TU ovariano Flashcards

1
Q

Ovários: 3 linhagens celulares

A
  1. Epitelial (90% dos tumores) @2. Germinativa
  2. Estroma ou cordão sexual
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2
Q

Epidemiologia dos TU de ovário (benigno vs maligno) pela idade:

A

Pré-pubere: 50%/50%
Menacme: maioria benigno
Climatério: maioria maligno

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3
Q

TU ovariano na infância (2):

A
Tu celulas germinativas
Cisto funcional (pré-menarca - desbalanço hormonal)
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4
Q

TU ovariano menacme:

A

Cisto funcional
Teratoma (germinativo)
TU epitelial

*DDx: Gestação ectópica e Abscesso

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5
Q

TU ovariano pré menopausa:

A
Cisto funcional (desbalanço hormonal do eixo HH)
TU epitelial
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6
Q

TU ovariano no Climatério (2):

A
TU epitelial maligno ou benigno
Cisto funcional (mais incomum)
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7
Q

TU ovariano intermediários/limítrofes/border:

A

Bom prognóstico - baixa invasão do estroma e disseminação
Atipia celular e alta capacidade mitótica

*Conduta varia pelo contexto

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8
Q

TU ovarianos benignos pré-menarca:

A
  1. TU epitelial: cisto funcional e cistoadenoma
  2. TU germinativo: teratoma maduro, gonadoblastoma

*Disgenesias gonadais (amenorreia primária com alto FSH): se houver presença de Y no cariótipo a conduta é gonadectomia!
Devido ao risco de Gonadoblastoma (benigno) -> Disgerminoma (maligno).

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9
Q

TU ovarianos benignos menacme:

A

80% das lesões anexiais expansivas são benignas (cistos funcionais)

  1. Cisto Funcional

DDx:

  1. DIPA
  2. Endometrioma
  3. Cisto hemorrágico
  4. Gestação ectópica
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10
Q

DDx de massa ovariana no menacme:

A

DDx:

  1. DIPA (abscesso tubo-ovariano)
  2. Endometrioma
  3. Cisto hemorrágico
  4. Gestação ectópica
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11
Q

TU ovariano benigno pós menopausa:

A

*Até que se prove o contrário é maligno

  1. Teratoma maduro
  2. Fibromas (“mioma”)
  3. Tecomas
  4. Tu de Brenner (origem de transição)
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12
Q

Cisto funcional quais são os tipos (3):

A
  1. Cisto folicular (+ comum): dependente de hormônio, cisto que não ovulou e também não regrediu
  2. Corpo lúteo: Ovulou, formou CL mas não regrediu
  3. Tecaluteínico: secreção de LH muito grande (comum na gestação - mais risco se gemelar ou mola), grande dimensão

*oligossintomáticos, regressão espontânea, risco baixo de ruptura

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13
Q

Cisto folicular, conduta:

A

Expectante (regride em 1-2 ciclos)

*Podem romper ou torcer se o tamanho é grande
*ACO pode reduzir formação de novos cistos

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14
Q

Cisto de corpo lúteo, USG e conduta:

A

USG: Doppler em halo (DDx de gestação ectópica)
Expectante maioria ou uso de ACHO

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15
Q

Cisto tecaluteínico, conduta:

A

Expectante + Investigar presença de MOLA
(B-hCG alto da mola faz uma ação LH-like e forma cisto)

>8 cm: risco de ruptura (hemorragia se coagulopata), torção (abdomen agudo, ao esforço)

Se torção ovariana = CIRURGIA de urgência (risco de necrose)

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16
Q

Torção ovariana:

A

Tecido isquêmico -> Destorcer e avaliar perfusão
Tecido necrótico -> Ooforectomia (risco de torção no outro ovário pelo FR)

Tratamento por VLCP
(não precisa ser cirurgia aberta)

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17
Q

Risco de teratomas:

A

Torção!

