Diabetes Mellitus Flashcards

1
Q

DM2 - características (7)

A

1- Tipo mais comum
2- Associado à obesidade e ao envelhecimento
3- Início insidioso
4- Resistência à insulina
5- Deficiência parcial de secreção de insulina pelas células ß,pancreáticas
7- Acantose nigricans
8- hipertrigliceridemia

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2
Q

Características clínicas associadas à resistência à insulina (2)

A

1- Acantose nigricans
2- hipertrigliceridemia

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3
Q

DM1 - características

A

1- Mais comum em crianças e adolescentes
2- Deficiência grave de insulina devido a destruição das células ß(autoimunidade)
3- A apresentação clínica é abrupta, com propensão à cetose e cetoacidose, com necessidade de insulinoterapia plena desde o diagnóstico ou após curto período

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4
Q

O diagnóstico diferencial entre DM1 e DM2 DEVE SER CONSIDERADO apenas em bases clínicas. Exames complementares específicos só devem ser solicitados em casos de apresentações atípicas

V ou F?

A

Verdadeiro

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5
Q

APRESENTAÇÕES ATÍPICAS DO DM (4)

A
  • Apresentação clínica insidiosa em crianças e adolescentes, especialmente com acantose nigricans, obesidade e disglicemia leve.
  • Apresentação abrupta em adultos, especialmente sem hiperglicemia prévia recente, sem fator desencadeante para hiperglicemia (como medicamentos hiperglicemiantes ou infecções), sem obesidade e/ou com história de autoimunidade pessoal ou familiar.
  • Necessidade de início de insulinoterapia nos primeiros anos após o diagnóstico em adultos para controle glicêmico adequado.
  • Cetoacidose diabética ao diagnóstico em adultos, evoluindo subsequentemente com baixas doses de insulina, especialmente em associação com obesidade.
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6
Q

Em casos de suspeita de DM1 com apresentação clínica atípica, é RECOMENDADO a solicitação de autoanticorpos. O resultado positivo confirma o diagnóstico de DM1.

V ou F?

A

verdadeiro

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7
Q

Na suspeita de DM1 o tratamento com insulina deve ser iniciado imediatamente, independentemente da confirmação laboratorial do diagnóstico.

V ou F?

A

Verdadeiro

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8
Q

Dosagem do peptídeo C

A

Diabetes razoavelmente controlado, na ausência de hipoglicemias ou glicemias acima de 200 mg/dL.

Fora de jejum

<0,6 ng/ml é DM1

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9
Q

Diabetes LADA

A

Pessoas adultas com diabetes e anticorpos positivos, as quais não necessitam de insulina por pelo menos seis meses após o diagnóstico

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10
Q

Diabetes Monogênico (MODY) (4)

A

Pacientes com hiperglicemia de início antes dos 25 anos de idade

Diabetes surgindo na família antes dos 25 anos em duas ou três gerações

Autoanticorpos devem ser negativos

Peptídeo C > 0,6 ng/mL, após 5 anos do diagnóstico de DM

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11
Q

Diabetes secundário (6)

A

Pancreatite
Medicações hiperglicemiantes
Endocrinopatias: cushing e acromegalia
HIV
Hemocromatose
Hepatite

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12
Q

Critérios Pré-DM (3)

A
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13
Q

Critérios DM (4)

A
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14
Q

É necessário que dois exames estejam alterados. Se somente um exame estiver alterado, este deverá ser repetido para confirmação.

V ou F?

A

Verdadeiro

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15
Q

Incongruências na determinação da hemoglobina glicada (9)

A
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16
Q

Recomendado o rastreamento para todos os indivíduos com 45 anos ou mais, mesmo sem fatores de risco, e para indivíduos com sobrepeso/obesidade que tenham pelo menos um fator de risco adicional para DM2

V ou F?

