Zoonoses Flashcards

(69 cards)

1
Q

O homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da Taenia solium e da Taenia saginata. O
bovino é o hospedeiro intermediário da T. solium, e o suíno é o hospedeiro intermediário da T. saginata.

A

ERRADO. T. SAGINATA em BOVINOS e T, SOLIUM em SUÍNOS

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2
Q

Ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose)

A

CORRETO

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3
Q

A T. SAGINATA é maior que a T.SOLIUM

A

CORRETO. A T. SAGINATA mede de 5 A 8 cm, podendo atingir até 15 cm, enquanto a T.SOLIUM mede de 3 a 5 cm, podendo atingir até 8 cm

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4
Q

A cisticercose é adquirida através da ingestão de carne bovina ou suína mal cozida, que contém as larvas. Quando
o homem ingere, acidentalmente, os ovos de T. solium, adquire a teníase.

A

ERRADO. ESTÁ TROCADO

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5
Q

Período de incubação da cisticercose humana

A

varia de 15 dias a anos após a infecção

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6
Q

Período de incubação da teníase

A

em torno de 3 meses após ingestão da larva

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7
Q

O ser humano é a única fonte de infecção da cisticercose

A

CORRETO

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8
Q

Diagnóstico da teníase

A

Observação de proglotes nas fezes e para se fazer o diagnóstico da espécie, em geral, coleta-se material da região anal e, através do
microscópio, diferencia-se morfologicamente os ovos da tênia dos demais parasitas.

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9
Q

Diagnóstico da neurocisticercose,

A

Os estudos sorológicos específicos (fixação do complemento, imunofluorescência e hemaglutinação) no soro e
líquido cefalorraquiano. A
biópsia de tecidos, quando realizada, possibilita a identificação microscópica da larva.

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10
Q

Diagnóstico no animal de cisticercose

A

(ELISA) foi considerado uma das técnicas mais adequadas e diagnóstico anatomopatológico

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11
Q

Tratamento pata teníase

A

mebendazol, niclosamida ou clorossalicilamida,
praziquantel, albendazol

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12
Q

Tratamento para neurocisticercose

A

praziquantel e albendazol, uso de anticonvulsivantes quando necessário. Na forma racemosa, recomendando-se, como melhor opção, a extirpação cirúrgica, quando exequível.

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13
Q

A teníase-cisticercose humana é uma doença de notificação compulsória.

A

ERRADO. NÃO É

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14
Q

Nas Américas, a Leishmania (Leishmania infantum) é
a espécie mais comumente envolvida na transmissão da leishmaniose visceral (LV).

A

CORRETO

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15
Q

Principal fonte de infecção da leishmaniose visceral (LV).

A

o cão (Canis familiaris)

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16
Q

Principal espécie transmissora da leishmaniose visceral (LV)

A

Lutzomyia longipalpis, conhecidos popularmente como mosquito-palha,
tatuquira e birigui,

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17
Q

A espécie Lutzomyia migonei (Migonemyia migonei), é considerada de importância secundária, em
áreas específicas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A

ERRADO. É A Lutzomyia cruzi, apesar que essa também pode ser um possível vetor

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18
Q

A atividade dos flebotomíneos

A

crepuscular e noturna

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19
Q

Período de incubação da LV em humanos e cães

A

No homem, é de dez dias a 24 meses, com média entre dois e seis meses, e, no cão, varia de três meses a
vários anos, com média de três a sete meses

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20
Q

SINTOMAS DA LV

A

febre de longa duração, perda de peso, astenia (perda ou
diminuição da força física), adinamia (redução da força muscular, debilitação muscular e fraqueza),
hepatoesplenomegalia e anemia, dentre outras manifestações.

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21
Q

TESTE DE DIAGNÓSTICO PARA LV

A

Testes rápidos imunocromatográficos, Imunofluorescência indireta (RIFI) e Ensaio imunoenzimático (ELISA)

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22
Q

O resultado de um teste positivo, na ausência de manifestações clínicas, não autoriza a
instituição de terapêutica.

A

CORRETO

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23
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA LV

A

enterobacteriose de curso prolongado (associação de esquistossomose
com salmonela ou outra enterobactéria), malária, brucelose, febre tifoide, esquistossomose hepatoesplênica,
forma aguda da doença de Chagas, linfoma, mieloma múltiplo, anemia falciforme e leucemia, entre outras.

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24
Q

Para o diagnóstico de leishmaniose visceral, o teste de imunofluorescência indireta (RIFI) – considera-se
como positivas as amostras reagentes a partir da diluição de 1:80. Nos títulos iguais a 1:20, com clínica
sugestiva de LV, recomenda-se a solicitação de nova amostra em 45 dias.

