Cardiologia (7) Flashcards
(132 cards)
QUAL A FERRAMENTA QUE PERMITE AFASTAR O DIAGNÓSTICO DE DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA?
ADvISED = ADD-RS ≤1 + D-DÍMERO <500 ng/mL (VPN 99,7%):
- Em 2017, foi publicado no Circulation: The ADvISED Prospective Multicenter Study. Os pesquisadores usaram o escore ADD-RS, já validado em 2013 e presente em diversos guidelines, e associaram o biomarcador D-dímero para aumentar o poder de descarte do escore:
> FATOR DE RISCO (síndrome de Marfan, HF, doença de valva aorta, manipulação recente da aorta, aneurisma de aorta torácica);
> SINTOMA (dor torácica, em dorso ou abdome, de início abrupto, intenso, tipo “rasgando”);
> EXAME FÍSICO (hipoperfusão como pulso fino, disfunção neurológica focal, dissociação PAS e PAD, sopro de IAo, hipotensão ou choque);
FoCUS = ADD-RS ≤1 + D-DÍMERO <500 ng/mL + ECO-TT negativo (VPN 100%): - SINAIS DIRETOS: > Presença de INTIMAL FLAP; > Separação em 2 LÚMENS aórticos; > Presença de HEMATOMA INTRAMURAL; > Presença de ÚLCERA PENETRANTE;
SINAIS INDIRETOS:
> DILATAÇÃO DA AORTA TORÁCICA (>4 cm);
> DERRAME PERICÁRDICO ou TAMPONAMENTO;
> INSUFICIÊNCIA AÓRTICA ao doppler;
DROGAS INEFICAZES NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DE BRUGADA
DROGAS INEFICAZES NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DE BRUGADA:
> Amiodarona;
> BCC;
> Betabloqueador;
DROGA DE ESCOLHA NO TATAMENTO DA SÍNDROME DE BRUGADA
Quinidina!
PVARP NO MARCAPASSO
PVARP (POSTVENTRICULAR ATRIAL REFRACTORY PERIOD):
- Período após um estímulo ventricular sentido ou comandado. Um estímulo ATRIAL que cai dentro do PVARP não pode iniciar um intervalo AV programado. O PVARP foi projetado para prevenir o CANAL ATRIAL de p.e. FAR-FIELD QRS COMPLEX, ECTOPIA ATRIAL PREMATURA ou ONDA P RETRÓGRADA. Assim, o PVARP deve ser programado para um tempo maior que esses estímulos, para que o CANAL ATRIAL não os sinta;
FAR-FIELD QRS COMPLEX
Voltagem que pode ser vista pelo CANAL ATRIAL;
PAVB NO MARCAPASSO
PAVB (POSTATRIAL VENTRICULAR BLANKING PERIOD), curto período de lacuna ventricular após um estímulo atrial. Após esse período, o CANAL VENTRICULAR se “abre” e o sensing ventricular pode ocorrer no restante do intervalo AV. Isso ocorre para prevenir o CROSSTALK!
PVARP vs PAVB
PVARP (POSTVENTRICULAR ATRIAL REFRACTORY PERIOD):
> Período de lacuna do CANAL ATRIAL, após estímulo VENTRICULAR (protege de FAR-FIELD QRS COMPLEX, ECTOPIA ATRIAL PREMATURA ou ONDA P RETRÓGRADA);
PAVB (POSTATRIAL VENTRICULAR BLANKING PERIOD):
> Período de lacuna do CANAL VENTRICULAR, após estímulo ATRIAL (protege de CROSSTALK);
SÍNDROME DE TWIDDLER
A SÍNDROME DE TWIDDLER é uma complicação rara relacionada aos DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS CARDÍACOS IMPLANTÁVEIS, caracterizada pela ROTAÇÃO DO GERADOR DE PULSOS dentro da bolsa
SUBCUTÂNEA, o que resulta em DESLOCAMENTO DOS CABOS-ELETRODOS endocárdicos e disfunção do sistema. A principal causa descrita é a MANIPULAÇÃO INTENCIONAL ou INADVERTIDA do gerador pelo próprio paciente;
CAUSAS DE RUÍDOS NOS CANAIS ATRIAL/ VENTRICULAR
CAUSAS DE RUÍDOS NOS CANAIS ATRIAL/ VENTRICULAR:
> 60 Hertz (interf. exógena);
> Miopotenciais esqueléticos (interf. endógena);
> Fratura de eletrodo (interf. endógena);
MODO MAGNÉTICO E REED-SWITCH
MODO MAGNÉTICO – Um termo genérico para a
resposta do MP quando um IMÃ é
aplicado sobre o gerador. O IMÃ fecha um
INTERRUPTOR (REED SWITCH) dentro do GERADOR DE PULSOS e que se fecha quando sob ação de um imã DESLIGANDO os CANAIS DE SENSBILIDADE, tornando o sistema ASSÍNCRONO.
