ECG Neif Flashcards

(139 cards)

1
Q

Variações que olham para parede inferior do coração:

A

DII, DIII, avF

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2
Q

Ritmo sinusal. Onda P positiva em:

A

DII(+60º), DIII(+120º), avF(+90º)

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3
Q

Problema de fibrilação atrial:

A

Trombos dentro dos atrios, podem soltar pequenos pedaços= êmbolo (melhor derivação pra ver V1)

TRATAR COM ANTICOAGULANTES :
internado= heparina plena
nivel ambulatorial = varfarin

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4
Q

Insuficiencia cardiaca

A

IECA (BRA) + espironolactona + Beta bloqueador

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5
Q

Derivação a 90º do vetor sinusal vê qual onda (sempre olhar onda QRS?

A

Onda Isodifásica

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6
Q

Variações que olham para parede lateral alta do coração:

A

DI(0º) e avL(-30º)

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7
Q

Localização do coração no torax:

A

Coração normal entre 0º- inclusive- e +90º- inclusive- (eixo cardíaco)

Obs: vetor QRS maior no eletro indica a suspeita do eixo, que deve ser confirmada com o isodifasico (soberano)

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8
Q

Como calcular frequencia cardiaca?

A

300 dividido por quadrados grandes e aproximando

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9
Q

Onda P normal. Largura e altura internas:

A

Quadrados pequenos (olhar sempre em DII, pq vê de frente):

Largura= até 0,10s (2,5mm)
Altura= 2,5 mm
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10
Q

Onda P alargada:

A

Sobrecarga atrial esquerda (atrio esquerdo cresce para trás- em largura. Com isso, demora mais para despolarizar com atrio aumentado)

OBS: parte esquerda do coração fica pra tras e parte direita para frente

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11
Q

Onda P aumentada de amplitude:

A

Sobrecarga atrial direita (atrio direito cresce para cima-amplitude. Com isso, espaço maior para despolarizar com atrio aumentado)

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12
Q

O que é o intervalo PR (inicio da onda P ate inicio do QRS), onde medir e qual valor normal?

A

Tempo de condução cardiaca; medir no DII (melhor onda P); normal entre 0,12s e 0,20s

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13
Q

Intervalo PR prolongado (estimulo do nó sinusal demora para passar pelo coração):

A

BAV 1º grau (bloqueio atrioventricular) - impede uso de varios medicamentos

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14
Q

Intervalo PR curto + onda delta:

A

Sindrome congenita de WPW( Wolff-Parkinson-White) (diagnostico exclusivamente feito por ECG)

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15
Q

Caracteristicas de QRS normal:

A

1) Estreito (ate 0,10s- igual da onda P) - mediu uma vez, mediu todas, nao precisa ficar medindo varias vezes
2) Onda R cresce de V1 A V6
3) Padrão V1 (rS) e V6 (qR)

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16
Q

Parede anterior do coração. Derivações:

A

VI até V6

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17
Q

Segmento ST normal:

A

Nao tem importancia em UMA derivação da parede estar alterada, mas sim na parede! Normal é estar nivelado com a linha base.

Infarto agudo do miocardio, sindrome coronariana aguda e risco de morte subita, tanto:

1) Infradesnivelamento
2) Supradesnivelamento

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18
Q

Onda T normal:

A

1) Positiva

2) Assimetrica

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19
Q

Como dar laudos?

A

Dar uma olhada geral no eletro como um todo (ver se aparenta estar normal ou não) e dps detalhar:

  • Ritmo sinusal ou nao (DII, DIII e avF)
  • FC (DII longo)
  • Eixo (90º da onda isodifásica)
  • P e PR (DII- melhor onda P)
  • QRS (V1 a V6)
  • ST e T (olhar por paredes)
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20
Q

Onda P negativa em DII, DIII e avF. O que acontece e qual o ritmo?

A

Nó Atrio-ventricular (Região juncional) assumindo o comando (despolariza os atrios de baixo pra cima = negativa)

Ritmo juncional (pode dar PR curto pq começa no meio do caminho)

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21
Q

Fibrilação atrial. Riscos e tratamento:

A

Retenção de sangue formando trombo na auriculeta esquerda, soltando pedaços (embolos).