A

Verdadeiro

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17
Q

Indicações de rastreamento para DM 2 (3*)

A
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18
Q

Critérios para rastreamento de DM2 em crianças e adolescentes assintomáticos (2*)

A
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19
Q

Fases do DM1

A
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20
Q

Metas DM1 e DM2 Diabetes:
HbA1c
GJ
2h

A
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21
Q

Metas Idoso saudávelDiabetes:
HbA1c
GJ
2h

A
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22
Q

Metas Idoso Comprometido Diabetes:
HbA1c
GJ
2h

A
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23
Q

Metas Idoso Muito Comprometido Diabetes:
HbA1c
GJ

A
24
Q

MetasCriança e adolescente Diabetes:
HbA1c
GJ
2h

A
25
Q

Idoso saudável (3)

A
26
Q

Idoso comprometido (3)

A
27
Q

Idoso muito comprometido (3)

A
28
Q

Síndrome caracterizada pela diminuição das reservas biológicas e da capacidade de resposta a eventos estressantes pelo organismo

A

Fragilidade

29
Q

Fenótipo de fragilidade (4)

A

Ocorrência de quedas
Agravamento da mobilidade
Incapacidade na realização das atividades cotidianas
Hospitalização

30
Q

Critérios de Fragilidade (5)

A
31
Q

Critérios de Sarcopenia (3)

A
32
Q

Fatores de risco para hipoglicemia no idoso (8)

A
32
Q

Tratamento idoso saudavel

A

Seguir guideline de DM

33
Q

Tratamento idoso comprometido

A
34
Q

Tratamento idoso Muito comprometido

A

Insulina basal (suporte) -> se metas não atingidas
-> Titular insulina

35
Q

Considerações específicas do idoso para uso de fármacos no DM2 - Metformina

A

1- Considerar quando o IMC for maior que 22.
2- Começar com doses baixas e titular conforme a tolerância.
3- Preferir a forma estendida (XR).
4- Sempre revisar a função renal e evitar o uso quando < 30 mL/min/1,73 m².
5- Substituir ou reduzir a dose, se ocorrer perda inesperada de peso ou intolerância gastrointestinal.
6- Rever anualmente, após quatro anos iniciais de uso, dosagens de vitamina B12 e repor quando necessário

36
Q

Considerações específicas do idoso para uso de fármacos no DM2 - IDPP IV

A

1- Fazer ajustes para função renal quando pertinente.
2- Evitar o uso da saxagliptina em pacientes propensos à insufciência cardíaca.
3- Evitar o uso de IDPP-IV associado a agonistas do GLP-1

37
Q

Considerações específicas do idoso para uso de fármacos no DM2 - Sulfonilureias

A

1- Considerar o uso de sulfonilureias com menor potencial para hipoglicemia, como a gliclazida MR.
2- Iniciar sempre com doses baixas, para minimizar o risco de hipoglicemia.
3- Evitar o uso de glibenclamida.

38
Q

Considerações específicas do idoso para uso de fármacos no DM2 - ISGLT2

A

1- Atenção com o uso de inibidores do SGLT2 no idoso com IMC < 22 kg/m², para evitar perda ponderal.
2- Avaliar previamente riscos e benefícios nos pacientes com IMC < 22.

39
Q

Considerações específicas do idoso para uso de fármacos no DM2 - Insulina

A

1- Insulina basal pode ser utilizada em monoterapia ou em combinação com um segundo ou um terceiro agente.
2- Deve ser sempre preferida quando houver sintomas catabólicos relacionados à hiperglicemia e deficiência de insulina como: poliúria, polidipsia, perda de peso e cetonemia.
3- Fazer monitoração glicêmica.
4- Preferir análogos de insulina de ação longa em pacientes mais propensos à hipoglicemia.
5- Podem-se usar combinações fixas de insulina com agonistas GLP-1 em idosos com IMC > 22, para minimizar ganho ponderal ou por praticidade.
6- Considerar o uso de esquemas de insulina basal-bolus quando a insulinoterapia basal não for sufciente para atingir as metas de glicemia, porém somente quando monitoração glicêmica adequada estiver disponível.

40
Q

CLASSIFICAÇÃO- ACHADOS RETINIANOS
Retinopatia Diabética não proliferativa
(RDNP) leve

A

Somente microaneurismas

41
Q

CLASSIFICAÇÃO- ACHADOS RETINIANOS
Retinopatia Diabética moderada

A

Microaneurismas e outras alterações que não caracterizam retinopatia grave

42
Q

CLASSIFICAÇÃO- ACHADOS RETINIANOS
Retinopatia Diabética grave

A

Qualquer uma dessas três alterações:
Hemorragias nos 4 quadrantes
Dilatações venosas em ≥ 2 quadrantes
Alterações vasculares intrarretinianas em pelo menos um quadrante

43
Q

CLASSIFICAÇÃO- ACHADOS RETINIANOS
Retinopatia Diabética muito grave

A

Presença de duas das três alterações do quadro de retinopatia diabética não proliferativa grave

