Aula 9:Trauma Urológico Flashcards

1
Q

Quais são os principais pontos do protocolo ATLS que devem ser seguidos no trauma urológico?

A

O protocolo ATLS deve ser seguido rigorosamente em casos de trauma urológico, incluindo avaliação primária e secundária, estabilização hemodinâmica e identificação de lesões que possam comprometer o sistema urinário ou outros órgãos.

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2
Q

Como diferenciar os mecanismos de trauma renal contuso e penetrante?

A

O trauma renal contuso geralmente resulta de impactos diretos ou desaceleração súbita, enquanto o trauma renal penetrante envolve lesões causadas por objetos que perfuram a parede abdominal ou retroperitoneal, como facas ou projéteis.

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3
Q

Quais são os sinais e sintomas mais comuns do trauma renal?

A

Hematúria (macro ou microscópica), dor abdominal/flancos, hematoma em flancos (sinal de Grey-Turner), distensão da fáscia de Gerota e sintomas associados a lesões em outros órgãos próximos.

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4
Q

Qual é a importância da hematúria como sintoma de trauma renal e quais são as exceções a essa regra?

A

A hematúria é um sintoma frequente, mas cerca de 30-40% dos casos de trauma renal não apresentam esse sintoma. Exceções incluem lesões renais menores (grau 1 e 2) e hematúria do maratonista devido a microlesões.

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5
Q

Como é feita a classificação dos traumas renais e qual é sua relevância prognóstica?

A

Os traumas renais são classificados de acordo com a gravidade das lesões (grau 1 a 5), o que ajuda a determinar o prognóstico e o tipo de tratamento necessário.

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6
Q

Quais são os exames diagnósticos utilizados para avaliar lesões renais após trauma?

A

A tomografia computadorizada (TC) com contraste é o exame padrão-ouro para avaliar lesões renais, oferecendo alta sensibilidade. A pielografia endovenosa e a urografia excretora são alternativas, mas menos comuns atualmente.

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7
Q

Qual é o tratamento padrão para traumas renais de diferentes graus?

A

O tratamento varia de acordo com a gravidade do trauma renal. Traumas menores (grau 1 a 3) podem ser tratados conservadoramente, enquanto lesões mais graves (grau 4 e 5) podem exigir intervenção cirúrgica.

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8
Q

Quais são as indicações de laparotomia exploradora em casos de trauma renal?

A

A laparotomia exploradora é indicada em casos de instabilidade hemodinâmica não compensável, presença de hematoma perirrenal em expansão na zona 2 retroperitoneal ou outras lesões intra-abdominais associadas.

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9
Q

Quais são os mecanismos de trauma vesical e suas classificações?

A

Os mecanismos de trauma vesical incluem compressão da cúpula vesical distendida (intraperitoneal) ou lesão direta por espículas ósseas (extraperitoneal). As classificações são baseadas na localização da ruptura da bexiga.

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10
Q

Quais são os sinais e sintomas mais comuns de trauma vesical e como eles se manifestam?

A

Hematúria macroscópica, dor suprapúbica, dificuldade de urinar, baixo volume urinário, distensão abdominal e íleo paralítico são sintomas comuns de trauma vesical.

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11
Q

Quais são os métodos diagnósticos utilizados para avaliar rotura vesical?

A

A cistografia é o método padrão-ouro para avaliar rotura vesical, seguida pela tomografia computadorizada (TC) ou cistotomografia.

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12
Q

Qual é o tratamento recomendado para rotura vesical extraperitoneal e intraperitoneal?

A

A rotura vesical extraperitoneal pode ser tratada com SVD e antibioticoterapia, enquanto a intraperitoneal requer intervenção cirúrgica. Em casos selecionados, a cirurgia pode ser necessária para lesões extraperitoneais graves.

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13
Q

Quais são os principais mecanismos de trauma uretral e como eles se manifestam clinicamente?

A

Os principais mecanismos incluem trauma a cavaleiro, trauma direto contra o pênis e fraturas pélvicas. Os sintomas incluem sangue no meato uretral, dificuldade de urinar e próstata alta ao toque retal.

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14
Q

Como é realizado o diagnóstico de trauma uretral e qual é o exame padrão ouro?

A

O diagnóstico é realizado por uretrografia retrógrada, considerada o exame padrão-ouro para avaliação de lesões uretrais.

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15
Q

Quais são as opções de tratamento para trauma uretral anterior e posterior?

A

O tratamento depende da localização da lesão. Para uretra anterior, pode-se tentar SVD seguido de realinhamento cirúrgico, enquanto lesões posteriores podem exigir cistostomia suprapúbica seguida de reparo cirúrgico.

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16
Q

Quais são as características do trauma de pênis e como ele é diagnosticado?

A

O trauma de pênis envolve lesão da túnica albugínea, geralmente diagnosticado clinicamente com base na história de trauma, exame físico e, às vezes, exames de imagem como ecografia ou RNM.

17
Q

Qual é a importância do reparo precoce no trauma de pênis?

A

O reparo precoce no trauma de pênis é crucial para prevenir complicações a longo prazo, como a formação de fibrose (Doença de Peyronie) e disfunção erétil.

18
Q

Quais são as possíveis complicações associadas ao trauma de pênis?

A

Além da formação de fibrose e disfunção erétil, as complicações podem incluir deformidades penianas, dor crônica e dificuldades na vida sexual.

19
Q

Como é feita a diferenciação entre lesões de túnica albugínea e corpo cavernoso no trauma de pênis?

A

A diferenciação é feita com base em exames clínicos, como a identificação de equimose importante na haste do pênis (equimose em berinjela) para lesões na túnica albugínea e avaliação de rigidez peniana para lesões nos corpos cavernosos.

