DRGE Flashcards

1
Q

Sintomas típicos

A

Pirose: queimação retroesternal

Regurgitação: gosto amargo na boca ou retorno de alimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Sintomas atípicos

A
Rouquidão
Pigarro
Tosse crônica
Broncoespasmo
Globus
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Diagnóstico

A

Sintomas típicos + exames complementares

Diagnóstico pode ser clínico, principalmente se corroborado pela prova terapêutica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Exames complementares

A

pHmetria: padrão ouro
Endoscopia
Manometria: não faz diagnóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Tipos de pHmetria

A

Convencional: avalia refluxo ácido; De Meester > 14,7%
Impedanciometria: avalia refluxo ácido e não ácido; tempo de exposição ácida > 6%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Achados diagnósticos na EDA

A

Esofagite graus C ou D
Barrett
Estenose péptica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Achados na manometria que sugerem DRGE

A

EEI hipotônico
Hérnia hiatal
Hipo/Dismotilidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Tratamento

A

Medidas comportamentais
+
IBP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Medidas comportamentais com evidência científica

A
Perda de peso
Cabeceira elevada (15-20 cm)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Medicamentos

A

IBPs: controle sintomático, menor dose eficaz e por 12 semanas, de manhã em jejum
Bloqueadores H2: pacientes com escape ácido noturno, com o tempo perdem eficácia (taquifilaxia)
Antiácidos: ação rápida, terapia adjunta, uso SOS
Procinéticos: suspeita de gastroparesia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Fisiopatologia

A

Principal: relaxamento do esfíncter esofagiano inferior não relacionado à deglutição
Hipotonia do EEI
Hérnia hiatal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Pacientes com sintomas mais intensos

A

Obesidade

Gravidez

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Sinais de alarme

A
Disfagia ou odinofagia
Pneumonia recorrente
Hemorragia digestiva
Náuseas e/ou vômitos frequentes
Emagrecimento
Anemia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Indicações de endoscopia

A

Sinais de alarme
Sintomas atípicos
Refratariedade ao tto inicial
Fatores de risco para Barrett

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Fatores de risco para Barrett

A
Sexo masculino
Raça branca
Obesidade
> 50 anos
Hérnia hiatal
Sintomas noturnos
Duração dos sintomas > 5 anos
Tabagismo
HF (1º grau) de Barrett ou adenocarcinoma
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Esôfago de Barrett

A

Substituição do epitélio escamoso estratificado por epitélio colunar metaplásico
Junção escamocelular (transição esofagogástrica)
Projeção de epitélio rosa-salmão > 1 cm
Risco de ADENOCARCINOMA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Fatores de risco para adenocarcinoma

A
Idade avançada
Extensão do esôfago de Barrett
Obesidade
Tabagismo
Uso irregular de IBP
Sem AINE ou estatinas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Diagnóstico de esôfago de Barrett

A

EDA sugestiva
Biopsias (4-8) sistemáticas ou dirigidas > DIAGNÓSTICO HISTOLÓGICO
Displasia caracterizada por 2 patologistas experientes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Screening de esôfago de Barrett

A

DRGE > 5 anos + 2 fatores de risco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Conduta após achado de esofagite B, C ou D em EDA

A

Otimizar terapia

Repetir EDA em 8-12 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Achado de adenocarcinoma T1a

A

Terapia endoscópica se histologia favorável

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Indicações de esofagectomia

A

T1a desfavorável

≥ T1b

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Barrett sem displasia

A

Repetir EDA em 3-5 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Barrett com displasia indefinida

A

Repetir EDA em 3-6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Barrett com displasia de baixo grau

A

Repetir EDA em 1 ano
ou
Terapia endoscópica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Barrett com displasia de alto grau

A

Terapia endoscópica

27
Q

Adenocarcinoma T1a

A

Favorável: terapia endoscópica

Desfavorável: cirurgia

28
Q

Adenocarcinoma ≥ T1b

A

Esofagectomia

29
Q

Farmacologia dos IBPs

A

Derivados imidazólicos
Ligação irreversível às bombas de H+/K+ ATPase (todo dia de manhã as bombas se renovam)
Meia-vida: 1-2 horas (tomar 30-60 minutos antes das refeições)
Metabolizado pelo fígado: citocromo P450 (CYP2C19) > Rabeprazol é o menos afetado

30
Q

Principais associações ao IBP

A
Colite pseudomembranosa
Hipomagnesemia
Deficiência de vitamina B12
Deficiência de cálcio e ferro
Colite microscópica
Hipergastrinemia
Nefrite intersticial aguda
Lúpus induzido por IBP
31
Q

