Conferência - DAC - Discursivas Flashcards

(96 cards)

1
Q

Qual é a manifestação clínica típica ou equivalente do perfil I na classificação de heterogeneidade da DAC?

A

Angina estável ou dispneia, considerada como equivalente isquêmico.

O perfil I é associado a sintomas de isquemia, indicando a necessidade de avaliação clínica detalhada.

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2
Q

Qual é a suspeita etiológica em pacientes com insuficiência cardíaca e disfunção de VE no perfil II da DAC?

A

Doença arterial coronariana como causa da disfunção ventricular esquerda.

A disfunção do ventrículo esquerdo pode ser um sinal de comprometimento coronariano.

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3
Q

Qual é a característica temporal do perfil III na heterogeneidade da DAC?

A

Pacientes que tiveram um evento coronariano agudo ou revascularização há menos de 1 ano.

Essa temporalidade é crucial para o manejo e prognóstico dos pacientes.

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4
Q

O que define o perfil IV de pacientes com DAC em relação ao tempo desde o evento coronariano?

A

Evento agudo ou revascularização ocorrido há mais de 1 ano.

O perfil IV pode refletir um estado mais estável em comparação com o perfil III.

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5
Q

Que tipo de angina caracteriza o perfil V da classificação de heterogeneidade da DAC?

A

Angina com suspeita de vasoespasmo ou doença microvascular (ex.: angina de Prinzmetal ou INOCA).

Esses tipos de angina podem ocorrer em pacientes sem obstrução coronariana significativa.

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6
Q

Qual é a característica principal dos pacientes do perfil VI com DAC?

A

Assintomáticos com doença coronariana detectada em exames de rotina.

A detecção precoce em exames pode ajudar a prevenir eventos futuros em pacientes assintomáticos.

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7
Q

Como é definida a Doença Arterial Coronariana (DAC) estável?

A

É uma alteração anatômica e/ou funcional que leva à isquemia do miocárdio, geralmente reversível e muitas vezes associada ao esforço.

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8
Q

A DAC estável pode ocorrer com ou sem sintomas?

A

Sim, pode ser sintomática ou assintomática.

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9
Q

O que geralmente desencadeia os sintomas da DAC estável?

A

Esforço físico, que aumenta a demanda de oxigênio ou diminui sua oferta ao miocárdio.

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10
Q

Qual é o principal mecanismo anatômico responsável pela DAC estável?

A

Presença de placas ateroscleróticas com estreitamento da luz coronariana.

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11
Q

Além da aterosclerose, quais outros mecanismos podem causar DAC estável?

A

Vasoespasmo coronariano, disfunção microvascular e cardiomiopatia isquêmica.

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12
Q

Que tipo de condições clínicas podem contribuir para a isquemia miocárdica na DAC estável?

A

Doenças que reduzem a oferta ou aumentam o consumo de oxigênio pelo miocárdio.

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13
Q

Quais fatores desencadeiam a disfunção endotelial na DAC?

A

Hipertensão arterial, disglicemia, LDL elevado, tabagismo, inflamação sistêmica e fatores genéticos.

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14
Q

Qual é o papel do LDL oxidado na formação da placa aterosclerótica?

A

É internalizado por macrófagos, formando células espumosas e ativando a resposta imune inata.

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15
Q

O que ocorre após a disfunção endotelial na progressão da DAC?

A

Expressão de moléculas de adesão, adesão de leucócitos e ativação de linfócitos (resposta imune adaptativa celular).

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16
Q

Qual célula é ativada na resposta imune adaptativa na DAC?

A

Linfócitos T.

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17
Q

Qual é o papel das células musculares lisas na estabilização da placa?

A

Migram para o interior da íntima e participam da formação da capa fibrosa.

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18
Q

Quais são os principais componentes estruturais da placa aterosclerótica organizada?

A

Capa fibrosa, núcleo necrótico e calcificações.

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19
Q

O que é a neovascularização na aterosclerose?