REED-SWITCH: um tipo de INTERRUPTOR dentro do
GERADOR DE PULSOS;
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E MARCAPASSO
Um imã potente, como o utilizado para RM (1,5 Tesla) gera um campo magnético
algumas dezenas de milhares vezes mais forte que
o magnetismo natural da terra, agindo sobre qualquer material ferromagnético, como o MP. Isso pode resultar em:
• Ativação imprevisível de sensores magnéticos
(ABERTURA e FECHAMENTO INESPERADOS ou ATIVAÇÃO CÍCLICA do REED-SWITCH);
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTAGONISTAS DE ALDOSTERONA
Inibição direta ou indireta dos CANAIS EPITELIAIS DE SÓDIO (ENac) no TÚBULO COLETOR. Uma vez que existe menos Na para a NaK-ATPase, menos K é excretado na urina;
FISIOPATOLOGIA DA SCA NA INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA
A SCA ocorre por VASOCONSTRIÇÃO CORONARIANA (além de VASOCONSTRIAÇÃO PERIFÉRICA) por estímulo ALFA-ADRENÉRGICO direto da cocaína!
BLANKING PERIOD NO MARCAPASSO
PERÍODO DE LACUNA (blanking period) – Um intervalo iniciado pela liberação de um estímulo durante o qual há um PERÍODO DE DESLIGAMENTO DO CANAL DE SENSIBILIDADE. É projetado para prevenir a detecção inapropriada de sinais originados em outra câmara (crosstalk).
QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DAS ESTATINAS E SUAS INCIDÊNCIAS?
QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DAS ESTATINAS E SUAS INCIDÊNCIAS?
> INÍCIO DE DIABETES (0,2%):
> MIOPATIA (<0,1-1,0%): definida como mialgia inexplicada ou fraqueza acompanhada de aumento de CPK >10x o LSN;
> AUMENTO DE TRANSAMINASES (1%): podem produzir pequeno aumento de transaminases, mas muito raramente hepatite (0,001%);
> AVEh EM PACIENTES COM DOENÇA CEREBROVASCULAR (?%): porém com poucas evidências;
QUAIS OS RISCOS DO USO DE ESTATINAS EM GESTANTES?
Há preocupações teóricas sobre a necessidade de COLESTEROL para o desenvolvimente ESQUELÉTICO de FETOS, pois foram vistos ANORMALIDADES ESQUELÉTICAS em proles de RATOS que receberam LOVASTATINA (mas não com outras estatinas) em ALTAS DOSES;
MECANISMO DE AÇÃO DO EZETIMIBE
Inibe a absorção de colesterol na BORDA EM ESCOVA do INTESTINO DELGADO, atuando de forma seletiva nos rec. de NIEMANN-PICK C1 - like 1, reduzindo a oferta de colesterol via quilomícron ao FÍGADO, reduzindo os ESTOQUES HEPÁTICOS de colesterol, aumentando a expressão de RECEPTOR DE LDL (como estatinas e inib. da PCSK9) e portanto, aumentando a captação de LDL do sangue;
QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DO EZETIMIBE?
QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DO EZETIMIBE?
> AUMENTO DE TRANSAMINASES (1%): como as estatinas, aumento em >3x o LSN ocorrem em 1% dos pacientes, porém hepatotoxicidade clínica aparente é extremamente rara (se é que ocorre);
OBSERVAÇÃO:
> MIOPATIA: não é um EA relatado, não há mais casos do que em placebo em ECR e a maioria dos casos relatados pós-comercialização são em pacientes já em uso de estatinas;
OPÇÕES DE INIBIDORES DA PCSK9
OPÇÕES DE INIBIDORES DA PCSK9:
> Bococizumab (SPIRE-1 e SPIRE-2);
> Alirocumab;
> Evolocumab;
BOCOCIZUMAB
O BOCOCIZUMAB é PARCIALMENTE HUMANIZADO e uma proporção considerável dos pacientes estudados desenvolveram ANTICORPOS NEUTRALIZANTES contra a droga, com redução progressiva de sua eficácia, o que levou a interrupção prematura do SPIRE;
CTT COLLABORATION
Cholesterol Treatment Trialists’ (CTT) Collaboration
Foi estabelecida em 1990 antes da liberação dos resultados do 4S. Eles conduziram METANÁLISES periódicas que incluíam ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS, com N alto e de longa duração, que avaliaram TERAPIAS HIPOLIPEMIANTES, principalmente as ESTATINAS. Os resultados mostraram grandes benefícios com o uso de estatinas, levando a uma REDUÇÃO DE EVENTOS CV MAIORES em 1/5 para cada 38.7 mg/dL reduzidos, INDEPENDENTEMENTE dos níveis basais do paciente (mesmo quando os níveis de LDL eram <77 mg/dL);
MIPOMERSEM
MIPOMERSEM:
> Oligonucleotídeos antissense, age hibridizando o RNAm da apoliproteína B100, assim reduzindo a montagem da VLDL e a circulação da VLDL e LDL;
> 1x/semana, SC;
> Aprovado apenas para HF homozigótica;
LOMITAPIDE
LOMITAPIDE:
> Inibidores da MTP (microsomal transfer protein), levando a redução da produção hepática de VLDL e assim redução da circulação de VLDL e LDL;
> 1xd, VO;
> Aprovado apenas para HF homozigótica;
ASA II, III E IV
ASA II: condição sistêmica SEM LIMITAÇÃO FUNCIONAL;
ASA III: condição sistêmica COM LIMITAÇÃO FUNCIONAL;
ASA IV: condição sistêmica COM INCAPACIDADE FUNCIONAL;