CCP Flashcards

(63 cards)

1
Q

Quais são os principais fatores de risco (FR) para o câncer de CCP?

A

Tabagismo e alcoolismo.

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2
Q

Qual é a histologia principal associada ao câncer de CCP?

A

CEC.

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3
Q

CD ao encontrar algum tumor CP.

A

Investigar tumores sincrônicos: cavidade oral, orofaringe, nasofaringe, laringe, esôfago e pulmão (TC e bronco)

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4
Q

Quais estruturas são usadas para definir os níveis cervicais?

A
  • Estilo hioide ou ventre posterior do digástrico
  • Hioide
  • Cricoide
  • ECM
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5
Q

Níveis linfonodos cervicais

A
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6
Q

Quais são os níveis do nervo hipoglosso?

A

Nível II e I.

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7
Q

Onde está localizado o ducto torácico?

A

Lado esquerdo: VB e IV.

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8
Q

Em quais situações é indicada a radioterapia adjuvante (RT)? E a QT adjuvante?

A
  • T4 (alguns T3)
  • Margens comprometidas R1 ou exíguas < 5 mm
  • Invasão perineural ou perivascular
  • N+

QT: margens comprometidas, ENE+

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9
Q

Quais os nomes dos níveis de linfonodos cervicais? Quando faremos a linfadenectomia seletiva de cada nível?

A

Supraomo-hioide: cavidade oral e gll salivares
I: Ia submentoniano e Ib submandibular (hipoglosso, ramo facial - assimetria, nervo lingual - tátil)
II (jugulocarotídeo alto): segue ECM (paraganglioma, acessório, vago, frenico)
III (jugulocarotídeo médio): segue ECM (paraganglioma, vago, frenico)
Lateral/Jugular: acompanham o ECM - orofaringe e laringe
II: ang mandibular até o hioide
III: hidoide até cricoide
IV: cricoide até furcula (vago, frenico, ducto torácico)
Lateroposterior: nasofaringe e pele
II, III, IV e V (acessório e plexo braquial)
Central: tireoide, esofago cervical (nem sempre)
VI e VII

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10
Q

Quais são os níveis cervicais do esvaziamento cervical seletivo?

A
  • I: Ia submentoniano e Ib submandibular
  • II: jugulocarotídeo alto
  • III: jugulocarotídeo médio
  • IV: cricoide até furcula
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11
Q

Qual é a abordagem para estadiamento N0?

A

Esvaziamento profilático (risco de mx subclínica)

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12
Q

Qual é a abordagem para estadiamento N+? Tipos?

A

Terapêutico.
Cervical radical MODIFICADO (sempre).
Cervical radical CLASSICO (I-V + VJI, acessório e ECM)

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13
Q

Quais são os tipos de esvaziamento cervical radical modificado?

A
  • Tipo I: preserva o acessório (XI)
  • Tipo II: preserva o acessório e o ECM
  • Tipo III: preserva o acessório, ECM e VJI.
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14
Q

Quando realizar o esvaziamento seletivo jugulocarotídeo?

A

CA de laringe.

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15
Q

Qual é o sítio mais comum de câncer de CP?

A

Cavidade oral (principalmente na língua, e em seu terço médio-lateral)

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16
Q

Quais são os fatores de risco para câncer na cavidade oral?

A
  • Má higiene bucal
  • Tabagismo
  • Alcoolismo
  • Prótese dentária
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17
Q

Como é feito o diagnóstico de lesões na cavidade oral?

A

Biópsia incisional.

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18
Q

Quais são as lesões pré-malignas na cavidade oral? Tto?

A
  • Eritroplasias (carcinoma in situ)
  • Leucoplasia (mais comum)
    TTO: ressecção.
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19
Q

Qual é o tratamento para câncer de língua? E palato duro? E mandíbula?

A

Glossectomia.
Palato duro: maxilectomia.
Mandíbula: cx de Commando (combined mandibulectomy and neck dissection - para reconstruir = fíbula)

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20
Q

Qual linfadenectomia no ca de boca?

