tut 3 linfomas Flashcards

(23 cards)

1
Q

VISÃO GERAL DOS LINFOMAS

A

Os linfomas são um grupo de neoplasias causadas por linfócitos malignos que se
acumulam nos linfonodos e produzem o quadro clínico característico de
linfonodopatias. Às vezes, eles podem invadir o sangue (“fase leucêmica”)

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2
Q

Os linfomas são subdivididos em linfoma de Hodgkin e linfomas não Hodgkin,
com base na presença histológica de células de Reed-Sternberg.

A
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3
Q

Linfoma de Hodgkin (LH):

A

pode ser definido como neoplasia de origem linfoide
caracterizada por proliferação de células neoplásicas de morfologia variável,
denominadas Células de Reed-Sternberg (CRS),

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4
Q

EPIDEMIOLOGIA DO LH

A

A curva idade-incidência do linfoma de Hodgkin apresenta, nos países
desenvolvidos, um padrão bimodal caracterizado por baixa incidência na
infância, rápida elevação com um primeiro pico em torno dos 20 anos, um platô
de baixa incidência ao longo da meia-idade e um aumento progressivo da
incidência a partir dos 55 anos.

Já nos países pobres, com economias agrícolas, não se verifica o padrão bimodal:
há uma incidência um pouco maior na primeira infância, não há o pico em
jovens, e ocorre um aumento contínuo a partir dos 40 anos.

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5
Q

ETIOLOGIA

A

O fator etiológico mais estudado e mais provavelmente implicado na etiologia do
linfoma de Hodgkin é o vírus Epstein-Barr (EBV).

Dados epidemiológicos e sorológicos sugerem que o EBV desempenha um papel
na patogenia do linfoma de Hodgkin:
o antecedente de mononucleose
infecciosa, confirmado através de sorologia, confere um risco três vezes maior de
linfoma de Hodgkin,

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6
Q

ASPECTOS CLÍNICOS

A
  1. A maioria dos pacientes apresenta-se com um aumento assimétrico de
    linfonodos superficiais; são firmes, indolores e separados.
  2. Ocorre discreta esplenomegalia

3.Há envolvimento mediastinal inicial em até 10% dos casos.
Pode haver derrame pleural e obstrução da veia cava superior.

➢ Febre
➢ Prurido
➢ Em alguns pacientes, a ingestão de álcool induz dor nas regiões
acometidas pela doença;

Sintomas B: febre inexplicável, suores noturnos (a ponto de “molhar a
cama”) e perda ponderal inexplicável.

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7
Q

ACHADOS HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS

A

Anemia normocítica e normocrômica

A velocidade de sedimentação globular (VSG) e a proteína C reativa, em geral,
estão aumentadas;

A desidrogenase láctica (DHL) é alta inicialmente em 30 a 40% dos casos.

Deve ser feita pesquisa de anti-HIV ao diagnóstico.

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8
Q

DIAGNÓSTICO

A

O diagnóstico é feito por exame histológico de linfonodo exciso. A célula de
Reed-Sternberg (RS) distintiva e as células mononucleares de Hodgkin
também são parte do clone maligno.

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9
Q

Células de Reed-Sternberg:

A

célula binucleada com nucléolos grandes e
eosinófilos, dando o clássico aspecto em “olho de coruja”.

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10
Q

Células de Hodgkin:

A

célula que possui núcleo com nucléolo proeminente (como
o das células de Reed-Sternberg), mas as células são mononucleadas. Sua
presença, por si só, não permite o diagnóstico definitivo da doença de Hodgkin.

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11
Q

LINFOMA DE HODGKIN CLÁSSICO (LDC)

A

O diagnóstico de LH clássico é estabelecido pelo achado de células de RS

Estes dois elementos, o neoplásico e a resposta inflamatória, são fundamentais
no estabelecimento do diagnóstico e devem ser igualmente valorizados.

