CIR 6- Oncologia II (esôfago, estômago, colón, pâncreas) Flashcards

(49 cards)

1
Q

Câncer de esôfago - quais os 2 tipos

A

Escamoso / epidermoide
Adenocarcinoma

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2
Q

Câncer de esôfago escamoso
- Fatores de risco
- Localização

A

FR Externos:
Tabagismo, etilismo, chimarrão, HPV, acalasia
** Tilose palmoplantar (genético)
Localização: 1/3 proximal (externo)

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3
Q

Adenocarcinoma de esôfago
- Fatores de risco
- Localização

A

FR Ácidos:
DRGE, obesidade e Esôfago de Barret
Localização: 2/3 distal

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4
Q

Câncer de esôfago
- Clínica
- Dx
- como é feito o Estadiamento

A

Clínica: Disfagia e perda de peso com EVOLUÇÃO RÁPIDA!
Diagnóstico: EDA com biópsia
Estadiamento: USG endoscópica

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5
Q

Estadiamento do Ca de esôfago
- T1a
- Resto
- T4b ou M1

A

T1a (estrito à mucosa) = Mucosectomia

Resto (sem metástase) = QT / RT neoadjuvante + Esofagectomia + Linfadenec

T4b ou M1 (irressecável) = paliativos

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6
Q

Neoadjuvância X Adjuvância

A
  • Neoadjuvância → Tratar ANTES do tratamento cirúrgico para reduzir estadiamento da lesão
  • Adjuvância → DEPOIS da cirurgia para diminuir a chance de metástases
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7
Q

Não devemos fazer radioterapia em órgãos peritoneais pelo risco de ______________

A

enterite actínica

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8
Q

Tipo mais comum de Ca gástrico

A

ADENOCARCINOMA

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9
Q

FR de Ca gástrico

A

Hábitos: Tabagismo, dieta com embutidos/defumados

H. pylori: gastrite atrófica e gastrectomia prévia (associado ao baixo nível socioeconômico)

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10
Q

Clínica do Ca gástrico

A

Maioria assintomático
Dispepsia com sinais de alarme: Perda de peso, disfagia, anemia
Se Doença avançada → Linfonodo à distância

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11
Q

Linfonodos à distância:
Supraclavicular Esquerdo
Umbilical
Axilar Esquerdo
Prateleira retal
Ovário

A

Supraclavicular Esquerdo = Virchow
Umbilical = Irmã Maria José
Axilar Esquerdo = Irish
Prateleira retal = Blumer
Ovário = Krukemberg

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12
Q

Diagnóstico do adenoca gástrico

A

EDA + biópsia +/- CA 72.4

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13
Q

AdenoCa gástrico: 2 tipos da Classificação de lauren (HP)

A

TIPO INTESTINAL (mais comum!)
TIPO DIFUSO

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14
Q

AdenoCa gástrico tipo intestinal
- Paciente
- Etiologia
- Diferenciação
- Relação com ________
- Prognóstico

A

Homem idoso
Esporádico
Bem diferenciado
Relação com gastrite crônica atrófica
Melhor prognostico

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15
Q

AdenoCa gástrico tipo difuso
- Paciente
- Etiologia
- Diferenciação
- Relação com ________
- Prognóstico

A

Homem e mulher jovens
Hereditário
Pouco diferenciado → Células em anel de sinete
Relação com sangue tipo A
Pior prognóstico

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16
Q

AdenoCa gástrico: Classificação de Borrmann (EDA)

A

I: Lesão polipoide → Menor risco de recidiva
II: Ulcerada Bordas elevadas e nítidas
III: Infiltrativa, bordas não nítidas → MAIS COMUM!
IV: Infiltrativa (se acomete todo estômago = linite plástica)

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17
Q

AdenoCa gástrico: Estadiamento e tratamento (TNM)

A

T: USG endoscópica
Câncer gástrico precoce (T1) independe do N
** Se T1a = Mucosectomia

N (16 linfonodos) = Gastrectomia

M (TC torax até pelve) + VL = Se metástase, faz paliação. Se não tiver, faz cirurgia

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18
Q

Quais tipos de pólipos benignos podem virar malignos?

A

Adenomatosos

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19
Q

Qual o tipo histológico com pior prognóstico dentre os pólipos adenomatosos?

A

Viloso (vilão)

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20
Q

Fatores de risco dos pólipos adenomatosos

A

> 2 cm, Subtipo viloso, Displasia de alto grau

21
Q

Qual o tratamento dos pólipos adenomatosos?

Quais os critérios de cura?

A

SEMPRE POLIPECTOMIA!! (exceto de múltiplos pólipos)

Critérios de cura:
1. Margens livres
2. Ressecção total, sem fragmentação (peacemeal)
3. Até a submucosa (até SM1 ou < 1000 micra)
4. Sem invasão angiolinfática (requer linfadenectomia)
5. Bem diferenciado
6. Sem tumor budding (escape de células tumorais)

22
Q

Após polipectomia, o paciente deve fazer seguimento com ____________

23
Q

Seguimento com colonocoscopia após polipectomia

Polipectomia sem intercorrência X com intercorrência

A

Sem = Colono após 3 anos
Com = Colono em 3-6 meses

24
Q

2 tipos de Sd de polipose intestinal

A

Polipose adenomatosa familiar (clássica)
Sd. peutz-jeghers (hamartosa)

