Gastrointestinal disorders Flashcards

(423 cards)

1
Q

Quais os agentes mais comuns causadores da gastroenterite viral?

A

Vírus Norwalk, Coxsackie vírus, echovírus, adenovírus e rotavírus (este em crianças)

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2
Q

Qual o H/P da gastroenterite viral?

A

Náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal, mialgias; pode haver febre baixa

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3
Q

Qual o tratamento para gastroenterite viral?

A

Nada necessário (geralmente dura de 48 a 72h), só garantir suporte

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4
Q

Qual o principal mecanismo de aquisição de infecção bacteriana do TGI?

A

Comida contaminada

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5
Q

Qual a origem da infecção por Bacillus cereus?

A

Arroz frito

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6
Q

Quais os sinais e sintomas de infecção por Bacillus cereus?

A

Vômitos dentro de algumas horas da contaminação e, posteriormente, diarreia

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7
Q

Qual o tratamento da infecção por Bacillus cereus?

A

Auto-limitada, apenas hidratação

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8
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Campylobacter jejuni?

A

Frango (segunda infecção bacteriana do TGI mais comum)

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9
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Campylobacter jejuni?

A

Diarreia sanguinolenta, dor abdominal, febre; raramente pode ocorrer síndrome de Guillain-Barré

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10
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Campylobacter jejuni?

A

Hidratação, Eritromicina; geralmente é auto-limitada

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11
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Clostridium botulinum?

A

Mel e comidas enlatadas

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12
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Clostridium botulinum?

A

Náusea, vômitos, diarreia, paralisia flácida

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13
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Clostridium botulinum?

A

Antitoxina botulínica (somente para adultos); auto-limitada

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14
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Clostridium difficile?

A

Supressão da flora colônica induzida por antibióticos

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15
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Clostridium difficile?

A

Diarreia sanguinolenta ou aquosa; pseudomembranas acinzentadas na mucosa colônica

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16
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Clostridium difficile?

A

Metronidazole, Vancomicina

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17
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por E coli O157:H7 (enterohemorrágica)?

A

Carne moída, contaminação fecal indireta

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18
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por E coli O157:H7 (enterohemorrágica)?

A

Diarreia sanguinolenta, vômitos, febre e dor abdominal (risco de SHU)

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19
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por E coli O157:H7 (enterohemorrágica)?

A

Hidratação; auto-limitada; antibióticos podem piorar o quadro

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20
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por E coli (enterotoxigênica)?

A

Água/comida (diarreia do viajante)

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21
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por E coli (enterotoxigênica)?

A

Diarreia aquosa, vômitos, febre

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22
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por E coli (enterotoxigênica)?

A

Hidratação; auto-limitada

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23
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por S aureus?

A

Comida em temperatura ambiente (causada por toxina pré-formada)

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24
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por S aureus?

