Cardiologia (4) Flashcards

(178 cards)

1
Q

ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS NO PRÉ-OPERATÓRIO

A

ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS NO PRÉ-OPERATÓRIO:

> Se PROFILAXIA PRIMÁRIA, suspender o AAS 7 dias antes de operação não cardíaca;
Se PROFILAXIA SECUNDÁRIA, manter na dose máxima de 100 mg ao dia (exceção em neurocirurgias ou ressecção transuretral de próstata, pela técnica convencional (sem uso de green light laser);
Se ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA, os pacientes, não devem ser submetidos a OPERAÇÕES ELETIVAS no período de duração ideal da DAPT: 6 SEMANAS após stent convencional; 6 MESES após stent farmacológico ou 1 ANO após insuficiência coronária aguda;
PRASUGREL deve ser suspenso 7 dias antes de operações
não cardíacas;
CLOPIDOGREL e TICAGRELOR devem ser suspensos 5 dias antes de operações não cardíacas;

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2
Q

MANEJO DA ANTICOAGULAÇÃO DO PERIOPERATÓRIO

A

MANEJO DA ANTICOAGULAÇÃO DO PERIOPERATÓRIO:

> Interromper a VARFARINA 5 DIAS antes da cirurgia;
Realizar TERAPIA DE PONTE com HNF ou HBPM em DOSE PLENA quando INR < 2;
SUSPENDER HNF 4 a 6 HORAS antes do procedimento e a HBPM 24 horas antes da cirurgia;
No pós-operatório, REINICIAR HNF ou HBPM em DOSE PLENA e a VARFARINA pelo menos após 24 HORAS do procedimento cirúrgico e suspender a heparina somente quando a INR estiver dentro da faixa terapêutica;

OBSERVAÇÃO:
- Em pacientes em BAIXO RISCO para TEV, não se realiza a TERAPIA DE PONTE, sendo prescrito apenas tromboprofilaxia PROFILÁTICA (ao invés de terapêutica);

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3
Q

INDICAÇÕES DE REPETIR ECOCARDIOGRAMA NA ENDOCARDITE INFECCIOSA

A

INDICAÇÕES DE REPETIR ECOCARDIOGRAMA NA ENDOCARDITE INFECCIOSA (suspeita de nova complicação da EI):
> Novo sopro cardíaco;
> Complicações embólicas;
> Novo ou progressiva IC;
> Bloqueio AV;
> Febre ou bacteremia persistentes;
> Ao final do tratamento (avaliação funcional da valva e ventricular) - reabsorção da vegetação é incomum, mesmo na terapia bem sucedida;

OBSERVAÇÃO:
- Não indicação de repetir ecocardiograma apenas para avaliar alterações no TAMANHO da vegetação;

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4
Q

INDICAÇÕES DE REPETIR HEMOCULTURA NA ENDOCARDITE INFECCIOSA

A

INDICAÇÕES DE REPETIR HEMOCULTURA NA ENDOCARDITE INFECCIOSA:
> Para todos os casos, 48 horas após o início dos antibióticos, com no mínimo 2 amostras de sangue a cada 24 ou 48 horas até completa negativação;

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5
Q

ENDOCARDITE (GERME MAIS COMUM NO GERAL, EM USUÁRIOS DE DROGAS IV, EM VALVA NATIVA AGUDA E SUBAGUDA, VALVA PROTÉTICA PRECOCE, INTERMEDIÁRIO E TARDIO, FÚNGICA)

A

GERME MAIS COMUM NO GERAL:
> S. aureus;

GERME MAIS COMUM EM USUÁRIOS DE DROGAS INJETÁVEIS:
> S. aureus;

GERME NA EI EM VALVA NATIVA:
> EI AGUDA: S. aureus;
> EI SUBAGUDA: S. viridans;

GERME NA EI EM VALVA PROTÉTICA:
> PRECOCE (<2 meses no PO, peroperatória): S. coagulase negativo;
> INTERMEDIÁRIO (entre 2 meses e 1 ano no PO): mistura;
> TARDIO (>1 ano no PO): S. aureus e estreptococos;

GERMES NA EI FÚNGICA:
> Candida e Aspergillus;

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6
Q

HEMORRAGIAS SUBUNGUEAIS NA ENDOCARDITE

A

SINAL DE SPLINTER, lesões vermelho-acastanhadas, lineares e que não desaparecem à digitopressão, encontradas no leito ungueal, perpendiculares à direção do crescimento das unhas;

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7
Q

EXAMES LABORATORIAIS NA ENDOCARDITE INFECCIOSA

A

EXAMES LABORATORIAIS:
> HEMOGRAMA: anemia de doença crônica (subaguda) ou leucocitose (aguda);
> URINA 1: hematúria ou proteinúria;
> RAIOS-X DE TÓRAX: na EI DIREITA, com consolidações, atelectasias, derrames pleurais ou os próprios êmbolos sépticos;
> ECG: bloqueio cardíaco (por abscesso do anel aórtico) ou IAM (êmbolos para coronárias);
> VHS: elevada em praticamente todos os casos;
> ECO e HMC (critérios diagnósticos);

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8
Q

HEMOCULTURA NOS CRITÉRIOS DE DUKE

A

HEMOCULTURA NOS CRITÉRIOS DE DUKE:

(1) HMCS POSITIVAS para MO típicos (S. viridans, S. gallolyticus, HACEK, S. aureus e enterococo) em 2 AMOSTRAS separadas;

(2) HMCS PERSISTENTEMENTE POSITIVAS:
- 2 HMCS POSITIVAS com mais de 12 horas de diferença;
- 3 HMCS POSITIVAS com pelo menos 1 hora de intervalo entre a primeira e a última;

(3) 1 HMC POSITIVA para Coxiella burnetti (ou sorologia positiva);

OBSERVAÇÃO:

  • HMC devem ser coletadas em pelo menos 3 AMOSTRAS em 24 horas, de REGIÕES DIFERENTES, com um frasco de AERÓBIOS e outro de ANAERÓBIOS para cada amostra, idealmente, com INTERVALO DE >1 HORA entre elas para documentar a bacteremia contínua. Caso não cresça nada em 48-72h, 2 AMOSTRAS novas devem ser coletadas;
  • Caso a SUSPEITA de EI seja alta e as HMC sejam negativas, devemos considerar EI FÚNGICA ou pelo grupo HACEK;
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9
Q

ENDOCARDITE INFECCIOSA PROVÁVEL PELOS CRITÉRIOS DE DUKE

A

EI PROVÁVEL:
• 1 MAIOR e 1-2 MENORES;
• 3-4 MENORES;

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10
Q

TRATAMENTO DE ENDOCARDITE INFECCIOSA

A

VALVA NATIVA:
- OXACILINA 2g 4/4h + PENICILINA G 4 milhões 4/4h + GENTAMICINA q mg/kg 8/8h;

VALVA NATIVA ASSOCIADA A CUIDADOS MÉDICOS (p.e. cateter) ou USUÁRIOS DE DROGAS:
- VANCOMICINA 15-20 mg/kg 8/8h ou 12/12h + GENTAMICINA 1 mg/kg 8/8h;

VALVA PROTÉTICA (<1 ANO):
- VANCOMICINA 15-20 mg/kg 8/8h ou 12/12h + GENTAMICINA 1 mg/kg 8/8h + RIFAMPICINA 300 mg 8/8h;

OBSERVAÇÃO:

  • Os portadores de VALVA PROTÉTICA há >1 ano são geralmente tratados da mesma forma que os pacientes com EI de VALVA NATIVA;
  • O tratamento eficaz para ENTEROCOCO requer associação entre um ATB que atue na parede (p.e penicilina) e um AMINOGLICOSÍDEO;
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11
Q

TRATAMENTO DO ENTEROCOCO NA ENDOCARDITE INFECCIOSA

A

TRATAMENTO COMBINADO com PENICILINA G, AMPICILINA ou VANCOMICINA (agentes que agem na PAREDE CELULAR) com GENTAMICINA (outro no INTERIOR da célula), a ideia é que o primeiro facilite a entrada do agente IC (EFEITO DE SINERGISMO);

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12
Q

TRATAMENTO DOS ESTREPTOCOCOS NA ENDOCARDITE INFECCIOSA

A

ESTREPTOCOCOS VIRIDANS, GALLOLYTICUS e OUTROS:
- MIC<0,12 ug/m:
> PENICILINA G;
> CEFTRIAXONE;
> VANCOMICINA;
> PENICILINA G ou CEFTRIAXONE + GENTAMICINA;

  • MIC >0,12 ug/m:
    > VANCOMICINA;
    > PENICILINA G ou CEFTRIAXONE + GENTAMICINA;
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13
Q

TRATAMENTO DA COXIELLA BURNETTI NA ENDOCARDITE INFECCIOSA

A

DOXICICLINA 100 mg 12/12h + HIDROXICLOROQUINA por 18 a 24 meses!

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14
Q

TRATAMENTO DOS MICRORGANISMOS DO GRUPO HACEK NA ENDOCARDITE

A

CEFTRIAXONE ou AMPICILINA-SULBACTAM por 4 semanas;

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15
Q

MECANISMO DE AÇÃO DA DEXMEDETOMEDINA

A

MECANISMO DE AÇÃO:

> Potente AGONISTA ALFA 2-ADRENÉRGICO, levando a ação sedativa, hipnótica, ansiolítica, analgésica e simpaticolítica;

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16
Q

DOSE DE ÁLCOOL RECOMENDADA PARA HOMENS E MULHERES

A

DOSE DE ÁLCOOL RECOMENDADA PARA:
> HOMENS: 2 doses/ dia;
> MULHERES: 1 dose/ dia;

OBSERVAÇÃO:
- 1 dose : 14 g de etanol : 350 ml de cerveja : 150 ml de vinho : 45 ml de bebida destilada;

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17
Q

TIMI CORONARY FLOW

A

FLUXO TIMI:

> TIMI 0: AUSÊNCIA DE ENCHIMENTO ANTERÓGRADO;
TIMI 1: ultrapassa a oclusão, porém NÃO ATINGE LEITO DISTAL;
TIMI 2: ATINGE O LEITO DISTAL, mas LENTIFICADO;
TIMI 3: densidade comparada a ARTÉRIA NÃO CULPADA;

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18
Q

PONTOS DE CORTE DA PRESSÃO ARTERIAL NO MAPA OU MRPA

A

MAPA (MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PA) OU MRPA (MEDIDA RESIDENCIAL DA PA):
> PA vigília >=135/85 mmHg;
> PA sono >=120/70 mmHg;

OBSERVAÇÃO:

  • Todos os pacientes apresentam algum grau de elevação da PA aferida em consultório, ou seja, algum grau de efeito do “jaleco branco”. Assim, o corte para o diagnóstico de na MRPA ou MAPA é menor!
  • Isso é importante ao se estabelecer o diagnóstico de HIPERTENSÃO MASCARADA!
  • Ambas fornecem informações semelhantes da PA, porém só a MAPA avalia a PA durante o sono;
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19
Q

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA PELA KDIGO

A

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA PELA KDIGO:
> ESTÁGIO 1:
- Creatinina aumento de 1,5-1,9 vezes o valor basal OU >0,3 mg/dL;
- Diurese <0,5 ml/kg/h por 6-12 horas;

> ESTÁGIO 2:

  • Creatinina aumento de 2,0-2,9 vezes o valor basal
  • Diurese <0,5 ml/kg/h por >12 horas;

> ESTÁGIO 3:

  • Creatinina aumento >3 vezes o valor basal;
  • Diurese <0,3 ml/kg/h por 24 horas OU anúria por 12 horas;
  • Início de terapia de substituição renal;
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20
Q

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES

A

DEFINIÇÃO:
> Consiste na OSCILAÇÃO lenta entre a HIPERVENTILAÇÃO e HIPOVENTILAÇÃO, intercalados por períodos de APNEIA;

CAUSAS:
> Lesão DIENCEFÁLICA;
> INSUFICIÊNCIA CARDÍACA grave;
> SONO de pessoas IDOSAS;

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21
Q

MIOPATIA INDUZIDA POR ESTATINAS (FERRAMENTA, MANEJO)

A

FERRAMENTA:
> SAMS-CI (statin-associated muscle symptoms clinical index);

MANEJO:
> Suspender a ESTATINA até melhora dos sintomas (~2 semanas);

> Investigar HIPOTIREOIDISMO e DEFICIÊNCIA DE VIT D;

> Trocar por outra estatina de VIA DE METABOLIZAÇÃO DIFERENTE (atorva e sinva por CYP3A4, rosuva e pita por CYP2C19 e pra não depende de CYP);

> Tentar estatinas que parecem ter MENOR MIOTOXICIDADE INTRÍNSECA) como pravastatina, fluvastatina ou pitavastatina);

> Se persistência dos sintomas, usar em DIAS ALTERNADOS;

> Reduzir dose da estatina e associar EZETIMIBA;

> Tentar ROSUVASTATINA EM DIAS ALTERNADOS (meia-vida mais longa);

> Trocar a estatina por INIBIDOR DA PCSK9 (limitação pelo custo);

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22
Q

SACADA: ESPESSAMENTO DA VESÍCULA BILIAR COM ASCITE

A

Pacientes com ASCITE podem ter ESPESSAMENTO DA VESÍCULA BILIAR não relacionada a colecistite!