44
Q

CLASSIFICAÇÃO- ACHADOS RETINIANOS
Retinopatia diabética proliferativa (RDP)

A

Presença de neovascularização: no disco óptico ou na retina; hemorragia vítrea

45
Q

Fatores de Risco Identificados para RD (12)

A

Duração do diabetes
Gestação
Variabilidade glicêmica
Doença renal crônica
Hipertensão arterial sistêmica
Hipoglicemia
Mau controle glicêmico
Dislipidemia
Anemia
Puberdade
Melhora muito rápida do controle glicêmico em indivíduos cronicamente mal controlados
Transtornos alimentares

46
Q

É RECOMENDADO panfotocoagulação com laser para reduzir o risco de perda de visão em pessoas com RDP e RDNP grave

V ou F?

A

verdadeiro

47
Q

Tratamento de hiperglicemia na Doença Renal

A
48
Q

A periodicidade de solicitação de exames de controle e rastreamento: (6)

A

*Glicemia em jejum, HbA1c – ao menos 2 vezes ao ano

*Colesterol total, triglicerídeos, HDL colesterol, LDL colesterol, creatinina sérica -no diagnóstico e anual ou a critério clínico

*Albuminúria – no diagnóstico e anual

*Fundoscopia – anualmente a partir do diagnóstico

*Avaliação dos pés – no diagnóstico e anual. Se exame alterado, conforme critérios clínicos.

*Dosagem de vitamina B12 – anualmente a partir do diagnóstico (para usuários de metformina)

49
Q

Critérios para o rastreamento de DM2 em pessoas assintomáticas (9)

A
50
Q

Fluxograma para rastreamento e diagnóstico de DM2

A
51
Q

Tratamento do DM2 com medicações disponíveis no SUS

A
52
Q

Sulfonilureias - características (7)

A

*Glibenclamida 2,5 a 20mg
Gliclazida MR 30 a 120mg

*Aumento da secreção de insulina

*Redução da glicemia de jejum 60 a 70

*Redução de HbA1c 1,5 a 2

*Vantagens: Experiência extensa com as drogas Redução do risco de complicações microvasculares (UKPDS) Redução relativamente maior da HbA1C

*Desvantagens: Hipoglicemia e ganho ponderal (clorpropamida favorece o aumento de peso e não protege contra retinopatia)

*Contraindicação:Gravidez, insuficiência renal ou hepática

53
Q

Biguanidas - características (7)

A

*Metformina XR 1.000 a 2.550

*Redução da produção hepática de glicose com menor ação sensibilizadora da ação insulínica

*Redução da glicemia de jejum 60 a 70

*Redução de HbA1c 1,5 a 2

*Vantagens: Experiência extensa com a droga Redução relativamente maior da HbA1c Diminuição de eventos cardiovasculares Prevenção de DM2 Melhora do perfil lipídico Diminuição do peso

*Desvantagens: Desconforto abdominal, diarreia e náusea A apresentação de liberação prolongada (XR) causa menos efeitos gastrintestinais Deficiência de vitamina B12 Risco de acidose lática (raro)

*Contraindicação: Gravidez, insuficiência renal (TFG < 30 mL/min/1,73 m2), insuficiências hepática, cardíaca ou pulmonar e acidose grave

54
Q

Inibidores do SGLT2 - características (7)

A

*Dapagliflozina 5 a 10 Uma vez ao dia, em qualquer horário

*Inibidor de receptor SGLT2 Prevenção da reabsorção de glicose no túbulo proximal renal Promoção de glicosúria

*Redução da glicemia de jejum 30

*Redução de HbA1c 0,5 a 1,0

*Vantagens: Rara hipoglicemia Redução do peso Redução da pressão arterial Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com DCV (empagliflozina – EMPAREG): canagliflozina – CANVAS Benefício das três medicações na internação por insuficiência cardíaca

*Desvantagens: Infecção genital Infecção urinária Poliúria Depleção de volume, hipotensão e confusão mental Aumento do LDL-c Aumento transitório da creatinina Cetoacidose diabética

*Contraindicação: Não deve ser usado em pacientes com disfunção renal moderada a grave (com TFG estimada persistentemente inferior a 45 mL/min/1,73 m2 – MDRD ou depuração de creatinina persistentemente menor ou igual a 60 mL/min – Cockcroft-Gault)