A

Vômitos dentro de horas após comer; diarreia posteriormente

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25
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por S aureus?
Auto-limitada; hidratação
26
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Salmonella?
Ovos, frango, leite, produtos frescos (infecção gastrointestinal bacteriana mais comum)
27
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Salmonella?
Náusea, dor abdominal, diarreia sanguinolenta, febre, vômitos
28
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Salmonella?
Hidratação; auto-limitada; tratar imunocomprometidos com Fluoroquinolonas
29
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Shigella?
Comida/água; associada com lugares com superlotação
30
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Shigella?
Febre, náusea, vômitos, diarreia sanguinolenta grave, dor abdominal (risco de SHU)
31
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Shigella?
Hidratação; auto-limitada; Ciprofloxacino, TMP-SMX em casos graves
32
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Vibrio cholerae?
Água, frutos do mar
33
Quais os sinais e sinais da infecção gastrointestinal por Vibrio cholerae?
Diarreia aquosa muito intensa, sinais de desidratação
34
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Vibrio cholerae?
Hidratação; Tetraciclina ou Doxiciclina reduzem a duração da doença
35
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?
Frutos do mar (principalmente ostras)
36
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?
Dor abdominal, diarreia aquosa dentro de 24 horas da alimentação
37
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?
Hidratação; auto-limitada
38
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Yersinia enterocolitica?
Porco, produtos frescos
39
Quais os sinais e sintomas infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?
Dor abdominal, diarreia sanguinolenta; dor em quadrante inferior do abdome; febre
40
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?
Hidratação, auto-limitada
41
Qual o quadro clínico da síndrome hemolítica-urêmica?
Trombocitopenia, anemia hemolítica e insuficiência renal; auto-limitada
42
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Giardia lamblia?
Água de superfície
43
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Giardia lamblia?
Diarreia muito fedida e gordurosa; dor abdominal, mal-estar; cistos e trofozoítos nas fezes
44
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Giardia lamblia?
Metronidazol; hidratação
45
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Entamoeba histolytica?
Água, áreas com saneamento ruim
46
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Entamoeba histolytica?
Diarrea sanguinolenta de leve a grave, dor abdominal; cistos e trofozoítos nas fezes
47
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Entamoeba histolytica?
Metronidazol, Paromomicina
48
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Cryptosporidium parvum?
Água/alimento; pacientes imunocomprometidos são os principais afetados
49
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Cryptosporidium parvum?
Diarreia aquosa, dor abdominal, mal-estar; acid-fast stain das fezes mostra os parasitas
50
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Cryptosporidium parvum?
Controlar a imunosupressão; Nitazoxanida
51
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Trichinella spiralis?
Porco mal cozido
52
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Trichinella spiralis?
Febre, mialgias, edema periorbital; eosinofilia
53
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Trichinella spiralis?
Albendazole, Mebendazol se sintomas cardíacos ou de SNC
54
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Taenia solium (teníase intestinal)?
Ingestão de cistos em porco mal cozido
55
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Taenia solium (teníase intestinal)?
Náuseas e dor abdominal
56
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Taenia solium (teníase intestinal)?
Praziquantel
57
Qual a origem da infecção gastrointestinal por Taenia solium (cisticercose)?
Transmissão oral/fecal de ovos a partir de fezes de humanos com teníase intestinal
58
Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Taenia solium (cisticercose)?
Cistos nos músculos, tecidos subcutâneos, olhos e músculos extraoculares e cérebro (neurocisticercose); pode causar convulsões
59
Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Taenia solium (cisticercose)?
Albendazol mais corticoides para neurocisticercose
60
O que é a hepatite?
Doença inflamatória do fígado
61
Quais são causas comuns de hepatite?
Vírus, álcool e toxinas
62
Quais os fatores de risco para hepatites?
Uso de drogas EV, alcoolismo, viagem para países em desenvolvimento, problemas sanitários
63
Quais o H/P da hepatite?
Paciente pode ser assintomático; mal-estar, artralgias, fadiga, náusea, vômitos, dor em quadrante superior direito do abdome; icterícia, hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenopatia
64
Qual tipo de vírus é o HAV?
Picornavírus - RNA de fita simples
65
Qual a forma de transmissão do HAV?
Alimentação (mariscos), fecal-oral
66
Qual o tratamento do HAV?
Auto-limitado; tratamento de suporte
67
Qual a prevenção do HAV?
Vacinação antes de viagens
68
Qual o tipo de vírus é o HBV?
Hepadnavírus - DNA de fita dupla
69
Qual a forma de transmissão do HBV?
Sangue e fluidos corporais (incluindo relação sexual)
70
Qual o tratamento do HBV?
Vacinação em pacientes não vacinados; IFN-alfa ou outros antivirais
71
Qual a prevenção do HBV?
Vacinação
72
Quais as complicações do HBV?
5% dos adultos e 90% das crianças evoluem para doença crônica e, eventualmente, cirrose; 3-5% desenvolvem CHC; 1% desenvolve hepatite fulminante
73
Qual tipo de vírus é o HCV?
Flavivírus - RNA de fita simples
74
Qual a forma de transmissão do HCV?
Sangue, possivelmente contato sexual
75
Qual o tratamento do HCV?
IFN-alfa; considerar uso de Ribavirin
76
Quais as complicações do HCV?
80% desenvolvem a hepatopatia crônica e 50% destes desenvolvem cirrose; aumento do risco de CHC
77
Qual tipo de de vírus é o HDV?
Agente delta - RNA de fita simples incompleta (depende do HBV para se replicar)
78
Qual a forma de transmissão do HDV?
Sangue
79
Qual o tratamento do HDV?
IFN-alfa
80
Qual a prevenção do HDV?
Vacinação para hepatite D
81
Quais as complicações do HDV?
Hepatite grave, cirrose
82
Qual o tipo de vírus é o HEV?
Calicivírus - RNA de fita simples
83
Qual a forma de transmissão do HEV?
Fecal-oral
84
Qual o tratamento do HEV?
Auto-limitada; fornecer suporte
85
Qual a principal complicação do HEV?
Alta mortalidade em grávidas
86
Qual o padrão sorológico da infecção aguda por HBV?
HBsAg: + HBeAg: + Anti-HBs: - Anti-HBc: + (IgM)
87
Qual o padrão sorológico do período de janela da infecção por HBV?
HBsAg: - HBeAg: - Anti-HBs: - Anti-HBc: + (IgM)
88
Qual o padrão sorológico da infecção crônica por HBV com replicação viral ativa?
HBsAg: + HBeAg: + Anti-HBs: - Anti-HBc: + (IgG)
89
Qual o padrão sorológico da infecção crônica por HBV com replicação viral contida?