OBS: Doente tem que ser anticoagulado

Amiodarona

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22
Q

Frequencia cardiaca media (ritmos irregulares e pacientes muito taquicardicos):

A

Conta quantos batimentos em 3s (15 quadradinhos) e multiplica por 20

OBS: deriva da velocidade normal do eletro de 25 mm/s (tamanho normal do eletro “N”)

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23
Q

Disturbios da repolarização ventricular. de uma parede Alterações e tratamento:

A
  • Onda T negativa e simetrica (disturbios primarios da repolarização ventricular. Alterações: = isquemia da parede). Doente deve ser internado em UTI -> Sindrome coronariana aguda. Está sob risco de infarto
  • Onda T negativa e assimetrica (disturbios secundarios da repolarização ventricular = doenças cronicas, sobrecarga de VE, fibroses, IC, uso de medicamentos, HAS, coronariopatia cronica). Geralmente tratamento ambulatorial.
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24
Q

Distribuição dos eletrodos no corpo:

A

Unipolar:
V1 (linha mamilar dois dedos a direita do centro- 4º espaço intercostal), V2 (linha mamilar dois dedos a esquerda do centro- 4º espaço intercostal), V3 (no meio de V2 e V4), V4 (abaixo do mamilo esquerdo), V5 (linha axilar anterior), V6 (linha axilar media)
aVR (braço direito); aVL (braço esquerdo); aVF(pé esquerdo

Bipolar:
DI (braço direito para o esquerdo), DII (braço direito para perna esquerda), DIII (braço esquerdo para perna esquerda)