Associações DUVIDOSAS ao IBP (sem comprovação científica)

A
Demência
Doença renal crônica
Interação com clopidogrel
Pneumonia
Mortalidade
32
Q

Indicações cirúrgicas na DRGE

A
Refratariedade
Falha do tto clínico
Adesão difícil
"Dependente" IBP
Refluxo volumoso/broncoaspiração noturna
Refluxo não ácido
Complicações (esofagite grave C/D, estenose, Barrett)
33
Q

Exame obrigatório no planejamento cirúrgico da DRGE

A

Manometria

34
Q

Cirurgia padrão na DRGE

A

Fundoplicatura a Nissen

35
Q

Técnica da fundoplicatura a Nissen

A
Válvula antirrefluxo
360º ao redor do esôfago distal
Usando fundo gástrico (parede posterior)
3-5 cm
"Floppy Nissen"
Liberação dos vasos breves
\+ Hiatoplastia
Piloroplastia se necessário
36
Q

Fundoplicaturas parciais

A

Válvula antirrefluxo parcial

< 360º

37
Q

Indicação de fundoplicatura parcial

A

Hipomotilidade esofágica na manometria

38
Q

Fundoplicatura Dor

A

270º anterior

39
Q

Fundoplicatura Lind-Toupet

A

270-300º posterior

40
Q

Fundoplicatura Rosseti

A

360º sem ligar os vasos breves

41
Q

Complicações intraoperatórias

A

Pneumotórax (pleura)

Sangramento (lesão vascular direta)

42
Q

Manejo do pneumotórax

A

Benigno (CO2 dissipa com facilidade)
Pulmão íntegro
Punção
Drenagem rara

43
Q

Vasos relacionados ao sangramento intraoperatório

A

Vasos cárdicos (ramos da gástrica esquerda)
A. hepática variante (ramo da gástrica esquerda)
Vasos breves

44
Q

Manejo do sangramento

A

Hemostasia

45
Q

Complicações pós-operatórias

A

Pseudoacalásia
Síndrome da bolha gasosa
Hérnia aguda

46
Q

Principal queixa da pseudoacalásia

A

DISFAGIA

47
Q

Causa da pseudoacalásia

A

Problema na técnica:

  • válvula apertada
  • hiato apertado
  • válvula com o corpo
48
Q

Queixas da síndrome da bolha gasosa

A

Empachamento pós-prandial
Plenitude gástrica
Saciedade precoce
Gastroparesia

49
Q

Manejo da síndrome da bolha gasosa

A

Esvaziamento gástrico adequado com medicamentos

Piloroplastia

50
Q

Hérnia aguda

A

Dor torácica: pós-vômitos ou pós-valsalva

Encarcerada/estrangulada

51
Q

Manejo da hérnia aguda

A

Reabordagem de URGÊNCIA

52
Q

Definição hérnia hiatal

A

Hérnia através do hiato diafragmático

53
Q

Hérnia de hiato tipo I

A

Deslizamento
Mais comum
Linha Z da transição do epitélio esofagogástrico fora do pinçamento diafragmático

54
Q

Hérnia de hiato tipo II

A

Rolamento
Fundo gástrico
Paralelo ao esôfago

55
Q

Hérnia de hiato tipo III

A

Mista

Deslizamento + rolamento

56
Q

Hérnia de hiato tipo IV

A

Complexa
Grandes defeitos
Outras vísceras

57
Q

Hérnias paraesofágicas

A

Hérnias de hiato tipo II, III e IV

58
Q

Clínica da hérnia hiatal por deslizamento

A

Assintomático

DRGE

59
Q

Diagnóstico da hérnia hiatal por deslizamento

A

EDA: suspeita
Esofagograma: PADRÃO DIAGNÓSTICO

60
Q

Manejo da hérnia hiatal por deslizamento

A
IGUAL DRGE
Diagnóstico correto
Tto clínico
Avaliação adequada
Cirurgia SE NECESSÁRIO
61
Q

Clínica das hérnias paraesofágicas

A

DRGE

Sintomas mecânicos

62
Q

Diagnóstico das hérnias paraesofágicas

A

EDA nem sempre suspeita
Esofagograma: diagnóstico/suspeita
TC: diagnóstico/planejamento

63
Q

Tratamento das hérnias paraesofágicas

A

CIRÚRGICO

Hiatoplastia + fundoplicatura