HBsAg: + HBeAg: - Anti-HBs: - Anti-HBc: + (IgG)
90
Qual o padrão sorológico da infecção prévia curada por HBV?
HBsAg: - HBeAg: - Anti-HBs: + Anti-HBc: + (IgG)
91
Qual o padrão sorológico da vacinação para HBV?
HBsAg: - HBeAg: - Anti-HBs: + Anti-HBc: -
92
O que é disfagia?
Dificuldade em engolir por disfunção do transporte orofaríngeo ou esofagiano ou dor ao engolir (odinofagia)
93
Quais são causas de disfagia?
Desordens neuromusculares ou obstrução
94
O que é acalasia?
Desordem neuromuscular do esôfago com peritalse prejudicada e relaxamento inadequado do esfíncter esofagiano inferior
95
Qual o achado típico de acalasia no teste de barium swallow?
Bird's beak
96
O que é o espasmo esofageano difuso?
Desordem neuromuscular em que contrações não peristálticas ocorrem no esôfago
97
Qual o H/P do espasmo esofageano difuso?
Dor torácica e disfagia
98
Qual o padrão típico de espasmo esofageano difuso no barium swallow?
Padrão corkscrew
99
O que é o divertículo de Zenker?
Outpouching na região posterior superior do esôfago causada por fragilidade da musculatura lisa
100
Qual o H/P do divertículo de Zenker?
Mau hálito, dificuldade em iniciar o engolimento, regurgitação da comida dias após comer, disfagia ocasional, sensação de aspiração, massa cervical que aumenta com o consumo de líquidos
101
O que é a doença do refluxo gastroesofágico?
Baixa pressão no esfíncter esofagiano inferior causando refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago
102
Quais os fatores de risco de doença do refluxo gastroesofágico?
Obesidade, hérnia hiatal, gravidez, escleroderma
103
Qual o H/P da doença do refluxo gastroesofágico?
Dor torácica em queimação 30-90 min após alimentação, gosto azedo na boca, regurgitação, disfagia, odinofagia, náusea, tosse; dor pode piorar ao se deitar e melhora ao ficar em pé
104
Qual o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico?
Elevação da cabeceira da cama, perda de peso e mudanças dietéticas; antiácidos, antagonistas H2 e PPIs; pode ser feita cirurgia em casos refratários
105
Quais as complicações da doença do refluxo gastroesofágico?
Ulcerações esofageanas, estricturas esofageanas, esôfago de Barret, adenocarcinoma
106
Qual o mecanismo de ação dos antiácidos (ex.: carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio)?
Neutralizar o ácido gástrico
107
Quais os efeitos adversos dos antiácidos (ex.: carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio)?
Constipação (alumínio), náusea, diarreia (magnésio)
108
Qual a estratégia de prescrição de antiácidos (ex.: carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio) na doença do refluxo gastroesofágico?
Terapia inicial, conforme necessário
109
Qual o mecanismo dos antagonistas H2 (Cimetidina, Ranitidina)?
Bloqueio reversível dos receptores H2 para inibir a secreção do ácido gástrico
110
Quais os efeitos adversos dos antagonistas H2 (Cimetidina, Ranitidina)?
Cefaleia, diarreia, raramente trombocitopenia; Cimetidina pode causar ginecomastia e impotência
111
Qual a estratégia de prescrição dos antagonistas H2 (Cimetidina, Ranitidina) na doença do refluxo gastroesofágico?
Prescrever para pacientes que não respondem à antiácidos
112
Qual o mecanismo de ação dos PPIs (ex.: Omeprazol, Lansoprazol)?
Inibição irreversível da bomba de prótons das células parietais (H+/K+ ATPase) para bloquear a secreção de ácido gástrico
113
Quais os efeitos adversos dos PPIs (ex.: Omeprazol, Lansoprazol)?
Bem tolerado; pode aumentar os efeitos da Warfarina, Benzodiazepínicos e Fenitoína em alguns pacientes
114
Qual a estratégia de prescrição dos PPIs (ex.: Omeprazol, Lansoprazol) na doença do refluxo gastroesofágico?
Prescrever para pacientes que não respondem à antiácidos
115
Quais os tipos de câncer de esôfago?
Carcinoma escamoso (mais comum no mundo de esôfago) e adenocarcinoma (mais comum nos Estados Unidos de esôfago)
116
O que é o esôfago de Barrett?
Metaplasia intestinal do esôfago distal secundária à doença do refluxo gastroesofágico crônico, que geralmente precede o adenocarcinoma
117
Quais os fatores de risco para câncer de esôfago?
Álcool, tabagismo, doença do refluxo gastroesofágico crônico, obesidade (adenocarcinoma)
118
Qual o H/P do câncer de esôfago?
Disfagia progressiva, perda de peso, odinofagia, refluxo, sangramento gastrointestinal, vômitos, fraqueza, tosse e rouquidão
119
Qual o tratamento do câncer de esôfago?
Ressecção cirúrgica se doença inicial; radiação e quimioterapia se caso não operável
120
Qual o prognóstico do câncer de esôfago?
Ruim; extensão local e metástases costumam estar presentes no momento do diagnóstico
121
O que é a hérnia de hiato?
Herniação de parte do estômago para acima do diafragma
122
Quais os dois tipos de hérnia de hiato?
Deslizante (95%): junção gastroesofágica e estômago acima do diafragma Paraesofagiana: o estômago protrude através do diafragma, mas a junção gastroesofagiana permanece na localização normal
123
Qual o H/P da hérnia de hiato?
Possivelmente assintomática; sintomas associados com doença do refluxo gastroesofágico
124
Qual o tratamento da hérnia de hiato?
Hérnias deslizantes podem ser tratadas com controle do refluxo; hérnias esofagianas podem precisar de reparo cirúrgico
125
Qual a principal complicação da hérnia de hiato?
Encarceramento do estômago na herniação (visto da hérnia de hiato paraesofágica)
126
O que é gastrite?
Inflamação da mucosa gástrica
127
Quais as características da gastrite aguda?
Evolução rápida, formação de lesões secundárias ao uso de AINEs, álcool, ingestão de materiais corrosivos ou estresse à doença grave; pode ocorrer em qualquer região do estômago
128
Quais os principais local de gastrite crônica?
Antro e fundo gástricos
129
Qual a frequência da gastrite crônica tipo A?
10% dos casos
130
Qual o local da gastrite crônica tipo A?
Fundo
131
Qual a fisiopatologia da gastrite crônica tipo A?
Anticorpos contra células parietais
132
O que podemos encontrar nos exames complementares na gastrite crônica tipo A?
Redução do nível de ácido gástrico, redução de gastrina
133
Quais as condições associadas com a gastrite crônica tipo A?
Anemia perniciosa, acloridria, tireoidite
134
Qual a frequência da gastrite crônica tipo B?
90% dos casos
135
Qual o local da gastrite crônica tipo B?
Antro
136
Qual a fisiopatologia da gastrite crônica tipo B?
Infecção por Helicobacter pylori
137
O que podemos encontrar nos exames complementares na gastrite crônica tipo B?
Aumento do nível de ácido gástrico
138
Quais as condições associadas com a gastrite crônica tipo B?
Doença ulcerosa péptica, câncer gástrico
139
Qual o H/P da gastrite?
Possivelmente assintomática; dor epigástrica, indigestão, náusea, vômitos, hematêmese, melena; sintomas são mais comuns na forma aguda
140
Qual o tratamento da gastrite aguda?
Tratar como doença ulcerosa péptica e suspender álcool e medicações ofensoras
141
Qual o tratamento da gastrite crônica tipo A?
Reposição de vitamina B12
142
Qual o tratamento da gastrite crônica tipo B?
Erradicação do Helicobacter pylori (PPI, Claritromicina e ou Amoxicilina ou Metronidazol)
143
O que é a doença ulcerosa péptica?