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12
Q

ESTADIAMENTO DO LH

A

sistema de estadiamento de Ann Arbor:

● Estágio I: há envolvimento de uma região de linfonodos.
● Estágio II: a doença envolve 2 ou mais regiões de linfonodos confinadas em um
lado do diafragma.
● Estágio III: a doença envolve linfonodos acima e abaixo do diafragma, com ou
sem envolvimento localizado de uma área ou órgão não linfoide, do baço ou de
ambos.
● Estágio IV: ocorre o envolvimento fora das regiões de linfonodos e doença
difusa ou disseminada na medula óssea, no fígado e em outros locais extranodais.

O número de todos os estágios é seguido das letras A ou B, indicando ausência (A)
ou presença (B) de um ou mais dos sintomas B:

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13
Q

sintomas B:

A

➢ Febre inexplicável acima de 38oC;
➢ Sudorese noturna;
➢ Perda de mais de 10% de peso em seis meses, de forma inexplicável.

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14
Q

O estadiamento é feito mediante
exame clínico, exame laboratorial e
exames de imagem juntamente com
TEP/TC, combinação de tomografia por
emissão de pósitrons (TEP) com
tomografia computadorizada (TC).

A
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15
Q

TRATAMENTO

A

O tratamento é feito apenas com quimioterapia ou pela combinação de
quimioterapia com radioterapia.

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16
Q

LINFOMAS NÃO HODGKIN

A

Este é um grande grupo de tumores linfoides clonais, cerca de 85% originados de
células B e 15% de células T ou NK (natural killer).

17
Q

EPIDEMIOLOGIA DO LNH

A

5a neoplasia mais comum em vários países desenvolvidos.
● Os linfomas não-Hodgkin (LNH) correspondem a cerca de 80% dos casos de
linfoma, até 5 vezes mais frequente que linfoma de Hodgkin (LH).
● As duas doenças acometem grande número de pacientes adultos jovens.
● O LNH é uma doença mais frequente em homens, brancos

Pacientes imunodeprimidos como os aidéticos apresentam uma probabilidade
maior de desenvolver LNH.

18
Q

ETIOLOGIA DO LNH

A

A etiologia persiste desconhecida na maioria dos casos de linfoma, embora
agentes infecciosos sejam importantes como causa de alguns subtipos.

Anormalidades citogenéticas são frequentes, muitas vezes envolvendo os genes
de imunoglobulina nas neoplasias de origem B.

19
Q

ASPECTOS CLÍNICOS

A
  1. Linfonodopatia superficial: a maioria dos pacientes apresenta aumento
    assimétrico e indolor de linfonodos
  2. Sintomas sistêmicos: febre, sudorese noturna e perda de peso são menos
    frequentes do que no linfoma de Hodgkin. Sua presença, em geral, está associada
    com doença disseminada.
  3. Envolvimento orofaríngeo: em 5 a 10% dos pacientes há envolvimento das
    estruturas linfoides da orofaringe (anel de Waldeyer), o que pode causar queixas
    de dor de garganta ou de respiração ruidosa ou obstruída.
  4. Manifestações das citopenias: sinais e sintomas de anemia, infecções devido a
    neutropenia ou púrpura com trombocitopenia podem estar presentes à
    apresentação em pacientes com acometimento difuso da medula óssea.
  5. Doença abdominal: o fígado e o baço estão frequentemente aumentados,
20
Q

DIAGNÓSTICO
HISTOLOGIA

A

Exame histopatológico de biópsia excisional de linfonodo ou de outro tecido
afetado (p. ex., medula óssea ou tecido extranodal) é a investigação definitiva

21
Q

ACHADOS LABORATORIAIS

A
  1. Na doença avançada com envolvimento da medula óssea pode haver anemia,
    neutropenia ou trombocitopenia.
22
Q

ESTADIAMENTO

A

O sistema de estadiamento é o mesmo descrito para o linfoma de Hodgkin

23
Q

TRATAMENTO

A

programa de quimioterapia
combinada com um anticorpo monoclonal dirigido contra a célula tumoral.