Abdome Agudo Flashcards
(38 cards)
Escala de Alvorado:
- para que?
- o que define?
- critérios
- Apendicite Aguda
- definir conduta
1-4 pontos -> alta
5-6 Pontos -> Observar/USG
7-10 pontos -> cirurgia
TUDO O QUE APONTA COM O DEDO É 1 PONTO:
Comida não entra (anorexia)
Comida sai (náusea)
Migração da dor
Dói quando tira 1 dedo (descompressão dolorosa)
Termômetro é o dedo (febre)
Apontando o desvio à esquerda com o dedo
TUDO O QUE ENTRA SÃO 2 PONTOS:
Dói quando os 2 dedos entram no QID
Agulha para coletar o sangue (leucocitose)
Diagnóstico de Apendicite Aguda -> MANPELD: o que é?
0-10 ANTIGO
< 4 = procurar outros diagnósticos
4 - 7 = exame de imagem
> 7 = pode operar
0-9 NOVO
< 3 = procurar outros diagnósticos
> 4 = investigar
Dor Migratória
Anorexia
Náuseas
Peritonite em FID
DB +
Febre
Leucocitose
Desvio a esquerda
Colecistite Aguda: critérios de Tokyo para definição
A - Sinais locais de inflamação:
Murphy +, Dor, rigidez em HCD
B - Sinais sistêmicos de inflamação:
Febre, Leucocitose, PCR elevada
C - Imagem compativel:
Achado compatível
A + B + C → Colecistite aguda
2/3 → Probabilidade apenas
Colecistite aguda: critérios de Tokyo -> classificação
- Leve:
Sem nenhum critério + - Moderada:
Leucocitose > 18.000
Massa palpável
Duração > 72h
Complicações locais - Grave:
Disfunção orgânica
Hipotensão, IRA, RNC
Coagulopatia, Irpa
Fatores associados:
- ASA
- Charlson comorbidity index
- Resposta ao suporte inicial
- Capacidade do pronto-socorro
Colecistite aguda: critérios de Tokyo -> tratamento
LEVE
Colecistectomia precoce!
* ASA > III / CCI > 6 = ATB + Suporte e CX tardia;
* ATB - Pode ser suspenso se caso simples e resolvido com CX
+ Antibioticoterapia (Ceftriaxone + Metronidazol // Meropenem, Tazocin)
+ Jejum, analgesia, HV, suporte
MODERADA
+ Antibioticoterapia (Ceftriaxone +
Metronidazol // Meropenem, Tazocin)
+ Jejum, analgesia, HV, suporte
Sucesso / paciente bem? -> Cirurgia
* ASA > III / CCI > 6 = ATB + Suporte e CX tardia;
Não resolveu / piora? -> Drenagem
GRAVE
UTI, DVA, IOT
+ Antibioticoterapia (Ceftriaxone +
Metronidazol // Meropenem, Tazocin)
+ Jejum, analgesia, HV, suporte
Paciente favorável? -> cirurgia
Paciente desfavorável? -> Drenagem (RNC, IRPA, Icterícia)
Fatores de risco para Colelitíase?
4F’s
‘Forty’
• Feminino
• Fértil
• Familiar
• Fat
Quando operar Colelitiase assintomática?
- Drenagem anômala Vesícula em porcelana
- Adenoma, pólipos
- Cálculos grandes > 3cm, micro cálculos
- Doenças hemolíticas, anemia falciforme
- By-pass gástrico
- Jovens (< 50 anos)
- DM, NPT prolongada
SE TIVER DOR —» OPERA
Causas de Pancreatite Aguda?
1- litíase biliar
2- libação alcoólica (lembrar que etilista crônico tem pancreatite crônica)
• Mecânicas: Lama biliar, tumor, divertículos, áscaris
• Tóxicas: Etanol, metanol, organofosforado, veneno de escorpião
• Metabólicas: Hipertrigliceridemia; Hipercalcemia
• Medicamentosa: metronidazol, azatioprina, sulfa, tiazídicos
• Infecciosa: Vírus, bacteriana, fúngica, parasitas
• Trauma / - Pâncreas divisum / - Pós-CPRE / - Vasculares / - Genéticas
gudo Inflamatório - Pancreatite
Diagnóstico de Pancreatite Aguda
2 de 3 -> confirma
Antecedentes:
• Litíase
• Alcoolismo
Quadro clínico:
• Dor abdominal em faixa.
• Irradiando para dorso.
• Prece maometana.
• Náuseas e vômitos.