OBS: perna direita = Terra

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25
DI todo negativo. Qual erro na configuração do eletro?
Trocou os eletrodos aVR e aVL
26
Após conferir velocidade (25) e tamanho (N), conferir se o aparelho está calibrado:
10 mm de altura (2 quadrados) e 5mm de largura (1 quadrado)
27
Intervalo QT (inicio do Q e final do T):
0,32s (8 quadradinhos) a 0,44s (11 quadradinhos) MEDIR NA PAREDE ANTERIOR (melhor onda T)
28
QT longo:
Morte subita (taquiarritmias graves) Sindromes congenitas: - incomum no bebe (só descobre pelo eletro. Grande chance de morrer, só sobrevive se tiver cirurgia por outra coisa e monitorar batimentos. Aí tem como salvar, com cardiodesfibrilador implantavel -CDI) Medicamentoso: 1) antiarritmicos -> amiodarona, sotalo, propafenona 2) antidepressivos 3) antibiotico-> quinolonas 4) anticancerigenos Tratamento: tirar medicamento ou reduzir a dose. Se já estiver longo e nao reduzir, implantar CDI OBS: lembrar que existe QT corrigido, que nada mais é do que o QT ajustado a frequencia cardiaca (QT/raiz de RR)
29
QT curto:
Morte súbita Cardiopatia congênita (homem 20-30 anos, alta prevalencia na familia)
30
Pq hipertrofia do VE (ou dilatação de VE) e quais alterações no eletro indicam sobrecarga do VE?
``` Hipertensao arterial (maior pressao para vencer), lesoes valvulas aorticas , como estenose aortica (dificuldade de ejetar o sangue) e lesoes na valvula mitral ou aumento da pressao interna ``` QRS grandes-> Indice Sokolov- Lyon positivo: V1/V2(escolhe a maior onda do QRS) + V5/V6- (escolhe a maior do QRS) >= 35mm
31
Sobrecarga do VE (pode levar a arritmias, pois o coração cresce zuado- musculatura fibrosada):
1) Indice de Sokolov- Lyon positivo (isoladamente nao é criterio para sobrecarga VE, pois QRS pode ser grande pela pessoa ser muito magra-> "fotografa de perto") 2) Strain de VE (sobrecarga sistolica) 3) Sobrecarga atrial esquerda 4) Eixo desviado para esquerda
32
Derivações que "enxergam" melhor o VE:
V5 e V6; DI e avL: | infradesnivelamento do ST + onda T negativa e assimetrica = Strain = sobrecarga sistolica
33
Hipertrofia de VE gera aumento de pressao no ventriculo, o que vai ocasionar o que em AE:
Sobrecarga de AE e dilatação (cresce para tras pq na frente tem AD). Assim, o estimulo eletrico despolariza AD e demora para despolarizar AE Sobrecarga AE: 1) DII normal -> ONDA P ALARGADA (normal até 0,10s = 2,5 quadradinhos) e/ou 2) V1 normal -> onda P isodifasica -> porção negativa aumenta e se alarga (>=1mm de profundidade por 1 quadradinho de largura = SINAL DE MORRIS
34
Consequencias do strain de V5/V6:
Supradesnivelamento do segmento ST em V1/V2/V3 OBS: V1 e V2 apontam para VD (V1/V2 e V5/V6 se opoem- o que um vê positivo, o outro vê negativo - só lembrar dos vetores e posição das derivações)
35
Supra de ST em V1/V2/V3/V4 (anterosseptal). Pode ser:
1) Infarto agudo do miocardio (DOR NO PEITO) 2) BRE (diferencia pela clinica) 3) Sobrecarga VE (espelho do strain de V5/V6) 4) Ritmo de marcapasso - eletrodo em VD (msm padrao de BRE) Diferenciar pelo caso clinico
36
QRS alargados:
Bloqueio de ramos
37
Derivações que enxergam melhor cavidades direitas:
V1 (rS) e V2
38
Doenças que causam aumento do VD:
Ocorre aumento da pressao na arteria pulmonar e o VD precisa hipertrofiar pra vencer essa pressao - Fibrose pulmonar - DPOC - Doenças do AE CONSEQUENCIAS: dificuldade do AD ejetar o sangue, gerando turgencia da jugular e edema dos MMII
39
SVD no eletro:
1) Aumento da onda r de V1, ficando >= S (muitas vezes primeiro e unico sinal) 2) Strain de VD (V1 e V2) = sobrecarga sistolica 3) SAD (DII, olha a onda P aumentada de amplitude) 4) Eixo para a direita
40
O que é cor pulmonale?
Alteração primaria ou secundaria no pulmao, gerando uma insuficiencia das camaras direitas, com turgencia jugular a 45º, hepatomegalia edema dos MMII OBS: Exclusivamente de camaras direitas, pois as camaras esquerdas estao preservadas
