FONTES DO DIP Flashcards

1
Q

Não há previsão expressa de princípios gerais do direito internacional no Estatuto da CIJ.

A

CERTO. imos que o artigo 38 fala em princípios gerais DE Direito, e não em princípios gerais do Direito Internacional, sendo institutos diferentes. Os princípios gerais DE Direito são de direito interno, mas aceito pela maioria dos Estados, a exemplo do pacta sunt servanda e coisa julgada. Já os princípios gerais Do Direito, no caso do direito internacional, são os princípios relacionados a este ramo do direito, a exemplo da autodeterminação dos povos.

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2
Q

O Estatuto da CIJ estabelece que as decisões proferidas pelas organizações internacionais sejam consideradas fontes do direito internacional público.

A

INCORRETA. Não há previsão das decisões das organizações internacionais no artigo 38. As decisões das organizações internacionais são fontes extra estatutárias, portanto.

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3
Q

O consentimento perceptivo da corrente objetivista significa que a normatividade jurídica do direito internacional nasce da pura vontade dos Estados.

A

iNCORRETO. O consentimento perceptivo não é da corrente objetivista, mas sim da corrente voluntarista. O consentimento perceptivo preceitua que a normatividade jurídica do Direito Internacional nasce do reconhecimento da existência de normas que são imprescindíveis para a vida em sociedade internacional.

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4
Q

Diferentemente dos tratados, os costumes internacionais reconhecidos pelo Estado brasileiro dispensam, para serem aplicados no país, qualquer mecanismo ou rito de internalização ao sistema jurídico pátrio.

A

certo.

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5
Q

A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (l969) enumera as normas imperativas de direito internacional (jus cogens), entre as quais, a proibição da escravidão.

A

falso. Embora a escravidão seja incontroversamente considerada norma imperativa de direito internacional, nem ela nem outros atos com o mesmo status normativo estão elencados na Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969. A Convenção se limita, em seu artigo 53, a definir norma imperativa e afirmar que os tratados que contrariem essas normas serão nulos:

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6
Q

Opinio juris é um dos elementos constitutivos da norma costumeira internacional.

A

certo. A formação de uma norma costumeira internacional requer dois elementos essenciais:
a) elemento material e objetivo (inverterata consuetudo): É a prática generalizada, reiterada, uniforme e constante de um ato na esfera das relações internacionais ou no âmbito interno, com reflexos externos.
b) elemento psicológico ou subjetivo (opinio iures): é a convicção de que essa prática é juridicamente obrigatória. (Fonte: Paulo Portela - Direito Internacional Público e Privado)

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7
Q

Os costumes internacionais e os princípios gerais do direito reconhecidos pelas nações civilizadas não são considerados como fontes extraconvencionais de expressão do direito internacional.

A

falso. Os costumes internacionais e os princípios gerais DE direito reconhecidos pelas nações civilizadas são fontes convencionais ou estatutárias do direito internacional, porquanto previstos no artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça.

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8
Q

É fonte de direito internacional reconhecida a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações.

A

certo

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9
Q

O costume, fonte do direito internacional público, extingue-se pelo desuso, pela adoção de um novo costume ou por sua substituição por tratado internacional.

A

certo

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10
Q

Costumes podem revogar tratados e tratados podem revogar costumes.

A

certo

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11
Q

Os atos unilaterais são aplicados pela Corte Internacional de Justiça como fontes do direito internacional, conforme disposto em seu estatuto.

A

falso. Os atos unilaterais não estão enumerados no artigo 38 do Estatuto da Corte Interamericana de Justiça como fontes de Direito Internacional Público.

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12
Q

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pode exercer, entre outras funções, a de auxiliar a supervisão e a execução das normas de direito internacional humanitario em conflitos armados internacionais, mas nao pode ingressar no territorio no qual haja hostilidades sem a autorização dos Estados envolvidos.

A

certo

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13
Q

Se sobrevier uma nova norma imperativa de Direito Internacional, qualquer tratado existente que estiver em conflito com essa norma só será cumprido ate o final de sua vigência, não podendo ser prorrogado ou renovado.

A

falso. o tratado é tido como nulo.

