Estômago: DUP, CA, GIST Flashcards

(96 cards)

1
Q

Estômago: Localização cel parietal e função

A

corpo e fundo → HCl e fator instrínseco

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2
Q

Estômago: Localização cel G e função

A

Antro - Cel G → gastrina (estimula cel parietal)

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3
Q

Estômago: Localização cel D e função

A

Antro - Cel D → somatostatina (inibe gastrina)

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4
Q

Estômago: Função do N vago

A

N vago - produz acetilcolina → estimula cel parietal

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5
Q

Estômago: Função da histamina

A

Histamina → estimula cel parietal

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6
Q

Fatores que levam à produção ácida no estômago (3)

A

gastrina, n vago, histamina

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7
Q

O que defende o estômago do ácido (4) e estimulante da defesa

A

Muco, hco3, renovação celular, fluxo sanguíneo

Estimulante da defesa: prostaglandina

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8
Q

A doença ulcerosa péíta é FR para Ca gástrico?

A

Não

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9
Q

Fisiopatologia úlcera péptica

A

desbalanço entre fatores de proteção e agressão

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10
Q

Facilitadores úlceras pepticas (4)

A
  • H Pylori (gram -) -
  • Infecção do antro (cels D), eleva gastrina, hipercloridria
  • Infecção disseminada (cels parietais), reduz barreira e, hipocloridria
  • AINEs: Inibe COX → redução das prostaglandinas
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11
Q

Tipos de úlcera peptica (3)

A

Hipercloridria
- Duodenal
- II - corpo gastrico + duodenal
- III - pré-pilórica
Hipocloridria
- I pequena curvatura baixa
- IV - Pequena curvatura alta
V- outras regiões e AINE

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12
Q

Diferença da dor da úlcera gástrica e duodenal

A

Gástrica - com alimentação
Duodenal - 2/3h após alimentação

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13
Q

Diagnóstico úlcera péptica (2)

A

Jovem sem alarme → presunção
>45a ou alarme → EDA, e SE gástrica: bx

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14
Q

Tratamento úlcera péptica (2)

A

Tratar H pylori
Terapia com IBP 4-8sem

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15
Q

Tratamento H pylori e controle de cura

A

IBP + claritromicina 500mg 2x/d + amoxicilina 1g 2x/dia (ou levofloxacino 500mg 1x/d) → 14 dias
Controle de cura
- H pylori
- ≥ 4 sem após termino, não utilizar sorologia
- Ulcera gástrica com dg EDA → nova EDA

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16
Q

Quando investigar H pylori na dispepsia

A

Sempre

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17
Q

Métodos de investigação H pylori

A

Invasivos por EDA:
- Urease na bx, histologia, cultura
Não invasivos (sem EDA)
- Ureia respiratória, sorologia (não pode no controle de cura - fica positiva por muito tempo), ag fecal

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18
Q

Indicações de erradicação H pylori (3)

A

Ulcera pética, dispepsia, linfoma MALT

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19
Q

Opções de tratamento cirurgico ulcera péptica hipercloridria (3)

A
  • Vagotomia + antrectomia + reconstrução do transito
  • Vagotomia + piloroplastia
  • Vagotomia superseletiva
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20
Q

Se úlcera gástrica, tratamento baseado no tipo

A

Tipo I - antrectomia + bI
Tipo II - vagotomia troncular + antrectomia + BII
Tipo III - vagotomia troncular + antrectomia + BII
Tipo IV - Gastrectomia subtotal + Y roux

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21
Q

Em quanto tempo ocorre o dumping precoce e quais sintomas relacionados

A

15-30 minutos após alimentação
Sintomas gastrointestinais e vasomotores

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22
Q

Em quanto tempo ocorre o dumping tardios e quais sintomas relacionados

A

1-3 horas após alimentação
Elevação da insulina/hipoglicemia

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23
Q

Tratamento Dumping (4)

A

Dieta fracionada
Redução carboidrato
Deitar após refeição
Octreotide se difícil controle

