Pulmonary disorders Flashcards

(280 cards)

1
Q

Qual razão FEV1/FVC indica patologia obstrutiva?

A

< 80%

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Q

Qual razão FEV1/FVC indica patologia restritiva?

A

> 110%

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3
Q

O que é volume corrente?

A

Volume inspiratório durante uma respiração normal

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4
Q

O que é o volume de reserva inspiratória?

A

Ar que é inspirado na máxima inspiração além do volume corrente

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5
Q

O que capacidade inspiratória?

A

Volume corrente + volume de reserva inspiratória

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6
Q

O que é volume de reserva expiratória?

A

Ar que é expirado na máxima expiração além do volume corrente

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7
Q

O que é volume residual?

A

Ar que permanece no pulmão após máxima expiração

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8
Q

O que é capacidade funcional de reserva?

A

Volume que permanece nos pulmões após expiração do volume corrente

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9
Q

O que é capacidade vital funcional?

A

Máximo ar que pode ser inspirado e expirado

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10
Q

O que é a capacidade pulmonar total?

A

Volume total do pulmão

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11
Q

O que acontece com os volumes pulmonares nas patologias obstrutivas?

A
TLC: ↑
FVC: ↓
RV: ↑
FRC: ↑
FEV1: ↓
FEV1/FVC: ↓
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12
Q

O que acontece com os volumes pulmonares nas patologias restritivas?

A
TLC: ↓
FVC: ↓
RV: ↓
FRC: ↓
FEV1: ↓
FEV1/FVC: normal ou ↑
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13
Q

Qual a utilidade do gradiente alveolo-arterial?

A

Compara a oxigenação do alvéolo (PAO2) com a oxigenação do sangue arterial (PaO2)

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14
Q

Qual a faixa de normalidade do gradiente alveolo-arterial?

A

5 a 15 mmHg

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15
Q

Em que situações vemos o gradiente alveolo-arterial aumentado?

A

Embolia pulmonar, edema pulmonar e shunts vasculares direita para esquerda

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16
Q

Como calcular o gradiente alveolo-arterial?

A

= (pressão atmosférica x FiO2) - (PaCO2/0.8) - PaO2

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17
Q

O que é acometido na infecção de vias aéreas superiores?

A

Seios da face e/ou faringe

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18
Q

O que é acometido na infecção de vias aéreas inferiores?

A

Brônquios e/ou pulmão

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19
Q

Qual porcentagem das infecções por Streptococcus resultam em doença cardíaca reumática?

A

3%

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20
Q

O que é o resfriado comum (rinite viral)?

A

Inflamação das vias aéreas superiores de causa viral

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21
Q

Quais os principais vírus causadores do resfriado comum (rinite viral)?

A

Rhinovirus, Coronavirus e Adenovirus

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22
Q

Qual o H/P do resfriado comum (rinite viral)?

A

Irritação nasal e na garganta, espirros, rinorreia, tosse não produtiva; pode apresentar febre

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23
Q

Qual o tratamento do resfriado comum (rinite viral)?

A

Descanso, analgesia, tratar sintomas

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24
Q

O que é a faringite?

A

Infecção faringiana causada pelo Streptococcus beta-hemolítico do grupo A ou por vírus do resfriado comum