Erosão da mucosa gástrica e duodenal secundária à prejuízo das defesas endoteliais e aumento da acidez gástrica
144
Qual a principal causa da doença ulcerosa péptica?
H pylori (causa a maioria das úlceras gástricas e praticamente todas as úlceras duodenais)
145
Quais os fatores de risco para doença ulcerosa péptica?
Infecção por H pylori, AINEs, tabagismo, álcool, corticoides; homens > mulheres
146
Qual o H/P da doença ulcerosa péptica?
Dor epigástrica em queimação que se altera com a alimentação, náuseas, hematêmese, melena, hematoquezia; tensão epigástrica; rigidez abdominal, peritonismo e rigidez após perfuração
147
Qual o tratamento da doença ulcerosa péptica?
Sangramento ativo deve ser descartado; se sintomas > 2 meses, descartar adenocarcinoma Proteger a mucosa gástrica e eliminar infecção por H pylori Cirurgia, se necessário
148
Quais as principais complicações da doença ulcerosa péptica?
Hemorragia (úlceras posteriores podem erodir na artéria gastroduodenal), perfuração (comumente após úlceras anteriores), doença linfoproliferativa
149
O que é a úlcera de Curling?
Úlcera secundária à estresse por queimaduras graves
150
O que é úlcera de Cushing?
Úlcera secundária à lesões intracranianas
151
O que devemos avaliar em casos refratários de doença ulcerosa péptica?
Níveis de gastrina, pensando em síndrome de Zollinger-Ellison
152
Qual o perfil do paciente com úlcera gástrica?
Idade > 50a, infecctado com H pylori, usuários de AINEs
153
O que é mais comum, úlcera gástrica ou duodenal?
Duodenal
154
Qual o momento da dor na úlcera gástrica?
Logo após comer
155
Qual o nível de ácido gástrico na úlcera gástrica?
Normal/baixo
156
Qual o nível de gastrina na úlcera gástrica?
Alto
157
Qual o efeito da alimentação na úlcera gástrica?
Piora
158
Qual o perfil de paciente com úlcera duodenal?
Jovem, infectado com H pylori
159
Qual o momento da dor na úlcera duodenal?
2-4 horas após comer
160
Qual o nível de ácido gástrico na úlcera duodenal?
Alto
161
Qual o nível de gastrina na úlcera duodenal?
Normal
162
Qual o efeito da alimentação na úlcera duodenal?
Inicialmente melhora, mas depois piora
163
O que é a síndrome de Zollinger-Ellison?
Síndrome secundária a um tumor produtor de gastrina frequentemente localizado no duodeno ou pâncreas
164
Qual o H/P da síndrome de Zollinger-Ellison?
Doença ulcerosa péptica refratária, dor abdominal, náusea, vômito, indigestão, diarreia, esteatorreia, possível história de outras anormalidades endócrinas
165
O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na síndrome de Zollinger-Ellison?
Aumento da gastrina de jejum; teste de estimulação de secretina positivo
166
Qual o tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison?
Ressecção cirúrgica na doença não metastática; PPIs e antagonistas H2 podem aliviar sintomas; Octreotide pode reduzir sintomas na doença metastástica
167
Quais os tipos de câncer de estômago?
Adenocarcinoma (mais comum) e escamoso (mais raro)
168
Quais os fatores de risco para câncer de estômago?
H pylori, história familiar, japoneses morando no Japão, tabagismo, alcoolismo, deficiência de vitamina C, alto consumo de alimentos preservados; homens > mulheres
169
Qual o H/P do câncer de estômago?
Perda de peso, anorexia, saciedade precoce, vômitos, disfagia, dor epigástrica; aumento do linfonodo supraclavicular esquerdo (nodo de Virchow) ou linfonodo periumbilical (nodo da irmão Maria José)
170
Qual o tratamento do câncer de estômago?
Gastrectomia subtotal em lesões distais, gastrectomia total nas outras; quimio e radio neoadjuvante
171
O que é a doença celíaca?
Desordem genética caracterizada pela intolerância ao glúten
172
Qual a base imunológico da doença celíaca?
IgA anti-TTG e anticorpos antiendomísio causam lesão na mucosa jejunal
173
Qual o H/P da doença celíaca?
Retardo no desenvolvimento, empachamento, fezes anormais na infância; diarreia, esteatorreia, perda de peso, empachamento em adultos; alguns pacientes podem exibir depressão, ansiedade, artralgias
174
Quais condições estão associadas com a doença celíaca?
Síndrome de Down e dermatite herpetiforme
175
O que podemos ver na biópsia da doença celíaca?
Aplainamento dos vilos duodenais e jejunais
176
Qual o tratamento da doença celíaca?
Remoção do glúten da dieta
177
O que é o tropical sprue?
Doença de malabsorção igual a doença celíaca, porém sem resposta à retirada do glúten e de base infecciosa ou tóxica
178
Qual o tratamento para o tropical sprue?
Reposição de ácido fólico, Tetraciclina
179
Qual o primeiro teste a ser feito na presença de síndrome malabsortiva?
Teste de Sudan nas fezes (busca gordura)
180
Que teste fazer e sua interpretação em um paciente com síndrome malabsortiva e teste de Sudan positivo?
Teste da D-xilose (teste absorção): - Normal: insuficiência pancreática - Anormal: doença celíaca, tropical sprue, doença de Whipple, overgrowth bacteriano
181
Que teste fazer em um paciente com síndrome malabsortiva e teste de Sudan negativo?
Teste de pH: | - Se baixo -> deficiência de Lactase
182
Que teste fazer e sua interpretação em um paciente com síndrome malabsortiva, teste de Sudan negativo e pH normal?
Teste de Schilling: - Anormal no primeiro estágio e normal no segundo: anemia perniciosa - Anormal em ambos estágios: considerar doença ileal ou overgrowth bacteriano
183
O que é a intolerância à lactose?
Síndrome de malabsorção resultante de deficiência de lactose
184
Qual o H/P da intolerância à lactose?
Diarreia, dor abdominal, flatulência e empachamento após consumir derivados de leite
185
Qual o tratamento da intolerância à lactose?
Restrição de lactose
186
O que é a doença de Whipple?
Desordem de absorção secundária à infecção pelo Tropheryma whippelii
187
Qual o perfil do paciente com doença de Whipple?
Homem branco de ascendência europeia
188
Qual o H/P da doença de Whipple?
Perda de peso, artralgia; dor abdominal, diarreia, demência, tosse, empachamento, esteatorreia; febre, anormalidade visuais, linfadenopatia, novo sopro cardíaco
189
O que podemos ver na biópsia jejunal na doença de Whipple?
Macrófagos espumosos PAS + e atrofia vilar
190
Qual o tratamento da doença de Whipple?
TMP-SMX ou Ceftriaxona por 12 meses
191
Quais características na diarreia aguda apontam para doença bacteriana, parasítica ou por protozoários?
Febre alta, diarreia sanguinolenta ou > 5 dias de duração
192
Qual o tipo mais comum de diarreia na criança?
Aguda viral
193
O que é a síndrome do intestino irritável?
Desordem idiopática que se manifesta com dor abdominal e hábito intestinal irregular
194
Quais os critérios para síndrome do intestino irritável?
Critérios de Roma III (dor abdominal recorrente por pelo menos 3 dias por mês nos últimos 3 meses associada com pelo menos 2 dos seguintes): - melhora da dor com a defecção - alteração na frequência de defecação - mudança na forma ou aparência das fezes
195
Qual parcela dos pacientes com síndrome do intestino irritável apresenta transtornos psiquiátricos?
50%
196
Quais são os 2 tipos de doença inflamatória intestinal?
Doença de Crohn e colite ulcerativa
197
Qual o envolvimento da doença de Crohn?