A

ERRADO. TÍTULOS IGUAIS A 1:40 E EM 30 DIAS

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25
O antimoniato de N-metil glucamina é a única opção no tratamento de leishmaniose visceral de gestantes e de pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem toxicidade ou refratariedade relacionada ao uso dos antimoniais pentavalentes
ERRADO. O antimoniato de N-metil glucamina é o farmaco de primeira escolha exceto nesses casos, sendo necessário o uso de anfotericina B lipossoma
26
No Brasil, foram identificadas SETE espécies do gênero Leishmania, sendo SEIS do subgênero Viannia e UMA do subgênero Leishmania
CORRETO
27
As três principais espécies da leishmania são:
* Leishmania (Leishmania) amazonensis; * Leishmania (Viannia) guyanensis; * Leishmania (Viannia) braziliensis
28
No Brasil, as principais espécies envolvidas na transmissão da LT são
Lutzomyiawhitmani, Lu. intermedia, Lu. umbratilis, Lu. wellcomei, Lu. flaviscutellata e Lu. migonei
29
Período de incubação da LT no ser humano
média de 2 meses, podendo apresentar períodos mais curtos (duas semanas) e mais longos (2 anos).
30
A LT se manifesta sob duas formas:
Leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa
31
Métodos laboratoriais para diagnóstico da LT
PARASITOLÓGICO (Demonstração direta do parasito, Isolamento em cultivo in vitro, solamento in vivo); MOLECULAR (Reação em cadeia de polimerase (PCR), Reação em cadeia de polimerase (PCR), Histopatológico)
32
Na forma cutânea localizada da LT, o tratamento é feito primordialmente de
forma sistêmica com antimoniato de meglumina, entretanto, pode ser usado tratamento localizado, com indicações bem precisas e definidas
33
Na leishmaniose cutânea disseminada, o medicamento de primeira escolha
antimoniato de meglumina
34
O tratamento da leishmaniose mucosa
antimoniato de meglumina associado à pentoxifilina e avaliação otorrinolaringológica,
35
Critério de cura e tempo de acompanhamento da LT
O critério de cura é clínico, sendo indicado o acompanhamento regular por 12 meses
36
O paciente deve retornar mensalmente à consulta durante 2 meses consecutivos após o término do esquema terapêutico, para ser avaliada a cura clínica, com exceção dos pacientes coinfectados com o vírus HIV, que deverão ser acompanhados por 4 meses. Uma vez curado, o paciente deverá ser acompanhado de 2 em 2 meses, até completar 12 meses após o tratamento
DEVE RETORNAR MENSALMENTE À CONSULTA DURANTE 3 MESES CONSECUTIVOS, OS COM HIV POR 6 MESES
37
Classificação da bactéria causadora da leptospirose
Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual se conhecem 14 espécies patogênicas
38
Uma espécie animal pode albergar um ou mais sorovares de Leptospira.
CORRETO
39
Sorovares de leptospira que estão mais relacionados aos CASOS MAIS GRAVES DA DOENÇA
No Brasil, os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni
40
O principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae
Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto)
41
Outros reservatórios da leptospirose
caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos.
42
Dentro da cadeia de transmissão da leptospirose, qual tipo de hospedeiro os humanos são
hospedeiro acidental e terminal
43
Modo de transmissão da leptospirose na infecção humana
EXPOSIÇÃO direta ou indireta à URINA de ANIMAIS INFECTADOS. a penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas
44
PERÍODO DE INCUBAÇÃO DA LEPTOSPIROSE
Varia de 1 a 30 dias (média entre 5 e 14 dias).
45
A imunidade adquirida da leptospirose pós-infecção É SOROVAR-ESPECÍFICA, PODENDO UM MESMO INDIVÍDUO apresentar a doença mais de uma vez se o agente etiológico de cada episódio pertencer a um sorovar diferente do(s) anterior(es)
CORRETO
46
AS DUAS FASES DA APRESENTAÇÃO CLÍNICA DA LEPTOSPIROSE
fase precoce (fase leptospirêmica) e fase tardia (fase imune)
47
48
Humanos possuem periodo de incubação da leishmaniose maior que em cães
Errado. O periodo de incubação em cães é superior (3 meses a anos) que em humanos (10 dias a 24 meses)
49
O paciente de área com transmissão de LV, com suspeita clínica sem confirmação laboratorial, mas com resposta favorável ao tratamento terapêutico pode ser considerado um caso humano confirmado de Leishmaniose Visceral.
CORRETO. "Critério clínico-epidemiológico – Paciente de área com transmissão de LV, com suspeita clínica sem confirmação laboratorial, MAS com resposta favorável ao tratamento terapêutico.”
50