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25
Qual o H/P da faringite?
Inflamação da garganta, linfadenopatia, possivelmente congestão nasal; tonsilas inchadas e vermelhas, exsudatos tonsilares vão ser mais comuns na bacteriana
26
Qual o tratamento da faringite?
Tanto a viral quanto a bacteriana são auto-limitadas; dar antibióticos beta-lactâmicos se suspeita de bacteriana
27
O que é a infecção tonsilar?
Espalhamento da infecção faringiana por Streptococcus beta-hemolítico do grupo A para as tonsilas
28
Qual o H/P da infecção tonsilar?
Similar à faringite; pode apresentar dor de ouvido, dificuldade de engolir, febre alta, exsudatos tonsilares
29
Quais são sinais de abcesso peritonsilar?
Dificuldade de abrir a boca, tonsilas assimétricas e posicionamento da úvula para longe do abcesso
30
O que é a influenza?
Infecção generalizada com sintomas de IVAS causada pelo vírus influenza
31
Qual o H/P da influenza?
Artralgias, mialgias, dor de garganta, congestão nasal, tosse não produtiva, náusea, vômitos, diarreia; febre alta, linfadenopatia
32
Qual o tratamento do influenza?
Tratamento sintomático, consumir líquidos; Oseltamivir ou Zanamivir podem reduzir a duração da doença
33
Qual o grupo de pessoas que deve receber anualmente a vacina contra influenza?
Todas as pessoas com mais de 6 meses de idade
34
O que é sinusite?
Infecção dos seios da face associada com rinite alérgica, barotrauma, infecção viral, sonda NG prolongada e asma
35
Quais os principais patógenos causadores da sinusite aguda?
S pneumoniae, H influenzae, M catarrhalis e vírus
36
Quais as principais causas da sinusite crônica (duração > 3 meses)?
Obstrução dos seios da face, infecção por anaeróbios; Mucormicose em pacientes com DM
37
Qual o H/P da sinusite?
Dor sobre os seios da face, corrimento nasal purulento, dor de dente em região maxilar, dor à palpação dos seios da face
38
O diagnóstico de sinusite necessita de exames de imagem?
Não, o diagnóstico é clínico
39
Qual o tratamento para sinusite?
Amoxicilina por 2 semanas em casos agudos e por 6 a 12 semanas em casos crônicos
40
O que é bronquite aguda?
Inflamação da traqueia e brônquios causada pelo espalhamento de uma IVAS ou exposição à alérgenos
41
Qual o H/P da bronquite aguda?
Tosse produtiva, dor de garganta; febre, chiado, respiração pesada
42
Qual o tratamento da bronquite aguda?
Auto-limitada em casos virais; pacientes com alto risco de infecção bacteriana (ex.: fumantes, idosos, pacientes com doenças pulmonares) podem receber antibióticos
43
O que é pneumonia?
Infecção da árvore broncoalveolar causada por patógenos
44
Quais os sintomas clássicos de pneumonia?
Tosse produtiva ou não, dispneia, calafrios, suores noturnos e dor torácica pleurítica
45
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia viral?
É a pneumonia mais comum em crianças e é comum em adultos
46
Quais os principais vírus causadores da pneumonia viral?
Influenza, Parainfluenza, Adenovirus, CMV, RSV
47
Quais os sintomas da pneumonia viral?
Sintomas clássicos (tosse não produtiva)
48
Qual o tratamento da pneumonia viral?
Auto-limitada
49
Quais as principais bactérias causadoras da pneumonia bacteriana típica?
S pneumoniae, H influenzae, S aureus, K pneumoniae, P aeruginosa, Streptococcus do grupo B e Enterobacter sp
50
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia bacteriana por S pneumoniae?
É a pneumonia mais comum em adultos; aumento do risco de infecção em pacientes com anemia falciforme
51
Quais os sintomas da pneumonia bacteriana por S pneumoniae?
Sintomas clássicos; febre alta, tosse produtiva
52
Qual o tratamento da pneumonia bacteriana por S pneumoniae?
Beta-lactâmicos, Macrolídeos
53
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia bacteriana por H influenzae?
Pacientes com DPOC; aumento de risco em pacientes com anemia falciforme
54
Quais as características dos sintomas na pneumonia bacteriana por H influenzae??
Sintomas clássicos; onset mais lento
55
Qual o tratamento da pneumonia bacteriana por H influenzae?