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23
Q

HIPERTENSÃO REFRATÁRIA

A

HIPERTENSÃO REFRATÁRIA é definida como a PA NÃO CONTROLADA sob o uso de 5 OU MAIS anti-hipertensivos e corresponde a menos de 5% dos hipertensos resistentes;

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24
Q

CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS (HIPERCOLESTEROLEMIA ISOLADA, HIPERTRIGLICERIDEMIA ISOLADA, HIPERLIPIDEMIA MISTA E HDL-C BAIXO)

A

HIPERCOLESTEROLEMIA ISOLADA:
> Elevação isolada de LDL-C >=160 mg/dL;

HIPERTRIGLICERIDEMIA ISOLADA:
> Elevação isolada dos TG >= 150 mg/dL;

HIPERLIPIDEMIA MISTA:
> Elevação de LDL-C >= 160 mg/dL e TG >150 mg/dL;

HDL-C BAIXO:
> Redução de HDL-C <40 mg/dL (homens) e <50 mg/dL (mulheres);

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25
META PRESSÓRICA AMBULATORIAL DO PACIENTE DIABÉTICO
PA 130/80 mmHg;
26
PROTOCOLO CASA
CARDIAC ARREST SONOGRAPHY ASSESSMENT, consiste em uma sistematização para usar o ULTRASSOM POINT OF CARE durante a PCR, com o objetivo principal de avaliar causas potencialmente tratáveis de AESP. Utiliza o PROBE CARDÍACO, em região SUBXIFOIDE, para evitar que fique gel e atrapalhe a massagem. Deve ser aplicado DURANTE A CHECAGEM DE PULSO, busca derrame pericárdico (TAMPONAMENTO CARDÍACO), sinais de sobrecarga de VD (sugere TEP) e atividade cardíaca (ausência confere mau prognóstico, chamado VERDADEIRO AESP). DURANTE A REANIMAÇÃO, busca pneumotórax (PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO) ou hemorragia abdominal (CHOQUE HIPOVOLÊMICO);
27
TRATAMENTO DA CARDITE REUMÁTICA
TRATAMENTO DA CARDITE REUMÁTICA: > PREDNISONA 2 mg/kg/dia, dividida em 4 tomadas, por 2-3 semanas, reduzindo essa dose pela metade em mais 2-3 semanas, com redução progressiva a partir daí; > AAS 50 mg/kg/dia em 4 tomadas diárias; > PENICILINA BENZATINA 1.200.000 U IM (profilaxia secundária) a cada 21 dias por 2 anos, seguindo conforme protocolo; OBSERVAÇÕES: - Não se usa IMUNOGLOBULINA; - Não se usa PULSOTERAPIA com METILPREDNISOLONA (apenas na rara cardite fulminante);
28
TIPOS DE INSULINA (ULTRARRÁPIDA, RÁPIDA, INTERMEDIÁRIA E DE LONGA DURAÇÃO)
ULTRARRÁPIDA: > Glulisina (início em 15 min); > Lispro (início em 15 min); > Aspart (início em 15 min); RÁPIDA: > Regular (início em 30 min); INTERMEDIÁRIA: > NPH (pico em 6 h); LONGA DURAÇÃO: > Glargina (sem pico, 24h); > Detemir (sem pico, 24h); > Degludeca (sem pico, >24 h);
29
QUAL AGENTE CAUSADOR DE ENDOCARDITE RELACIONADO AO CONTATO DE RUMINANTES DANDO A LUZ
Coxiella burnetti!
30
TIPOS DE HIPERLACTATEMIA
TIPO A: > Evidência clínica de oxigenação tecidual inadequada; TIPO B: SEM evidência clínica de oxigenação tecidual inadequada: > B1: associada a doença de base; > B2: associada a drogas e toxinas; > B3: associada a erros inatos do metabolismo;
31
CAUSAS ADQUIRIDAS DE QT LONGO
``` CAUSAS ADQUIRIDAS DE QT LONGO: > Sexo feminino; > Bradicardia; > Hipotireoidismo; > Hipopotassemia; > Hipomagnesemia; > Hipocalcemia; > Conversão recente se FA; ```
32
EFEITOS COLATERAIS DOS INIBIDORES DA PCSK9
EFEITOS COLATERAIS DOS INIBIDORES DA PCSK9 (relatados em ensaios clínicos): > Gripe; > Nasofaringite; > Infecção de vias aéreas superiores;
33
SACADA: SVD COM GRUMOS
Palpar região supraumbilical, na busca de GLOBO VESICAL.
34
METAS DE PRESSÃO ARTERIAL NO AVEi E AVEh
AVEi: > Candidato a trombólise: 185x110 mmHg (180x110 mmHg pós trombólise); > Não candidato a trombólise: 220x120 mmHg; AVEh: > HIP: PAS <140 mmHg; > HSA: PAS <160 mmHg;
35
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (BLS) - C
CONFIRMAÇÃO DE PCR: - Chamar o paciente, tocar pelos ombros - Checar pulso caotídeo ou femoral por 5-10 seg e respiração, simultaneamente; (C)OMPRESSÕES TORÁCICAS: - FC 100-120 bpm; - Profundidade de 5-6 cm; - Permitindo o retorno total do tórax entre uma compressão e outra (perfusão miocárdica se dá na diástole); - Minimizar o máximo as interrupções; - Trocar o socorrista a cada 2 min ou quando houver fadiga; - Após 30 compressões, passar para vias aéreas;
36
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (BLS) - A
(A)BERTURA DE VIAS AÉREAS: - Manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento; - Avaliar presença de corpo estranho e realizar de vias aéreas;
37
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (BLS) - B
(B)REATHE: - Fornecer 2 ventilações de 1 seg cada uma e cerca de 600 ml de volume; - Ventilações sincronizadas com compressões (30:2), até obtenção de via aérea avançada (quando as ventilações passam a ser a cada 6 seg não sincronizadas); - A cada ciclos de 30:2 ou 2 min, deve-se checar o pulso;
38
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (BLS) - D
(D)ESFIBRILAÇÃO: - Assim que o desfib. estiver disponível, deve-se colocar as pás sobre o tórax e, só então, interromper as compressões para identificação do ritmo; - Se FV/ TVSP, indicada desfibrilação. Se AESP/ assistolia, não está indicada a desfibrilação; > SOCO PRECORDIAL, pode ser considerada para TVSP presenciada e monitorada, se NÃO HOUVER DESFIBRILADOR para uso imediato; > Carga 360J (monofásicos) e 200J (bifásicos); > Se MARCAPASSO ou CDI, evitar a colocação das pás diretamente sobre os dispositivos (distância de 8 cm); > Se ASSISTOLIA, checar CA (checar conexões dos CABOS), GA (aumentar GANHO) e DA (mudar DERIVAÇÕES), para não deixar de diagnosticar uma FV FINA; > Logo APÓS A ADM. DO CHOQUE, reiniciar as compressões e somente após 5 ciclos ou 2 min, haverá nova checagem de ritmo;
39
ANTIARRÍTMICOS NA PCR
ANTIARRÍTMICOS NA PCR: > AMIODARONA: na FV-TVSP refratárias ao choque e ao vasopressor. Dose: 300 mg, IV/IO, em bolus, na primeira dose, e 150 mg, em bolus, na segunda dose; > LIDOCAÍNA: na FV/ TVSP se amiodarona não disponível. Dose: 1 a 1,5 mg/kg, IV/IO, em bolus, na primeira dose, e doses de 0,5 a 0,75 mg/kg a cada 5 a 10 min (dose máxima de 3 mg/kg);
40
INDICAÇÕES DE BICARBONATO DE SÓDIO NA PCR
INDICAÇÕES DE BICARBONATO DE SÓDIO NA PCR: > Acidose metabólica preexistente; > Hipercalemia; > Intoxicação por ADT; DOSE: > BicNa 8,4% 1 ml/kg;
41
TROMBÓLISE NA PCR
TROMBÓLISE NA PCR: > Como o estudo TROIKA que testou essa intervenção foi negativo, geralmente a terapia de recanalização é feita APÓS O RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA;
42
SITUAÇÕES ESPECIAIS NA PCR (GESTANTES | E INTOXICAÇÃO POR ADT)
GESTANTES: > COMPRESSÕES TORÁCICAS um pouco ACIMA DO HABITUAL; > DESLOCAR O ÚTERO para a ESQUERDA, com o auxílio de outro socorrista; > NÃO HÁ CONTRAINDICAÇÃO DE DESFIBRILAÇÃO; INTOXICAÇÃO POR ADT: > NaHCO3 pode ser considerado!
43
SITUAÇÕES ESPECIAIS NA PCR (HIPOMAGNESEMIA ASSOCIADA A TORSADES DE POINTES E HIPERCALEMIA)
HIPOMAGNESEMIA ASSOCIADA A TORSADES DE POINTES: > Recomenda-se o uso de MgSO4 1-2 g IV em bolus; HIPERCALEMIA: > Gluconato de cálcio 10% 15-30 ml, IV 2 a 5 min; > NaHCO3 8,4% 1 ml/kg IV em 5 min; > GH50% 50 ml + insulina R 10 UI, IV em 15-30 min;
44
CUIDADOS PÓS RESSUSCITAÇÃO (ANTIARRÍTMICOS)
CUIDADOS PÓS RESSUSCITAÇÃO: > Considerar fortemente o uso de ANTIARRÍTMICOS de manutenção caso RCE após FV/ TVSP (amiodarona 360 mg, IV nas primeiras 6 horas, e 540 mg, IV, nas próximas 18 horas ou, caso tenha sido utilizada durante a PCR, lidocaína 1 a 4 mg/ min;
45
CONTROLE DIRECIONADO DE TEMPERATURA
CONTROLE DIRECIONADO DE TEMPERATURA: > Classe I nos pacientes que PERSISTEM COMATOSOS APÓS PCR EM FV/ TVSP (AHA - porém os trabalhos possuem vários viéses como RANDOMIZAÇÃO INADEQUADA e VIÉS DE DESEMPENHO (muitos no grupo controle com temp >37ºC), portanto, com base em estudos mais recentes - TTM trial NEJM 2013, a comparação com hipotermia induzida (33ºC) com normotermia (36ºC) não mostrou benefício); > Temperatura CENTRAL (esofágico, timpânico ou cateter de artéria pulmonar); > Temperatura alvo de 32-36ºC; > Métodos não invasivos disponíveis: pacotes de gelo (superfície, axilas, virilhas), mantas térmicas, infusão de soluções geladas (salina a 4ºC);
46
INDICAÇÕES DE RESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACA
INDICAÇÕES: > FE=<35%, BRE, QRS>=130 ms, terapia otimizada e CFII-IV; > FE=<35%, BRE, QRS>=150 ms, com terapia otimizada; > FE=<50%, que tenham indicação de MP definitivo por BAV de alto grau, mesmo naqueles pacientes em FA (estudo BLOCK-HF);
47
INDICAÇÕES DE CDI
INDICAÇÕES: PROFILAXIA PRIMÁRIA: > FE=<35%, CF II-III, terapia otimizada por pelo menos 3 meses; > FE=<30%, mesmo em CF I, apenas após 40 dias do IAM (cardiopatia isquêmica); PROFILAXIA SECUNDÁRIA: > Sobreviventes de FV ou TV INSTÁVEL; OBSERVAÇÃO: - Desde que o mesmo tenha expectativa de vida maior que 1 ANO em BOM STATUS FUNCIONAL;
48
INDICAÇÃO DE ANEURISMECTOMIA