Caso não haja estimativa de prevalência esperada de cães com fins de inquérito sorológico amostral de Leishmaniose Visceral, deve-se utilizar a prevalência de:
2%
51
Municípios com transmissão canina de Leishmaniose Visceral são aqueles em que há registro de apenas casos caninos autóctones com caracterização da Leishmania infantum.
CORRETO
52
Os proglotes são eliminados espontaneamente e sempre são detectados nos exames parasitológicos de fezes. Para se fazer o diagnóstico da espécie, em geral, coleta-se material da região anal e, através do microscópio, diferencia-se morfologicamente os ovos da tênia dos demais parasitas
ERRADO. NEM SEMPRE
53
Paciente suspeito, com ou sem sintomatologia clínica, que apresenta imagens radiológicas suspeitas de cisticercos ou paciente suspeito com sorologia positiva para cisticercose e/ou exames por imagem sugestivos da presença dos cistos é uma definição de caso de neurocisticercose.
ERRADO. DEFINIÇÃO DE CISTICERCOSE APENAS
54
O quadro clínico da neurocisticercose promove uma multiplicidade de sinais e sintomas, gerando um quadro patognomônico
ERRADO. quadro pleomórfico, com uma multiplicidade de sinais e sintomas neurológicos, inexistindo quadro patognomônico.
55
Em relação ao teste laboratorial imunológico por Testes Rápidos Imunocromatográficos para Leishmaniose Visceral, caso o paciente seja diagnosticado reagente, não há necessidade de realizar outro teste (imunológico ou parasitológico) para a confirmação.
CORRETO
56
Os municípios com transmissão canina de Leishmaniose Visceral são considerados enzoóticos.
CORRETO
57
Um cão proveniente de áreas endêmicas ou onde esteja ocorrendo surto e que apresente quadro clínico compatível com Leishmaniose Visceral Canina, sem a confirmação do diagnóstico laboratorial, é um caso canino confirmado.
CORRETO
58
Municípios com transmissão: são aqueles em que há registro de caso(s) autóctone(s) de LV animal
ERRADO. APENAS EM CASOS NÃO HUMANOS
59
Técnica padrão para diagnosticar leptospirose em cães
SOROAGLUTINAÇÃO MICROSCÓPICA (SAM)
60
Indivíduo com febre, cefaleia e mialgia e com fenômeno hemorrágico associado à detecção de DNA por PCR em amostra de sangue com anticoagulante (exceto heparina) em pacientes com até 10 dias de início dos sintomas TEM O DIAGNÓSTICO CONFIRMADO PARA LEPTOSPIROSE
CORRETO
61
Indivíduo com febre, cefaleia e mialgia, que apresente exposição a enchentes, alagamentos, lama ou coleções hídricas nos últimos 30 dias anteriores à data de início dos sintomas com exame reagente ao MAT com título igual ou maior a 400 TEM O DIAGNÓSTICO CONFIRMADO PARA LEPTOSPIROSE
ERRADO. TÍTULO IGUAL OU MAIOR A 800
62
Critério clínico-epidemiológico para LEPTOSPIROSE
Todo caso suspeito que apresente febre e alterações nas funções hepática, renal ou vascular, associado a antecedentes epidemiológicos (descritos na definição de caso suspeito) e que, por algum motivo, não tenha coletado material para exames laboratoriais específicos ou estes tenham resultado não reagente com amostra única coletada antes do 7º dia de doença ou uma amostra única coletada em qualquer dia de doença com ELISA reagente ou indeterminado e MAT não reagente ou com título < 800
63
Qualquer sorovar de Leptospira pode determinar as diversas formas de apresentação clínica no homem
CORRETO
64
A leptospirose causa uma forma peculiar de insuficiência renal aguda, caracterizada por ser oligúrica e hipocalêmica, devido à inibição de reabsorção de sódio nos túbulos renais proximais, aumento no aporte distal de sódio e consequente perda de potássio
ERRADO. NÃO É OLIGURICA
65
Tríade de Weil
icterícia, insuficiência renal e hemorragias, principalmente pulmonares
66
A teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium e da Taenia saginata no intestino delgado do homem
ERRADO. NÃO NECESSARIAMENTE NECESSITA SER AS DUAS. presença da forma adulta da Taenia solium OU da Taenia saginata no intestino delgado do homem
67
O escólex da Taenia saginata não tem rostelo, tampouco ganchos, ao contrário da Taenia solium em que o rostelo apresenta quatro ventosas posicionadas em sentido radial e possui quatro ventosas e 22 a 32 ganchos, em duas fileiras
CORRETO
68
O período de incubação da leishmaniose tegumentar no ser humano é de 2 meses, em média, podendo apresentar períodos mais curtos (duas semanas) e mais longos (dois anos)
CORRETO
69
O resultado NEGATIVO (não reagente) de qualquer exame sorológico específico para leptospirose (ELISA-IgM ou MAT), com amostra sanguínea coletada antes do 7º dia do início dos sintomas, NÃO descarta o caso suspeito
CORRETO