Beta-lactâmicos, TMP-SMX
56
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por S aureus?
Pacientes internados e pacientes imunocomprometidos
57
Quais os sintomas da pneumonia por S aureus?
Sintomas clássicos; pode haver formação de abcessos
58
Qual o tratamento para pneumonia por S aureus?
Beta-lactâmicos
59
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por K pneumoniae?
Alcoólatras, pacientes com alto risco de aspiração, pacientes com internação prolongada, pacientes com anemia falciforme
60
Quais os sintomas da pneumonia por K pneumoniae?
Sintomas clássicos; escarro em geleia de groselha
61
Qual o tratamento da pneumonia por K pneumoniae?
Cefalosporinas + Aminoglycosides
62
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por P aeruginosa?
Pacientes cronicamente doentes e imunocomprometidos, pacientes com fibrose cística e hospitalizados
63
Quais os sintomas da pneumonia por P aeruginosa?
Sintomas clássicos; onset muito rápido
64
Qual o tratamento para pneumonia por P aeruginosa?
Fluoroquinolonas, Aminoglicosídeos, Cefalosporinas de 3ª geração
65
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia pelo ?
Neonatos e crianças pequenas
66
Quais os sintomas da pneumonia ?
Angústia respiratória, letargia
67
Qual o tratamento para a pneumonia pelo Streptococcus do grupo B?
Beta-lactâmicos
68
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Enterobacter sp?
Pacientes idosos e pacientes hospitalizados
69
Quais os sintomas da pneumonia por Enterobacter sp?
Sintomas clássicos
70
Qual o tratamento da pneumonia por Enterobacter sp?
TMP-SMX
71
Quais as principais bactérias que causam pneumonia atípica?
Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila e Chlamydophila pneumoniae
72
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Mycoplasma pneumoniae?
Adultos jovens
73
Quais os sintomas da pneumonia por Mycoplasma pneumoniae?
Sintomas clássicos, mas menos severos e pode apresentar rash; teste de "cold agglutinin" positivo
74
Qual o tratamento da pneumonia por Mycoplasma pneumoniae?
Macrolídeos (Azitromicina, Claritromicina e Eritromicina)
75
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Legionella pneumophila?
Pacientes expostos à água aerossolizada (ex.: ar condicionado)
76
Quais os sintomas da pneumonia por Legionella pneumophila?
Sintomas clássicos, mas de estabelecimento mais lente, náusea, diarreia, confusão mental e ataxia
77
Qual o tratamento da pneumonia por Legionella pneumophila?
Macrolídeos, Fluoroquinolonas
78
Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Chlamydophila pneumoniae?
Pacientes muito jovens e idosos
79
Quais os sintomas da pneumonia por Chlamydophila pneumoniae?
Sintomas clássicos, mas de estabelecimento mais lento; frequentemente há sinusite
80
Qual o tratamento da pneumonia por Chlamydophila pneumoniae?
Doxiciclina, Macrolídeos
81
O que é a tuberculose?
Infecção pulmonar causada pelo Mycobacterium tuberculosis
82
Quais os fatores de risco para tuberculose?
Imunossupressão, alcoolismo, doença pulmonar, DM, idade avançada, ser sem teto, má nutrição, morar em habitações tumultuadas e proximidade com pacientes infectados
83
Qual o H/P da tuberculose?
Tosse, hemoptise, dispneia, perda de peso, suores noturnos; febre, crepitações
84
Geralmente a tuberculose primária é _________
Assintomática
85
Qual o teste de triagem para tuberculose?
PPD
86
Após um PPD positivo devemos fazer o que?
Raio-x de tórax
87
O que podemos ver no raio-x de tórax de alguém com tuberculose?
Infiltrados fibronodulares apicais (reativação), infiltrados em região de base pulmonar (doença primária), granulomas/linfonodos calcificados (complexo de Ghon)
88
Qual o tratamento para tuberculose?
Sintomáticos: esquema RIPE | Assintomáticos: Isoniazida por 9 meses
89
Quais as complicações da tuberculose?
Meningite, envolvimento ósseo (doença de Pott), disseminação para múltiplos órgãos (ex.: tuberculose miliar)
90
Quando consideramos um PPD > 5mm como positivo?