INDICAÇÃO: > CARDIOPATIA ISQUÊMICA e ÁREA DISCIÉTICA ventricular com: (a) SINTOMAS DE IC REFRATÁRIOS; (b) ARRITMIA VENTRICULAR REFRATÁRIA; (c) TEP RECORRENTE a despeito de anticoagulação;
49
CONTRAINDICAÇÕES PARA O TRANSPLANTE CARDÍACO
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS: > HIPERTENSÃO PULMONAR FIXA no estudo hemodinâmico (resistência vascular pulmonar fixa >5 wood, mesmo após provas farmacológicas e descompressão com dispositivos de ass. ventricular por 6 meses); > IDADE >70 anos (pacientes selecionados podem ser considerados); > DOENÇA ATEROSCLERÓTICA CEREBROVASCULAR e/ou DAOP GRAVE; > DOENÇA HEPÁTICA ou PULMONAR GRAVE (avaliar tx de múltiplos órgãos); > INCOMPATIBILIDADE ABO ou na PROVA CRUZADA prospectiva entre receptor e doador; > DOENÇA PSIQUIÁTRICA GRAVE, DEPENDÊNCIA QUÍMICA e MÁ ADERÊNCIA às recomendações da equipe; > IMC >35; > BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA por outras comorbidades; > DRC com ClCr <30 ml/min (avaliar Tx duplo); > DIABETES INSULINODEPENDENTE C/ LESÕES GRAVES DE ÓRGÃO-ALVO ou CONTROLE GLICÊMICO INADEQUADO (HbA1C >7,5%); > TEP há menos de 3 semanas; > NEOPLASIA com risco de recorrência elevado ou incerto; > INFECÇÃO SISTÊMICA ativa; > ÚLCERA PÉPTICA em atividade; > TABAGISMO ATIVO (período de abstinência sugerido de 6 meses);
50
PRINCIPAIS CAUSAS DE DESCOMPENSAÇÃO DE IC
PRINCIPAIS CAUSAS DE DESCOMPENSAÇÃO DE IC: > Dieta inadequada (24%); > Má aderência aos tratamentos medicamentoso e não medicamentoso (24%);
51
DIURETICOTERAPIA NA IC DESCOMPENSADA
DIURETICOTERAPIA DA IC DESCOMPENSADA: > FUROSEMIDA: - Adm. IV (furo VO tem 10-90% de biodisponibilidade); - Dose máx. depende da resposta do paciente (espoliação de eletrólitos, desidratação, piora da função renal e ototoxicidade, porém raramente >600mg/dia); - BOLUS INTERMITENTE; - INFUSÃO CONTÍNUA: furosemida 20 mg/2 ml (10 amp + SF0,9% 80 ml) OU infusão pura; - TERAPIA SEQUENCIAL: + HCTZ 50-100 mg + espironolactona 25-50 mg, VO (classe I - mantiver hipervolemia, FE<35%, CF III-IV e K<5,0 mEq/dL;
52
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA NA IC DESCOMPENSADA
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA NA IC DESCOMPENSADA: > Classe IIb - considerado em pacientes HIPONATRÊMICOS REFRATÁRIOS às MEDIDAS INICIAIS; > Uso: SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA - 150 ML DE NaCl a 1,4 - 4,6% (dependendo do Na do paciente), por infusão em veia periférica, duas vezes ao dia, em 1 hora, associada a FUROSEMIDA EM ALTAS DOSES (500-1000 mg/dia);
53
SEMIOLOGIA DA ESTENOSE AÓRTICA
``` SEMIOLOGIA DA ESTENOSE AÓRTICA: > Sopro mesossistólico (telessistólico se doença avançada); > Hiperfonese de A2; > Desdobramento paradoxal de B2; > Fenômeno de Gallavardin; > Puso parvus tardus; ```
54
HVE EXCÊNTICA OU CONCÊNTRICA AO ECOCARDIOGRAMA
HVE EXCÊNTRICA: - 2xPPVE/DDVE <0,42; HVE CONCÊNTRICA: - 2xPPVE/DDVE>0,42;
55
DISFUNÇÃO DIASTÓLICA AO ECOCARDIOGRAMA
DISFUNÇÃO DIASTÓLICA AO ECOCARDIOGRAMA: - Grau 1: alteração do relaxamento; - Grau 2: pseudonormal; - Grau 3: restritivo;
56
PSAP AO ECOCARDIOGRAMA
PSAP NO ECOCARDIOGRAMA: - Durante a SÍSTOLE a valva pulmonar abre e comunica o VD com a a. pulmonar. Dessa maneira, a PSAP é igual a PRESSÃO SISTÓLICA DO VD, portanto, a PSAP é igual a PRESSÃO SISTÓLICA DO VD (a não ser que exista estenose pulmonar); - Cerca de 70-80% da população tem algum grau de REGURGITAÇÃO TRICÚSPIDE durante a sístole. Através desta regurgitação podemos estimar o GRADIENTE DE PRESSÃO ENTRE O VD E O AD, através da equação de BERNOULLI SIMPLIFICADA: Gradiente de pressão = 4v². - Colocando-se o cursor no topo do "morro" gerado pela regurgitação tricúspide encontramos a velocidade de 2,19 m/s. Ao elevarmos ao quadrado e multiplicarmos por 4, encontramos o valor de 19.2 mmHg. Soma-se então com a PAD e, enfim, chegamos à PSAP. Resumindo: PRESSÃO SISTÓLICA DO VD = GRADIENTE DE PRESSÃO VD/AD (equação de Bernoulli) + PAD = PSAP!
57
PROTOCOLO DE INFUSÃO IV DE HNF
``` PROTOCOLO DE INFUSÃO IV DE HNF: > Administrar bolus inicial de 80U/kg; > Solução padrão: HNF 25.000 U + SF0,9% 250 ml, resultando em 100 U/ml; > Administrar 18 U/kg/h; > Solicitar KPTT de 6/6h para ajuste; > Manter infusão entre 61-85s; ```
58
MILRINONA (INDICAÇÕES, VANTAGENS, DESVANTAGENS E CUIDADOS)
MILRINONA: MA: - INIB. DA FOSFODIESTERASE CARDÍACA TIPO III; INDICAÇÕES: > Sinais de BAIXO DÉBITO, SEM CHOQUE CARDIOGÊNICO, de etiologia NÃO ISQUÊMICA, em uso de BETABLOQUEADOR (classe IIa); > Opção à DOBUTAMINA, para suporte hemodinâmico em paciente em FILA DE ESPERA PARA TX CARDÍACO em prioridade (classe IIa); VANTAGENS: - Eficaz se uso prévio ou associado de BETABLOQUEADOR; DESVANTAGENS: - Causa HIPOTENSÃO; - CORREÇÃO conforme a TFG; - Evitar uso em ISQUÊMICOS; CUIDADOS: - Não deve ser adm. na mesma VIA QUE A FUROSEMIDA devido à possibilidade de interação com FORMAÇÃO DE PRECIPITADO;
59
LEVOSIMENDANA
LEVOSIMENDANA: MECANISMO DE AÇÃO: - EFEITO MISTO, atuando como INIB. DA FOSFODIESTERASE CARDÍACA III e SENSIBILIZADOR DO CÁLCIO; INDICAÇÕES - Sinais de BAIXO DÉBITO, SEM CHOQUE CARDIOGÊNICO, em uso de BETABLOQUEADOR (classe IIa); - Tentativa de DESMAME DE DOBUTA (classe IIb) VANTAGENS: - Eficaz se uso prévio ou associado de BETABLOQUEADOR; - USO POR 24H e DURAÇÃO DE EFEITO POR APROX. 7 DIAS; DESVANTAGENS: - Causa HIPOTENSÃO; - NÃO usar se TFG<30 ml/min;
60
VANTAGENS DA DOBUTAMINA SOBRE A MILRINONA E LEVOSIMENDANA
VANTAGENS DA DOBUTAMINA SOBRE A MILRINONA E LEVOSIMENDANA: > Sem interferência na TFG (FUNÇÃO RENAL); > Pode ser usada na HIPOTENSÃO (CHOQUE CARDIOGÊNICO);
61
VANTAGEM DA MILRINONA E DA LEVOSIMENDANA SOBRE A DOBUTAMINA
VANTAGEM DA MILRINONA E DA LEVOSIMENDANA SOBRE A DOBUTAMINA: > Eficaz se uso prévio ou associado de BETABLOQUEADOR; > Maior facilidade de DESMAME;
62
SINAIS DE MÁ PERFUSÃO/ BAIXO DÉBITO
``` SINAIS DE MÁ PERFUSÃO/ BAIXO DÉBITO: > Extremidades frias e cianóticas; > Sudorese; > Confusão mental/ sonolência; > Redução da diurese/ piora da função renal; > Hipotensão sintomática; > TEC> 3seg; > PULSO ALTERNANS; > Redução da PRESSÃO DE PULSO; > PRESSÃO DE PULSO <25 mmHg; ```
63
SACADA: CONGESTÃO PULMONAR NA IC CRÔNICA
Os casos de IC CRÔNICA podem apresentar PULMÕES SEM ESTERTORES CREPITANTES, mesmo em situações de congestão e elevadas pressões de enchimento. Esse fenômeno é explicado por MECANISMOS COMPENSATÓRIOS CRÔNICOS do SISTEMA LINFÁTICO PULMONAR;
64
INFARTO DE PAREDE INFERIOR E HIPOTENSÃO (CAUSAS, QUADRO CLÍNICO SUGESTIVO E TRATAMENTO)
INFARTO DE PAREDE INFERIOR E HIPOTENSÃO: CAUSAS: > INFARTO DE VD; > Complicações mecânicas (CIV, IM aguda, rotura de parede ventricular); QUADRO CLÍNICO SUGESTIVO: > Choque cardiogênico + AUSÊNCIA DE CONGESTÃO PULMONAR; TRATAMENTO: > EXPANSÃO VOLÊMICA agressiva (mecanismo de Frank-Starling); > DOBUTAMINA pode ser considerada;
65
SACADA: CONGESTÃO PULMONAR NA IC AGUDA
Nos casos de pacientes sem IC PRÉVIA existe, habitualmente, CONGESTÃO PULMONAR por aumento súbito das pressões de enchimento associada a VASOCONTRIÇÃO ARTERIAL E VENOSA PERIFÉRICA, com AUSÊNCIA DE CONGESTÃO SISTÊMICA;
66
PRESSÃO DE PULSO E OS TIPOS DE CHOQUE
DEFINIÇÃO: > Diferença entre a PAS e a PAD; CHOQUE DISTRIBUTIVO: > PP AUMENTADA, devido extrema vasodilatação e PAD baixa (extremidades quentes); CHOQUE HIPOVOLÊMICO: > PP BAIXA (<25% da PAS), por aumentao da resistência vascular periférica; CHOQUE CARDIOGÊNICO: > PP EXTREMENTE BAIXA (<25 mmHg), por falta de reserva contrátil;
67
CHOQUE CARDIOGÊNICO OCULTO
Existem alguns indivíduos com disfunção ventricular severa, com SINAIS DE HIPOPERFUSÃO porém SEM PREENCHER O CRITÉRIO DE HIPOTENSÃO: > PA preservada devido à VASOCONTRIÇÃO; > Queda de >=30 mmHg da PAM em pacientes previamente HIPERTENSOS; > Uso de MEDICAÇÕES E/OU DISPOSITIVOS;
68
MACRO-HEMODINÂMICA
``` MACRO-HEMODINÂMICA: > PA; > TEC; > Diurese; > PVC; > Débito cardíaco (4-8 L/min); > Índice cardíaco (2,5-4,0 L/min/m²); > Resistência vascular sistêmica: 800-1200 dyn s/cm5; > POAP; ```
69
CATETER DE SWAN-GANZ
O uso do CAP para o diagnóstico e seguimento do CHOQUE CARDIOGÊNICO é CONTROVERSO. Um estudo clínico, RANDOMIZADO e MULTICÊNTRICO, o ESCAPE Trial, avaliou 433 pacientes com IC GRAVE e comparou um grupo COM ESTRATÉGIA GUIADA PELO CAP e outro GUIADO APENAS PELOS DADOS CLÍNICOS. A mortalidade ao final de 30 DIAS e após 6 MESES não foi diferente entre os dois grupos. Essa neutralidade sugere que o CAP NÃO DEVA SER INDICADO ROTINEIRAMENTE para o diagnóstico de IC refratária, mas é seguro e pode ser útil em CASOS INDIVIDUALIZADOS, principalmente na DISTINÇÃO ENTRE CHOQUE CARDIOGÊNICO E NÃO CARDIOGÊNICO em pacientes complexos, sépticos ou com doença pulmonar associada;
70
MICRO-HEMODINÂMICA