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14
Q

O costume internacional e as resoluções vinculantes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas são incorporados internamente no direito brasileiro por intermédio de decreto presidencial.

A

INCORRETA. O costume internacional prescinde de um procedimento especial de incorporação. Já as resoluções vinculantes do CS da ONU precisam sim de incorporação através de decreto presidencial (Executivo - artigo 84, IV, da CF), ressalvando-se que nesse caso é dispensada a participação do Congresso Nacional.

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15
Q

As obrigações erga omnes foram previstas expressamente no estatuto da Corte Internacional de Justiça, porém não autorizam o inicio de processo naquele tribunal contra determinado Estado que as tenha descumprido.

A

INCORRETA. Não há previsão expressa de obrigações erga omnes na CIJ, mas o entendimento que se adota é que tais obrigações autorizam a competência da corte mesmo sem adesão do Estado infrator.

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16
Q

De acordo com a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969, as partes de um tratado são obrigadas a eliminar, na medida do possível, as consequências de qualquer ato praticado com base em uma disposição que esteja em conflito com uma norma imperativa de Direito Internacional geral.

A

certo

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17
Q

Os tratados incorporados ao sistema jurídico brasileiro, dependendo da matéria a que se refiram e do rito observado no Congresso Nacional para a sua aprovação, podem ocupar três diferentes níveis hierárquicos: hierarquia equivalente à das leis ordinárias federais; hierarquia supralegal; ou hierarquia equivalente à das emendas constitucionais.

A

certo

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18
Q

Nos termos da Convenção de Viena sobre Tratados, é anulável um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional geral (jus cogens), que nada mais é do que uma norma imperativa de Direito Internacional geral, uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza, a exemplo da proibição de tortura e escravidão.

A

falso. é nulo.

19
Q

toda norma jus cogens é erga omnes, mas nem toda erga omnes é jus cogens.

A

certo

20
Q

Soft law é o conjunto de normas internacionais dotadas de menor grau de imperatividade. São exemplos de soft law: declarações, agendas e gentlemen’s agreements.

A

certo

21
Q

Os tratados internacionais de proteção aos direitos humanos qualificados como jus cogens contêm normas cuja modificação é vedada em termos absolutos.

A

falso.As normas qualificadas como jus cogens podem ser modificadas por normas de mesmo natureza.

22
Q

tratados internacionais de proteção aos direitos humanos qualificados como jus cogens não podem ser derrogados por meio de acordo entre os Estados.

A

certo

23
Q

tratados internacionais de proteção aos direitos humanos qualificados como jus cogens integram o sistema convencional de proteção aos direitos humanos das Nações Unidas.

A

falso. Integram o sistema EXTRACONVENCIONAL de proteção aos direitos humanos.

24
Q

é característica do DIP a Centralização da produção normativa

A

falso.✓ Descentralização da produção normativa

25
Q

uma das características do DIP é Ausência de poder central para a produção e aplicação das normas

A

certo.
Principais características do DIP:
✓ Relativização da soberania nacional
✓ Direito de coordenação
✓ Ausência de poder central para a produção e aplicação das normas
✓ Descentralização da produção normativa
✓ Normas criadas pelos próprios destinatários
✓ Obrigatoriedade
✓ Existência de mecanismos de exercício de jurisdição internacional
✓ Jurisdição internacional depende do consentimento dos Estados
✓ Possibilidade de sanções
✓ Fragmentação: diversidade de matérias tratadas e de condições de elaboração das normas

26
Q

É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito
Internacional geral.

A

certo

27
Q

Se sobrevier uma nova norma imperativa de Direito Internacional geral, qualquer tratado existente que
estiver em conflito com essa norma torna-se nulo e extingue-se.

A

certo

28
Q

As normas de direito internacional peremptório (jus cogens) não guardam nenhuma relação com o
conceito de obrigação erga omnes

A

Incorreta. Há uma forte relação entre normas jus cogens e obrigações erga omnes. Todas as normas jus
cogens, afinal, consistem em obrigações erga omnes.