Pacientes HIV+, contatos próximos de pacientes infectados com TB, sinais de TB no raio-x
91
Quando consideramos um PPD > 10mm como positivo?
Pacientes sem teto, imigrantes de países em desenvolvimento, usuários de drogas injetáveis, pacientes com doenças crônicas, trabalhadores da saúde, pacientes recentemente incarcerados
92
Quando consideramos um PPD > 15mm como positivo?
Sempre
93
O que é a síndrome de angústia respiratória do adulto?
Insuficiência respiratória aguda
94
Quais as causas da síndrome de angústia respiratória do adulto?
Aspiração, pancreatite aguda, embolia, radiação, overdoses, doença pulmonar difusa, CIVD, afogamento, choque, sepse e inalação de fumaça
95
O que caracteriza a síndrome de angústia respiratória do adulto?
Hipoxemia refratária, redução do compliance pulmonar e edema pulmonar
96
Qual o H/P da síndrome de angústia respiratória do adulto?
Dispneia aguda e descompensação pulmonar no estabelecimento de uma condição de base grave; cianose, taquipneia (dentro de 48h do início do quadro), sibilância, crepitações e roncos
97
O que podemos encontrar nos exames complementares na síndrome de angústia respiratória do adulto?
Alcalose respiratória, redução do O2 (por conta de edema pulmonar), redução do CO2 (pela hiperventilação); Wedge pressure pelo cateter de Swan-Ganz < 18 mmHg; PaO2:FiO2 < 200 na ventilação mecânica; raio-x de tórax com edema pulmonar e infiltrados bilaterais
98
Qual o tratamento da síndrome de angústia respiratória do adulto?
Internação em CTI e ventilação mecânica
99
O que é asma?
Obstrução de vias aéreas reversível secundária à hiperatividade brônquica
100
Quais os fatores de risco para asma?
História familiar de asma, alergias, dermatite atópica, baixo nível socioeconômico
101
Qual o H/P da asma?
Tosse, dispneia, sibilância, pressão torácica; taquipneia, taquicardia, tempo de expiração prolongado, redução do murmúrio vesicular, sibilância, uso de musculatura acessória, pode apresentar pulso paradoxal; nas crises pode apresentar ainda redução da SatO2 e dificuldade em falar
102
O que é status asthmaticus?
Crise de asma prolongada e não responsiva
103
Qual a classificação básica da asma?
Intermitente, persistente leve, persistente moderada e grave
104
Quais as características dos sintomas na asma intermitente?
< ou = 2x/semana Despertares noturnos < ou = 2x/mês Pode ocorrer apenas durante atividade física
105
O que vemos no peak flow na asma intermitente?
Quando assintomático, > 80% do predito
106
Qual o tratamento nas exacerbações na asma intermitente?
Beta2-agonista de curta duração | Corticoides EV, se sintomas persistentes
107
Qual o tratamento a longo prazo na asma intermitente?
Não é necessário medicações | Pode-se usar estabilizadores da membrana de mastócitos se o gatilho for conhecido
108
Quais as características dos sintomas na asma persistente leve?
Uso de broncodilatador > 2x/semana | Despertares noturnos > 2x/mês
109
O que vemos no peak flow na asma persistente leve?
> 20% de flutuação
110
Qual o tratamento nas exacerbações na asma persistente leve?
Beta2-agonista de curta duração | Corticoides EV, se sintomas persistentes
111
Qual o tratamento a longo prazo na asma persistente leve?
Corticoide inalatório de baixa dose | Pode-se considerar usar estabilizadores de membrana de mastócitos, inibidores de leucotrienos ou Teofilina
112
Quais as características dos sintomas na asma persistente moderada?
Sintomas diários Broncodilatador diariamente Sintomas interferem com atividades Despertares noturnos > 1x/semana
113
O que vemos no peak flow na asma persistente moderada?
60-80% do predito
114
Qual o tratamento nas exacerbações na asma persistente moderada?
Beta2-agonista de curta duração | Corticoides EV, se sintomas persistentes
115
Qual o tratamento a longo prazo na asma persistente moderada?
Corticoide inalatório de baixa a moderada dose Beta2-agonista de longa duração Considerar uso de inibidores de leucotrienos ou Teofilina
116
Quais as características dos sintomas na asma grave?