41
Aumento do atrio esquerdo e do ventriculo direito:
Estenose mitral: - mais comum em mulheres - adulta jovem (=~30 anos) - HPP: febre reumatica (10-15 anos) - Sintomas: aumento do AE, indica pressao maior do sangue no capilar pulmonar, que transborda pro intersticio e causa dispneia e edema de pulmao, além de creptações na ausculta pulmonar (inspiração de ar+liquido - bolhas)
42
Aumento do atrio esquerdo e do ventriculo esquerdo:
Insuficiencia mitral
43
Aumento do atrio esquerdo e do ventriculo esquerdo
Lesao na valva aórtica
44
Repolarização ventricular alterada:
Onda T negativa (disturbios da repolarização ventricular em uma parede especifica ou difusa) OBS: Disturbios de repolarização ventricular primário (onda T negativa e simetrica): doente agudo ->Isquemia miocardica -> necessita internação Disturbios de repolarização ventricular secundario (onda T negativa e assimetrica-> ocorre aos poucos a negativização, mas já considera distúrbio): doente cronico (HAS, cardiomiopatia dilatada, hipertrofia dos ventriculos, uso de medicamentos)
45
Paredes do coração:
``` Lateral alta- DI, aVL Inferior- DII, DIII e aVF Anterior - V1 até V6 Anteroseptal- V1 até V4 Apicolateral - V4 até V6 Posterior - V7/V8 (deita o doente de lado) ```
46
Disturbio de condução pelo ramo direito (Bloqueio parcial de ramo direito):
V1 (fica com padrão rSr') - orelha de coelho OBS: lembrar de V6 como imagem espelho (pode complementar, mas nao dá o diagnostico)
47
BRD (bloqueio total do ramo direito):
V1 - orelha de coelho grande e QRS alargado >=0,12s OBS: com o ramo direito bloqueado, o estimulo vai passar do VE para o VD pelo septo interventricular, mas vai demorar mais
48
Causas de bloqueio de ramo direito:
- Congenito - Doença de Chagas - Doença arterial coronariana - Degenerativo (idade)
49
Disturbio de condução pelo ramo esquerdo (Bloqueio parcial de ramo esquerdo):
Desaparece onda "q" em V5 e V6, DI e aVL e QRS fica alargado, mas nao chega a 0,12s OBS: desaparece onda "r" de V1 por imagem espelho
50
BRE (bloqueio total do ramo esquerdo):
V6- QRS alargado >=0,12s, com formato de meseta (montanha alargada) OBS: com o ramo esquerdo bloqueado, o estimulo vai passar do VD para o VE pelo septo interventricular, mas vai demorar mais
51
BRE sempre gera repolarização ventricular alterada em quais paredes?
V5 e V6, DI e aVL - disturbios secundarios da repolarização ventricular nas paredes apicolateral e lateral alta OBS: imagem espelho V1, V2, V3- supradesnivelamento do segmento ST no BRE na parede anterosseptal
52
Origens do supradesnivelamento do segmento ST na parede anterosseptal (V1,V2,V3,V4):
1) IAM anterosseptal com supra de ST - pela clinica 2) BRE 3) SVE (espelho do Strain) 4) Marcapasso implantado no VD (padrao igual do BRE)
53
Paciente com BRD:
Necessita de marcapasso com maior frequencia, mas sem aumento de infarto ou de mortalidade
54
Origens do BRE:
- Hipertrofia muscular VE - Fibrose VE - Cardiomiopatia dilatada - Doença coronariana
55
Paciente com BRE:
Mais mortalidade, mais infarto e mais marcapasso
56
Bloqueio divisional anterossuperior esquerdo (BDASE). Eletro:
Eixo mais negativo que >= -45º (desvia muito pra esquerda o eixo) aVR é o ISODIFASICO (-60º) OBS: onda R nao cresce de V1 a V6, pq o vetor fica negativo para todas as derivações da parede anterior OBS2: DII, DIII,aVF - QRS predominantemente negativas
57
Paciente com BRD. Alteração na parede anterosseptal:
Disturbio secundario da repolarização ventricular na parede anterosseptal
58
Padrão do eletro com marcapasso:
Semelhante ao BRE (ambos estimulam primeiro o VD), mas com a presença de espículas)
59
Marcapasso com Eletrodo bipolar e unipolar:
Bipolar gera espiculas pequenas (eletrodo + e - ficam muito pertos) e unipolar gera espiculas grandes (polos distantes)
60
Diferença bloqueios de ramo e sobrecargas ventriculares no eletro?