TGI inteiro, mas com área afetadas intercaladas com áreas normal; o íleo distal é a região mais comumente afetada; a parede intestinal inteira é afetada
198
Quais os sintomas da doença de Crohn?
Dor abdominal, perda de peso e diarreia aquosa
199
O que podemos encontrar no exame físico na doença de Crohn?
Febre, massa abdominal no quadrante inferior direito, tensão abdominal, fissura e fístulas perianais, úlceras orais
200
Quais são manifestações extraintestinais da doença de Crohn?
Artrite, espondilite anquilosante, uveíte, nefrolitíase
201
O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na doença de Crohn?
ASCA + | pANCA pode ser positivo
202
O que podemos ver na colonoscopia na doença de Crohn?
Úlceras colônicas, estricturas, "cobblestoning", fissuras e intercalação de áreas doentes e saudáveis
203
Qual o tratamento da doença de Crohn?
Mesalamina, antibióticos de largo-espectro, corticoides, imunossupressores
204
Quais as principais complicações da doença de Crohn?
Formação de abcessos, fístulas, fissuras e malabsorção
205
Qual o envolvimento da colite ulcerativa?
Doença contínua que se inicia no reto e se extende proximalmente até no máximo no íleo distal; somente afeta mucosa e submucosa
206
Quais os sintomas da colite ulcerativa?
Dor abdominal, urgência, diarreia sanguinolenta, tenesmo, náusea, vômitos e perda de peso
207
O que podemos encontrar no exame físico na colite ulcerativa?
Febre, tensão abdominal, hipotensão ortostática, taquicardia, sangue no toque retal
208
Quais são as manifestações extraintestinais da colite ulcerativa?
Artrite, uveíte, espondilite anquilosante, colangite esclerosante primária, eritema nodoso, pioderma gangrenoso
209
O que podemos encontrar nos exames complementares na colite ulcerativa?
ASCA raramente positivo | pANCA geralmente positivo
210
O que podemos encontrar na colonoscopia na colite ulcerativa?
Envolvimento contínuo, pseudopólipos, mucosa friável
211
Qual o tratamento da colite ulcerativa?
Mesalamina, ferro suplementar, corticoides, imunossupressores; colectomia total é curativa
212
Quais as complicações da colite ulcerativa?
Aumento significativo do risco de câncer de cólon, hemorragia, megacólon tóxico, obstrução intestinal
213
O que podemos ver no enema de bário na doença de Crohn?
Fissuras, úlceras e estricturas
214
O que podemos ver no enema de bário na colite ulcerativa?
"Lead pipe"
215
Quais as principais causas de obstrução intestinal?
Adesões, hérnias e neoplasias
216
O que é a colite isquêmica?
Isquemia e necrose intestinal secundária à comprometimento vascular
217
Quais são causas de colite isquêmica?
Embolia, obstrução intestinal, perfusão inadequada, medicações ou cirurgia
218
Quais os fatores de risco para colite isquêmica?
DM, aterosclerose, ICC, doença vascular periférica, lúpus
219
Qual o H/P da colite isquêmica?
Dor abdominal aguda, diarreia sanguinolenta, vômitos
220
Qual o principal local de ocorrência da colite isquêmica?
Cólon esquerdo
221
Qual a principal causa de obstrução de intestino delgado?
Adesões
222
Além de adesões, quais são outras causas de obstrução de intestino delgado?
Encarceramento de hérnias, neoplasias, intussussepção, vôlvulo, doença de Crohn, estrictura congênita
223
Quais os sintomas de obstrução de intestino delgado?
Dor abdominal, vômitos, distensão e obstipação
224
O que podemos encontrar no exame físico na obstrução de intestino delgado?
Tensão abdominal, peristaltismo visível, ruídos hidroaéreos metálicos, ausência de ruídos hidroaéreos, febre
225
Qual o tratamento da obstrução de intestino delgado?
Jejum, manter hidratação; sonda nasogástrica pode aliviar obstrução, mas, se não bem sucedida, cirurgia pode ser necessária
226
Qual a principal causa de obstrução de cólon?
Neoplasia
227
Além de neoplasia, quais outras causas de obstrução de cólon?
Diverticulite, vôlvulo, estricturas congênitas
228
Quais os sintomas de obstrução de cólon?
Dor abdominal, obstipação, distensão, náuseas, vômitos fecaloides em um momento posterior
229
O que podemos encontrar no exame físico na obstrução de cólon?
Tensão abdominal, peristaltismo visível, ruídos hidroaéreos metálicos, ausência de ruídos hidroaéreos
230
Qual o tratamento da obstrução de cólon?
Jejum e manter hidratação; colonoscopia pode aliviar a obstrução, mas, se não bem sucedida, pode ser necessário cirurgia
231
O que é a apendicite?
Inflamação do apêndice com possível infecção ou perfuração
232
Quais as principais causas de apendicite?
Hiperplasia linfoide (crianças), bandas fibróticas (adultos) ou fecalitos (adultos)
233
Qual o H/P da apendicite?
Dor periumbilical seguida de náusea, vômitos e anorexia; dor gradualmente se move para a fossa ilíaca direita e aumenta; tensão no ponto de McBurney, descompressão brusca, sinal do Psoas, febre, sinal de Rovsing
234
O que é o sinal do psoas?
Dor no psoas com extensão passiva do quadril
235
O que é sinal de Rovsing?
Dor no quadrante inferior direito com palpação do lado esquerdo
236
Qual o tratamento da apendicite?
Apendicectomia
237
Quais as complicações da apendicite?
Formação de abcesso e perfuração
238
O que é ileus?
Obstrução paralítica do intestino secundária à redução da peristalse
239
Quais as causas de ileus?
Infecção, isquemia, cirurgia recente, DM, uso de opioides
240
Qual o H/P do ileus?
Dor abdominal vaga, náusea, vômitos, empachamento, constipação, inabilidade de tolerar a alimentação; redução dos ruídos hidroaéreos, sem descompressão brusca
241
Qual o tratamento do ielus?
Suspender opioides, jejum; colonoscopia se não resolver
242
O que é o vôlvulo?
Rotação do intestino cria obstrução e possível isquemia; mais comumente no ceco e cólon sigmoide
243
Quais as populações com maior incidência de vôlvulo?
Idosos e crianças
244
Qual o H/P do vôlvulo?
Distensão, dor abdominal, vômitos, obstipação; massa abdominal palpável
245
Qual o tratamento do vôlvulo?
Possivelmente auto-limitada; pode ser necessária colonoscopia ou cirurgia
246
O que é a doença diverticular?
Outpouching da mucosa e submucosa colônica que herniam através da camada muscular; pode erodir em vasos provocando sangramentos
247
Quais os fatores de risco para a doença diverticular?
Dieta pobre em fibras, dieta rica em gorduras, > 60 anos de idade
248
Qual o H/P da doença diverticular?
Frequentemente assintomática durante a doença diverticular não complicada
249
Qual o tratamento da doença diverticular?
Dieta rica em fibras
250
Quais as complicações da doença diverticular?
Diverticulite, colite diverticular
251
Qual a principal causa de sangramento do intestino baixo em pacientes com mais de 40 anos de idade?
Doença diverticular
252
O que é diverticulite?
Obstrução de um divertículo causando inflamação significativa, necrose focal e perfuração
253
Qual o H/P da diverticulite?
Dor em quadrante inferior esquerdo, náusea, vômitos, melena, hematoquezia; tensão abdominal, possível massa abdominal palpável, febre, distensão abdominal
254
Qual o tratamento da diverticulite?
Descanso intestinal e antibióticos na doença leve; cirurgia em casos mais graves
255
Quais as complicações da diverticulite?
Abcesso colônico, formação de fístula, sepse
256
O que são hemorroidas?
Veias retais engurgitadas causando sangramento de sangue vivo
