pequenos e firmes; ginecomastia; e estatura alta. Dificuldades de aprendizagem e problemas comportamentais também podem ocorrer.
Cancer testicular
A maioria dos casos de câncer testicular são tumores de células germinativas seminomatosos ou não seminomatosos. Os tumores de células germinativas não seminomatosos são compostos por células germinativas parcialmente diferenciadas, que frequentemente retêm a capacidade de secretar o hormônio do crescimento coriônico humano e a alfa-fetoproteína (marcadores tumorais séricos). A lactato desidrogenase sérica, um marcador de lesão tecidual e renovação celular, também está frequentemente aumentada.
Criptorquidia complicações
Infertilidade: Como os túbulos seminíferos e as células de Sertoli são sensíveis à temperatura e propensos a danos causados pelo calor, a temperatura corporal mais baixa dentro do escroto é ideal para a produção de espermatozoides. Testículos localizados fora do escroto correm o risco de atrofia e necrose dos túbulos seminíferos, resultando em redução da qualidade e quantidade de espermatozoides e diminuição da fertilidade.
Malignidade: Pacientes com histórico de criptorquidia apresentam risco aumentado de tumor de células germinativas testiculares (p. ex., seminoma).
Flutamida
A flutamida é um agente não esteroide que atua como um inibidor competitivo do receptor de testosterona. A prevenção da ligação do receptor de andrógeno bloqueia o efeito estimulatório dos andrógenos no tumor primário e nas metástases, levando à redução do seu tamanho (melhorando sintomas como dor óssea e obstrução urinária).
Comprometimento da motilidade espermática
A constatação de comprometimento da motilidade espermática levanta preocupações sobre a discinesia ciliar primária (DCP), uma doença autossômica recessiva causada por uma variedade de mutações em genes responsáveis pela função flagelar e ciliar normal. As manifestações clínicas da DCP incluem:
1. Predisposição a infecções do trato respiratório superior e inferior devido à deficiência na depuração mucociliar. Os pacientes desenvolvem tosse crônica, sinusite crônica, otite média recorrente e bronquiectasia (dilatação anormal permanente das vias aéreas).
2. Randomização da assimetria corporal esquerda-direita; metade de todos os pacientes têm situs inversus (posicionamento invertido dos órgãos internos para a direita/esquerda)
3. Infertilidade devido à função prejudicada dos flagelos dos espermatozoides
(homens) e imobilidade dos cílios da trompa de Falópio (mulheres).
Células de Leydig
células de Leydig são células especializadas dos testículos que produzem testosterona, o principal hormônio sexual masculino
Células de Sertoli
As células de Sertoli são células que se encontram nos testículos e que são essenciais para a produção de espermatozoides
Bicalutamida
A bicalutamida é um inibidor do receptor de androgênio, ou seja, inibi a ação de hormônios andrógenos, por exemplo, a testosterona, resultando assim na regressão dos tumores prostáticos.
FINASTERIDA
Inibidores da 5-alfa redutase (p. ex., finasterida, dutasterida) bloqueiam a conversão de testosterona em di-hidrotestosterona na próstata. Esses medicamentos reduzem o volume da próstata em pacientes com hiperplasia prostática benigna e aliviam o componente fixo da obstrução da saída da bexiga.
HPB
A HPB é causada pelos efeitos da di-hidrotestosterona nas células epiteliais prostáticas e é caracterizada pelo aumento progressivo da próstata com a idade, levando à obstrução do colo vesical e ao esvaziamento incompleto da bexiga. Os sintomas típicos incluem polaquiúria, noctúria, hesitação e jato urinário fraco. A obstrução do colo vesical é composta por um componente dinâmico (tônus da musculatura lisa do colo vesical, cápsula prostática e uretra prostática) e um componente fixo (efeitos estruturais do aumento da próstata).
Epididimite
A epididimite se manifesta com dor testicular aguda, sensibilidade e piúria. É causada pela passagem retrógrada de organismos da uretra para o ducto ejaculatório e o ducto deferente. A microbiologia é amplamente influenciada pela idade do paciente: a epididimite em homens jovens geralmente é causada por infecções sexualmente transmissíveis (p. ex., Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae), enquanto em homens mais velhos (idade > 35 anos) geralmente é causada por microrganismos gram-negativos.