25
Polipode adenomatosa familiar - Risco de desenvolver Ca - Gene mutado - Rastreio - Clínica - Tratamento
* > 100-1000 pólipos adenomatosos → 100% de risco de desenvolver câncer colorretal * Mutação do gene APC → Autossômica dominante * Rastreio: Colonoscopia anual a partir dos 10-12 anos Clínica: Câncer colorretal < 20 anos + retinite pigmentosa Tratamento: Proctocolectomia profilática + bolsa ileal (em vez de juntar íleo com ânus)
26
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS (HAMARTOMATOSA) - Clínica na derme - Rastreio
* Pólipos hamartomatosos por todo TGI * Manchas melanóticas (pontos escuros geralmente nos lábios) * Sangramento, intussuscepção, ↑ câncer * Rastreio a partir dos 15 anos (Colono + EDA)
27
Sd. de Lynch Tipo 1 x tipo 2
Tipo I Somente Ca colorretal Tipo II Ca colorretal + ginecológicos (endométrio, ovário)
28
Sd. de lynch - Critérios de Amsterdã (3)
* ≥ 1 caso antes dos 50 * 2 gerações consecutivas * ≥ 3 familiares, pelo menos 1 parente de 1º grau
29
Ca colorretal - Tipo mais comum
Adenocarcinoma
30
3 causas de adenoCa de cólon
* Esporádico (+ comum): ↑ idade, tabagismo, alcoolismo, DII, HF positiva * Síndromes de polipose: PAF + variantes * Hereditário não polipose: Síndrome de Lynch → Critérios de Amsterdã modificados
31
Diagnóstico e rastreio do Ca colorretal
Diagnóstico: Colonoscopia + biópsia +/- CEA Rastreio → Colonoscopia 10/10 anos - Toda a população: > 50 anos - História familiar: > 40 anos ou 10 anos antes do familiar - PAF: Anual a partir dos 10-15 anos Lynch: 21-40 anos → 2/2 anos; após 40 anos → anual
32
Estadiamento do Ca colorretal
TC de abdome: Procurar metástases hepáticas e linfonodos TC de tórax: Sempre! Se Ca de reto: RNM PET-CT: Apenas se recorrência CEA: Apenas para prognóstico e acompanhamento
33
Tratamento do Ca colorretal (intraperitoneal x extra)
Sempre operar Colon e reto alto (intra) = Cirurgia Reto medio e baixo = QT + RT
34
Ao fazer o diagnóstico de Ca colorretal, qual outra doença temos que pensar?
Ca colorretal é porta de entrada para bactérias, entre elas o St. Bovis, que tem tropismo pelo endocárdio e pode levar à endocardite!
35
Acompanhamento pós-colectomia
* Consulta 3-6 meses por 2 anos. Após, anual. * CEA: A cada 6 meses por 5 anos. Se ↑ CEA → Colonoscopia e TC (tórax, abdome e pelve) * Colonoscopia após 1 ano. Se normal, após 3 anos e depois 5 anos. * TC de tóax, abdome e pelve anualmente por 5 anos
36
Ao susepeitar de neoplasia intra-abdominal, não podemos fazer ____________ pelo risco de extravasamento de células. Optamos pela ____________
Biópsia TC dinâmica (trifásica)
37
O que é o wash out?
Tumor hiperdenso (branco) na fase arterial e hipodenso (escuro) na fase portal
38
Quando suspeitar de CHC pela TC dinâmica?
Hipercaptação arterial Wash-out Pseudocápsula
39
Quais os 3 tipos de neoplasias hepáticas benignas?
Hemangioma (mais comum) Hiperplasia nodular focal (2º mais comum) Adenoma hepático (ACO e anabolizante)
40
Clínica e complicação do adenoma hepático
Clínica: Dor abdominal + Hipotensão Complicação: Ruptura + câncer Sangra muito → óbito!
41
TC dinâmica no - Hemangioma - HNF - Adenoma hepático
- Hemangioma: Periférica e centrípeta = acompanhar - HNF: Cicatriz central (em estrela) = acompanhar - Adenoma hepático: Hipercaptação heterogênea Desaparece na fase venosa SE > 5 cm = cirurgia
42
Tumor primário hepático mais comum?
CHC
43
CHC - FR - Clínica - DX
Fatores de risco: Cirrose / Hepatite (B e C) Clínica: Dor abdominal, icterícia, ↓ peso Diagnóstico: TC dinâmica +- Alfa-feto-proteína * TC dinâmica: hipercapração, pseudocápsula, wash out * Não fazemos biópsia para não espalhar células neoplásicas
44
CHC: Tratamento (de acordo com CHILD)
Child-A = Hepatectomia Child-B/C = Ver critérios de Milão Se tem 1 lesão < 5 cm ou 3 lesões < 3 cm = Tx Se não tem ou não aguentaria cirurgia = paliação
45
Qual tumor hepático maligno mais comum
Metástases hepáticas
46
Diagnóstico de metástases hepáticas pela TC
TC dinâmica com múltiplos nódulos hipocaptantes
47
Tratamento das metástases hepáticas
* Geral → Paliação * Se origem colorretal → Metastectomia! (tentar curar ou ↑ qualidade de vida) * Volume hepático residual (mínimo de fígado para viver): o > 20% se fígado normal o > 30% se fígado pós-QT
48
Quais os tumores que podemos fazer neoadjuvância?
Reto, pâncreas, gástrico, esôfago COLORRETAL NÃO!!!
49
Marcadores tumorais de Ca de estômago, colorretal e fígado
* Estômago: CA 72-4 / CEA * Colorretal: CA19-9 / CEA * Fígado: Alfafetoproteína / CEA