Quanto maior, mais risco

  • Sangramentos são comuns em folículos, não em tumores sólidos
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18
Q

Cistoadenoma seroso ovariano, caractéristicas:

A

Multiloculado, projeções papilares, até 15cm

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19
Q

Cistoadenoma mucinoso, características:

A

Multilobulado, Císticos, Mamute (tamanho de até 50 cm)

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20
Q

Teratoma benigno maduro (cisto dermóide), características:

A

Malignização muito baixa
Pico aos 30 anos (menacme)
3 folhetos embrionários
Pode atingir grandes tamanhos

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21
Q

Struma ovarii, definição:

A

Teratoma maduro com tecido tireoideano funcionante - pode gerar crise de tierotoxicose

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22
Q

Fibroma ovariano, características:

A

TU de cordão sexual mais comum
Sem atividade hormonal
“Mioma”
Síndrome de Meigs (tríade)

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23
Q

Síndrome de Meigs (tríade):

A

Fibroma + ascite + derrame pleural

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24
Q

TU de estroma gonadal - tecomas, caracterísicas:

A

Funcionantes (hormônio) - feminilizantes

Geram sangramento na pós-menopausa (hiperplasia endometrial)

Predomínio na pós menopausa: risco de alto estrógeno (CA de endométrio, CA de mama, trombose)

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25
Q

TU de estroma gonadal - gonadoblastomas, caracterísicas:

A

Germinativo + Cordão
Masculinizantes -> androgênios
Relacionado a disgenesias gonadais (cromossomo Y)

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26
Q

Sintomas de TU ovarianos:

A

Oligossintomáticos maioria, depende do tipo histológico

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27
Q

Avaliar diante de uma massa ovariana:

A
  • Faixa etária
  • H. Familiar
  • Desejo reprodutivo (conduta)
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28
Q

Marcadores tumorais em massa ovariana, função:

A

Seguimento após tratamento!
As vezes ajuda a diferenciar a etiologia

*Não é usado na investigação ou rastreio!
*Não dá dignóstico!
*Não diferencia entre maligno e benigno!

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29
Q

CA-125, mais sensível para tumores e utilização:

A

Epiteliais: Serosos

Muito sensível
Pouco específico: valores altos em qualquer inflamação local/sistêmica (menstruação, IVAS, endometriose)

Usado para seguimento em ovarianos, alerta para recidivas.

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30
Q

Investigação de massa anexial, melhor exame inicial:

A

USG
Doppler se possível: reduz falso-positivo
*Lesões malignas tem alto fluxo

*USG é melhor (maior acurácia) que RM para massa anexial

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31
Q

Biópsia em massa ovariana:

A

Pouco indicada!!

CA de ovário tem disseminação transcelômica: faz biópsia pode disseminar células neoplásicas pelo abdomen e piorar estadiamento.

Diagnóstico é histologico após ressecção!

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32
Q

Diagnóstico definitivo de massa ovariana:

A

Após ressecção e análise histológica da peça cirúrgica (não se faz biópsia)

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33
Q

Risco de malignidade pelo tamanho do TU de ovário:

A

> 8cm

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34
Q

TC e RM para TU de ovário, indicado?

A

não tem grande uso

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35
Q

“ATENSSÃO”

A

Após menopausa
Trabeculas/Papilas
Espessamento de parede
Não regular/heterogênero
Sólido
Septações grosseiras
Aumento (> 8 cm)
dOppler com alta vascularização e baixa resistência (IR < 0,4)

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36
Q

Massa ovariana no menacme sem critérios de “atenssão”, conduta:

A

Reavaliar em 3-6 meses

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37
Q

Massa ovariana no menacme com cisto suspeito ou complexo, conduta:

A

Cirúrgica, se possível com preservação do ovário (oosforoplastia)

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38
Q

CA-125 suspeita de malignidade no menacme acima de:

A

200 u/ml

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39
Q

Massa ovariana pós menopausa, conduta conservadora se:

A

Sem critérios de alerta/suspeição
Sem histórico familiar

40
Q

Massa ovariana pós menopausa com conduta conservadora, seguimento com:

A

USG semestral + CA-125

41
Q

Massa ovariana pós menopausa, conduta cirúrgica se:

A

Qualquer critério de suspeição/alerta

  1. >5cm
  2. Ascite
  3. CA-125 > 35 u/ml
  4. Alterações suspeitas no USG

Preferencialmente ooforectomia (ressecção completa)

*A produção de androgênios pelos ovários pós menopausa tem impacto na qualidade de vida, mas o risco de ser CA não vale.

