DPOC Flashcards

1
Q

Alteração pulmonar crônica caracterizada por
bronquite crônica e enfisema, que gera obstrução ao fluxo aéreo

A

DPOC

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2
Q

Definição clínica de tosse, por pelo menos três meses, em dois anos consecutivos

A

BRONQUITE CRÔNICA

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3
Q

Destruição dos alvéolos pulmonares, causando
perda da elasticidade pulmonar.

A

ENFISEMA

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4
Q

ETIOPATOLOGIAS da DPOC (3)

A
  • Tabagismo: principal fator de risco (80 a 90% dos pacientes)
  • Outros gases e fumaças (10 a 20%) – causas ocupacionais, exposições: fogão a lenha, carvão ou queima de biomassa
  • Deficiência de alfa-1-antitripsina
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5
Q

Função da alfa-1-antitripsina

A

Enzima antiproteolítica, que desativa a elastase neutrofílica, e quando deficiente potencializa o dano pulmonar

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6
Q

FISIOPATOLOGIA da DPOC (3)

A

Inflamação crônica
com
Desequilíbrio entre proteases e antiproteases
com
Destruição dos alvéolos e capilares pulmonares resultando em
Aprisionamento aéreo e aumento do espaço morto

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7
Q

DPOC - QUADRO CLÍNICO

A

Fases iniciais -> tosse e expectoração crônicas

Com o tempo -> Dispneia progressiva

Habitualmente, a dispneia surge depois da tosse e
expectoração

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8
Q

DPOC - EXAME FÍSICO

A
  • Tórax em tonel
  • Ausculta pulmonar usualmente normal ou globalmente reduzida.
    *Sibilos, expiração prolongada (doença avançada)
  • Dessaturação na doença avançada.
  • Baqueteamento não é esperado na DPOC, e quando presente deve-se investigar outras patologias, como neoplasia e fibrose pulmonar
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9
Q

Sintomas cardinais da exacerbação de DPOC

A

Piora da dispneia;
Piora da quantidade de expectoração;
Piora do aspecto da expectoração (purulento)

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10
Q

DPOC - EXAMES COMPLEMENTARES

A

Espirometria ( VEF1/CVF < 0,70 )
Radiografia de tórax
Tomografia de tórax

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11
Q

Achados no Radiografia de tórax (4)

A

Aumento das áreas enfisematosas

Apresenta retificação das cúpulas diafragmáticas

Aumento do diâmetro
anteroposterior do tórax

Aumento dos espaços
intercostais,

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12
Q

Achados na Tomografia de tórax (3)

A

Redução da atenuação pulmonar e do diâmetro dos vasos pulmonares nas áreas acometidas por
enfisema

Espessamento das paredes das vias aéreas

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13
Q

Diagnóstico de DPOC (3)

A

VEF1/CVF
MRC
CAT

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14
Q

Quadro clínico e diagnóstico da DPOC (11)

A

Tosse crônica – principal sintoma
Expectoração crônica
Predomínio diurno
Expectoração mucoide
Dispneia insidiosa e progressiva
Piora aos esforços
Ortopneia e DPN
Tórax em tonel
Ausculta pulmonar usualmente normal ou globalmente reduzida
Dessaturação na doença avançada
VEF1/CVF < 0,70 após Bd

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15
Q

MRC 4

A

Dispneia que impede a saída de casa, ou para vestir-se

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16
Q

MRC 3

A

Interrompe a marcha após cerca de 100 metros ou após andar poucos minutos no plano

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17
Q

MRC 2

A

Caminha mais devagar que pessoas da mesma idade ou quando anda no plano em seu próprio ritmo tem que interromper a marcha para respirar

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18
Q

MRC 1

A

Dispneia ao correr no plano ou em inclinações leves

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19
Q

MRC 0

A

Dispneia apenas aos exercícios extenuantes

20
Q

VALOR DE VEF1 no GOLD 4

A

Muito grave < 30%

21
Q

VALOR DE VEF1 no GOLD 3

A

Grave Entre 30% e 50%

22
Q

VALOR DE VEF1 no GOLD 2

A

Moderado Entre 50% e 80%

23
Q

VALOR DE VEF1 no GOLD 1

A

Leve ≥ 80%

24
Q

Tabela de classificação (imagem)

A
25
Q

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO (7)

A
  • Cessação do tabagismo é o principal modificador da doença
  • Suporte nutricional
  • Atividade física regular
  • Reabilitação pulmonar
  • Vacinação anti-influenza e antipneumocócica
  • Oxigenoterapia
  • Cirurgia de redução volumétrica pulmonar
26
Q

Reabilitação pulmonar- Para quem?

A

Para pacientes hospitalizados por exacerbações ou alta há menos de 4 semanas

27
Q

Oxigenoterapia domiciliar prolongada -Para quem?