``` MICRO-HEMODINÂMICA: > SvO2; > Lactato arterial: 0,9-1,6 mmol/L; > Base excess: -2 a +2; > Diferença venoarterial de CO2 (deltaPCO2): 2-5 mmHg; > Capnometria arterial; ```
71
BALÃO INTRA-AÓRTICO (MECANISMO)
BALÃO INTRA-AÓRTICO: MECANISMO: > A CONTRAPULSAÇÃO AÓRTICA aumenta a PAD na RAÍZ DA AORTA, resultando em melhor PERFUSÃO CORONARIANA, redução da PÓS-CARGA e aumento do DÉBITO CARDÍACO (~15%);
72
DOPAMINA (DOSE)
DOPAMINA: DOSE BETA: - 2,5 a 10 ug/kg/min; DOSE ALFA: - 10 até 20 ug/kg/min;
73
IAM E CHOQUE CARDIOGÊNICO
IAM E CHOQUE CARDIOGÊNICO: > Usar AAS e HEPARINA de forma rotineira; > A DUPLA ANTIAGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA somente deve ser prescrita APÓS A REALIZAÇÃO DO CATETERISMO e descartada a possibilidade de realização de procedimento de revasc. cirúrgica (no SHOCK Trial, 37% foram submetidos à cirurgia); > REVASC. ISOLADA DO VASO CULPADO (Culprit-Shock em 2017, tratamento de todas lesões severas foi assoc. a maior risco de morte ou IRA com neces. de HMD);
74
SDS DE HEYDES, BARLOW E LUTEMBACHER
SD DE HEYDES: > EAo; > Sangramento GI por angiodisplasia; SD DE BARLOW: > Prolapso de válva mitral; SD DE LUTEMBACHER: > EMi; > CIA (tipo ostium secundum);
75
QUETAMINA (APRESENTAÇÃO E DOSE)
APRESENTAÇÃO: - Quetamina IV 50 mg/ml - 2 ml (amp) ou 10 ml (frasco ampola); DOSE: - Quetamina IV 1 a 4,5 mg/kg;
76
SACADA: TROPONINA ULTRASSENSÍVEL E SERIAR MNM
Se a TROPONINA US estiver disponível NÃO HÁ necessidade de "curvar marcador" ou podemos fazer isto de uma forma bem mais rápida com PROTOCOLOS DE 0 E 1 h ou de 0 E 3 h. Se tivermos apenas a TROPONINA CONVENCIONAL , a estratégia é de seriar durante 0, 6, 9 e 12 h;
77
DOENÇA RENAL CRÕNICA E NÍVEIS DE TROPONINA
A TROPONINA US pode ser usada em pacientes com DRC, desde que lembremos que os valores basais nesta população podem ser maiores que na população normal (ELEVAR O CUT-OFF DO LSN ENTRE 1,9 E 3,4 VEZES), e de que a VARIAÇÃO ABSOLUTA ENTRE DUAS DOSAGENS parece ser um marcador mais confiável de lesão aguda;
78
TIMI-RISK (PONTUAÇÃO)
TIMI-RISK: 0-2 pontos: BAIXO RISCO; 3 ou 4 pontos: RISCO INTERMEDIÁRIO; 5 ou mais pontos: ALTO RISCO;
79
CONTRAINDICAÇÕES AO USO DOS NITRATOS
CONTRAINDICAÇÕES: > PAS < 100 mmHg; > Sildenafil nas últimas 24h; > Tadalafil nas últimas 48h;
80
INDICAÇÕES DE ESTRATÉGIA INVASIVA TARDIA NA SCASST
``` INDICAÇÕES DE ESTRATÉGIA INVASIVA TARDIA NA SCASST (<72H): > DM; > DRC; > FEVE<40%; > Angina pós-IAM recente; > Angioplastia coronariana prévia; > Cirurgia de revasc. miocárdica prévia; > GRACE 109 a 140; ```
81
INDICAÇÕES DE ESTRATÉGIA INVASIVA PRECOCE NA SCASST
INDICAÇÕES DE ESTRATÉGIA INVASIVA PRECOCE NA SCASST (<24H): > Troponina com ascenção ou queda; > Alterações dinâmicas de ST ou de onda T; > GRACE>140;
82
INDICAÇÕES DE ESTRATÉGIA INVASIVA IMEDIATA NA SCASST
INDICAÇÕES DE ESTRATÉGIA INVASIVA IMEDIATA NA SCASST: > Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogênico; > Angina recorrente ou refratária; > Arritmias malignas ou PCR; > Complicações mecânicas; > Alterações dinâmicas recorrentes de ST e onda T;
83
PRASUGREL (DOSE, PRECAUÇÕES, ESTUDO)
PRASUGREL: DOSE: > Inicial: 60 mg VO; > Manutenção: 10 mg VO/dia; PRECAUÇÕES: > AVEi prévio; > Peso <60 kg; > Idade >75 anos; ESTUDO TRITON-TIMI-38: - Em comparação com o CLOPIDOGREL, diminuiu evento combinados (reinfarto, AVEi e morte), princ. às custa de REINFARTO, com maior benefício no subgrupo DIABÉTICOS. Nos casos SCASST, o prasugrel era iniciado apenas APÓS CONHECER A ANATOMIA CORONARIANA; OBERVAÇÃO: - Em caso de necessidade de revasc. cirúrgica, suspender a medicação pelo menos 7 DIAS ANTES da cirurgia;
84
TICAGRELOR (NOME COMERCIAL, DOSE, MA, EA, CI, ESTUDO)
TICAGRELOR: NOME COMERCIAL: > Brilinta; DOSE: > Inicial: 180 mg VO; > Manutenção: 90 mg VO 2x/dia; MECANISMO DE AÇÃO: > Inibidor REVERSÍVEL da P2Y12 (diferentemente do clopidogrel e prasugrel), porém a SUSPENSÃO também deve ser feita 5 dias antes (ligação reversível, porém se liga a uma nova plaqueta); > FORMA ATIVA (diferentemente do clopidogrel e prasugrel, que são pro-drogas, existindo cerca de 20% de resistência intrínseca); EFEITO COLATERAL: > DISPNEIA (EA mais comum, por adenosina, porém geralmente é reversível, ter precaução em pneumopatas); ``` CONTRAINDICAÇÕES: > AVEh prévio; > Hemorragia ativa; > Plaquetopenia importante; > Hepatopatia mod/ grave; > HMD; > Inibidores potentes da CPY3A4 (p.e. imidazólicos, macrolídeos); ``` ESTUDO PLATO: - Mostrou-se superior ao CLOPIDROGREL, diminuindo desfechos compostos (morte por causa CV, AVE e IAM) e morte CV. OBSERVAÇÃO: > Terapia UPSTREAM (pode ser usada na sala de emergência, não depende de anatomia conhecida como o prasugrel); > Estudos recentes sugerem EFEITO ANTIMICROBIANO, contra bactérias gram positivas como S. aures (MRSA), epidermidis ou enterococcos (VRE);
85
ALTO RISCO DE SCA NA ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS
ALTO RISCO DE SCA NA ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS: > Remodelamento positivo; > Placa com atenuação baixa (gordura); > Calcificação pontual (spotched de cálcio);
86
SACADA: RITMO IRREGULAR NO ECO
Pacientes que se apresentam em RITMO IRREGULAR durante o ECO-TT não permite a avaliação da FUNÇÃO DIASTÓLICA;
87
TIROFIBANA
DOSE: | - TIROFIBANA (0,25 mg/ml) - 50 ml frasco-ampola + SF0,9% 200 ml com infusão conforme o peso;
88
SOLUÇÃO BICARBONATADA PERI-CATETERISMO
SOLUÇÃO BICARBONATADA: - NaHCO3 8,4% 150 ml + SG5% 850 ml IV PRÉ: - 3 ml/kg em 1 hora; PÓS: - 1 ml/kg/h por 6 horas;
89
OBSTRUÇÃO MICROVASCULAR PÓS ATC
ATC PRIMÁRIA geralmente é bem sucedida e a REPERFUSÃO CORONARIANA é alcançada em 91% dos pacientes. Entretanto, a REPERFUSÃO MICROVASCULAR tem sido estimada em apenas 45% de todos os pacientes tratados;
90
ANTAGONISTAS DOS REC. DA GP IIB/IIIA
ANTAGONISTAS DOS REC. DA GP IIB/IIIA: INDICAÇÕES (submetidos a ATC): > Possuem TROPONINA ALTERADA; > Possuem TROMBOS evidenciados pela angiografia; OPÇÕES: > TIROFIBAN: > ABCIXIMAB; > EPTIFIBATIDE;
91
TIROFIBAN
TIROFIBAN: DOSE: > Tirofiban 50 ml (1 amp) + SF 200 ml; > Correção conforme ClCr <30 ml/min;
92
SACADA: PULSO PEDIOSO
Se palpável significa que o DÉBITO CARDÍACO é pelo menos >2,5 l/min;
93
BATIMENTO DE FUSÃO x BATIMENTO DE CAPTURA
BATIMENTO DE FUSÃO: > Soma elétrica do batimento SUPRAVENTRICULAR com a EXTRA-SÍSTOLE VENTRICULAR; BATIMENTO DE CAPTURA: > Batimento originado no átrio que consegue ultrapassar a junção AV e despolarizar o ventrículo DURANTE RITMO VENTRICULAR;
94
TAQUICARDIA VENTRICULAR NÃO SUSTENTADA (TVNS)
TAQUICARDIA VENTRICULAR NÃO SUSTENTADA (TVNS): | > Apresenta ritmo ventricular repetitivo, com >=3 batimentos consecutivos, autolimitado, com duração inferior a 30 seg;
95
DISSOCIAÇÃO AV
DISSOCIAÇÃO AV: > Ocorre presença de dois ritmos dissociados, sendo um ATRIAL e, geralmente, sinusal com PP regular e outro com origem VENTRICULAR, sendo este com FREQUÊNCIA SIMILAR (DISSOCIAÇÃO ISORRÍTMICA) OU SUPERIOR AO RITMO ATRIAL;
96
ENOXAPARINA ANTES DA ATC
Pacientes em uso de ENOXAPARINA que vão realizar ANGIOPLASTIA: caso a última dose tinha sido adm. há <8 HORAS, não é necessária dose adicional. Se entre 8 E 12 HORAS, dar 0,3 mg/kg, IV, em bolus. Se >12 HORAS, repetir dose plena de clexane. Evitar uso combinado de enoxaparina e NHF (crossover);
97
FONDAPARINAUX (MA, DOSE, VANTAGENS EM RELAÇÃO À HEPARINA, OASIS-5)
FONDAPARINAUX (medicação antitrombótica de escolha de acordo com a diretriz europeia de SCACSST): MECANISMO DE AÇÃO: > Inibidor seletivo do fator Xa; DOSE: > Fondaparinaux 2,5 mg SC 1xd; VANTAGENS EM RELAÇÃO À HEPARINA: > Não precisa de ajuste de dose de acordo com o peso do paciente; > Uma aplicação por dia; > Não precisa de correção em casos de IRA (evitar, contudo, em pacientes com ClCr<20 ml/min); OASIS-5: > Caso o paciente seja submetido a ATC, fazer 50-60 UI/kg em EM BOLUS antes da angioplastia (redução do risco de TROMBOSE DE CATETER); > A medicação mostrou-se tão eficaz quanto a HBPM em relação à diminuição de eventos (IAM, óbito, isquemia refratária), com a vantagem de causar MENOS SANGRAMENTOS IMPORTANTES;
98
BETABLOQUEADORES NA SCA
BETABLOQUEADORES NA SCA: ``` CONTRAINDICAÇÕES: > PR>0,24s; > BAV de 2º ou 3º sem MP implantado; > FC<50 bpm; > PAS<90 mmHg; > Congestão pulmonar evidente; > Broncoespasmo ativo (DPOC não é CI absoluta, optar por beta-1 seletivo em doses menores que as habituais); > DAOP com isquemia crítica; ``` COMMIT: > O uso de betabloq. IV de forma rotineira deve ser DESENCORAJADO por maior risco de CHOQUE CARDIOGÊNICO; DISFUNÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA: > Metoprolo; > Carvedilol; > Bisoprolol; META TERAPÊUTICA: > Deve-se sempre objetivar manter a FC ao redor de 60 bpm, a não ser que haja efeitos secundários limitantes;