A

Formação de microvasos dentro da placa, que podem contribuir para instabilidade.

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20
Q

Qual evento pode ser causado pela neovascularização da placa aterosclerótica?

A

Hemorragia intraplaca a partir de microvasos frágeis.

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21
Q

O que causa o enfraquecimento da capa fibrosa da placa?

A

Atividade inflamatória contínua e degradação da matriz extracelular.

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22
Q

Qual é o evento final que precipita a síndrome coronariana aguda?

A

Ruptura da placa com exposição do conteúdo lipídico e formação de trombo intraluminal.

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23
Q

Quando a DAC leva à isquemia miocárdica?

A

Quando há desbalanço entre a demanda e a oferta de oxigênio para o miocárdio.

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24
Q

Quais fatores aumentam a demanda de oxigênio miocárdico?

A

Frequência cardíaca, contratilidade e tensão parietal.

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25
Quais fatores reduzem a oferta de oxigênio ao miocárdio?
Espasmo coronariano, tempo de diástole reduzido, anemia e falha na autorregulação local.
26
Toda isquemia miocárdica provoca dor torácica?
Não. A dor (angina) é o estágio final da sequência de alterações provocadas pela isquemia.
27
Qual é a ordem fisiopatológica das manifestações da isquemia miocárdica?
Metabolismo anaeróbico Disfunção diastólica (↓ relaxamento) Disfunção sistólica Alterações no segmento ST Angina
28
Qual é a principal diferença entre a placa estável e a placa vulnerável na DAC?
Placa estável ('dura') causa angina estável por obstrução fixa. Placa vulnerável ('mole') pode romper, levando à formação de trombo e SCA.
29
O que ocorre na ruptura de uma placa vulnerável?
Exposição do conteúdo lipídico, ativação plaquetária e formação de trombo oclusivo, levando a infarto.
30
Qual é a principal manifestação clínica da DAC na maioria dos casos?
Infarto agudo do miocárdio.
31
O que é a cascata isquêmica na Doença Arterial Coronariana?
É a sequência progressiva de alterações fisiopatológicas causadas pela isquemia miocárdica, desde a perfusão até a dor anginosa.
32
Qual é a primeira alteração detectável na cascata isquêmica?
Anormalidade na perfusão miocárdica.
33
Qual exame detecta primeiro a isquemia na cascata?
Cintilografia de perfusão miocárdica.
34
Qual alteração ventricular ocorre após a disfunção de perfusão?
Disfunção diastólica regional, seguida da disfunção sistólica.
35
Qual exame detecta disfunção diastólica e sistólica na isquemia?
Ecocardiograma de estresse (diastólica) e ecocardiograma simples ou de estresse (sistólica).
36
Qual exame detecta alterações elétricas causadas pela isquemia?
Eletrocardiograma de esforço (teste ergométrico).
37
Qual é a manifestação final na cascata isquêmica?
Angina pectoris.
38
Qual exame de imagem pode avaliar alterações elétricas e estruturais simultaneamente?
Ressonância magnética cardíaca.
39
Qual exame anatômico possui alto valor preditivo negativo na investigação de DAC?
Angiotomografia de coronárias.
40
Qual exame é considerado o padrão-ouro para avaliação anatômica das coronárias?
Cineangiocoronariografia (CATE).
41
Quais são os principais sintomas atípicos da isquemia miocárdica?
Dispneia, náusea/vômito, sudorese, epigastralgia, confusão mental e mal-estar inespecífico.
42
O que são equivalentes anginosos?
Sintomas que refletem isquemia miocárdica sem dor torácica típica, como dispneia ou mal-estar.
43
Quais grupos têm maior chance de apresentar sintomas atípicos na DAC?
Idosos, mulheres e pacientes diabéticos.
44
O que o método de Diamond-Forrester avalia?