257
Quais hemorroidas doem?
Externas (abaixo da linha pectina)
258
Qual o tratamento de hemorroidas?
Banhos mornos, aumento das fibras na dieta, evitar esforço excessivo; escleroterapia, ligadura ou excisão podem ser feitas
259
O que são fissuras anais?
Rasgos dolorosos e que podem sangrar na mucosa anal posterior secundários à trauma durante defecação ou relação sexual anal
260
Qual o tratamento das fissuras anais?
Amolecedores fecais, banho de assento, nitroglicerina tópica
261
O que é o tumor carcinoide?
Tumores surgindo de células da neuroectoderme
262
O que é a doença pilonidal?
Presença de um ou mais tratos na linha interglútea glútea cuja obstrução pode causar a formação de abcessos
263
Qual o H/P do tumor carcinoide?
Geralmente assintomática; sintomas surgem quando há metástase hepática, causando síndrome carcinoide
264
Qual o H/P da síndrome carcinoide?
Flushing, diarreia, broncoconstricção, doença valvar tricúspide/pulmonar) causada pela secreção de serotonina
265
O que podemos encontrar no tumor carcinoide?
Aumento do 5-HIAA na urina, aumento da serotonina sérica
266
Qual o tratamento do tumor carcinoide?
Ressecção se não houver metástase; se houver metástase, IFN-alfa, Octreotide e embolização
267
Qual o tipo mais comum de câncer colorretal?
Adenocarcinoma
268
Quais os fatores de risco para câncer colorretal?
História familiar, colite ulcerativa, pólipos colônicos, síndrome de polipose familiar, dieta pobre em fibras e rica em gorduras, câncer colorretal prévio, álcool, tabagismo e DM
269
Quais os locais mais comuns de metástases de câncer colorretal?
Pulmão e fígado
270
Anemia ferropriva em pacientes idosos é __________ até que se prove o contrário
Câncer colorretal
271
Qual o tratamento do câncer colorretal?
Ressecção cirúrgica e quimioterapia
272
Quais as características da polipose adenomatosa familiar?
Centenas de pólipos no cólon; desenvolvimento quase certo de neoplasia maligna; colectomia total profilática recomendada
273
Quais as características da síndrome de Gardner?
Similar à polipose adenomatosa familliar com adição de tumores em ossos e tecidos moles
274
Quais as características da síndrome de Turcot?
Muitos adenomas colônicos com alto potencial maligno; tumores malignos no SNC associados
275
O que é a polipose juvenil?
Pólipos hamartomatosos no cólon, intestino delgado e estômago que podem sangrar; aumento do risco de malignização mais tarde na vida
276
Quais as características da síndrome de Peutz-Jeghers?
Pólipos hamartomatosos com baixo risco de malignização; pigmentação mucocutânea da boca, mãos e genitais
277
O que é HNPCC?
Múltiplas mutações genéticas que aumentam muito o risco de câncer direto da mucosa saudável
278
Como é a prevenção do câncer de cólon?
Após os 50a teste de sangue oculto nas fezes anual e sigmoidoscopia flexível a cada 5 anos; colonoscopia pode ser feita no lugar dos outros 1x a cada 10 anos
279
O que é um câncer colorretal classe A (TNM I)?
Tumor confinado à parede intestinal; chance de cura de 90%
280
O que é um câncer colorretal classe B (TNM II)?
Penetração do tumor na serosa intestinal ou gordura periretal; chance de cura de 80%
281
O que é um câncer colorretal classe C (TNM III)?
Envolvimento linfonodal; chance de cura < 60%
282
O que é um câncer colorretal classe C (TNM IV)?
Metastático; chance de cura < 5%
283
Quais são causas comuns de sangramento digestivo alto?
Doença ulcerosa péptica, Mallory-Weiss, esofagite, varizes esofagianas e gastrite
284
Quais são causas comuns de sangramento digestivo baixo?
Doença diverticular, neoplasia, colite ulcerativa, isquemia mesentérica, MAVs, hemorroidas e divertículo de Meckel
285
Quais são as causas de pancreatite aguda?
Hiperparatireoidismo, álcool, neoplasia, colelitíase, drogas, ERCP, cirurgia abdominal, hipertrigliceridemia, caxumba, trauma, idiopática, picada de escorpião
286
Quais os fatores de risco para pancreatite aguda?
Pedras na vesícula, abuso crônico de álcool, truma, hipercalcemia, hiperlipidemia, drogas
287
Qual o H/P da pancreatite aguda?
Dor epigástrica aguda com irradiação para as costas, vômitos, sinal de Grey Turner, sinal de Cullen, febre, taquicardia; hipotensão e choque, se grave
288
O que é o sinal de Grey Turner?
Equimose em flanco
289
O que é o sinal de Cullen?
Equimose periumbilical
290
Qual o tratamento da pancreatite aguda?
Hidratação, controle da dor, sucção nasogástrica, jejum
291
Quais as complicações da pancreatite aguda?
Abcesso pancreático, pseudocistos, necrose, formação de fístulas, insuficiência renal, pancreatite crônica, hemorragia, choque, CIVD, sepse, insuficiência respiratória
292
O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na pancreatite aguda?
Aumento da amilase e lipase
293
Quais os fatores de risco na pancreatite crônica?
Abuso crônico de álcool, defeito congênito
294
O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na pancreatite crônica?
Aumento discreto de amilase e lipase, glicosúria; elastase fecal baixa
295
Qual o tratamento da pancreatite crônica?
Parar o uso de álcool, analgesia, suplementação enzimática, modificação da dieta; cirurgia pode ser necessária
296
Quais as complicações da pancreatite crônica?
Obstrução ductal, pseudocistos, má-nutrição, intolerância à glicose, câncer pancreático
297
O que são os critérios de Ranson?
Critérios para determinar o prognóstico na pancreatite aguda
298
O que é o pseudocisto pancreático?
Coleção de fluido rico em enzimas que surge no pâncreas
299
Qual o H/P do pseudocisto pancreático?
Assintomático; história de pancreatite recente
300
Qual o tratamento do pseudocisto pancreático?
Possivelmente auto-limitado; drenagem se durar > 6 semanas, doloroso ou com crescimento rápido
301
Quais as complicações do pseudocisto pancreático?
Ruptura, hemorragia, abcesso ou formação de pseudoaneurismas
302
O que é o câncer de pâncreas exócrino?
Adenocarcinoma de pâncreas geralmente na cabeça do pâncreas
303
Quais os fatores de risco para câncer de pâncreas exócrino?
Pancreatite crônica, DM, história familiar, tabagismo, dieta rica em gorduras; homens > mulheres, obesidade, vida sedentária
304
Qual o H/P do câncer de pâncreas exócrino?
Dor abdominal com irradiação para as costas, anorexia, náusea, vômitos, perda de peso, fadiga, esteatorreia; icterícia se obstrução do ducto biliar; vesícula biliar palpável e não dolorosa (sinal de Courvoisier); massa abdominal palpável, ascite
305
O que é o sinal de Courvoisier?
Vesícula biliar palpável e não dolorosa
306
Qual o tratamento do câncer de pâncreas exócrino não metastático?
Cirurgia de Whipple
307
Qual o prognóstico do câncer de pâncreas exócrino?
Muito ruim
308
O que é o insulinoma?
Tumor de células beta do pâncreas que produz insulina em excesso causando hipoglicemia
309
Qual o H/P do insulinoma?
Cefaleia, alterações visuais, confusão mental, fraqueza, instabilidade de humor, palpitações, diaforese
310
Qual o tratamento do insulinoma?
Ressecção cirúrgica; Octreotide se não for possível a ressecção
311
O que é o glucagonoma?
Tumor de células alfa pancreáticas que secreta glucagon, causando hiperglicemia
312
Qual o H/P do glucagonoma?