42
Q

CA-125 suspeita de malignidade na pós menopausa acima de:

A

35 u/ml

43
Q

Massa ovariana no menacme, indicação cirúrgica:

A
  1. Tumores sólidos / mistos persistentes (>3 meses)
  2. Tumores císticos >5 cm persistentes (>3 meses)
  3. Tumores >8 cm
  4. USG maligno
  5. CA 125 > 200 u/ml
  6. Ascite
  7. HMF 1o grau CA de mama/ovário
44
Q

Pré menopausa, massa cística com relação com o ciclo menstrual:

A

Provavelmente cisto funcional

45
Q

Pré menopausa, massa cística sem relação com o ciclo menstrual:

A

Tumor epitelial benigno (cistoadenoma)

46
Q

Pré menopausa, massa sólida com produção de hormônio:

A

Tecoma, gonadoblastoma, struma ovarii (teratoma com tireoideano)

47
Q

Pré menopausa, massa sólida sem produção de hormônio:

A

FIbromas (Sd Meigs)

48
Q

Pré menopausa, massa sólida sem produção de hormônio, complexo:

A

Teratoma (calcificações, irregular, estrias)

49
Q

Pós menopausa, com qualquer critério ATENSSÃO

A

Suspeita de maligno

50
Q

Pós menopausa, cístico sem critérios ATENSSÃO

A

Tumor epitelial benigno (cistoadenomas seroso ou mucinoso)

51
Q

TU ovariano maligno

  • epidemiologia idade e incidência
  • rastreamento
A
  • entre 40-65 anos, principal causa de morte de neoplasia ginecológica (diagnóstico tardio por ser pouco sintomático)
  • não existe rastreamento eficaz! (geralmente desenvolve rápido)
52
Q

TU ovariano maligno
- fator de risco

A
  1. *HMF (principal)
  2. Idade >40 anos
  3. Caucasiano
  4. Nuliparidade
  5. Uso de indutor de ovulação
  6. Tempo de estrógeno aumento (menarca-menopausa)
  7. Tabagismo, obesidade
  8. Endometriose (células claras)
  9. Genético (*BRCA1 e BRCA2 - mama-ovário / Lynch - ovário-cólon)

*Quanto mais o ovário ovula, mais risco tem

52
Q

TU ovariano maligno
- fator de risco

A
  1. *HMF (principal)
  2. Idade >40 anos
  3. Caucasiano
  4. Nuliparidade
  5. Uso de indutor de ovulação
  6. Tempo de estrógeno aumento (menarca-menopausa)
  7. Tabagismo, obesidade
  8. Endometriose (células claras)
  9. Genético (*BRCA1 e BRCA2 - mama-ovário / Lynch - ovário-cólon)

*Quanto mais o ovário ovula, mais risco tem

52
Q

TU ovariano maligno
- fator de risco

A
  1. *HMF (principal)
  2. Idade >40 anos
  3. Caucasiano
  4. Nuliparidade
  5. Uso de indutor de ovulação
  6. Tempo de estrógeno aumento (menarca-menopausa)
  7. Tabagismo, obesidade
  8. Endometriose (células claras)
  9. Genético (*BRCA1 e BRCA2 - mama-ovário / Lynch - ovário-cólon)

*Quanto mais o ovário ovula, mais risco tem

53
Q

TU ovariano maligno
- Fator de proteção

A
  1. Amamentação
  2. Paridade
  3. Métodos anovulatórios (ACHO)
  4. Laqueadura tubária (salpingectomia)
  5. Ooforecotmia profilática (BRCA)
54
Q

Clínica TU ovariano maligno

A
  • Inespecífico, dor abdominal, sintomas gastrointestinal
  • *Ascite (grave)
  • Produção de estrogênios: hiperplasia endometrial, puberdade precoce, SUA
55
Q

Diagnóstico TU ovariano maligno, exame:

A

USG exame inicial

*RM apenas para programação cirúrgica

56
Q

Marcadores tumorais função no TU ovariano maligno:

A
  1. Acompanhamento!
  2. Sugere tipo histológico

*Não dá diagnóstico

57
Q

CA 125 sugere em massa ovariana:

A

TU ovariano maligno EPITELIAL SEROSO

58
Q

CEA e CA19-9 sugere em massa ovariana:

A

TU ovariano maligno EPITELIAL MUCINOSO
“intestinal”

59
Q

hCG isolado sugere em massa ovariana::

A

Coriocarcinoma

(mola prévia)

60
Q

hCG + LDH sugere em massa ovariana::

A

Disgerminoma

(disgenesia gonadal)