99
HIPOLIPEMIANTES NA SCA (OPÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES, META TERAPÊUTICA, PROVE-IT TIMI 22)
HIPOLIPEMIANTES: OPÇÕES: > Atorvastatina 40 a 80 mg/dia; > Rosuvastatina 20 a 40 mg/dia; > Sinvastatina 40 mg + ezetimiba 10 mg/dia; CONTRAINDICAÇÕES: > Hepatopatia descompensada; > Alergia à medicação; > GESTAÇÃO OU AMAMENTAÇÃO; META TERAPÊUTICA: > A sugestão de alvo de LDL em paciente com evento coronariano prévio e <50 mg/dL; PROVE-IT TIMI-22: > Comparou ATORVASTATINA 80 MG ao dia com PRAVASTATINA 40 MG ao dia no paciente agudo. Observou-se que com a dose máxima de ATORVASTATINA houve redução de desfechos (IAM + morte + AI com necessidade de internação + revasc.) em 16%. Alguns serviços, baseados nessa evidência, utilizam ATORVASTATINA 80 MG ao dia para todos os pacientes com SCA;
100
CAPACIDADE DE REDUÇÃO DE LDL DOS HIPOLIPEMIANTES
CAPACIDADE DE REDUÇÃO DE LDL DOS HIPOLIPEMIANTES: > Sabe-se que são equivalentes ROSUVASTATINA 5 MG : ATORVASTATINA 10 MG : SINVASTATINA 20 MG; > Essa dose é capaz de reduzir em 30-40% a LDL basal; > APÓS ISSO, a cada vez que se DOBRAR A DOSE da medicação haverá um decréscimo adicional de 6% no valor de LDL;
101
MONITORAÇÃO RESIDENCIAL DE PA (MRPA)
MRPA: > Realizada obtendo-se: (a) 3 MEDIDAS pela manhã, ANTES DO DESJEJUM e da tomada de medicamento, e 3 à noite, ANTES DO JANTAR, durante 5 DIAS; (b) 2 MEDIDAS em cada sessão, durante 7 DIAS; > São consideradas anormais as medidas de PA>=130/85 mmHg;
102
EXAMES INICIAIS DE ROTINA PARA TODOS OS PACIENTES HIPERTENSOS
``` EXAMES INICIAIS DE ROTINA PARA TODOS OS PACIENTES HIPERTENSOS: > Potássio; > Glicemia de jejum; > Ácido úrico; > Colesterol e frações, triglicérides; > Creatinina sérica; > Urina tipo 1; > ECG; ``` ``` NÃO FAZEM PARTE: > Sódio; > TSH; > Ureia; > Raios-X ou ECO-TT; ```
103
LESÕES DE ÓRGÃOS-ALVO NA AVALIAÇÃO DO HIPERTENSO
LESÕES DE ÓRGÃOS-ALVO NA AVALIAÇÃO DO HIPERTENSO: > HVE; > Espessura mediointimal de carótida >0,9 mm ou presença de placa; > Índice tornozelo-braquial <0,9; > Ritmo de filtração glomerular <60 ml/min/1,72²; > Microalbuminúria 30-300 mg/24h ou relação albumina/ creatinina 30 a 300 mg/g; > Velocidade de onda de pulso >10m/s;
104
DOENÇA CARDIOVASCULAR NA AVALIAÇÃO DO HIPERTENSO
``` DOENÇA CARDIOVASCULAR NA AVALIAÇÃO DO HIPERTENSO: > Angina ou IAM, RVM, IC; > AVE (isquêmico ou hemorrágico), AIT; > DAOP; > Retinopatia hipertensiva; ```
105
FATORES QUE COLOCAM AUTOMATICAMENTE O PACIENTE EM ALTO RISCO NA AVALIAÇÃO DO HIPERTENSO
``` FATORES QUE COLOCAM AUTOMATICAMENTE O PACIENTE EM ALTO RISCO NA AVALIAÇÃO DO HIPERTENSO: > LOA; > DCV; > DAOP; > DM; ```
106
NOVA DIRETRIZ AMERICANA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (AHA, 2017)
NOVA DIRETRIZ AMERICANA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL: (a) NORMAL: PAS<120 mmHg e PAD<80 mmHg; (b) ELEVADA: PAS 120-129 mmHg e PAD <80 mmHg; (c) ESTÁGIO 1: PAS 130-139 mmHg ou PAD 80-89 mmHg; (d) ESTÁGIO 2: PAS >=140 ou PAD>=90 mmHg; Para a decisão terapêutica, é necessário conhecer o escore de risco cardiovascular da ASCVD (Atherosclerotic Cardiovascular Disease Risk Calculator), que mede o risco de doença cardíaca e AVC em 10 anos. Esse escore contempla a idade (acima de 40 anos), sexo, raça, níveis de colesterol total, LDL e HDL colesterol, uso de estatina, valor de PAS, uso de medicação anti-hipertensiva, diabetes, tabagismo e uso de AAS;
107
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DA HAS
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO DA HAS: > Controle do PESO: manter IMC<25 kg/m² até 65 anos e IMC <27 kg/m² após 65 anos E redução de 20-30% da PA para 5% de perda ponderal ou 14-20 mmHg a cada 10 kg perdidos; > Controle da CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL: manter <94 cm para homens e <80 cm para mulheres; > Controle da DIETA: padrão alimentar composto de frutas, hortaliaças, laticínios com baixo teor de gordura, cereais integrais, frango, peixe e frutas oleaginosas. Deve ser reduzida a ingestão de CARNE VERMELHA, DOCES e BEBIDAS COM ACÚCAR; > Controle da INGESTA DE SAL: 5g/dia (2g/dia de Na); > Controle da INGESTA DE ÁLCOOL (até duas doses diárias (30 g) para homens e uma dose diária (15 g) para mulheres; > ATIVIDADE FÍSICA: fazer, no mínimo, 30 min/dia de ATIVIDADE FÍSICA MODERADA, de forma contínua (1 X 30 MIN) ou acumulada (2 X 15 MIN ou 3 X 10 MIN) em 5-7 dias da semana;
108
TRATAMENTO AGUDO DA TV SUSTENTADA (BRAUNWALD)
TRATAMENTO AGUDO DA TV SUSTENTADA: OPÇÕES: > Amiodarona IV; > Procainamida IV; > Lidocaína IV (parece ser inferior); AMIODARONA: > DOSE DE ATAQUE: amiodarona 15 mg/min em 10 min (pode ser repetida); > DOSE DE MANUTENÇÃO: amiodarona 1 mg/min em 6 h e 0,5 mg/min nas 18 h restantes;
109
DISPLASIA ARRITMOGÊNICA DE VD (EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, ECG, CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS)
DISPLASIA ARRITMOGÊNICA DE VD: EPIDEMIOLOGIA: > Predomínio em HOMENS; FISIOPATOLOGIA: > Doença HEREDITÁRIA que leva a MUTAÇÕES EM PROTEÍNAS DESMOSSOMAIS (em 50% dos pacientes) que resultam em INFILTRAÇÃO FIBROGORDUROSA predominantemente do VD, embora possa afetar também o VE (tipicamente a PORÇÃO POSTERIOR); ECG: > BRD COMPLETO ou INCOMPLETO, INVERSÕES DE ONDA T (V1-V3) e ONDA ÉPSILON (entalhe terminal no QRS, como resultado da condução intraventricular retardada); > TV COM MORFOLOGIA DE BRE (pois surge no VD); CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: > ARVD Task Force;
110
COMO AVALIAR O RISCO CARDIOVASCULAR NO HIPERTENSO?
PRIMEIRA ETAPA: > Presença de LOA, DCV, DAOP ou DM? SEGUNDA ETAPA: > Escore de risco global (baixo, intermediário e alto risco): (a) Homens 5-20%; (b) Mulheres 5-10%; TERCEIRA ETAPA: > Presença de FATORES AGRAVANTES (HMF de DAC precoce, microalbuminúria, escore de cálcio acima do percentil 75 ou >100 Agaston)? *Reclassificam o paciente para uma faixa de risco acima;
111
METAS PRESSÓRICAS DOS DAC IMPORTANTE
METAS PRESSÓRICAS DOS DAC IMPORTANTE: > Para paciente com DAC obstrutiva importante, a PA NÃO deve ficar <120/ 70 mmHg, particularmente com a PAD<60 mmHg pelo risco de HIPOPERFUSÃO CORONARIANA, LESÃO MIOCÁRDICA e EVENTOS CARDIOVASCULARES;
112
ANTI-HIPERTENSIVOS DE 1ª LINHA
ANTI-HIPERTENSIVOS DE 1ª LINHA: > Tiazídicos (clortalidona > HCTZ); > BCC; > IECA/ BRA; OBSERVAÇÃO: - BETABLOQUEADORES: não são considerados medicações de primeira linha para o tratamento de HAS. Podem ser usados em situações específicas. De toda forma, as diretrizes recomendam formalmente que o uso de ATENOLOL para o tratamento de HAS SEJA EVITADO. A referência citada é de uma metanálise do Lancet (2004), que observou que esta droga não era superior ao placebo na redução de eventos cardiovasculares em pacientes hipertensos;
113
IAM PERIPROCEDIMENTO ATC/ CIRURGIA
IAM PERIPROCEDIMENTO (ATC OU CIRURGIA): DEFINIÇÃO SKAI (2013): (a) CKMB (marcador preferencial): - CKMB >10x LSN do percentil 99; - CKMB >5x LSN do percentil 99 e novas onda Q patológicas ou BRE persistente; (b) TROPONINA: - Troponina >70x LSN do percentil 99; - Troponina >35x LNS do percentil 99 e novas onda Q patológicas ou BRE persistente; 4ª DEFINIÇÃO (2018): (a) TROPONINA (marcador preferencial): - Troponina >5 x LSN do percentil 99 para ATC (4A) e nova onda Q patológicas OU angiografia com nova oclusão de art. coronária nativa ou de enxerto; - Troponina >10x LSN do percentil 99 para CIRURGIA (5) e novas onda Q patológicas OU angiografia com nova oclusão de art. coronária nativa ou de enxerto;
114
ADENOMA PRODUTOR DE ALDOSTERONA
ADENOMA PRODUTOR DE ALDOSTERONA: > Tumores BENIGNOS; > São PEQUENOS (1-3 cm); > Se originam da zona GLOMERULOSA;
115
GAFCRA
``` (G)lomerulosa (A)aldosterona (F)asciculada (C)ortisol (R)eticulada (A)ndrogênios ```
116
HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (CAUSAS)
HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO: CAUSAS: > HAI (hiperplasia adrenal idiopática ou hiperaldosteronismo idiopático): 60%; > APA (adenoma produtor de aldosterona): 40%;
117
HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (RASTREAMENTO)
RASTREAMENTO: SCREENING: - A >15 ng/mL - A/ DRC >2,5 - A/ PRA >30 TESTES CONFIRMATÓRIOS: - FUROSEMIDA; - SF0,9%; - CAPTOPRIL; SCREENING CONFIRMATÓRIO: - A >20 ng/mL - A/ DRC >8.8 - A/ PRA >100 FÓRMULA: - PRA = DRC/ 12 LEGENDA: Concentração plasmática de aldosterona (A), concentração direta de renina (DRC) e a tividade de renina plasmática (PRA) OBSERVAÇÃO: - Na presença de BAIXOS NÍVEIS de renina, a relação A/ ARP pode estar elevada mesmo quando a A não está elevada. Por isso, a A de 15 ng/dL tem sido proposta com parte do critério de screening; - Antagonistas da aldosterona (ESPIRONOLACTONA ou ESPLERENONE) e outros tipos de diuréticos devem ser suspensos por no mínimo 4 SEMANAS antes dos exames;