Exames laboratoriais:
• Amilase:
Pico precoce, meia vida menor Menos específico (03x o valor)
• Lipase:
Pico tardio, meia vida maior
Mais específico
Exame de Imagem:
NÃO É NECESSÁRIO NO INÍCIO
Classificação Pancreatite Aguda
Leve:
- Sem disfunção orgânica
- Sem complicação local
- A mais comum
Moderada:
- Disfunção orgânica < 48 horas
- Complicação local
Grave:
- Disfunção orgânica persistente
Pancreatite Aguda
Score de Ranson - Prognóstico:
- Pouco específico
- Pouco usado
- Não muda conduta
Na admissão:
L (Leucócitos)
E (Enzima -TGO)
C (Glicose)
A (Age- Idade)
- (LDH)
Exames 48h após:
F (Fluidos - sequestro de)
E (Excesso de base - BE)
C (Cálcio)
H (Hematócrito)
O (Oxigenio - PaO2)
U (Uréia)
Pancreatite Aguda
Scores de Prognóstico
Bisap:
Bun > 25 (uréia)
Inconsciência (rebaixamento)
SIRS
Age > 60
Pleural, derrame
Apache II:
12 itens, idade, comorbidades
> 8 = grave
Balthazar:
Tomográfico
Parênquima pancreático
Necrose pancreático
Atlanta:
Leve ou grave
Falência orgânica ou complicação
Local = grave
Tratamento Pancreatite Aguda -> pseudocisto e necrose
Pseudocisto:
Coleção encapsulada homogênea
Parede inflamatória bem definida
Ausência de necrose
4 semanas após quadro inicial (coleção é só conduta expectante)
→ Drenagem se sintomas
→ derivação definitiva com TGI é melhor → Pode puncionar por radio intervenção
Necrose Pancreática:
Step-up Approach:
1° → suporte clinico intensivo
2° → drenagem de coleções por radio intervenção
3° → + drenos, endoscopia
4° → VLP retroperitoneal
Última → Necrosectomia aberta
(melhor após 04 semanas)
Detalhe = Coleção infectada → melhor RI
Atb pra pancreatite aguda?
NÃO
NÃO puncionar para cultura
Só faz atb se:
→ Nova piora clínica após melhora inicial → TC e labs
→ Piora clínica e laboratorial
→ Gás na TC
- Antibioticoterapia por 14, 21 dias
→ Meropenem Cipro e metro Tazocin
Pancreatite aguda e vias biliares:
Quando operar a vesícula?
SEMPRE
Leve → Mesma internação
Moderada / Grave → Após resolução total (06 semanas)
Cálculo impactado (colelitíase)? CPRE -> tardia, se possível
Colangite? Faz na urgência
Diverticulite:
Qual lado sangra?
Diverticulite (+ a esquerda - hipertônica)
Segunda mais comum = sangramento (+ a DIREITA - hipotônica)
Diverticulite aguda complicada:
- Classificação de Hinchey
- Tratamento
Estádio 1: Abscessos paracólicos pequeno, confinado ao mesentério do cólon —> atb + observação
Estádio 2: Abscesso grande, distante, localizado na pelve ou retroperitônio —> atb + drenagem por radio interv
Estádio 3: Peritonite purulenta decorrente de rupture de abscesso —> atb + cirurgia
Estádio 4: Peritonite fecal decorrente de perfuração livre de um divertículo não inflamado —> atb + cirurgia de Hartmann
**cef + metro
Complicações Diverticulite
Diverticulite de repetição
Principal complicação?
Fistula Colovesical
- Pneumatúria/fecalúria
- Dor abdominal
• Colonoscopia e correção eletiva —>
• Colectomia
• Anastomose primária
• Rafia de bexiga
• Patch de omento
Volvo de ceco: quem? Tto?
Mulher jovem, gestante, dor súbita
TTO: colectomia
TTO de úlcera gástrica perfurada?
Rafia da úlcera + patch de Graham
Fases apendicite aguda
Fase I -> edema e distensão
Fase II -> isquemia e ulceração
Fase III -> abscesso e necrose
Fase IV -> peritonite e perfuração
Escore de ALVARADO - apendicite aguda
Sintomas:
1 - Migração da dor
1 - Anorexia
1- Náusea e/ou vômitos
Sinais:
2 - Dor na FID*
1 - Dor à descompressão
Exames:
1 - Febre (T. axilar ≥ 37,5°c)
2 - Leucocitose (≥ 10000/uL)
1 - Neutrofilia (≥ 7500/uL) -> DESVIO P ESQ
1-4: não deve ser apendicite aguda
Quadro clínico de outra origem
5-6: não conclusiva -> observação + imagem
7-10: conclusivo -> CIRURGIA
OU
M - dor Migratória
A - Anorexia
N - Náuseas e vômitos
T - Tenderness (2 pontos)
R - Rebound tenderness
E - Elevação da temperatura
L - Leucocitose (2 pontos)
S - Shift (desvio a esquerda)
Paciente de 23 anos, primigesta, 25 semanas, deu entrada no hospital devido à dor abdominal em fossa ilíaca direita há 2 dias. Foi realizada ultrassonografia a qual evidenciou apendicite aguda. Levando em conta a gestação e o quadro de apendicite, a melhor conduta é:
A) Apendicectomia laparoscópica.
B) Antibioticoterapia e reavaliação em 24 horas.
C) Está contraindicada a abordagem laparoscópica devido ao risco de ruptura uterina.
D) Em gestantes, deve ser realizada a laparotomia mediana para a resolução do quadro.
E) A gravidade da apendicite não está relacionada com perdas fetais, portanto pode-se tratar conservadoramente o quadro.
a)
não difere do manejo geral
sinal de Aaron
deve realizar palpação e pressão firme no ponto de McBurney e o paciente referira dor em região pigástrica/torax anterior