Dor abdominal, diarreia, perda de peso, alterações do estado mental; rash exfoliativo; sintomas de DM
313
Qual o tratamento do glucagonoma?
Ressecção cirúrgica, se possível, se não, Octreotide
314
O que o VIPoma?
Tumor pancreático produtor de VIP
315
Qual o H/P do VIPoma?
Diarreia aquosa, fraqueza, náusea, vômitos e dor abdominal
316
Qual o tratamento do VIPoma
Ressecção cirúrgica, se possível, se não, Octreotide
317
O que é colelitíase?
Formação de cálculos na vesícula biliar que podem causar obstrução do ducto cístico
318
Quais os fatores de risco para colelitíase?
``` Female Fertile Fat Forty Family history ```
319
Qual a constituição da maioria dos cálculos da vesícula biliar?
Colesterol
320
Qual o H/P da colelitíase?
Possivelmente assintomático; dor abdominal pós-prandial, náusea, vômitos, indigestão, flatulência; tensão no quadrante superior direito, vesícula palpável
321
Qual o melhor exame de imagem para colelitíase?
Ultrassonografia
322
Qual o tratamento da colelitíase?
Modificação da dieta, sais biliares, litotripsia por ondas de choque; colecistectomia geralmente é feita em pacientes sintomáticos
323
Quais as complicações da colelitíase?
Cálculos recorrentes, colecistite aguda, pancreatite
324
O que é a colecistite aguda?
Inflamação da vesícula biliar geralmente causada por obstrução do ducto cístico por cálculos
325
Qual o H/P da colecistite aguda?
Dor em quadrante superior direito irradiando para as costas, náusea, vômitos, anorexia; febre, vesícula palpável
326
Qual o tratamento da colecistite aguda?
Hidratação, antibióticos e colecistectomia
327
Quais as complicações da colecistite aguda?
Perfuração, íleo litiásico, formação de abcesso
328
O que é a colangite?
Infecção dos ductos biliares secundária à obstrução
329
Quais os fatores de risco para colangite?
Colelitíase, defeito de cuto anatômico, câncer biliar
330
Qual o H/P de colangite
Dor em quadrante superior direito, calafrios; icterícia, febre, tensão no quadrante superior direito; alteração de consciência e sinais de choque
331
O que é a tríade de Charcot?
Dor em quadrante superior direito, icterícia e febre
332
O que devemos pensar na presença da tríade de Charcot?
Colangite
333
Qual o tratamento da colangite?
Hidratação, antibióticos EV, drenagem biliar endoscópica seguida de colecistectomia tardia
334
O que é o câncer de vesícula biliar?
Adenocarcinoma de vesícula biliar associado com colelitíase, infecção crônica e doença do trato biliar
335
Qual o H/P do câncer de vesícula biliar?
Sintomas similares à colecistite aguda; anorexia, perda de peso, dor abdominal irradiando para as costas; vesícula palpável, icterícia
336
O que podemos ver nos exames de imagem no câncer de vesícula biliar?
Vesícula biliar calcificada
337
Qual o tratamento do câncer de vesícula biliar?
Sem metástases, colecistectomia, dissecção de linfonodos, remoção de parte do fígado adjacente; se metastático, quimio e radioterapia
338
O que é cirrose biliar primária?
Doença autoimune em que há destruição dos dutos biliares intrahepáticos causando a acumulação de colesterol, ácidos biliares e bilirrubina
339
Quais os fatores de risco para cirrose biliar primária?
Artrite reumatoide, síndrome de Sjogren, esclerodermia; mulheres > homens
340
Qual o H/P da cirrose biliar primária?
Possivelmente assintomática; fadiga, prurido, artralgias; icterícia, xantomas, hiperpigmentação da pele, hepatoesplenomegalia
341
O que podemos encontrar nos exames complementares na cirrose biliar primária?
Aumento de enzimas canaliculares, AST e ALT normais, aumento do colesterol, aumento da bilirrubina (às custas de direta)
342
Quais os anticorpos positivos na cirrose biliar primária?
Anti-mitocôndria | ANA
343
O que podemos ver na biópsia na cirrose biliar primária?
Inflamação e necrose dos dutos biliares
344
Qual o tratamento da cirrose biliar primária?
Ácido ursodeoxicólico para melhorar a função hepática e reduzir sintomas; Colchicina e MTX em casos graves; pode ser necessário transplante
345
O que é a colangite esclerosante primária?
Destruição progressiva dos dutos biliares intra e extrahepáticos levando à fibrose e cirrose
346
Quais os fatores de risco para colangite esclerosante primária?
Colite ulcerativa; homens > mulheres
347
Qual o H/P da colangite esclerosante primária?
Possivelmente assintomática; fadig, prurido, dor em quadrante superior direito; febre, suores noturnos, icterícia, xantomas
348
O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na colangite esclerosante primária?
Aumento de enzimas canalicurares, AST e ALT normais, aumento do colesterol, aumento da bilirrubina (às custas de direta)
349
Qual anticorpo pode ser positivo na colangite esclerosante primária?
pANCA
350
O que podemos ver na biópsia na colangite esclerosante primária?
Similar à cirrose biliar primária: inflamação e necrose dos dutos biliares
351
Qual o padrão de imagem visto na ERCP na colangite esclerosante primária?
"Beads on string"
352
Qual o tratamento da colangite esclerosante primária?
Stent nas estricturas; ressecção dos dutos afetados e transplante podem ser necessários
353
Quais as causas base de hiperbilirrubinemia indireta?
Excesso de produção de bilirrubina e defeitos de conjugação
354
Quais são causas de excesso de produção de bilirrubina?
Anemia hemolitica, disordens de eritropoiese, reabsorção de hemorragia interna
355
Quais são causas de defeito de conjugação da bilirrubina?
Icterícia fisiológica do recém-nascido, deficiências de glucuronosiltransferase (doença de GIlbert, síndrome de Crigler-Najjar), doença hepatocelular (cirrose, hepatite)
356
Quais as causas base de hiperbilirrubinemia direta?
Redução da excreção hepática de bilirrubina e obstrução biliar extrahepática
357
Quais as causas de redução da excreção hepática de bilirrubina?
Transporte de bilirrubina prejudicado (síndrome de Dubin-Johnson, síndrome Rotor), doença hepatocelular, uso de drogas
358
Quais as causas de obstrução biliar extrahepática?
Doença do duto biliar (colangite esclerosante primária e cirrose biliar primária), coledocolitíase, câncer biliar ou pancreático, atresia biliar
359
O que é a doença de Gilbert?
Doença autossômica recessiva ou dominante que se apresenta com deficiência leve de glucuronosiltransferase
360
Qual o H/P da doença de Gilbert?
Icterícia leve após jejum, exercício ou estresse
361
O que podemos ver nos exames laboratoriais na doença de Gilbert?
Bilirrubina indireta aumentada, porém < 5 mg/dL
362
Qual o tratamento da doença de Gilbert?
Nada necessário
363
O que é a síndrome de Crigler-Najjar tipo I?
Doença autossômica recessiva em que há deficiência grave de glucuronosiltransferase
364
Qual o H/P da síndrome de Crigler-Najjar tipo I?
Icterícia persistente e sintomas no SNC em crianças (por conta de kernicterus)
365
O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na síndrome de Crigler-Najjar tipo I?
Bilirrubina indireta aumentada (> 5 mg/dL)
366
Qual o tratamento da síndrome de Crigler-Najjar tipo I?
Fototerapia, plasmaférese, fosfato de cálcio combinado com Orlistat
367
Qual a principal complicação da síndrome de Crigler-Najjar tipo I?
Kernicterus
368
O que é a síndrome de Crigler-Najjar tipo II?