118
HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (TESTES CONFIRMATÓRIOS)
TESTES CONFIRMATÓRIOS (não há padrão-outro, preferência de cada serviço): (a) FUROSEMIDA: > Furosemida 40 mg IV, começando às 08h-09h30 a.m. > Amostra colhida às 0-2h; > PRA <2 ng/mL/h ou DRC <24 mU/L confirma o diagnóstico; (b) SF0,9%: > SF0,9% 2.000 ml IV em 4h, começando às 08h-09h30; > Amostra colhida às 0-4h; > A>10 ng/dL confirma o diagnóstico; (c) CAPTOPRIL: > Captopril 50 mg VO; > Amostra colhida 0-1-2h; > Supressão da renina;
119
INVESTIGAÇÃO DE HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
INVESTIGAÇÃO DE HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO: ``` ETAPA 1: SCREENING - A >15 ng/mL - A/ DRC >2,5 - A/ PRA >30 ``` ``` ETAPA 2: TESTES CONFIRMATÓRIOS: > FUROSEMIDA (preferencial); > SF0,9%; > CAPTOPRIL; ``` ``` ETAPA 3: EXAME DE IMAGEM: > TC DE ABDOME SEM CONTRASTE; > RNM; *Se presença de adenoma ou hiperplasia, define diagnóstico. Se normal ou micronódulos, realizar etapa 4; *Acurácia semelhantes; ``` ETAPA 4: CATETERISMO DE VEIAS SUPRARRENAIS > Dosagem de ALDOSTERONA e CORTISOL em VCI;
120
TRATAMENTO CLÍNICO NO APA
Não se faz TRATAMENTO CLÍNICO no APA com espironolactona pois os níveis de ALDOSTERONA persistemente elevados é um FATOR DE RISCO INDEPENDENTE da HAS para desfechos CV;
121
EXAME PADRÃO-OURO PARA DIAGNÓSTICO DE HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
Cateterismo de veias suprarrenais;
122
CATETERIZAÇÃO DA VEIA SUPRARRENAL DIREITA
CATETERIZAÇÃO DA VEIA SUPRARRENAL DIREITA É DE MAIOR DIFICULDADE POR: > Ser tributária da VCI (enquanto a v. suprarrenal esquerda é tributária da v. renal); > Ser mais CURTA; > Ter um ângulo mais AGUDO; OBSERVAÇÃO: - A dosagem de CORTISOL auxilia em diferenciar v. suprarrenal direita de v. lombar;
123
CATETERISMO DE VEIAS SUPRARRENAIS
CATETERISMO DE VEIAS SUPRARRENAIS: > Dosagem de ALDOSTERONA e CORTISOL das vv. suprarrenais direita, esquerda e da VCI; > Relação CORTISOL ADRENAL/ CORTISOL VCI (>5 nos dois lados, cateterização bem sucedida); > A/C - Se >4:1 indica LATERALIZAÇÃO da produção de aldosterona; - Se entre 3:1 e 4:1, resultado INDETERMINADO; - Se <3:1, indica HIPERSECREÇÃO BILATERAL;
124
HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (TRATAMENTO)
TRATAMENTO DO HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO: > APA: adrenalectomia unilateral; > HAI: espironolactona 50 mg/dia, até o máximo de 400 mg/dia;
125
HIPERTENSÃO RESISTENTE E HIPERTENSÃO REFRATÁRIA
HIPERTENSÃO RESISTENTE: > Falência do controle pressórico apesar do uso de >=3 agentes AH de DIFERENTES CLASSES, incluindo um DIURÉTICO OU hipertensão controlada com >=4 AH; HIPERTENSÃO REFRATÁRIA: > Falência do controle pressórico apesar do uso de >=5 agentes AH de DIFERENTES CLASSES, incluindo CLORTALIDONA e ESPIRONOLACTONA;
126
HIPERTENSÃO RENOVASCULAR (CAUSAS, DIAGNÓSTICO, INDICAÇÕES DE TRATAMENTO INVASIVO, TIPOS DE TRATAMENTO INVASIVO)
CAUSAS: > Aterosclerose (90%); > Displasia fibromuscular; ``` DIAGNÓSTICO: > Cintilografia renal com captopril (renograma); > USG com doppler de aa. renais; > Angiotomografia; > Angiorressonância; ``` INDICAÇÕES DE TRATAMENTO INVASIVO: > HAS resistente; > HAS acelerada ou malgina e com intolerância à medicação; > Perda progressiva da função renal; > EAP de repetição; > Dificuldade de controle pressórico com lesão de órgão-alvo; TIPOS DE TRATAMENTO INVASIVO: > ANGIOPLASTIA COM STENT: aterosclerose; > ANGIOPLASTIA COM BALÃO: displasia fibromuscular;
127
TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA CATECOLAMINÉRGICA (ETIOLOGIA, QUADRO CLÍNICO, ECG, TRATAMENTO)
TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA CATECOLAMINÉRGICA ETIOLOGIA: > Doença HEREDITÁRIA (mutações em genes que codificam proteínas responsáveis pelo METABOLISMO DO CÁLCIO INTRACELULAR) que ocorre na AUSÊNCIA DE DOENÇA CARDÍACA ESTRUTURAL aparente; QUADRO CLÍNICO: > SÍNCOPE ou MORTE SÚBITA ABORTADA, após ESFORÇO FÍSICO; ECG (com esforço): > TAQUICARDICA SINUSAL, EV, TV MONOMÓRFICA ou BIDIRECIONAL e TV POLIMÓRFICA; TRATAMENTO (manutenção): > BETABLOQUEADOR; > CDI; > EVITAR EXERCÍCIOS FÍSICOS;
128
SÍNDROME DE BRUGADA (CRITÉRIOS CLÍNICOS 2005)
CRITÉRIOS CLÍNICOS (2005): > ECG tipo 1 em mais de uma derivação precordial direita (V1-V3); + >=1: > FV documentada; > TV polimórfica; > HMF de morte súbita cardíaca com <45 anos; > HMF de padrão tipo 1 de SB em familiares; > TV induzida no EEF; > Síncope inexplicada; > Respiração agônica noturna;
129
SÍNDROME DE BRUGADA (TIPOS)
TIPOS: > TIPO 1 (CONVEXA); onda J >=2 mm, onda T negativa, ST-T convexa e segm. ST gradualmente descendente; > TIPO 2 (EM SELA): onda J >= 2 mm, onda T positiva ou bifásica, ST-T em sela, segm. ST >=1 mm; > TIPO 3 (EM SELA): onda J >=2 mm, onda T positiva, ST-T em sela e segm. ST <1 mm; OBSERVAÇÕES: - Como os tipos 2 e 3 são caracterizados por uma MORFOLOGIA EM SELA do segm. ST e parecem ter um PROGNÓSTICO SEMELHANTE, foi proposto um agrupamento mais simples do tipo 1 (CONVEXA) e tipo 2 (EM SELA); - Achados tipo 2 e tipo 3 no ECG NÃO são diagnóstico de SB. Se esses padrões, em mais de uma derivação (V1-V3) se CONVERTEREM em um padrão tipo 1 após a INFUSÃO DE PROCAINAMIDA, o diagnóstico deve ser considerado se pelo menos um critério clínico também estiver presente;
130
TESTE PROVOCATIVO DA SÍNDROME DE BRUGADA
Teste da procainamida;
131
SACADA: DOR TORÁCICA COM BLOQUEIO DE RAMO
Quando temos BLOQUEIO DE RAMO devemos ter as ONDAS T OPOSTAS ao atraso do QRS. Caso isso não ocorra, o quadro é sugestivo de ISQUEMIA
132
AGONISTAS ALFA-2 ADRENÉRGICOS (OPÇÕES)
AGONISTAS ALFA-2 ADRENÉRGICOS: > Dexmedetomedina (PRECEDEX); > Clonidina; > Alfametildopa;
133
DILUIÇÕES DA NORADRENALINA, DOBUTAMINA E AMIODARONA
NORADRENALINA: > Noradrenalina 4 amp + SG5% 234 ml IV BIC; DOBUTAMINA: > Dobutamina 4 amp + SF0,9% 170 ml IV BIC; AMIODARONA: > Diluições em SG5%;
134
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS ADVERSOS)
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO: MECANISMO DE AÇÃO: > Bloqueiam a abertura dos canais de Ca VOLTAGEM DEPENDENTES (tipo-L) nos MIÓCITOS CARDÍACOS e nas células do MÚSCULO LISO VASCULAR; EFEITOS ADVERSOS: > Edema dos tornozelos dose-dependente; > Dor de cabeça e rubor (raro); > Hiperplasia gengival (raro);
135
SACADA: EFEITO NEFROPROTETOR DOS IECA/ BRA
Os IECAs e os BRAs converteram-se na terapêutica padrão anti-hipertensiva de primeira linha para os pacientes diabéticos e não diabéticos com DOENÇA RENAL CRÔNICA, mas a evidência mostrou que os IECA/ BRA apresentam maior proteção renal que outros anti-hipertensivos APENAS quando existe PROTEINÚRIA. No caso de indivíduos hipertensos com FUNÇÃO RENAL NORMAL, não apresentaram efeitos renoprotetores superiores aos de outras classes de antihipertensivos;
136
IECA/ BRA CONTRAINDICADO EM GESTANTES
RISCO DE: > Agenesia renal; > Outras malformações fetais;
137
FISIOPATOLOGIA DA TOSSE NO USO DE IECA
Os IECAs BLOQUEIAM A DEGRADAÇÃO DA BRADICININA, a qual ativa as fibras sensoriais nociceptivas nos pulmões que desencadeiam a tosse;
138
MECANISMO ANTI-HIPERTENSIVO DOS DIURÉTICOS
Com o início da terapia com DIURÉTICOS, a CONTRAÇÃO DO VOLUME SANGUÍNEO provoca uma queda inicial da PA. Com a continuação do tratamento, o VOL. SANGUÍNEO É PARCIALMENTE RESTABELECIDO e os mecanismos VASODILATADORES (p.e. ABERTURA dos canais de K DEPENDENTES DE ATP) mantém a ação anti-hipertensiva;
139
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTAGONISTAS DA ALDOSTERONA
A ESPIRONOLACTONA e a ESPLERENONA impedem a aldosterona de ativar o receptor mineralocorticoide inibindo, assim, a ativação subsequente do CANAL EPITELIAL DE SÓDIO (ENac) - INIBIÇÃO INDIRETA. Enquanto o TRIANTERENO e a AMILORIDA fazem um INIBIÇÃO DIRETA do ENaC. Uma vez que existe menos Na para a NaK-ATPase na zona vascular das células do ducto coletor, menos K é excretado na urina;
140
HCTZ vs CLORTALIDONA
VANTAGENS DA CLORTALIDONA: > Mais POTENTE (25 mg de clortalidona é equivalente a 50 mg de HCTZ); > Maior DURAÇÃO (maior meia-vida);
141
FÁRMACO PREFERENCIAL NO CONTROLE PRÉ-OPERATÓRIO DO FEOCROMOCITOMA
Fenoxibenzamina (alfa-1 bloqueador);
142
HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ (CATEGORIAS)
CATEGORAIS DA HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ: > PRÉ-ECLÂMPSIA; > HIPERTENSÃO CRÔNICA (anterior à gravidez); > PRÉ-ECLÂMPSIA SOBREPOSTA A HIPERTENSÃO CRÔNICA; > HIPERTENSÃO GESTACIONAL (>20 sem critérios diagnósticos para pré-eclâmpsia),
143
HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ (CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE PRÉ-ECLÂMPSIA)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE PRÉ-ECLÂMPSIA: > PA >=140/90 mmHg em dois momentos (diferença de quatro horas) OU >160/110 mmHg (diferença de min) >=20 sem de IG; + (>=1) > Proteinúria >= 300 mg OU proteína/ creat >=0,3; > Trombocitopenia (<100.000/ ml); > Insuficiência renal (Cr >1,1 mg/dL ou duplicação da Cr na ausência de outra doença renal); > Função hepática diminuída (TGO/ TGP com valores 2x acima do normal); > Edema pulmonar; > Sintomas cerebrais ou visuais;
144
CAUSAS DE HIPERTENSÃO PSEUDORRESISTENTE
``` CAUSAS DE HIPERTENSÃO PSEUDORRESISTENTE: > Aferição incorreta da PA; > Esquema terapêutico AH inadequado; > Má adesão ao tratamento; > Uso de substâncias vasoconstritoras (p.e. AINES, álcool, drogas psiquiátricas); > Hipertensão do jaleco branco; ```
145
CONTROLE DE PA NA ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
Uma regra de ouro é diminuir a PA inicialmente elevada em cerca de 10% na 1ª HORA e mais 15% nas 12 HORAS seguintes até atingir um valor não inferior a 160/110 mmHg. A PA pode então ser reduzida nas 48 HORAS seguintes. Essa redução cautelosa da PA é para se evitar QUEDAS BRUSCAS DE PA o que pode levar a HIPOPERFUSÃO CEREBRAL (devido ao mecanismo de AUTORREGULAÇÃO CEREBRAL);
146
CONTROLE DE PA NO AVE HEMORRÁGICO
Os resultados recentes do ensaio Intensive Blood Pressure Reduction in Acute Hemorrhage Trial 2 (INTERACT2 - NEJM 2013) demonstraram melhores resultados FUNCIONAIS pela escala de Rankin (mas não mudou MORTALIDADE) com AVC agudo hemorrágico e submetidos aleatoriamente a tratamento intensivo para diminuir a PAS<140 mmHg, e não abaixo de 180 mmHg, conforme as diretrizes conservadoras;
147
DIAGNÓSTICO DE HAS
DIAGNÓSTICO DE HAS: > PA NO CONSULTÓRIO com média de PA>=140/90 mmHg e HVE (ECG ou ECO) confirmada ou outra evidência de hipertensão provocada por esão de órgão-alvo; > MRPA/ MAPA com PA DIURNA >=135/85 mmHg ou se a PA MÉDIA EM 24 HORAS >130/80 mmHg;
148
INDICAÇÕES DE RASTREAMENTO DA HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
INDICAÇÕES DE RASTREAMENTO DA HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA: > Hipertensão PRECOCE (<30 anos); > Hipertensão verdadeiramente RESISTENTE; > INCIDENTALOMA ADRENAL;
149
CLONIDINA COMO SOS
A CLONIDINA deve ser evitada sempre que possível e nunca ser prescrita para automedicação ou SOS, pois isso haverá EFEITO REBOTE DA HIPERTENSÃO.
150
DESNERVAÇÃO RENAL (INDICAÇÃO, MECANISMO DE AÇÃO E LIMITAÇÕES)
DESNERVAÇÃO RENAL: INDICAÇÃO: > Pacientes com PAS no consultório >=160 mmHg, com o uso de 3 FÁRMACOS AH (com dosagem e combinação adequada, incluindo um diurético), onde EXCLUIU-SE PSEUDORRESISTÊNCIA E HAS 2ª e cujo paciente possui FUNÇÃO RENAL preservada; MECANISMO DE AÇÃO: > ABLAÇÃO com CATETER PERCUTÂNEO por RADIOFREQUÊNCIA de NERVOS RENAIS EFERENTES (simpáticos, que produzem vasoconstrição renal) e AFERENTES (sensoriais, que produz ativação reflexa de nn. simpáticos eferentes dos rins, coração, músc. esquelético); > Pacientes com HIPERTENSÃO RESISTENTE GRAVE parecem possuir HIPERATIVAÇÃO SIMPÁTICA; LIMITAÇÕES: > AUSÊNCIA DE HIPERATIVIDADE, a DNR pode não ser muito eficaz se os nn. renais simpáticos não estiverem hiperativos; > DESNERVAÇÃO INCOMPLENTA, não existe um processo de verificação no momento do procedimento para provar que a DNR foi realizada de forma INTEGRAL. Uma desnervação incompleta (princ. do aferente), praticamento não produz efeito;
151
LIMITAÇÕES DO ESCORE FRAMINGHAM
LIMITAÇÕES: > Desconsidera CARGA TABÁGICA; > Desconsidera HISTÓRIA FAMILIAR; > Desconsidera TEMPO DE DIABETES; > Desconsidera IDADE VASCULAR (e sim idade cronológica), baseado no CAC p.e. > Desconsidera a POPULAÇÃO na qual o paciente pertence (elaborada para população americana, lembrar que há diferenças na prevalência dos fatores de risco conforme a popuação); OBSERVAÇÃO: - O ESCORE DE RISCO GLOBAL foi derivada do escore de Framingham; - Está em andamento um estudo com a POPULAÇÃO BRASILEIRA (ELSA), onde poderemos desevolver e calibrar um escore próprio para nossa população; - O escore dá muito valor à IDADE CRONOLÓGICA, onde um idoso praticamente já entra como alto risco e um jovem dificilmente será um alto risco; - Os BIOMARCADORES (p.e. PCR, CAC) vieram para auxiliar na estratificação desses pacientes, principalmente nos pacientes classificados como de RISCO INTERMEDIÁRIO, onde eles tiveram mais poder discriminatório (área sob a curva roc) e de reclassificação (NRI);
152
CAUSAS DE DISLIPIDEMIA
CAUSAS DE DISLIPIDEMIA PRIMÁRIA: > Genética; SECUNDÁRIAS: > Doenças (hipotireoidismo, doença colestática, DRC ou síndrome nefrótica); > Drogas; > Estilo de vida;
153
LIMITAÇÕES DO USO DA ESPESSURA MÉDIO-INTIMAL DAS CARÓTIDAS
Algumas limitações da utilização da ESPESSURA MÉDIO-INTIMAL DAS CARÓTIDAS é a DIVERGÊNCIA DOS EXAMINADORES quanto ao ponto anatômico ideal de avaliação e o momento do ciclo cardíaco, sístole ou diástole. Devido a essas divergências, há poucos estudos que o usam como parâmetros de risco CV;
154
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS A ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS A ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS: > FC elevada; > FC irregular; > Obesidade mórbida; > Calcificação grave na artéria coronária (escore de cálcio 400-1000); > Incapacidade de apneia por 10 seg; OBSERVAÇÕES: > Algumas delas podem ser superadas através dos avanços recentes da tecnologia (softwares);
155
META DE FREQUÊNCIA CARDÍACA PARA REALIZAR ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS
<65 bpm;
156
ESCORE DE CÁLCIO CORONÁRIO (ESCORE DE COBERTURA)
A quantificação de CAC por TC envolve, primariamente, a medição da ÁREA e DENSIDADE de TODOS OS FOCOS DE CALCIFICAÇÃO. A soma dos pesos da ÁREA-DENSIDADE ao longo das artérias coronárias constitui o escore de cálcio, sem unidade de grandeza. Um “ESCORE DE COBERTURA DE CAC” foi estabelecido a partir do estudo MESA e mostrou uma maior acurácia preditiva para eventos futuros de DCC do que o sistema de escore ÁREA-DENSIDADE; O risco clínico mais elevado está associado ao CAC em > MÚLTIPLOS VASOS (para um escore equivalente, o CAC coronário de três vasos apresenta um prognóstico pior do que o CAC de um ou dois vasos), > NÚMERO DE LESÕES CALCIFICADAS (quanto maior o número de lesões, pior o prognóstico), > LESÕES CALCIFICADAS DIFUSAS PONTILHADAS (pequenos focos < 3 mm de tamanho);
157
ESCORE DE CÁLCIO CORONÁRIO (INDICAÇÕES)
INDICAÇÕES DE ESCORE DE CÁLCIO CORONÁRIO (classe 2A): > Risco INTERMEDIÁRIO (por ferramenta de estratificação do risco p.e. ERG); > Risco BAIXO com HMF DE DAC PRECOCE; OBSERVAÇÃO: > Pela possibilidade de tais pacientes poderem ser RECLASSIFICADOS para um nível de risco superior de acordo com um CAC elevado;
158
FÓRMULA DE FRIEDEWALD
FÓRMULA DE FRIEDEWALD: LDL = CT - (HDL + TG/5) *TG/5 = colesterol ligado à VLDL. OBSERVAÇÃO: - Nos casos de HIPERTRIGLICERIDEMIA (>400 mg/dL), SÍNDROME METABÓLICA ou DOENÇA RENAL, o cálculo do COLESTEROL NÃO-HDL é melhor para estimativa do risco CV em relação à análise da LDL: COLESTEROL NÃO HDL = CT - HDL
159
JEJUM PARA LIPIDOGRAMA
A nova DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIAS deixa claro que a dosagem dos níveis de CT e suas frações (LDL e HDL) NÃO sofre influência significativa da alimentação. Já os níveis de TRIGLICERÍDEOS podem ser influenciados pelo JEJUM. A diretriz coloca como meta os níveis de TRIGLICERÍDEOS <150 mg/dL se o paciente estiver em JEJUM, e <175 mg/dL se NÃO ESTIVER;
160
LIPOPROTEÍNA (a)
A LIPOPROTEÍNA (a) é uma molécula similar à da LDL, sendo formada pela união da apo B com a APOLIPOPROTEÍNA (a). São moléculas potencialmente ATEROGÊNICAS que elevam o risco de IAM, AVE e DAOP. A Lp(a) é sintetizada pelo FÍGADO, e seus níveis são definidos basicamente pela HERANÇA GENÉTICA (>90%), com pouca influência de dieta ou fatores ambientais. As principais recomendações para dosagem são: > Pacientes com DCV PRECOCE; > HMF de DCV PRECOCE; > HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR; > Eventos CV RECORRENTES, a despeito do uso de estatina e controle dos demais fatores de risco;
161
PROTEÍNA C-REATIVA ULTRASSENSÍVEL COMO MARCADOR DE RISCO CV
A PCR-us emergiu nas últimas décadas como o marcador inflamatório mais difundido na prática clínica. Níveis séricos elevados predizem IAM, AVE e MORTE CV em indivíduos saudáveis, mesmo após ajustes para FR tradicionais. Apesar disso, a SOLICITAÇÃO ROTINEIRA deste exame NÃO deve ser realizada. A dosagem deste marcador deve ser considerada naqueles pacientes de RISCO INTERMEDIÁRIO para DCV pelos ESCORES TRADICIONAIS. PCR-us >2 mg/dL indica RISCO CV AUMENTADO, e este paciente irá merecer atenção especial;