Bloqueios de ramo geram alargamento no QRS, já sobrecargas geram aumento de amplitude
61
Ritmo sinusal em uma unica derivação:
Padrão P->QRS->T se repetindo
62
Paciente bradicardico:
Fisiologico: - atleta - sono profundo/sedação Patologico: - Hipertensao tratada com beta bloqueador - Insuficiencia cardiaca em tratamento com alfa ou beta bloqueador - hipotireoidismo
63
Paciente taquicardico:
Fisiologico: - exercicio fisico - ansiedade - uso de adrenergicos Patologico: - Hipertireoidismo - Infecção - Insuficiencia cardiaca - choque septico
64
Por que surgem focos arritmicos nos atrios/ventriculos direito ou esquerdo?
- Isquemia - fibrose - amiloidose - envelhecimento - estiramento da musculatura atrial - aneurisma - aumento de pressão
65
Extrassístole:
Batimento precoce que gera uma pausa no eletro (paciente relata palpitação) Extrassistole atrial: QRS parecidos com os gerados pelo nó sinusal Extrassistole ventricular: QRS todo cagado (tiozao em festa de criança- grandao sem medo comparado ao resto (extrassistoles pareadas= complicação)
66
Taquicardia ventricular:
>= 3 extrassistoles ventriculares continuas (taquicardia REGULAR com QRS alargado) NÃO SUSTENTADA= voltou ao normal dps (sintomas: palpitação, totnteira, pré-sincope, sincope, dispneia) SUSTENTADA= dura mais do que 30s = pré parada cardiaca/ pre fibrilação ventricular
67
FC em uma taquicardia ventricular:
Contar quantos batimentos em 15 quadrados = 3s (75mm, em uma velocidade de 25mm/s), depois só multiplicar por 20 pra chegar em 60s (bpm) OBS: frequencia ventricular na fibrilação atrial tbm mede assim e taqui supra tbm
68
Fibrilação ventricular:
= PCR (só recupera com desfibrilação->importancia de fazer antes da assistolia)
69
Traçado de Holter:
Registro de batimentos do doente de minuto a minuto durante um periodo de tempo (usualmente 24h) . Como se fosse um MAPA para batimentos cardiacos
70
Fibrilação ventricular grosseira:
Através do ATP gerado pelo ultimo batimento da TV
71
Fibrilação ventricular fina:
Diminuição de ATP e FV de menor amplitude, até chegar em assistolia
72
Sequencia pré PCR:
TV-> FV GROSSEIRA-> FV FINA-> ASSISTOLIA
73
Importancia das compressoes toracicas:
Nutrir as coronarias para o coração voltar a ter energia antes de entrar em assistolia
74
Fibrilação atrial (mais comum dps do ritmo sinusal):
- Ritmo irregular - Sem onda P - Ondas "f" (irregulares- soldados diferentes)
75
Junção da veia cava inferior com folheto lateral da tricuspide:
Istmo que pode comandar o atrio de cima pra baixo (movimento circular) - causa flutter atrial
76
Flutter atrial:
- Ondas F regulares (serrilhadas )
77
FC fibrilação atrial e flutter atrial:
Frequencia atrial da Fibrilação atrial: 500-600/min Frequencia atrial do Flutter atrial: 300/min -------> batimentos 150 bpm indicativo (2:1) OBS: nó atrio-ventricular segura a quantidade que chega para os ventriculos (classificação 4 pra 1; 2 pra 1, etc depende da diferença entre frequencia atrial e ventricular)
78
Principais taquiarritmias:
- Fibrilação atrial - Flutter atrial - Taqui supra ventricular (Nó AV que fica no atrio) - Taquicardia ventricular
79
Taquicardia paroxistica supra ventricular - TPSV (inicio subito e final subito):
Via lenta do nó AV muito lenta, aí qnd chega o estimulo lá, a via rapida já esta despolarizada e sobe dnv virando um loop OBS: é congenita, frequente em mulheres, jovens, crianças, adolescentes, adultos jovens, etc (causa palpitação, mas nao gera mortalidade) OBS: compressao do seio carotideio reverte taquicardia supra (UNICA ARRITMIA QUE REVERTE COM SEIO CAROTIDEO) - sobe com a mao pela carotida e aperta abaixo do angulo da mandibula, comprime rapido e solta
80
TPSV:
- regular - com QRS estreito (arritmia atrial) - sem onda P
81
Manobra de Vassalva modificada:
ESPECIFICA PRA TAQUI SUPRA Paciente sopra seringa de 20 ml durante 20 segundos sentado e depois é jogado pra tras
82