A

Se linfadenectomia N0: supraomo-hioide (passou da linha média = bilateral)
Se linfadenectomia N+: radical modificada

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21
Q

Qual outra forma de abordagem linfonodal do ca de boca?

A

Linfonodo sentinela: apenas para T1N0M0 (língua oral, DOI < 3mm).

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22
Q

Qual é o fator mais importante no prognóstico no câncer de boca?

A

N+.

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23
Q

Qual é o tratamento inicial para o câncer de lábio?

A

Vermelhectomia.

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24
Q

Adjuvancia com RT para ca de boca.

A

T4, margens comprometídas ou < 5 mm, invasão perineural/vascular, N+
QT: margens comprometidas, ENE+

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25
Ca de lábio: localização.
Principalmente em lábio inferior, mais agressivo em lábio superior.
26
FR ca de orofaringe/hipofaringe.
HPV, etilismo, tabagismo.
27
Quais são os locais mais comuns de câncer na orofaringe?
* Amígdalas > Base da língua > Palato mole
28
DX ca orofaringe/hipofaringe.
Bx incisional, pode-se pesquisar a proteína p16 do HPV
29
Qual a diferença entre o CEC de orofaringe/hipofaringe relacionado e não relacionado ao HPV?
O relacionado ao HPV apresenta melhor prognóstico, apesar de não alterar o tto.
30
Qual é o tratamento para câncer na orofaringe/hipofaringe?
Geral: responde bem a QTRT e é uma região de difícil acesso cirúrgico. Modalidades possíveis: - RTQT - RT exclusiva ou TORS (tumores iniciais) - RTQT +/- cx (tumores avançados) - Lindafenectomia: supraomo-hioide (I, II e III).
31
Investigação de outros CECs no ca de orofaringe/hipofaringe.
HPV negativo: investigar CCP. HPV positivo: não precisa investigar CCP.
32
O que caracteriza o CEC primário oculto?
Metástase de CEC em 1+ linfonodo na CP sem primário identificado.
33
Como dx e como investigar o CEC oculto?
Dx por PAAF do linfonodo acometido. Principais locais: oro e nasofaringe. Investigar: PET CT.
34
TTO CEC oculto.
N1: esvaziamento cervical amplo ou RT. N2-3: QT+RT OU esvaziamento + RT.
35
Estadiamento N para CCP.
N1: ipsi único <= 3 cm N2a: único ipsi 3-6 N2b: múltiplos ipsi 3-6 N2c: CL <= 6 cm N3a: > 6cm N3b: ENE+.
36
Qual é o principal fator de risco para câncer de nasofaringe? Principal localização?
EBV. Loc: recesso nasofaríngeo (fosseta de Rosenmuller).
37
Quais são os sintomas mais comuns do câncer de nasofaringe?
* Obstrução nasal unilateral * Epistaxe
38
TTO ca nasofaringe.
RTQT Inicial: RT exclusiva ou TORS Linfadenectomia sempre indicada (seletiva caso N0)
39
Comente sobre o nasoangiofibroma juvenil.
Homem jovem, com grande tumor nasofaríngeo. Não pode bx pois sangra muito. TTo cx.
40
Localização e FR para o ca de hipofaringe. Agressividade. Tto.
Loc: seio piriforme FR: Plummer Vinson Alta metastização. TTO: pref não cx. Boa resposta a RTQT, cx para resgate. N0: jugulocarotídeo bilateral.
41
Qual é o local mais comum do câncer de laringe?
Glote.
42
Quais são as barreiras anatômicas da laringe?
* Membrana quadrangular * Ligamento vocal * Tendão da comissura anterior * Cone elástico * Cartilagens crico e tireo
43
Quais as regiões disseminadoras do ca de laringe?
Supraglote e subglote, espaço pré epiglotico, espaço paraglotico, espaço de reinke, ligamento de broyle.
44
Agressividade a depender da localização no cec de laringe.
Supra e infraglóticos tendem a ser mais agressivos.
45
TTO cec laringe.