A

Para pacientes com PaO2 ≤ 55 mmHg ou PaO2 56 60 mmHg com cor pulmonale ou policitemia

28
Q

Cirurgia de redução volumétrica pulmonar-Para quem?

A

Pacientes com enfisema com predomínio em campos pulmonares superiores e baixa capacidade ao exercício

29
Q

Classes farmacológicas utilizadas no tratamento DPOC (5)

A

Broncodilatadores,
Corticoides inalatórios (ICS)
Roflumilaste
Macrolídeos
Nacetilcisteína.

30
Q

Corticoides inalatórios (ICS) - Indicação (3)

A

Exacerbações frequentes
Histórico de asma
Eosinofilia periférica (> 300 células/ μL).

31
Q

Roflumilaste - indicado para___

A

Pacientes com VEF1 < 50%
Bronquite crônica (tosse e expectoração crônicas) e que continuam exacerbando com a terapia inalatória tripla.

Eventos adversos: diarreia, epigastralgia, náuseas e perda de peso

32
Q

Mecanismo de ação do Roflumilaste

A

É um inibidor seletivo da fosfodiesterase-4 (PDE4) e age bloqueando a atividade dessa enzima, aumentando os níveis intracelulares de AMPc, com
consequente redução na atividade inflamatória celular

33
Q

Macrolídeo - Indicado para___

A

Pacientes que continuam exacerbando mesmo com terapia inalatória tripla (pacientes do grupo C e D)

34
Q

Medicações DPOC - tabela

A
35
Q

Mais de 40% das exacerbações estão relacionadas aos vírus respiratórios

V ou F?

A

Verdadeiro

36
Q

Causas de exarcebação (4)

A

Causas infecciosas
Poluição ambiental
Mudança climática
Má aderência ao tratamento.

37
Q

Tabela GOLD 2023 (ABE)

A
38
Q

Indicações Admissão Hospitalar (6)

A

Piora da dispneia ou dessaturação

Insuficiência respiratória aguda

Início de novos sinais físicos (por exemplo, cianose, edema periférico)

Ausência de resposta ao tratamento

Comorbidades graves associadas

Ausência de suporte social

39
Q

Indicações para internação na terapia intensiva (5)

A

Dispneia intensa sem melhora com tratamento inicial da emergência

Alterações do estado mental (confusão, letargia, coma)

Hipoxemia grave (PaO2 < 40 mmHg) e/ou acidose respiratória grave pH <7,25), apesar do oxigênio suplementar e ventilação não invasiva

Necessidade de ventilação mecânica

Instabilidade hemodinâmica

40
Q

Beta-2 agonista de longa ação (LABA) - Cite 2 e sua posologia

A

Formoterol 6 a 12 mcg a cada 12 h
Salmeterol 25 a 50 mcg a cada 12h
Indacaterol 150 a 300 mcg a cada 24h
Olodaterol 5 mcg a cada 24 h

41
Q

Anticolinérgico de Longa ação (LAMA)

A

Glicopirrônio 50 mcg uma vez ao dia
Umeclidínio 62,5 mcg a cada 24h
Tiotrópio 2,5 a 5,0 mcg a cada 24h

42
Q

Cite 2 combinações LAMA + LABA

A

Glicopirrônio/ Indacaterol 110/50 mcg a cada 24h
Umeclidínio/ Vilanterol 62,5/25 mcg a cada 24h
Tiotrópio/ Olodaterol 2,5/2,5 mcg a 5,0/5,0 mcg ao dia

43
Q

Cite 1 LAMA + LABA + ICS

A

Fluticasona/ Umeclidínio/ Vilanterol 100/62,5/25 mcg a cada 24h

Beclometasona/ Formoterol/ Glicopirrônio 100/6/ 12,5 a 200/12/25 mcg a cada 12h

44
Q

RECOMENDAÇÕES DE SEGUIMENTO APÓS ALTA HOSPITALAR

A
45
Q

QUAL DEVE SER O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA A DPOC LEVE (VEF1 > 80% DO PREDITO E ESCORE DA ESCALA MMRC DE 0-1)?

A

Em resumo, embora a terapia farmacológica tenha
efeitos em algumas alterações fisiológicas, até o momento não há estudos que permitam recomendar essa forma de terapia em pacientes com DPOC leve e assintomáticos.

46
Q

O USO PROFILÁTICO DE ANTIBIÓTICOS EM PACIENTES COM DPOC ESTÁVEL PREVINE AS E-DPOC?

A

Não recomendado

47
Q

Estudos recentes mostram que a NAC pode ser utilizada com segurança na prevenção de E-DPOC quando utilizada por mais de 6 meses e em doses diárias maiores que 1.200 mg

V ou F?

A

Verdadeiro