Forma de reverter taqui supra:
1) Compressão do seio carotideo 2) Vassalva modificado 3) Sopra a mao por 20 segundos 4) Adenosina 1 ampola-2 ampola-3ampola 5) amiodarona
83
Sindrome de WPW:
- Pessoas nascem com Via anômala ligando atrio ao ventriculo - pré excitação ventricular - sintomas: 50% assintomatico e 50% palpitações paroxisticas (principalmente taqui supra) - PR CURTO - onda delta - disturbios secundarios da repolarização ventricular
84
Taqui supra, principais causas:
1) Defeito no Nó AV (+ comum) 2) WPW OBS: reverte e vê se possui PR CURTO E ONDA DELTA
85
Fluxo eletrico normal no coração:
Nó sinusal-> Nó AV-> Feixe de His-> Ramos-> rede de Purkinje
86
Tipos de BAVs:
BAVs altos (pré-hissianos) = excelente prognóstico, assintomaticos, restrição do uso de medicamentos BAVs baixos (pós-hissianos)= péssimo prognostico, solicitar internação devido a necessidade de implantar um marcapasso definitivo
87
BAV 1º grau:
- PR LONGO | - BAV alto (ocorre no nó AV)
88
BAV 2º grau:
1) Mobitz I : PROGRESSIVO AUMENTO de PR e subitamente onda P bloqueada - BAV alto (ocorre no nó AV) - irregular 2) Mobitz II : PR FIXO e subitamente onda P bloqueada - BAV baixo( ocorre nos ramos ou na rede de Purkinje) - muito perigoso, pois é imprevisivel e o paciente pode ficar só bloqueando onda P e os ventriculos nao batem (sincope) - irregular 3) 2:1 - a cada dois, um bloqueia - BAV alto (ocorre no nó AV) ou BAV baixo ( ocorre nos ramos ou na rede de Purkinje) - regulares
89
Sindrome de Morgani- Adams- Stokes:
Crise convulsiva da bradicardia no idoso (BAV-> sincope-> palido por falta de sangue> diastole longa e primeiro batimento vai com tanta força-> irrita o cerebro-> crise convulsiva-> fica vermelho e acorda
90
BAV 3º grau = BAVT (mais comum):
Nenhum estimulo passa para o ventriculo (bloqueio total) Por isso, surge um novo foco eletrico após a área de bloqueio, gerando um foco ventricular independente. Dessa forma, tem dois focos independentes, um atrial e um ventricular que nao guardam relação entre si Caracteristicas: - REGULAR - Ondas P e QRS independentes - Pode ser alto ou baixo OBS: se for padrao de BRD, o foco ventrciular surgiu no VE e vice-versa
91
Batimentos cardiacos por minuto de acordo com a localização do foco
Quanto mais baixo, menor a frequencia que bate: NÓ SINUSAL 60-100 bpm NÓ AV 50-60 bpm (lembrar que nó atrioventricular fica no atrio tbm) RAMOS =~ 40 bpm PURKINJE <40 bpm
92
BAV ALTO:
- FC boa (levemente menor) - QRS estreito - Paciente assintomatico
93
BAV BAIXO:
- FC baixa (tonteira->pré-sincope->síncope-> Convulsao) - QRS alargado - Sintomatico
94
Laudo de ECG de marcapasso (dura de 8-10 anos):
Ritmo de marcapasso FC= medida em ppm (pulso por minuto) Unicameral ou bicameral (um eletrodo no atrio e outro no ventriculo) Normofuncionante/Disfuncionante
95
Caminho do marcapasso:
Veia subclavia-> veia cava superior->AD->VD
96
Fibrilação atrial com BAVT (lembrar de definir se é alto ou baixo):
Fibrilação atrial REGULAR, pois o atrio zuado nao vai interferir no ventriculo
97
Fatores principais causadores de placas coronarianas:
- HAS - Diabetes - Fumo - Dislipidemia - estresse - homem>45 anos e mulheres>55 anos (menopausa->perde o fator protetor dos estrogenos)
98
Camadas cardiacas:
Pericardio->epicardio->subepicardica (arterias de maior calibre)-> endocárdio (contato com hemacias, leucocitos e plaquetas)-> subendocardica (pequenos vasos)
99
Isquemia subepicardica no eletro: OBS: miócito aguenta até 20 min com pouco oxigenio e glicose, dps ocorre necrose
Onda T negativa e simetrica
100
Marcador sanguineo de morte miocito:
Dosagem de troponina (morte celular cardiaca)
101
Angina de peito (dura menos que 20 minutos e passa sozinho, obstrução parcial->totalmente reversivel) sintomas:
- Pressão no peito - Queimação - Dor no peito
102
Conduta doente com isquemia subepicardica:
- Internação, tratamento adequado e coronariografia