162
CLASSIFICAÇÃO BIOQUÍMICA DAS DISLIPIDEMIAS
CLASSIFICAÇÃO BIOQUÍMICA DAS DISLIPIDEMIAS: > Hipercolesterolemia isolada: LDL-c >=160 mg/dL; > Hipertrigliceridemia isolada: TG>=150 mg/dL; > Hiperlipidemia mista: LDL-c >=160 mg/dL e TG>150 mg/dL; > HDL-c baixa: HDL=<40 mg/dL em homens ou =<50 mg/dL em mulheres; OBSERVAÇÃO: - Nos casos de TG>400 mg/dL, quando o cálculo da LDL-c pela fórmula de Friedwald é INADEQUADO, considerar hiperlipidemia mista quando NÃO-HDL-c >=190 mg/dL;
163
DIABETES E HIPERTRIGLICERIDEMIA
Os QUILIMÍCRONS e a VLDL são as lipoproteínas ricas em TRIGLICERÍDEOS. Como os Q são detectáveis, no sangue, normalmente, até 8-10h após a última refeição, os níveis de TG medidos após o jejum de 12h são dependentes dos níveis de VLDL circulantes. Normalmente a VLDL é metabolizada pela LPP, presente princ. nos MÚSCULOS e TEC. ADIPOSO. Quando ocorre o DM mal controlado, a INSULINA AUSENTE (DM 1) ou com AÇÃO REDUZIDA (DM 2) termina por INIBIR A AÇÃO DA LPP, levando ao aumento da VLDL na circulação. Além disso, há um AUMENTO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES na circulação, que elevam a PRODUÇÃO HEPÁTICA de VLDL. Ou seja, a VLDL é PRODUZIDA EM MAIOR QUANTIDADE e DEGRADADA EM MENOR VELOCIDADE. Logo, os valores de VLDL alta estão relacionados com níveis de TG elevados;
164
ESCORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
ESCORES DE RISCO CARDIOVASCULAR: > Escore de Framingham; > Escore de Reynolds; > Escore de risco global (recomendada pela Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose 2017);
165
ESCORE DE RISCO CARDIOVASCULAR NAQUELES JÁ EM USO DE TERAPIA HIPOLIPEMIANTE
Naqueles pacientes que já usam terapia hipolipemiante, o uso de escores para estimar o risco CV é mais IMPRECISO. Seguindo o que foi realizado em alguns ensaios clínicos, baseando-se em uma média de 30% de redução de LDL com uso de estatina, RECOMENDA-SE A MULTIPLICAÇÃO DO CT POR 1,43 (FATOR DE CORREÇÃO) para o cálculo do ERG. Sabe-se no entanto, que o uso deste FATOR DE CORREÇÃO tem limitações, princ. para aqueles pacientes já em uso de ESTATINAS DE ALTA POTÊNCIA E/OU DOSE ALTA
166
ESTRATIFICAÇÃO DE PACIENTES SEM TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE (V Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade de Cardiologia, 2017)
ESTRATIFICAÇÃO DE PACIENTES SEM TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE: MUITO ALTO RISCO: > Doença aterosclerótica significativa (coronária, cerebrovascular, vascular periférica) ou obstrução >=50% em qualquer território arterial; ``` ALTO RISCO (os 6 As do alto risco): > Alto escore de risco; > Aterosclerose subclínica; > Aumento do LDL-c >190 mg/dL; > A queda do ClCr<60 ml/min; > Aneurisma de aorta abdominal; > Alteração glicêmica (DM1 ou 2) e estratificador de risco; ``` RISCO INTERMEDIÁRIO: > DM (tipo 1 ou 2) sem ER e/ou DASC; > ERG 5-10% para mulheres e 5-20% para homens; BAIXO RISCO: > ERG <5%;
167
DOENÇA ATEROSCLERÓTICA SUBCLÍNICA (V Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade de Cardiologia, 2017)
DOENÇA ATEROSCLERÓTICA SUBCLÍNICA: > USG de carótidas com placa >1,5 mm; > ITB<0,9; > Angiotomografia de coronárias com placa aterosclerótica; > Escore de CAC >100; > ERG>20% para homens e >10% mulheres com LDL 70-189 mg/dL;
168
INDICAÇÕES DO MAPA
INDICAÇÕES DO MAPA: > Suspeita de hipertensão ou efeito do AVENTAL BRANCO; > Suspeita de hipertensão MASCARADA; > Avaliação da VARIABILIDADE DA PA; > Avaliação do DESCENSO NOTURNO; > Confirmação de HA RESISTENTE; > Avaliação da EFICÁCIA TERAPÊUTICA; > Avaliação de SINTOMAS (princ. HIPOTENSÃO); > DISCORDÂNCIA IMPORTANTE entre PA domiciliar e do consultório;
169
VALORES LIMITES DA NORMALIDADE PARA MÉDIA DE PA NA MAPA EM RELAÇÃO AOS PERÍODOS
VALORES LIMITES DA NORMALIDADE PARA MÉDIA DE PA NA MAPA EM RELAÇÃO AOS PERÍODOS: > 24 horas: PAS <130 e PAD <80 mmHg; > Vigília: PAS<135 e PAD<85 mmHg; > Sono: PAS<120 e PAD<70 mmHg; OBSERVAÇÃO: - Para classificação (normotensão, hipertensão, HA do avental branco, HA mascarada) usa-se a PA DE VIGÍLIA da MAPA, porém podem-se levar em consideração também os valores de PA pela MAPA de 24 horas, pela MRPA ou automedidas de PA;
170
DESCENSO NOTURNO
Durante o SONO a PA deve reduzir aprox. entre 10-20% em relação à vigília. As alterações de descenso noturno são ATENUADO, AUSENTE ou INVERTIDO;
171
FASES DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
FASES DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: (1) FASE HIPERAGUDA (seg/ min): > Ondas T POSITIVAS E PONTIAGUDAS que precedem ou ocorrem junto com o supra; > DISCRETO SUPRA de ST com CONCAVIDADE PARA CIMA; (2) FASE AGUDA (primeiras horas): > Supra de ST com CONVEXIDADE PARA CIMA e ONDA Q PATOLÓGICA (geralmente COM PRESENÇA DE ONDA R); (3) FASE SUBAGUDA (>12h): > Supra de ST com CONVEXIDADE PARA CIMA, ONDA Q PATOLÓGICA (geralmente SEM PRESENÇA DE ONDA R) e INVERSÃO DE ONDA T (ou padrão plus-minus); (4) FASE CRÔNICA (após semanas): > NORMALIZAÇÃO DO SEGM. ST, onda Q patológica , inversão de onda T ou onda T normal; OBSERVAÇÃO: - O "macete" é olhar para onda R e onda T (geralmente andam juntas) para diferenciar a FASE AGUDA da SUBAGUDA;
172
DESFIBRILAÇÃO EM PACIENTE CONECTADO AO VENTILADOR (AHA, 2005)
INCÊNDIOS GRAVES foram relatados quando o ventilador foi desconectado do tubo traqueal e depois deixado adjacente à cabeça do paciente, "soprando" oxigênio pelo tórax durante a tentativa de desfibrilação. Portanto, desconectar o paciente do ventilador pode ser mais perigoso! Então NÃO HÁ INDICAÇÃO precisa para DESCONEXÃO. Sugere-se apenas manter o ventilador em STAND-BY durante o procedimento;
173
OS 5 AS DO ALTO RISCO
``` > Alto escore de risco; > Aterosclerose subclínica; > Aumento do LDL-c >190 mg/dL; > A queda do ClCr<60 ml/min; > Aneurisma de aorta abdominal; ```
174
METAS PARA TERAPÊUTICA PREVENTIVA COM HIPOLIPEMIANTES
``` METAS PARA TERAPÊUTICA PREVENTIVA COM HIPOLIPEMIANTES: MUITO ALTO RISCO: - LDL <50 mg/dL (com estatinas); - Não-HDL <80 mg/dL (com estatinas); - Redução >50% (sem estatinas); ``` ALTO RISCO - LDL <70 mg/dL (com estatinas); - Não-HDL <100 mg/dL (com estatinas); - Redução >50% (sem estatinas); RISCO INTERMEDIÁRIO - LDL <100 mg/dL (com estatinas); - Não-HDL <130 mg/dL (com estatinas); - Redução 30-50% (sem estatinas); BAIXO RISCO - LDL <130 mg/dL (com estatinas); - Não-HDL <160 mg/dL (com estatinas); - Redução >30% (sem estatinas); OBSERVAÇÃO: - Considera-se META SECUNDÁRIA os valores do colesterol não-HDL. Eles devem ser 30 mg/dL SUPERIORES às metas para LDL-c;
175
PASSOS PARA ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
PASSOS PARA ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR: 1º PASSO: evento CV prévio OU doença aterosclerótica arterial >50%? MUITO ALTO RISCO! 2º PASSO: doença aterosclerótica subclínica (5 As)? ALTO RISCO! 3º PASSO: DM? Pelo menos RISCO INTERMEDIÁRIO! 4º PASSO: Se não tiver nada acima, CALCULAR RISCO;
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RECOMENDAÇÃO DIETÉTICA NO TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE
RECOMENDAÇÃO DIETÉTICA HIPOLIPEMIANTE: > Dieta com baixo teor de COLESTEROL (alimentos de origem animal, leite e seus derivados, embutidos, frios, frutos do mar); > Substituir GORDURAS SATURADAS (carnes gordurosas, leite de coco, óleos de dendê) e TRANS (encontrados em gorduras hidrogenadas, como sorvetes, chocolates, bolos, margarinas, biscoitos crocantes) por INSATURADAS: (a) POLI-INSATURADA como o ÔMEGA-3 (vegetais e peixes de águas frias) e ÔMEGA-6 (óleos vegetais de soja, milho e girassol); (b) MONO- INSATURADA como ÔMEGA-9 (óleo de oliva, canola, abacate, castanhas, nozes, amendoins e amêndoas);
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ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE
ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE: > Promove redução dos níveis plasmáticos de TG e aumento dos níveis de HDL-c, porém sem alterações significativas sobre as concentrações de LDL-c; > Recomenda-se EXERCÍCIO AERÓBICO DE MODERADA INTENSIDADE (150 min/ sem) ou ALTA INTENSIDADE (75 min/ sem), ou seja, 30 min de 5-7 vezes por semana;
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MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA COMO TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE
MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA COMO TRATAMENTO HIPOLIPEMIANTE: > Recomendação DIETÉTICA (substituir consumo de gordura SATURADA ou TRANS por insaturada); > EXERCÍCIOS FÍSICOS AERÓBICOS de moderada ou alta intensidade; > CONTROLE DO PESO; > CESSAÇÃO DO TABAGISMO;