A probabilidade pré-teste de uma dor torácica ser causada por DAC com base em idade, sexo e tipo de dor (típica, atípica ou não anginosa).
45
Qual é a probabilidade de DAC em um homem de 60-69 anos com angina típica?
94%.
46
Qual é a probabilidade de DAC em uma mulher de 50-59 anos com angina atípica?
31%.
47
Qual é a probabilidade de DAC em uma mulher de 30-39 anos com dor não anginosa?
2%.
48
Qual o limiar de probabilidade pré-teste abaixo do qual, geralmente, não se investiga DAC?
Abaixo de 5%.
49
Quando a investigação de DAC pode ser considerada, mas não é obrigatória?
Quando a probabilidade pré-teste está entre 5% e 15%.
50
A partir de qual valor de probabilidade pré-teste é indicado investigar DAC?
Acima de 15%.
51
Qual é a conduta para pacientes com baixa probabilidade (<5%) de DAC?
Buscar causas não cardíacas ou não coronarianas para os sintomas.
52
Qual abordagem é indicada para pacientes com probabilidade intermediária (5 a 90%) de DAC?
Realizar exames funcionais como teste ergométrico, ecocardiograma de estresse, cintilografia, ressonância cardíaca ou angiotomografia.
53
O que deve ser feito em pacientes com alta probabilidade pré-teste de DAC (>90%)?
Realizar métodos funcionais ou CATE (cineangiocoronariografia)
54
Quando está indicado pedir um CATE direto na investigação de insuficiência cardíaca?
Quando se quer avaliar se a insuficiência cardíaca tem origem isquêmica; devem ser usados testes anatômicos como CATE ou angiotomografia, e não testes funcionais.
55
Qual classe funcional de angina (CCS) justifica a indicação direta de CATE?
Classes III e IV.
56
Qual é a primeira conduta diante de dor torácica sugestiva de isquemia?
Avaliar se o quadro é uma síndrome coronariana aguda (SCA).
57
O que fazer se houver angina de início recente, limitante, progressiva ou IC de provável etiologia isquêmica?
Indicar coronariografia direta (CATE).
58
O que fazer quando o quadro não preenche critérios para SCA nem para angina instável?
Realizar avaliação funcional com teste ergométrico ou equivalente, idealmente associado à perfusão miocárdica.
59
Qual conduta seguir se o diagnóstico for duvidoso após teste funcional?
Solicitar angiotomografia coronariana ou CATE.
60
Quando o risco for baixo ou intermediário e confirmado, mas sem alto risco, qual a conduta?
Tratamento clínico otimizado.
61
Quais fatores influenciam a escolha do tipo de teste funcional na DAC?
Capacidade do paciente de realizar esforço físico Presença de alterações no ECG de repouso Objetivo do exame (diagnóstico, prognóstico ou decisão terapêutica) História de revascularização prévia.
62
Por que a presença de alterações no ECG de repouso pode influenciar a escolha do teste?
Porque essas alterações podem dificultar a interpretação do ECG durante o teste ergométrico, exigindo testes com imagem (eco ou cintilografia).
63
Qual é a primeira pergunta na abordagem de dor torácica/angina?
Avaliar se é uma síndrome coronariana aguda (SCA).
64
O que fazer se for uma síndrome coronariana aguda (SCA)?
Seguir o protocolo das diretrizes de SCA.
65
O que fazer se a dor torácica não for síndrome coronariana aguda?
Avaliar características de angina e sinais de insuficiência cardíaca.
66
Quais são os critérios clínicos que indicam alto risco imediato na dor torácica?
Angina de início recente, limitante, rapidamente progressiva ou insuficiência cardíaca de provável etiologia isquêmica.
67
Qual exame é indicado nos casos de alto risco clínico imediato?
Coronariografia direta (CATE).
68
Qual é a conduta inicial para dor torácica sem critérios de alto risco?
Realizar avaliação funcional, preferencialmente com teste ergométrico (TE) associado à perfusão miocárdica.
69
O que fazer se o diagnóstico for duvidoso após o teste funcional?
Solicitar angiotomografia de coronárias ou cineangiocoronariografia (CINE).