103
Lesão subepicárdica (dura mais do que 20 minutos=IAM, obstrução total do vaso, dá pra salvar as celulas que sobraram) eletro:
- Supra de ST (OBSTRUÇÃO COMPLETA DA ARTÉRIA) | - T negativa e simetrica
104
O que é DELTA T?
Inicio da dor forte prolongada até o tempo que chegou no hospital
105
Como abrir a arteria fechada com um trombo (=lesao subepicardica) antes de 12h?
- Trombolitico (estreptoquinase; alteplase; tenecteplase) - tempo porta-agulha ->SOMENTE EM CASOS COM SUPRA de ST - Angioplastia com Stent (1ª escolha) - tempo porta-balão (contado a partir do atendimento medico inicial) OBS: até 1h30min (jogo de futebol) vale a pena segurar o trombolitico e mandar pra angioplastia
106
Delta T necrose total:
12 horas OBS: celulas morrem do centro pra fora
107
Necrose subepicardica no eletro:
- Onda Q alargada (maior que 1 quadradinho 0,04s) ao contrario da fisiologica que é estreita OBS: consequencias: insuficiencia cardiaca; arritmia ; morte súbita
108
Caracteristicas pericardite:
- ventilatorio dependente - melhora inclinando pra frente - piora deitado OBS: pode dar alteração em mais de uma parede
109
Coronaria direita irriga quais paredes:
Inferior
110
Arteria que irriga parede anterior:
Descendente anterior
111
Arteria que irriga parede lateral alta:
Circunflexa
112
Imagem-espelho:
Parede inferior/lateral alta (um supra de ST em um irá gerar infra ST na outra parede)
113
Como ver no eletro necrose na parede anterior:
- Presença de onda Q - Onda R nao cresce na parede de V1 a V6 (não é a unica causa) OBS: pode haver isquemia residual (onda T negativa) em pacientes que já infartaram (area de penumbra entre necrose e area normal)
114
Onda R nao cresce na parede anterior:
1) Necrose da parede (dor no peito, fatores de risco, onda Q de necrose) - ecocardiograma pode confirmar necroses-> acinesia da parede 2) BRE 3) Marcapasso (eletrodo no VD=padrao BRE) 4) BDASE 5) Eixos desviados para a direita (menos comum)
115
Infarto obliquo:
Parede anterior e lateral alta
116
Irrigação da parede posterior:
Coronaria direita (descendente posterior e ventricular posterior) OBS: infarto da parede inferior geralmente é junto com infarto da parede posterior -> msm arteria de origem. Logo, INFARTO DE INFERIOR TEMOS QUE CONFERIR INFARTO POSTERIOR
117
Imagem-espelho da parede posterior:
Parede anterior (V1/V2) OBS: infra de ST em V1/V2 indica supra em V7/V8
118
Obstrução da vasculatura em Diabetes e HAS:
Diabetes- da micro para macrovasculatura | HAS- da macro para micro
119
IAM na regiao subendocardica:
IAM sem supra ST OBS: imagem-espelho da regiao subepicardica
120
Isquemia subendocardica no eletro:
Onda T positiva e simetrica
121
Lesão subendocardica no eletro:
Infra de ST OBS: ponto J do eletro é o ponto entre o fim do QRS e inicio do segmento ST
122
Tratamento IAM sem supra ST:
- Não há indicação de fazer trombolítico - Angioplastia com Stent - Revascularização miocardica OBS: Lesao subepicardica (T negativa e simetrica com supra ST- IAMCSSST) tem obstrução total da arteria com trombo vermelho de fibrina, logo dá pra usar tromboembolitico. Na lesão subendocardica (T positiva e simetrica com infra ST-IAMSSSST) já nao há trombo obstruindo a artéria toda
123
O que indica Supra de ST em aVR com infra de ST em outras derivações:
IAM sem SUPRA DE ST indicando lesoes graves em tronco de coronaria esquerda ou descendente anterior
124
Hipercalemia no eletro (risco de morte subita):
Onda T grande apiculada e com base estreita
125
Dor precordial em repouso total:
Suboclusao de coronaria
126
Tratamento IAM com supra de ST:
Lesão endotelial ( desencadeia por um pico hipertensivo, estresse, cigarro, espontaneo) indica para o organismo que precisa mandar plaqueta pra lá, o que obstrui mais ainda o vaso: 1) Antiagregante plaquetario: AAS, clopidogrel 2) Impedir aglomeração de fibrina com plaquetas: Heparina 3) Analgesico que diminui o efeito adrenergico e a vasoconstrição: Morfina 4) Vasoconstrição aumenta devido a angio II: bloqueada pelo IECA (inibidores da enzima conversora de angiotensina I em II), diminuindo o espasmo do vaso 5) Vasodilatador: nitroglicerina venosa 6) Bloqueia a adrenalina e diminui FC: betabloqueador TRATAR CAUSA: Trombolitico e/ou angioplastia com Stent ``` OBS: MACETE: MONICA BH Morfina Oxigenio (se tiver saturação periferica baixa) Nitroglicerina IECA Clopidogrel AAS Beta bloqueador Heparina + trombolitico e/ou angioplastia ```
127
Tratamento IAM sem supra de ST (igual ao tratamento da angina instavel):
Lesão endotelial ( desencadeia por um pico hipertensivo, estresse, cigarro, espontaneo) indica para o organismo que precisa mandar plaqueta pra lá, o que obstrui mais ainda o vaso: 1) Antiagregante plaquetario: AAS, clopidogrel 2) Impedir aglomeração de fibrina com plaquetas: Heparina 3) Analgesico que diminui o efeito adrenergico e a vasoconstrição: Morfina 4) Vasoconstrição aumenta devido a angio II: bloqueada pelo IECA (inibidores da enzima conversora de angiotensina I em II), diminuindo o espasmo do vaso 5) Vasodilatador: nitroglicerina venosa 6) Bloqueia a adrenalina e diminui FC: betabloqueador ``` OBS: MACETE: MONICA BH Morfina Oxigenio (se tiver saturação periferica baixa) Nitroglicerina IECA Clopidogrel AAS Beta bloqueador Heparina ``` GRANDE DIFERENÇA; NAO TEM TROMBO VERMELHO, NAO FAZ TROMBOLITICO
128
Tratamento Angina pós-IAM:
Monica BH + angioplastia (nao serve trombolitico)
129
Tratamento angina instavel:
- quadro clinico de dor no peito que dura menos do que 20 min - Troponina nao esta aumentada - Sem morte celular (eletro pode ou nao estar alterado - internar para tratar e estratificar OBS: tbm é uma sindrome coronariana aguda, assim como os IAM com supra e sem supra ST
130
Irrigação do septo atrioventricular:
Descendente anterior
131
Infarto MAIS grave:
Acomete septo atrioventricular: BRD ou BRE agudo + infarto com supra de ST na parede anterior PROPENSAO A CHOQUE CARDIOGENICO E MORTE
132
Alterações no eletro de infarto com supra + BRD
V1: onda R some, surge Q de necrose e onda T da orelha de coelho se encontra com supra de ST antes de descer
133
Critérios de Sgarbossa (IAM com BRE):
1) Supra de ST maior que 5 mm (supra fica maior do que BRE basal) 2) No BRE-> QRS negativo= supra ST; QRS positivo=infra ST. Já no infarto, geralmente concorda QRS com supra/infra
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Como identificar IAMCSSST + BRE no eletro:
- Padrão BRE + presença de onda em Q V5/V6/DI/aVL | - Troponina aumentada (mas já trata antes de sair o resultado)
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Exemplo de Supra de ST "em lápide":
- Infarto parede inferior | - Lesão subendocardica na parede anterior
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Pericardite no eletro:
- Supra ST sem respeitar paredes - Nao há imagem espelho - Infradesnivelamento de PR ou até mesmo supra de PR
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Causas de pericardite e tratamento:
- Viral - Epistenocardica (junto com o infarto) É BENIGNA TRATAMENTO:anti-inflamatorio (nao usar os normais que a gnt usa durante o infarto, somente aspirina dose plena, AAS ou colchicina)
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INFARTO DE VD CARACTERISTICAS:
1) Acompanha IAM inferior 2) Nitroglicerina, IECA, betabloqueador podem piorar o quadro 3) Individuo hipotenso e taquicardico (choque cardiogenico sem congestao pulmonar, pois o VD nao terá força pra ejetar o sangue) 4) Turgencia jugular patologica 5) Congestao hepatica e hepatomegalia 6) supra de ST em V3R (principalmente) e V4R (troca V1 e V2 de lugar e faz o eletro todo pra direita)
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Diagnostico e tratamento IAM VD:
- Clinico e pelo ecocardiograma (hipocinetico VD) Tratamento: Liquido e dobutamina