Deficiência leve de glucuronosiltransferase; fenótipo similar à doença de Gilbert
369
Qual o tratamento da síndrome de Crigler-Najjar tipo II?
Fenobarbital, que induz a síntese hepática de glucuronosiltransferase e reduz a icterícia
370
O que é a doença hepática alcoólica?
Dano hepática progressivo secundário ao abuso crônico de álcool
371
Qual o H/P da doença hepática alcoólica?
Assintomática por muitos anos de alcoolismo; eventualmente o paciente pode evoluir para anorexia, náusea, vômitos; pode chegar á cirrose
372
Qual a relação AST/ALT na doença hepática alcoólica?
Geralmente > 2
373
O que é a cirrose?
Dano hepática persistente causando necrose e fibrose do parênquima hepático
374
Quais as principais causas de cirrose?
Alcoolismo, infecção crônica por HBV e HCV, obstrução biliar crônica, doenças do parênquima hepático (doença de Wilson, hemocromatose, deficiência de alfa1-antitripsina, NASH, hepatite autoimune)
375
Qual o H/P da cirrose?
Fraqueza, perda de peso, baqueteamento digital; pode evoluir para hipertensão portal; se chegar na insuficiência hepática pode haver icterícia, coagulopatias, edema periférico, encefalopatia, asterixis, atrofia testicular e ginecomastia, telangiectasias, eritema palmar
376
Qual o tratamento da cirrose?
Irreversível; apenas tratar sintomas
377
O que é a hipertensão portal?
Aumento da pressão na veia portal
378
Qual a principal causa pré-hepática de hipertensão portal?
Trombose da veia porta
379
Quais as principais causas intrahepáticas de hipertensão portal?
Cirrose, esquistossomíase, doença parenquimatosa e doença granulomatosa
380
Quais as principais causas pós-hepáticas de hipertensão portal?
IC direita, trombose de veia hepática e síndrome de Budd-Chiari
381
O que é síndrome de Budd-Chiari?
Trombose da veia hepática secundária à estado hipercoagulativo
382
Qual o H/P da hipertensão portal?
Ascite, dor abdominal, alteração do estado mental, hematêmese, sintomas de cirrose
383
Quais os critérios da paracentese para peritonite bacteriana espontânea?
> 250 PMN Proteína total > 1g/dL Glicose < 50 mg/dL LDH > LDH sérico
384
Qual o tratamento da hipertensão portal?
Restrição de sal e dar diuréticos; antibióticos se peritonite; diálise para insuficiência renal; vasopressina ou escleroterapia para varizes esofagianas; pode ter que ser feito shunt da veia porta
385
O que é a hemocromatose?
Doença autossômica recessiva em que há excesso de absorção de ferro causando deposição no fígado, pâncreas, coração e pituitária, eventualmente causando fibrose
386
Qual o H/P da hemocromatose?
Dor abdominal, polidipsia, poliúria, artralgias, impotência, letargia; rash pigmentar (bronze), hepatomegalia, atrofia testicular; pode ter sintomas de DM e ICC
387
Qual o tratamento da hemocromatose?
Flebotomia; pode ser necessário Deferoxamine para quelar ferro
388
Quais as complicações da hemocromatose?
Cirrose, hepatoma, ICC, DM, hipopituitarismo
389
O que é a doença de Wilson?
Doença autossômica recessiva em que há defeito na secreção de cobre, causando seu depósito no fígado, córnea e cérebro
390
Qual o H/P da doença de Wilson?
Distúrbios psiquiátricos (ex.: depressão, neuroses, alterações de personalidade), perda de coordenação, disfagia; icterícia, tremores, Kayser-Fleischer rings, hepatomegalia; sinais podem preceder sintomas
391
O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na doença de Wilson?
Redução da ceruloplasmina sérica, aumento cobre urinário
392
Qual o tratamento da doença de Wilson?
Penicillamina ou Trientine para quelar cobre
393
Quais as complicações da doença de Wilson?
Hepatite fulminante, cirrose
394
O que é o carcinoma hepatocelular?
Neoplasia maligna do parênquima hepático
395
Quais os fatores de risco para o carcinoma hepatocelular?
Infecção por HBV ou HCV, cirrose, hemocromatose, consumo excessivo de aflatoxina, esquistossomíase
396
Qual o H/P do carcinoma hepatocelular?
Dor no quadrante superior direito, perda de peso, mal-estar, anorexia, diarreia, dispneia; icterícia, hepatomegalia, sopro sobre o fígado, ascite
397
Quais as síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma hepatocelular?
Hipoglicemia, eritropoiese excessiva, diarreia aquosa refratária, hipercalcemia e lesões de pele
398
O que é a fístula traqueoesofágica?
Malformação da traqueia e esôfago resultando na formação de um trato entre as estruturas
399
Quais são sinais e sintomas que podem surgir na fístula traqueoesofágica?
Tosse e cianose durante a alimentação, comida pode se acumular em fundo cego, distensão abdominal, possível história de pneumonia aspirativa
400
Qual o tratamento da fístula traqueoesofágica?
Cirurgia
401
O que é a estenose pilórica?
Hipertrofia do esfíncter pilórico causando obstrução à saída gástrica
402
Qual o H/P da estenose pilórica?
Sintomas começam algumas semanas após o nascimento; êmese não biliosa, vômito em projeção; massa olive-like no epigástrio
403
Qual o tratamento da estenose pilórica?
Pilorotomia
404
O que é a enterocolite necrotizante?
Necrose idiopática da mucosa e epitélio intestinal
405
Quais os fatores de risco para enterocolite necrotizante?
Nascimento pré-termo, baixo peso ao nascer
406
Qual o H/P da enterocolite necrotizante?
Vômitos biliosos, letargia, má-alimentação, diarreia, hematoquezia; distensão abdominal, tensão abdominal
407
O que podemos ver nos exames laboratoriais na enterocolite necrotizante?
Acidose metabólica, hiponatremia
408
Qual o tratamento da enterocolite necrotizante?
TPN, antibióticos, sucção nasogástrica e cirurgia
409
O que é a doença de Hirschsprung?
Ausência de inervação autonômica intestinal causando espasmo intestinal e obstrução
410
Qual o H/P da doença de Hirschsprung?
Vômitos, constipação, falha em evacuar; distensão abdominal
411
O que podemos encontrar na biópsia do segmento em espasmo na doença de Hirschsprung?
Ausência de gânglios
412
Qual o tratamento da doença de Hirschsprung?
Colostomia e ressecção das áreas afetadas
413
Qual a principal causa de obstrução intestinal nos 2 primeiros anos de vida?
Intussucepção
414
O que é a intussucepção?
Telescopamento do intestino, causando obstrução
415
Qual o principal local de ocorrência da intussucepção?
Valva ileocecal
416
Quais os fatores de risco para a intussucepção?
Divertículo de Meckel, púrpura de Henoch-Schonlein, infecção por Adenovírus, fibrose cística
417
Qual o H/P da intussucepção?
Dor abdominal súbita episódica que dura menos de 1 minutos; palidez, suador, vômitos, fezes "currant jelly"; tensão abdominal; massa palpável com forma de salsicha
418
Qual o tratamento para intussucepção?
Enema de bário pode ajudar; cirurgia em casos refratários
419
Qual a principal complicação da intussucepção?
Isquemia intestinal
420
O que pensar em um adulto com intussucepção?
Câncer
421
O que é o divertículo de Meckel?
Remanescente do duto vitelínico que persiste como um outpouch do íleo e pode conter tecido ectópico (principalmente mucosa gástrica)
422
Qual o H/P do divertículo de Meckel?
Assintomático; ocasionalmente pode causa sangramento indolor, intussucepção, diverticulite e abcesso
423
Qual o tratamento do divertículo de Meckel?
Cirurgia, se sintomático