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24
Q

Causa da gastrite alcalina

A

Ausência do piloro, mais comum em BII

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25
Clínica da gastrite alcalina (2)
Dor contínua Vomito não alivia a dor
26
Tratamento Gastrite alcalina
Transformar BII em Y roux
27
Quando ocorre a síndrome da alça aferente
Em casos de obstrução da alça aferente (somente em BII)
28
Clínica da síndrome da alça aferente (2)
Dor que piora com alimentação Vomitos em jato que aliviam a dor
29
Tratamento da síndrome da alça aferente
Transformar BII em Y roux
30
Síndrome de Zollinger Ellison, o que é
TNE produtor de gastrina
31
Epidemiologia Síndrome Zollinger Ellison
80% esporádico 20% NEM 1
32
Estruturas que envolvem o trígono de pássaro
Ducto cístico, duodeno, pâncreas
33
Clínica Síndrome Zollinger Ellison (4)
Diarréia* Perda ponderal DRGE Dispepsia refratária ou recorrente
34
Pistas para diagnóstico da Síndrome Zollinger Ellison (4)
- Multiplas úlceras pépticas - Úlceras além do bulbo duodenal - H Pylori - e sem uso de AINEs - Hipertrofia das pregas gástricas
35
Diagnóstico da Síndrome Zollinger Ellison (2)
Gastrina sérica em jejum >1000 ph/ml E pH gástrico <2 Gastrina 110-1000 → diagnóstico duvidoso - Teste da secretina: positivo se gastrina eleva ≥ 120 pg/mL
36
Exames adicionais da Síndrome Zollinger Ellison (2)
Localização tumoral : TC/RM de abdome com contraste Cromogranina A (aumenta de forma geral nos TNEs)
37
Tratamento Gastrinoma
IBP dose elevada Cirurgia: duodenotomia + ressecção local + linfadenectomia regional OBS: quando associado a NEM 1, normalmente baixa cura cirúrgica
38
Localização e produto secretado: Células Beta
Ilhotas de Langerhans, insulina
39
Localização e produto secretado: Células alfa
Ilhotas de Langerhans, glucagon
40
Localização e produto secretado: Células delta
Ilhotas de Langerhans, somatostatina - inibe insulina e glucagon
41
Ca gástrico: epidemiologia
No Brasil: 3° Ca em homens e 5° em mulheres
42
Ca gástrico: Principais locais de metástase (3)
Metastase principlamente: hepática > pulmonar > peritoneal (principalmente no difuso)
43
FR adenocarcinoma gástrico (9)
- H pylori - gastrite crônica atrofica (principalmente intestinal) - Anemia perniciosa - gastrite cronica atrofica autoiumune - HF + - Gastrectomia parcial (principalmente se BII) - Sangue A (difuso) - Baixo nível socioeconômico - Tabagismo e etilismo pesado* - Dieta rica em sal e defumados → gastrite crônica atrófica - Vírus EBV
44
Classificação de Lauren divide os CAs gástricos em
Intestinal e difuso
45
Ca gástrico intestinal: Epidemiologia (3)
55-60a Mais comum no brasil Homem > mulheres (2:1)
46
Ca gástrico intestinal: Localização principal e disseminação
Estômago distal Hematogênica
47
Ca gástrico intestinal: características (3)
Bem diferenciado Relacionado a Gastrite crônica atrófica Associado a instrabilidade microssatélite
48
Ca gástrico difuso: tipo celular
Anel de sinete
49
Ca gástrico difuso: Localização e tipo de disseminação
Estômago proximal Linfática e contiguidade
50
Ca gástrico difuso: Características (6)
40-48a Pouco diferenciado Pior prognóstico que intestinal Relação com grupo sanguíneo A Redução de expressão E-caderina Bx superficial pode apresentar falso negativo
51
Ca gástrico difuso hereditário: características da mutação (2)
