Epifisiólise proximal do fêmur Flashcards

1
Q

Defina epifisiólise

A

Relação anatômica anormal entre a cabeça e o colo do fêmur, com perda da congruência entre essas duas estruturas

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2
Q

Cite as zonas da placa de crescimento

A

Zona germinativa
Zona proliferativa
Zona hipertrófica
Zona de calcificação

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3
Q

Qual a zona em que ocorre a epifisiólise?

A

Hipertrófica, mas pode se estender até a zonda de calcificação provisória

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4
Q

Posição da cabeça do fêmur e do colo após a epifisiólise

A

O colo anterioriza e roda externo e a epífise continua dentro do acetábulo.

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5
Q

Epidemiologia da epifisiólise

A

Homens, negros, obesos, quadril esquerdo
Meninos: 12-15 anos;
Meninas: 11-13 anos
Bilateral em 20% a 40% dos pacientes

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6
Q

Quando suspeitar de causas endocrinológicas como etiologia de um quadro de Epifisiólise?

A

Quando ocorre em pacientes fora da faixa etária: <10 anos ou > 16 anos, envolvimento bilateral

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7
Q

Quando ocorre o segundo deslizamento da epifisiólise?

A

Dentro de 18 meses após a apresentação inicial.

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8
Q

Qual o biotipo mais comum acometido pela epifisiólise?

A

Adiposo genital (obeso com atraso do desenvolvimento sexual)

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9
Q

Principais doenças endocrinológicas associadas a epifisiólise

A

Hipotireodismo + comum;
Anormalidades do GH;
Hipo/hiperparatireoidismo;
IRC –> 95% de bilate-ralidade.

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10
Q

Incidência de epifisiólise em pacientes com doenças endocrinológicas

A

6x mais chances de ter a doença em comparação com a população geral

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11
Q

Fatores mecânicos associados a Epifisiólise

A

1) afinamento do complexo anel pélvico;
2) retroversão do colo do fêmur;
3) mudança na inclinação da fise femoral proximal.

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12
Q

Aspectos e estruturas que protegem a cartilagem de crescimento do deslizamento:

A

1) complexo cartilaginoso pericondral;
2) processos mamilares;
3) fibras de colágeno;
4) espessura da placa de crescimento;
5) contorno da placa de crescimento;
6) inclinação fisária.

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13
Q

Quadro clínico da epifisiólise crônica

A

Adolescentes que apresentam claudicação, dor na virilha ou na face anteromedial da coxa e joelho, sem história de trauma. A flexão e a rotação externa da coxa é limitada.

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14
Q

Quadro clínico da epifisiólise aguda

A

Dor súbita, aguda, intensa e persistente tendo dificuldade para apoiar o membro acometido, podendo não deambular.

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15
Q

Exame físico da epifisiólise

A

Marcha antálgica
Sinal de trendelemburg
Atitude do membro em rotação externa (visível do decúbito dorsal)
Restrição da rotação interna, abdução e flexão
Sinal de Drehman positivo

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16
Q

Descreva o sinal de Drehman

A

O membro gira em rotação externa com a flexão do quadril

17
Q

O que indica contratura em flexão do quadril na EPF, qual teste podemos ultilizar para avaliar este quadro?

A

condrólise da cabeça do fêmur, o teste de Thomas é ultilizado.

18
Q

Classificação de Fahey e O’Brien

A

Aguda: < 3 sem
Crônica: > 3 sem  85% dos pacientes
Crônica agudizada: colo sem sinais de remodelação.

19
Q

Descreva a classificação de Loder e sua relação com a NAV

A

Estável (carga total/parcial): não evolui com NAV
Instável não deambula: 47% evolui com NAV

20
Q

Classificação de Southwick

A

Mede-se o ângulo cabeça-diáfise do fêmur em AP, lateral e Rã, e realiza uma subtração do lado contralateral.
Leve < 30
Moderada 30-60
Grave > 60

Nos casos em que há um acometimento bilateral, utiliza-se o valor de 140 no AP e 10 no perfil para a subtração.

21
Q

Sinal radiológico mais precoce da EPF

A

Alargamento e irregularidade da fise com rarefação em sua porção de selamento justaepifisário.

22
Q

Descreva o sinal do cajado EPF

A

Sinal de epifisiólise crônica, caracterizado por neoformação óssea metafisária que proporciona ao colo do fêmur um aspecto encurvado

23
Q

Descreva a linha de Klein

A

LInha traçada no bordo superior do colo do fêmur que cruza a epífise femoral

24
Q

Defina o Sinal de Tretowan ou Perkins

A

Quando não observamos o cruzamento epifisário pela linha de Klein

25
Q

Defina o sinal de Steel

A

Nos escorregamentos de maior monta pode-se notar uma linha de esclerose sobreposta à imagem do colo (sinal do crescente de Steel), que traduz a visão radiográfica frontal da epífise, escorregada para posterior em relação ao colo.

26
Q

Classificação radiográfica de deslizamento

A

-Grau 0 (pré-deslizamento): nota-se “alargamen-to” da placa de crescimento, que parece aumentada na sua altura mais “lisa”, como se perdesse o aspecto típico irregular dos processos mamilares.
- Grau I (deslizamento leve): a epífise desloca-se até um terço da largura da metáfise femoral proximal;
- Grau II (moderado): a epífise desloca-se até a metade (50%) da largura da metáfise femoral proximal;
- Grau III (grave): a epífise desloca-se mais da metade da largura da metáfise femoral proximal.

27
Q

Defina o sinal de Scham

A

Apagamento do triângulo inferomedial do colo do fêmur

28
Q

Tratamento para os graus leve a moderado

A

Pinagem percutânea com parafuso canulado de rosca total

29
Q

Tratamento para os casos graves de EPF

A

Osteotomia

30
Q

Osteotomia mais utilizada na EPF

A

Intertrocantérica dr Southwick

31
Q

Posição do Parafuso que deve ser evitada na EPF

A

Anterossuperior