20
Q

Quais são os exames complementares que podem ser utilizados no diagnóstico do trauma de pênis?

A

Além do exame físico, ecografia e, em casos atípicos, ressonância magnética nuclear (RNM) podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico do trauma de pênis.

21
Q

Como são classificados os traumas uretrais e qual é o tratamento recomendado para cada tipo?

A

Os traumas uretrais são classificados em uretra anterior e posterior. O tratamento varia de acordo com a localização da lesão, podendo envolver tentativas de cateterismo uretral, realinhamento cirúrgico e cistostomia suprapúbica seguida de reparo cirúrgico.

22
Q

Quais são as particularidades do tratamento conservador no trauma renal?

A

O tratamento conservador no trauma renal é indicado para lesões menos graves (grau 1 a 3), envolvendo repouso ao leito, monitorização dos sinais vitais e hematimetria, sem necessidade de exames de imagem seriados.

23
Q

Como é feita a avaliação da estabilidade hemodinâmica em casos de trauma urológico?

A

A avaliação da estabilidade hemodinâmica envolve monitorização dos sinais vitais, avaliação do estado de choque (taquicardia, hipotensão), níveis de lactato e resposta ao tratamento inicial de ressuscitação.

24
Q

Quais são as abordagens cirúrgicas disponíveis para lesões renais graves?

A

As abordagens cirúrgicas para lesões renais graves incluem reparo das lesões renais, nefrectomia parcial ou total, controle vascular precoce para preservação renal e tratamento de lesões associadas em outros órgãos.

25
Q

Quais são os cuidados pós-operatórios necessários após cirurgia de trauma urológico?

A

Os cuidados pós-operatórios podem incluir monitorização dos sinais vitais, controle da dor, prevenção de infecções, avaliação da função renal e acompanhamento para detecção de complicações tardias.

26
Q

Quais são os fatores que influenciam a escolha entre tratamento conservador e cirúrgico no trauma urológico?

A

Os fatores que influenciam a escolha do tratamento incluem a gravidade da lesão (classificação do trauma), estabilidade hemodinâmica do paciente, presença de lesões associadas e resposta ao tratamento inicial.

27
Q

Quais são as características do trauma urológico em pacientes pediátricos?

A

O trauma urológico em pacientes pediátricos pode apresentar características específicas, como menor capacidade de compensação hemodinâmica, maior propensão a lesões renais devido ao tamanho dos órgãos e necessidade de abordagens diagnósticas e terapêuticas adaptadas à idade.

28
Q

Como é realizado o acompanhamento e a avaliação de longo prazo em pacientes com trauma urológico?

A

O acompanhamento e a avaliação de longo prazo em pacientes com trauma urológico envolvem consultas regulares, exames de imagem para avaliar a cicatrização das lesões, monitorização da função renal e detecção precoce de complicações tardias.

29
Q

Como são classificadas as fraturas pélvicas que podem causar trauma urológico e qual é o impacto desse tipo de lesão?

A

As fraturas pélvicas podem ser classificadas em estáveis e instáveis, sendo que as instáveis têm maior probabilidade de causar lesões urológicas devido à movimentação dos fragmentos ósseos e comprometimento dos tecidos adjacentes, como a bexiga e a uretra.

30
Q

Quais são os principais aspectos a serem considerados na avaliação e tratamento de lesões uretrais associadas a fraturas pélvicas?

A

A avaliação inclui a suspeita clínica baseada na história de trauma, exame físico, uso de exames de imagem como uretrografia retrógrada e a consideração de outras lesões associadas. O tratamento pode envolver abordagem conservadora, tentativa de realinhamento uretral ou cistostomia suprapúbica seguida de reparo cirúrgico.

31
Q

Quais são as estratégias de prevenção de complicações infecciosas no tratamento de lesões uretrais?

A

Estratégias incluem o uso adequado de antibióticos de largo espectro, monitorização da resposta ao tratamento antibiótico, manejo correto de sondas e drenos, além de acompanhamento clínico regular para detecção precoce de sinais de infecção.

32
Q

Como são abordadas as lesões vasculares associadas ao trauma urológico e qual é a importância do controle vascular precoce?

A

Lesões vasculares associadas são abordadas com controle vascular precoce para preservar a função renal e minimizar complicações. Isso pode envolver técnicas endovasculares, ligadura de vasos ou reparo cirúrgico, dependendo da gravidade e localização da lesão vascular.

33
Q

Quais são os desafios e considerações específicas no manejo do trauma urológico em pacientes idosos?

A

Os desafios incluem a presença de comorbidades, menor reserva fisiológica, maior probabilidade de lesões graves devido à fragilidade óssea e necessidade de uma abordagem terapêutica individualizada levando em conta a saúde geral do paciente.

34
Q

Como é feita a avaliação do risco de lesões renais em casos de trauma abdominal e quais são as condutas a serem adotadas?

A

A avaliação do risco de lesões renais em trauma abdominal inclui a análise do mecanismo de trauma, sinais clínicos como dor lombar, hematúria e instabilidade hemodinâmica. As condutas variam de acordo com a gravidade das lesões, podendo envolver desde monitorização conservadora até intervenções cirúrgicas ou endovasculares.

35
Q

Quais são as principais recomendações para manejo e tratamento de lesões renais iatrogênicas, como as relacionadas a procedimentos cirúrgicos ou intervenções endoscópicas?

A

As recomendações incluem a prevenção através de técnicas cirúrgicas adequadas, uso de equipamentos modernos e treinamento especializado. O tratamento depende do tipo e extensão da lesão, podendo envolver abordagem conservadora, reparo cirúrgico ou intervenções minimamente invasivas, como embolização arterial.