Mutação no gene CDH1 e redução da função da E-caderina Autossômica dominante com alta penetrância (+-80%)
52
Ca gástrico difuso hereditário: conduta
Gastrectomia profilática entre 30-40a
53
Classificação de BORRMANN 1 (macro/endoscópica) - tipo e sobrevida
- I - polipóide: sobrevida 40% - II - ulcerado bordos nítidos (EDA não diferencia de DUP): sobrevida 35% - III - ulcerado bordos não nítidos (+ comum): sobrevida 20% - IV - infiltrante “linite plástica” (linite quando estômago inteiro) - V - Nenhum dos demais
54
Classificação de BORRMANN 2 (macro/endoscópica) - tipo e sobrevida
- I - polipóide: sobrevida 40% - II - ulcerado bordos nítidos (EDA não diferencia de DUP): sobrevida 35% - III - ulcerado bordos não nítidos (+ comum): sobrevida 20% - IV - infiltrante “linite plástica” (linite quando estômago inteiro) - V - Nenhum dos demais
55
Classificação de BORRMANN 3 (macro/endoscópica) - tipo e sobrevida
- I - polipóide: sobrevida 40% - II - ulcerado bordos nítidos (EDA não diferencia de DUP): sobrevida 35% - III - ulcerado bordos não nítidos (+ comum): sobrevida 20% - IV - infiltrante “linite plástica” (linite quando estômago inteiro) - V - Nenhum dos demais
56
Classificação de BORRMANN 4 (macro/endoscópica) - tipo
- I - polipóide: sobrevida 40% - II - ulcerado bordos nítidos (EDA não diferencia de DUP): sobrevida 35% - III - ulcerado bordos não nítidos (+ comum): sobrevida 20% - IV - infiltrante “linite plástica” (linite quando estômago inteiro) - V - Nenhum dos demais
57
Classificação de BORRMANN 5 (macro/endoscópica) - tipo
- I - polipóide: sobrevida 40% - II - ulcerado bordos nítidos (EDA não diferencia de DUP): sobrevida 35% - III - ulcerado bordos não nítidos (+ comum): sobrevida 20% - IV - infiltrante “linite plástica” (linite quando estômago inteiro) - V - Nenhum dos demais
58
Classificação molecular do Ca gástrico (I-IV)
- I - relacionado ao EBV - II - alta instabilidade microssatélite - intestinal - III - genomicamente estáveis - difuso hereditário - IV - instabilidade cromossômica - intestinal
59
Clínica Ca gástrico
Dispepsia e sinais de alarme
60
Ca: Linfonodo supraclavicular E
Virchow
61
Ca: Linfonodo umbilical
Irmã Maria José
62
Ca: Linfonodo axilar E
Irish
63
Propedêutica diagnóstico Ca gástrico (2)
EDA + BX (7 fragmentos)
64
Estadiamento Ca gástrico (4)
TC abdome, pelve, tórax (Falho para avaliação regional e peritôneo) USG endoscópico (Padrão ouro para o T, avalia o N pré-operatório) Pet-TC (pode dar falso negativo em alguns casos, metástase à distância/ recidiva) Videolaparoscopia estadiadora - Avaliar mtx oculta (hepática e peritoneal) - Muda estadiamento até 40% dos casos - Lavado peritoneal → se citlogia +, considera-se mtx
65
Tratamento padrão Ca gástrico
Gastrectomia com margem + linfadenectomia D2
66
Número de linfonodos Ca gástrico
Pelo mentos 16 (ideal 30)
67
Quando é indicada linfadenectomia D1 plus no tu gátrico:
Depende da condição clínica do paciente
68
Quais cadeias linfonodais não se retira na gastrectomia subtotal
2,4sa,10,11d
69
Quais cadeias linfonodais não se retira na gastrectomia total
10 e 11d
70
Quando realizar QT perioperatória sanduiche em Ca gástrico
≥ T2 e/ou N+
71
Quando realizar QT adjuvante em ca gástrico
- Ressecável T3, T4 ou N+ - T2N0 de alto risco: indiferenciado, invasão angiolinfática e invasão perineural ou <16 linfonodos
72