61
Q

hCG + alfa feto sugere em massa ovariana::

A

CA embionário

62
Q

Sinais de virilzação em massa ovariana com testo aumentada:

A

Leydig Sertoli TU ovariano maligno

63
Q

LDH isolado em massa ovariana suspeita:

A

Teratoma imaturo

(menacme)

64
Q

Progesterona aumentada em massa ovariana:

A

Tecoma

65
Q

TU ovariano maligno epitelial:

A
  1. Seroso: mais comuns
    - origem das tubas
    - CA-125 elevado
    - bilaterais
  2. Mucinoso
    - grandes
    - “intestinais” CA19.9 e CEA
    - pseudomixomas
    - diferenciar: primário vs secundário intestinal (krukenberg)
  3. Células claras (origem de endometrioma)
    - Pior prognóstico
66
Q

TU ovariano maligno germinativo:

  • epidemio idade
  • marcadores
  • tipos
A
  • mais comum em jovens
  • bhCG, LDH, alfa feto

*teratoma imaturo (jovens)
disgerminoma (comum, disgenesia gonadal, bom prognóstico)
coriocarcinoma (mola com bhCG alto)
gonadoblastoma (+ cordão sexual)
struma ovarii (teratoma com tireoideano)

67
Q

TU ovariano maligno do estroma e cordão

A
  • Masculizantes (leydig-sertoli)
  • Feminilizantes (teca e granulosa)

Teca-granulosas são raramentes malignos!

Tecomas
- Produz estrogênio (risco de CA endometrial)

Fibromas
- Sd Meigs

67
Q

TU ovariano maligno do estroma e cordão

A
  • Masculizantes (leydig-sertoli)
  • Feminilizantes (teca e granulosa)

Teca-granulosas são raramentes malignos!

Tecomas
- Produz estrogênio (risco de CA endometrial)

Fibromas
- Sd Meigs

68
Q

Disseminação TU ovariano maligno

A
  1. Transcelômica (primeira e mais comum)
  2. Contiguidade (tubas, útero, peritôneo)
  3. Linfática (tardia: infundíbulo -> linfonodo paraaórtico -> paramétrio -> linfonodo ilíaco)
  4. Hematogênica (meta em fígado, pulmão, SNC)
69
Q

Estadiamento TU ovariano maligno clínico ou cirúrgico?

A

CIRÚRGICO

Estadiamento:
I - restrido ao órgão (ovário e/ou tubas)
IB (bilateral)
IC (cápsula ou cavidade - ascite)
II - Além do ovário (útero, tubas, bexiga, intestino)
III - Linfonodo e/ou Peritôneo extrapélvico (abdominal)
IV - Metástase a distância (não conta peritôneo)

G1: bem diferenciado (ind <5%)
G2: indiferenciado 5-50%
G3: indiferenciado >50%

70
Q

Diante da suspeita clínica de CA de ovário, conduta:

A

Planejamento cirúrgico! *Não fazer biópsia!!

-> TC ou RM para avaliar sinais de disseminação
-> Programar VLCP ou laparotomia aberta
-> Na cirurgia
mandar ovário para o AP (ver se é maligno ou benigno)
avaliar cavidade abdominal e peritôneo
se for maligno -> estadiamento cirúrgico
retirar ovários, tubas e útero (histerec radical) para estadiar
retirar linfonodo pélvico e paraaórtico para estadiar
retirar qualquer doença visível (macroscópica)

71
Q

Tratamento TU ovariano maligno sem desejo de gestação:

A

Sempre CIRÚRGICO: histerectomia total + salpingoooforectomia + omentectomia infracólica

1a linha = Citorredução ótima:

Tirar tudo e qualquer doença macroscópica na cavidade
*apendicectomia se Mucinoso (intestinal)

72
Q

Tratamento TU ovariano maligno com desejo de gestação:

A

Somente em estadio IA + G1/G2:

Opção de cirurgia de preservação do ovário

  • > retira somente ovário com CA
  • > gestação oquanto antes
  • > cirurgia radical após gestação
73
Q

Se TU ovariano maligno disseminado sem possibilidade de retirar tudo cirurgicamente ao diagnóstico:

A

Precisa tirar a doença toda para valer a pena a cirurgia

  • *Citorredução de intervalo (preferência)**
    1. QT citorredutora 3 ciclos → Reavaliar por imagem
    2. Se tiver condições de retirar tudo → CIRURGIA
    3. Terminar QT
  • *Second Look:**
    1. QT citorredutora 3 ciclos → Reavaliar por imagem
    2. Sem condições cirúrgicas → terminar QT
    3. Cirurgia
74
Q

TU maligno ovariano, QT adjuvante (após citorredução ótima):

A
  1. Estadio IC (cavidade)
  2. Estadio III (linfonodo)
  3. Tu células claras (pior prognóstico de todos)

QT: carboplatina + placlitaxel

75
Q

TU maligno ovariano, QT neoadjuvante indicação:

A

Em pacientes não candidatas à citorredução ótima inicial (tumores em lugares não operáveis)

  1. Citorredução de intervalo
  2. Second Look
76
Q

TU ovariano maligno RT indicação:

A

Em geral não utilizada

(exceto em germinativos radiossensíveis)

77
Q

Tipo histológico mais comum de tumor ovariano maligno de celulas germinativas:

A

Disgerminoma (5% dos tumores malignos de ovário)

78
Q

Disgerminoma (TU maligno) prognóstico

A

Bom - responde a RT e QT, cirurgia com ooforectomia bilateral, curativo mesmo quando há metástase

79
Q

Disgerminomas fatores de risco e clínica:

A

Disgenesia gonadal

*Pré-menarca com massa pélvica expansiva → pedir cariótipo

Unilateral, crescimento rápido, torção ovariana, abdomen agudo por rotura

80
Q

Subtipo mais comum de tumores do cordão sexual

A

Fibromas (cel estroma da granulosa - sem ação hormonal)

81
Q

Sindrome de Meigs

A

Fibroma + ascite + derrame pleural

82
Q

História familiar de CA de cólon em 1o grau entra como FR para TU ovariano?

A

SIm

83
Q

Suspeita de TU maligno de ovário, conduta:

A

laparotomia exploratória

(diagnóstico definitivo com AP da peça cirúrgica, estadiamento cirúrgico)

84
Q

USG de massa ovariana com sólido-cístico e sombra acústica:

A

Benigno

85
Q

Cirurgia Fundamental no TU ovariano maligno:

A
  1. Laparotomia exploratória
  2. Lavado peritoneal para citologia / Coleta de liquido ascitico
  3. Procura de implantes na cavidade e ressecção (ou biópsia peritoneal)
  4. Salpingooforectomia bilateral
  5. Histerectomia total
  6. Omentectomia
  7. Linfadenectomia pélvica e para aórtica

**Realizada em qualquer extensão de Tumor maligno, mesmo que restrito ao ovário! É feita para tratamento + estadiamento cirúrgico.

Cirurgia ótima se retirada de todos os tumores
Sirurgia Subótima se persistencia de tumor > 1 cm

86
Q

Diferença entre rotura de cisto e torção ovariana:

A

USG doppler:

  1. torção = sem fluxo
  2. cisto roto = fluxo presente
87
Q

Tecoma é um tipo de tumor ovariano

A

Do cordão sexual

88
Q

TU ovarianos germinativos:

A
  1. Teratoma maduro
  2. Tumor de sao vitelínico
  3. Disgerminoma
  4. Teratoma Imaturo
  5. Coriocarcinoma não gestacional
  6. Carcinoma embrionário
89
Q

USG com liquido ecogênico =

A

Sangue

90
Q

Cisto hipoecoico com conteúdo rendilhado, heterogêneo lineares:

A

Cisto hemorrágico (provavelmente funcional de corpo lúteo)

91
Q

USG torção de ovário

A

Edema do estroma deslocando foliculos para periferia (hipoecóicos)

Ovário grande e congesto > 20cm

Interrupção de fluxo no doppler

92
Q

Sinal do anel tubário em USG de ovário

A

= saco gestacional

Gestação ectópica em ovário

(bolinha hipoecoica no meio do estroma)

93
Q

Cisto de 4cm com septo de permeio em mulher pós menopausa

A

Alteração cística na menopausa é sempre alerta (não tem mais hormonios atuando), mesmo que tenha aspecto benigno!

SEPTAÇÃO É ALERTA

CISTO em pré menarca ou pós menopausa, fique de olho. Não dá pra acompanhar lesão cística na pós menopausa porque não tem ciclo hormonal.

Conduta: cirúrgica conservadora (salpingooforectomia bilateral)