Trauma Flashcards

(20 cards)

1
Q

Tamponamento cardíaco

A

TORACOTOMIA!!!!!!!!!!!!

E a punção de Marfan? = pericardiocentese
Ponte para tratamento definitivo.
Procedimento heroico.

E a Janela pericárdica subxifoídea?
Na dúvida diagnóstica.
• Indicação de cirurgia por outro motivo;
• Derrame pericárdico sem tamponamento.

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2
Q

Trauma de reto
4 Ds

A

Desbridamento
Derivar (colostomia
Drenagem
Distal lavagem

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3
Q

Trauma de pâncreas:
Gaus e conduta

A

I- hematoma, contusão/laceração MÍNIMA
- observação + jejum + SNE + exames

II- contusão/laceração maior
- se for intra-op, DRENO
- se foi pela tc, observação

III- TRANSECÇÃO de parênquima distal (esquerda da v. mesen sup)
- PANCREATECTOMIA distal + drenagem + avaliação do baço

IV- TRANSECÇÃO proximal - CABEÇA
V- RUPTURA da cabeça
- cirurgia de damage control -> derivação Y de roux pra abordar depois
- gastroduodenopancreatectomia

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4
Q

Trauma de pancrêas:
Condutas

A

Cauda pancreática sem lesão ductal
• Desbridamento, rafia e observação

Cauda pancreática com lesão ductal - III
• Pancreatectomia corpo caudal

Cabeça pancreática sem lesão ductal - IV ou V
• Desbridamento, rafia e observação

Cabeça pancreática com lesão ductal
• Damage control e reabordagem controlada

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5
Q

2025
No trauma, tem como indicação mais clara de tratamento não operatório ou cirúrgico baseando-se exclusivamente no grau da lesão segundo a AAST
(The American Association for the Surgery of Trauma) as lesões que acometem o:
A - Rim
B - Baço
C - Fígado
D - Pâncreas

A

D)

Único que depende dos graus

Outros dependem do estado hemodinâmico do paciente

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6
Q

2024
Um paciente em choque hipovolêmico por trauma abdominal contuso por colisão automobilística frontal com uso de cinto de segurança é submetido a laparotomia exploradora. Durante a cirurgia, o cirurgião realiza uma esplenectomia por ruptura do baço e resolve explorar um hematoma na raiz do mesentério. Ao abrir a retrocavidade dos epíplons, observa uma secção parcial do parênquima pancreático à esquerda dos vasos mesentéricos superiores, de cerca de 0,5 cm de profundidade e extensão, sem exposição do ducto pancreático principal. Que medida o cirurgião deve tomar em relação à lesão pancreática?
A) Anastomose pancreato jejunal látero-lateral.
B) Ressecção distal do pâncreas + sutura do coto proximal.
C) Debridamento + drenagem externa com dreno de sucção.
D) Secção pancreática com stappler + anastomose pancreato-jejunal do segmento distal

A

C)

Grau I com laceração -> nao precisa operar

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7
Q

Trauma de estômago / esôfago / duodeno

A

• Lesões menores que 03cm podem ser rafiadas em 02 planos

• Lesões maiores →→ Gastrectomias subtotais

• Se reconstruir →→ Realizar drenagem ampla

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8
Q

2025
Quanto ao trauma de duodeno, é correto afirmar:
A - O trauma contuso é a principal causa de lesões traumáticas duodenais.
B - A avaliação da quarta porção do duodeno é feita através do deslocamento cranial do ceco até a raiz do mesentério.
C - A elevação medial do duodeno e da cabeça do pâncreas permite a avaliação da parede posterior da duodeno.
D - A manobra de Kocher não é útil na avaliação do trauma duodenal.

A

C)

Essa é a manobra de kocher e é super útil

Obs: 90% é grau IV - laceração
Grau V - ruptura

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9
Q

2025
Quanto ao tratamento cirúrgico do trauma deduodeno, é correto o que se afirma em.
A - Na maioria dos casos não é possível realizar desbridamento e sutura primária da lesão.
B - A exclusão pilórica não é uma opção para o tratamento de lesões duodenais
C - O trauma de duodeno é encontrado na maioria dos casos de forma isolada e tem diagnóstico tardio.
D - A duodenopancreatectomia è a escolha para traumas com desvascularização da 2° e 3°
porções duodenais.

A

D)

Grau IV e V

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10
Q

Hematoma de Retroperitônio:
Condutas

A

Pacientes ESTÁVEIS sem indicação de cirurgia por outras causas podem ser tratados CONSERVADORAMENTE, a princípio.