70
O que fazer se o teste funcional confirmar o diagnóstico de DAC?
Avaliar o risco clínico do paciente (baixo, intermediário ou alto).
71
O que fazer se o paciente diagnosticado tiver alto risco?
Indicar coronariografia (CATE).
72
O que fazer se o paciente diagnosticado não for de alto risco?
Iniciar tratamento clínico otimizado.
73
O que significa CINE no contexto de avaliação da DAC?
CINE é a cineangiocoronariografia, também conhecida como CATE (cateterismo cardíaco esquerdo).
74
Qual é o papel da angiotomografia de coronárias na investigação de DAC?
Avaliar anatomicamente as artérias coronárias em casos com diagnóstico duvidoso após teste funcional.
75
Pacientes assintomáticos devem ser investigados para DAC de rotina?
Não, exceto se houver fatores de risco relevantes que justifiquem o rastreio.
76
Quais pacientes assintomáticos devem ser considerados para investigação de DAC?
História familiar de DAC precoce, Dislipidemia familiar severa, Jovens com LDL >190 mg/dL sem obesidade, Outros fatores de risco cardiovascular importantes.
77
O que os testes funcionais avaliam em relação à DAC?
Detectam isquemia, mas não identificam fases iniciais da doença.
78
O que a angiotomografia de coronárias permite avaliar?
Todas as fases da DAC: ausência, forma não obstrutiva e forma obstrutiva.
79
Qual exame é mais indicado para detectar DAC em fase pré-isquêmica?
Escore de cálcio coronariano.
80
Quais são os estágios progressivos da doença arterial coronariana?
Ausência de DAC → DAC não obstrutiva → DAC obstrutiva.
81
Qual a fração de ejeção (FEVE) associada ao risco baixo em reabilitação cardiovascular?
FEVE > 50%.
82
Quais critérios clínicos definem um paciente como risco baixo para reabilitação cardiovascular?
Ausência de arritmias complexas, ICC, angina no esforço ou recuperação, e ausência de lesão valvar moderada ou grave.
83
Qual é a capacidade funcional mínima para classificar como risco baixo?
≥ 7 METS.
84
Qual é a recomendação para reabilitação física de pacientes de baixo risco?
Exercícios físicos não precisam ser supervisionados.
85
Qual faixa de FEVE define risco moderado na reabilitação cardiovascular?
FEVE entre 40% e 49%.
86
Quais são os sinais clínicos de risco moderado durante exercício?
Angina em esforço moderado (5 a 6,9 METS) ou sintomas no período de recuperação.
87
Qual é a recomendação de reabilitação para pacientes de risco moderado?
Supervisão médica nas primeiras 12 semanas. Após esse período, pode evoluir para programa semissupervisionado se estiver estável.
88
Qual é o valor de FEVE que define risco alto na reabilitação cardiovascular?
FEVE < 40%.
89
Cite três critérios adicionais que classificam o paciente como alto risco.
Sobrevivente de parada cardíaca ou morte súbita Arritmias ventriculares complexas em repouso ou no exercício Doença valvar grave
90
Qual capacidade funcional define risco alto?
< 5 METS.
91
Qual achado eletrocardiográfico no exercício classifica como alto risco?
Infra de ST isquêmico > 2 mm durante o exercício.
92
Qual é a recomendação para reabilitação física de pacientes de alto risco?
Reabilitação com supervisão médica contínua, com acesso a suporte avançado de vida.
93
Quando liberar o paciente pós-IAM não complicado para atividade sexual?
Após ≥ 1 semana, desde que esteja assintomático para esforços leves ou moderados.
94
Quando liberar o paciente após ATC (angioplastia) completa para atividade sexual?
Em alguns dias, mas não há um tempo específico definido.
95
Quando liberar o paciente após cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) completa?
Após 6 a 8 semanas.
96
Como proceder em pacientes com revascularização incompleta?
Avaliar com teste provocativo de isquemia antes de liberar para atividade sexual.