29
Q

A admissão como Membro das Nações Unidas fica aberta a todos os Estados amantes da paz que
aceitarem as obrigações contidas na presente Carta e que, a juízo da Organização, estiverem aptos e
dispostos a cumprir tais obrigações

A

certo

30
Q

A admissão de qualquer desses Estados como Membros das Nações Unidas será efetuada por decisão
da Assembléia Geral, não há necessidade de recomendação do Conselho de Segurança.

A

falso. A admissão de qualquer desses Estados como Membros das Nações Unidas será efetuada por
decisão da Assembléia Geral, mediante recomendação do Conselho de Segurança.

31
Q

O Membro das Nações Unidas, contra o qual for levada a efeito ação preventiva ou coercitiva por parte
do Conselho de Segurança, poderá ser suspenso do exercício dos direitos e privilégios de Membro pela
Assembléia Geral, mediante recomendação do Conselho de Segurança. O exercício desses direitos e
privilégios poderá ser restabelecido pelo conselho de Segurança

A

certo

32
Q

Os Membros originais das Nações Unidas serão os Estados que, tendo participado da Conferência das
Nações Unidas sobre a Organização Internacional, realizada em São Francisco, ou, tendo assinado
previamente a Declaração das Nações Unidas, de 1 de janeiro de 1942, assinarem a presente Carta, e a
ratificarem, de acordo com o Artigo 110

A

certo

33
Q

Por “sucessão de Estados” entende-se a substituição de um Estado por outro na responsabilidade das
relações internacionais de um território.

A

certo

34
Q

Por “Estado predecessor” entende-se o Estado que foi substituído por outro Estado por virtude de uma
guerra de territórios;

A

falso. Por “Estado predecessor” entende-se o Estado que foi substituído por outro Estado por
virtude de uma sucessão de Estado

35
Q

Por “Estado sucessor” entende-se o Estado que substituiu outro Estado por virtude de uma sucessão
de Estados;

A

certo. Por “Estado sucessor” entende-se o Estado que substituiu outro Estado por virtude de
uma sucessão de Estados;

36
Q

Por “data da sucessão de Estados” entende-se a data em que o Estado sucessor substitui o Estado
predecessor na responsabilidade das relações internacionais do território a que se refere a sucessão de
Estados;

A

certo.

37
Q

Por “Estado de recente independência” entende-se um Estado sucessor cujo território, imediatamente
antes da data da sucessão de Estados, era um território dependente de cujas relações internacionais era
responsável o Estado predecessor;

A

certo

38
Q

– Beligerância: parte da população se subleva para criar novo estado ou então para modificar a forma
de governo existente e quando os demais estados resolvem tratar ambas as partes como beligerantes
num conflito aplicando as pertinentes regras do direito internacional

A

certo

39
Q

Se reconhecidos como beligerantes pela pátria-mãe não podem ser considerados rebeldes e assumem
a responsabilidade pelos seus atos ou danos e prejuízos que causem sob os territórios sob seus domínios.

A

certo

40
Q

Insurgência: verifica-se em casos de insurreição com fins puramente políticos, que deixa de ter o
caráter de simples motim e assume proporções de guerra civil, sem poder de reconhecimento do caráter
jurídico.

A

certo

41
Q

é hipótese de sucessão do estado a transferência de parte do estado, ainda que isso afete a personalidade dos dois estados, ou seja,
ambos deixam de existir

A

falso. Hipóteses de sucessão de Estados:
1º) transferência de parte do estado, sem que isso afete a personalidade dos dois estados, ou seja,
ambos continuam a existir;
2º) surgimento de estado recém-independente (newly independente State);
3º) união de estados;
4º) separação de parte ou partes de estado, com a consequente formação de novo estado;
5º) dissolução de estado.

42
Q

São Fontes Formais Auxiliares do Direito Internacional Público: Doutrina e Jurisprudência; É Fonte
Formal Facultativa a Equidade;

A

certo

43
Q

São Princípios Gerais do Direito Internacional Público: soberania nacional; não intervenção;
igualdade jurídica entre os Estados

A

certo

44
Q

São também Princípios Gerais do Direito Internacional Público autodeterminação dos povos:
cooperação internacional; solução pacífica de controvérsias internacionais; proibição da ameaça ou do
uso da força; esgotamento dos recursos internos antes do recurso aos tribunais internacionais.

A

certo