Quando for INDICADO CIRURGIA, a necessidade de EXPLORAÇÃO do hematoma ou não depende da zona e do mecanismo de trauma

PENETRANTE:
Zona 1: explorar

Zona 2: depende da estrutura lesada
- rim: explorar se sangramento ativo
- cólon: precisa rodar e excluir lesão
- ureter: se lesão for próxima

Zona 3: EXPLORAR/arteriografia
- se tem hematúria, já operou -> EXPLORA

CONTUSO:
Zona 1: explorar
Zona 2: não
Zona 3: não explorar

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11
Q

Manobras cirúrgicas de acesso ao retroperitônio:
Mattox
Cattel-Braasch

A

Zona I ou Zona Il a ESQUERDA = Manobra de Mattox

Zona II a DIREITA = Manobra de Cattel-Braasch

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12
Q

URO
tto para trauma de ureter
- distal X proximal/medio

A

distal: reimplante uretral (neucistoureterostomia) ou uso de retalho muscular/flap de Boari

proximal/medio: ureteroureterostomia se lesao curta ////// se lesao extensa: transureterostomia CONTRALATERAL

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13
Q

URO
exame para investigaçao de lesoes de uretra

A

URETROCISTOGRAFIA RETRROGADA

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14
Q

URO
uretra anterior
x
uretra posterior

A

anterior: bulbar e peniana
posterior: prostatica e membranosa

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15
Q

URO
sangue em meato uretral -> sondar?

A

= suspeita de trauma de uretra

NAO SONDAR VESICAL
obs: uretrocisto ANTES de sondar -> SEMPRE

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16
Q

Trauma renal:
Indicações cirurgicas

A

• Sangramento ativo estável/ blush: arteriografia com embolização;

• Extravasamento de contraste em via urinária: passagem de Duplo J e sondagem vesical de demora;

• Instabilidade não controlada com medidas clínicas.

17
Q

Classificação trauma renal

A

Grau I:
hematoma SUBCAPSULAR ou hematúria macroscópica não justificada por outra causa.
-> tto conservador

Grau 2:
hematoma PERIRRENAL contido em retroperitónio (não está em expansão) e lnceração < 1 cm.
-> tto conservador

Grau 3:
LACERAÇÃO> 1 cm, que não chega ao sistema coletor.
-> tto conservador

Grau 4:
lesão que atinge o SISTEMA COLETOR e/ou lesão vascular do hilo renal contida e/ou trombose de artéria renal.
-> tto intervencionista: embolização ou duplo J

Grau 5:
estilhaçamento renal com parênquima fragmentado ou avulsão COMPLETA do hilo renal.
-> tto intervencionista: embolização ou duplo J

Instabilidade:: lapa

18
Q

Classificação trauma pancreático

A

I.
Hematoma → Contusão mínima sem lesão ductal
Laceração → Laceração superficial sem lesão ductal

II.
Hematoma → Contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual
Laceração → Laceração maior sem lesão ductal ou perda tecidual

III.
Laceração → Transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal

IV.
Laceração → Transecção proximal ou lesão parenquimatosa envolvendo a ampola

V.
Laceração → Rotura maciça da cabeça pancreática

19
Q

Trauma retroperitônio:
Cólon -> conduta

A

Se paciente grave e descompensado =
• damage control, com grampeamento de alças, sepultamento e
• revisão em SEGUNDO MOMENTO;

Pacientes compensados:
• Lesões pequenas (< 50%) = RAFIA;
• Lesões grandes (> 50%) =
COLECTOMIA segmentar e anastomose primária.

20
Q

REMIT

A

**fase choque:
- 24 a 48h
- REDUÇAO do metabolismo basal
- DC baixo, RVP alta

Fase Ebb (corticoadrenergica):
- 24 a 48h
- perfusao tecidual e hemostasia
- aumento de catecolaminas e CORTISOL
- aumento de ADH e aldosterona

Fase Flow (anabolismo precoce):
- 2 a 7 dias
- substrato energetico proteico
- aumento do consumo de O2 e taxas metabolicas
- ADRENALINA, CORTISOL, GH, INSULINA

Fase Anaboliica (anabolismo tardio):
- >7 dias -> pode perssistir semanas/meses
- reserva lipidica e proteica
- balanço nitrogenado positivo
- INSULINA, GH, TESTOSTERONA

  • aumento de catecolaminas -> CATABOLISMO, DC alto, HAS, HIPERGLICEMIA, taquicardia, vasoCONSTRIÇAO
  • AUMENTO DO CORTISOL -> RESISTENCIA INSULINICA -> gliconeogenese, glicogenolise, HIPERGLICEMIA
  • aumento de ADH -> retençao de agaua intravasculat
  • aumento de aldosterona -> RETENÇAO DE SODIO e agua intravascular
  • liberaçao de citocinas -> reaçao inflamatoria local