Deve-se realizar RT em Ca gástrico?
- Não realizar - “Considerada” se margens comprometidas e <16 linfonodos
73
Ca gástrico metastático: Conduta em sangramento (3)
EDA Angioembolização RT hemostática
74
Ca gástrico metastático: Conduta em obstrução (2)
Gastroentero Prótese autoexpansível
75
Ca gástrico metastático: Perfuração
Cirurgia
76
Ca gástrico metastático: QT paliativa/ conversão - esquemas
- FOLFOX/CAPOX - FLOT-3 → QT conversão em oligometastático
77
Ca gástrico metastático: Imunoterapia e terapia alvo, em quem realizar
- HER 2 + metastático → trastuzmabe - anti-PD1 → prembo e nivo
78
Ca gástrico precoce: definição
Precoce = invade mucosa e submucosa com ou sem linfonodo acometido : T1 e qualquer N
79
Padrão ouro para avaliar T no Ca gástrico
USG endoscópico
80
Ca gástrico precoce: Classificação japonesa (Tipo I-IV)
81
Ca gástrico precoce: Classificação Paris (Tipo I - III)
82
Ca gástrico precoce: tratamento
Igual ao não precoce, mas com possibilidade endoscópica
83
Ca gástrico precoce quando realizar tratamento endoscópico (critérios normais)
- Limitado a mucosa/submucosa superficial (SM1) - Não pode ser ulcerado - Sem invasão linfovascular e perineural - ≤2cm - Bem diferenciado (intestinal)
84
Ca gástrico precoce quando realizar tratamento endoscópico: critérios ampliados
Tumores de mucosa qualquer tamanho, tipo diferenciado e sem ulceração Tumor de mucosa <30mm, diferenciado com ulceração Tumor de mucosa 20mm ou menos, indiferenciado sem ulceração Tumor de submucosa inferior a 30mm confinado aos 0,5mm superiores da submucosa sem invasão linfovascular
85
Nome da classificação dos tumores da JEG
Siewert
86
Classificação de Siewert: I
I: epicentro no esôfago distal, entre 1-5cm da JEG → trata como esôfago II: epicentro entre 1cm proximal da JEG e até 2cm distal da JEG → trata como esôfago III: epicentro no estômago, entre 2-5cm da JEG → tratar como estômago
87
Classificação de Siewert: II
I: epicentro no esôfago distal, entre 1-5cm da JEG → trata como esôfago II: epicentro entre 1cm proximal da JEG e até 2cm distal da JEG → trata como esôfago III: epicentro no estômago, entre 2-5cm da JEG → tratar como estômago
88
Classificação de Siewert: III
I: epicentro no esôfago distal, entre 1-5cm da JEG → trata como esôfago II: epicentro entre 1cm proximal da JEG e até 2cm distal da JEG → trata como esôfago III: epicentro no estômago, entre 2-5cm da JEG → tratar como estômago
89
Definição de GIST
É um sarcoma estromal
90
Onde se origina o GIST
Tumor mesenquimal → cels intersticiais de CAJAL (motilidade intestinal)
91
Localizações mais frequentes do GIST (3)
Estômago (40-60%) > delgado (30%) > cólon (1%)
92
Marcadores GIST (3)
CD 117 (C-KIT) CD-34 PDGF
93
Propedêutica diagnóstica do GIST (2)
EDA: Bx se irresecável ou mtx TC/USG EDA (para bx) - Extensão: intramural
94
Tratamento GIST >2cm
>2cm: ressecção com margem sem linfadenectomia de rotina
95
Tratamento GIST <2cm
<2cm: acompanhamento EDA se assintomático - Ressecar se irregular, ulcerado e heterogeneo, se extragástrico
96
Indicações de Imatinibe (Glivec) no GIST
Indicado se metastático ou adjuvante em risco moderado ou alto risco de recorrência (GIST extragástrico, <5cm e 6-10 mitoses ou 5-10 e >5 mitoses, >5cm e >5mitoses ou >10cm ou > 10 mitoses,Perfurados ou não gástricos) Recorrência Irressecável → neoadjuvancia com Imatinibe