Tu inicial: laringectomia parcial (mais sequelas de voz, porém o resgate é mais facil com RT) ou RT (mantém qualidade da voz, porém a cx de resgate tem maior dificuldade) Tu avançado: laringectomia total ou RTQT N0: linfadenectomia seletiva (jugulocarotídea)
46
Tipos de laringectomias.
Verticais: desuso Horizontais: mais conservadora t1 e t2 supraglot: laringectomia surpaglotica t1 e t2 glotico: laringectomia supracricoide + CHEP (cricohioidoepiglotopexia) T3 e T4 unilateral: laringectomia near total (quase total - tira boa parte do hioide tireo e crico) t3 e t4 bilat: laringectomai total
47
Linfadenectomia no cec de laringe.
N0: se t3 glotico ou qualquer supraglotico (jugulocarotideo)
48
Divisão da parótida.
Superficial e profunda, dividida pelo n. facial.
49
Principais tumores das gll salivares.
Benignos > malignos. Benig: adenoma pleomórfico > tumor de Wathin (bilateral - cistoadenoma papilifero linfomatoso) Malig: carcinoma mucoepidermoide > adenoidecístico
50
Principal localização dos tumores de gll salivares.
Gll salivares menores. Gll peq = malig // gll grande = benigno (regra geral)
51
Qual é a regra geral sobre tumores nas glândulas salivares?
* 80% são benignos * 80% ocorrem na parótida * 80% estão no lobo superficial
52
Dx tumor gll salivares.
USG + PAAF + TC/RNM (estadiamento)
53
Tto CEC parótida.
Parotidectomia superficial se acima do facial (preserva facial) Linfadenectomia se maligno (supraomo-hioide - i ii iii) se N0. RT: se alto grau histológico na peça
54
Complicações pos paratireoidectomia.
Paralisia facial (mt comum) Sd de Frey (sudorese gustativa - n. auriculotemporal): tto conservador Sd da primeira mordida: contração e dor na parótida durante a alimentação - pode usar botox
55
Ramos do n. facial
Temporal Zigomatico bucal mandibular cervical
56
QC glomus carotídeo.
Massa pulsátil com mobilidade horizontal sem vertical = Sinal de Fontaine Paraganglioma carotídeo: massa pulsátil no nível II cervical, móvel laterolateral mas não craniocaudal. Lesão bastante vascularizada.
57
Outros glomus
Glomus jugular: invasão neural, agressivo Glomus timpânico: massa timpanica eritematosa e zumbido pulsatil
58
Classificação do glomus carotídeo.
Shamblin: I: não acomete os vasos carotideos II: acometimento parical III acometimento total
59
Qual é o dx e tratamento para glomus carotídeo?
Dx: angioTC: sinal da lira (afasta as carótidas) Não biopsiar. Tto: Conservador (operar se queixa ou sinais de malignidade => grau II). Sem lifadenectomia.
60
Qual é o procedimento para investigação de nódulo cervical?
Depende da idade: - PAAF: adultos, tabagista, assintomático, com exame ORL normal. Não começar com a PAAF, investigar com outros exames inicialmente (avaliar sítio de tumor primário - se positivo, ir para o tratamento da doença específica com linfadenectomia radical modificada). - Bx excisional: cca (adulto pode ser, mas com manifestações hematológicas ou infecciosas, como febre), refratário a ATB, linfonodo > 2 cm, inflamado. Pensar em linfoma, TB, bactéria ou fungo.
61
CI PAAF cervical.
Lesões vasculares, distúrbio de coagulação
62
Quais são os objetos de risco em ingestão de corpo estranho?
* Bateria de disco * Pontiagudos * Ímãs * Objetos longos > 5 cm
63
Qual é o tratamento para ingestão de corpos estranhos até o duodeno?
Até o duodeno: EDA - Até 2-6h (emergência): obst resp, obj de risco (bateria de disco, ima, obj longo, pontiagudo) - Até 24h (urgencia): sem risco impactados no esôfago Acompanhamento radiográfico: - Objetos sem risco a partir do estômago - Qualquer objeto além do duodeno (mesmo se de risco)