Sintomas com mínima atividade Despertar múltiplas vezes por noite Necessidade de múltiplas medicações diariamente
117
O que vemos no peak flow na asma grave?
Grandes variações Raramente > 70% do previsto FEV1 associada < 60% do predito
118
Qual o tratamento nas exacerbações na asma grave?
Beta2-agonista de curta duração | Corticoides EV, se sintomas persistentes
119
Qual o tratamento a longo prazo na asma grave?
Corticoide inalatório de alta dose Beta2-agonista de longa duração Considerar uso de corticoides sistêmicos
120
Qual o mecanismo de ação dos beta2-agonistas de curta duração (Albuterol, Pirbuterol, Bitolterol)?
Broncodilatadores que relaxam a musculatura lisa da via aérea; rápido início de ação
121
Qual o mecanismo de ação dos beta2-agonistas de longa duração (Salmeterol, Formoterol, Albuterol de liberação prolongada)?
Broncodilatadores que relaxam a musculatura lisa da via aérea; início gradual de ação e atividade sustentada
122
Qual o mecanismo de ação dos corticoides inalatórios (Beclometasona, Flunisolide)?
Reduzem o número e a atividade das células envolvidas na inflamação da via aérea
123
Qual o mecanismo de ação dos inibidores de leucotrienos (Montelukast, Zafirlukast, Zileuton)?
Bloqueiam a atividade e produção dos leucotrienos que estão envolvidos na inflamação e broncoespasmo
124
Qual o mecanismo de ação da Teofilina?
Broncodilatador
125
Por que a Teofilina não é muito usada atualmente?
Efeitos colaterais de taquicardia e convulsões com faixa terapêutica estreita e muitas interações medicamentosas
126
Qual o mecanismo de ação dos anticolinérgicos (Ipratrópio)?
Bloqueiam a contração da musculatura lisa da via aérea mediada por ação vagal
127
O que é a bronquite crônica?
Inflamação brônquica crônica associada com o tabagismo (comum) ou com a asma crônica (incomum); ocorre em contínuo com enfisema como DPOC
128
Qual o H/P da bronquite crônica?
Tosse produtiva, infecções respiratórias recorrentes, dispneia; sibilância e roncos
129
Qual o critério diagnóstico para bronquite crônica?
Tosse produtiva por ao menos 3 meses ao ano por mais de 2 anos
130
Qual a principal complicação da bronquite crônica?
Enfisema
131
Qual o tratamento da bronquite crônica?
Cessação do tabagismo, antibióticos nas IVAS e broncodilatadores nas exacerbações
132
O que é enfisema?
Complicação de longo prazo do tabagismo; a inflamação crônica associada com a liberação de enzimas proteolíticas por neutrófilos e macrófagos causa a destruição dos alvéolos e bronquíolos resultando em um alargamento panacinar e centrilobular dos espaços aéreos e redução da vascularização
133
Qual outra causa de enfisema além do tabagismo?
Deficiência de alfa1-antitripsina (enfisema panlobular)
134
Qual o H/P do enfisema?
Dispneia, tosse produtiva, cefaleia matinal; tórax em barril, respiração com lábios entreabertos, aumento do tempo expiratório, redução das bulhas cardíacas à ausculta, sibilância, roncos, uso de musculatura acessória, turgência venosa jugular
135
O que são bronquiectasias?
Dilatações permanentes de brônquios de médio e pequeno calibre por conta de destruição dos componentes elásticos brônquicos
136
Quais as causas de bronquiectasias?
Obstrução aérea crônica, tabagismo crônico, TB, infecções fúngicas, pneumonia grave e fibrose cística
137
Qual o H/P de bronquiectasias?
Tosse persistente e produtiva; hemoptise, infecções respiratórias frequentes, dispneia; escarro purulento, sibilância, crepitações e hipoxemia
138
O que vemos no raio-x de tórax nas bronquiectasias?
Múltiplos cistos e material brônquico
139
Qual o tratamento das bronquiectasias?
Higiene pulmonar, fisioterapia torácica; antibióticos quando o escarro piora; broncodilatadores e corticoides podem reduzir sintomas
140
Quais as complicações das bronquiectasias?
Cor pulmonale, hemoptise maciça, formação de abcessos
141
O que fazer quando encontramos um nódulo pulmonar solitário?
Comparamos com raio-x de tórax anterior
142
Quando solicitar uma TC para avaliar um nódulo pulmonar solitário visto em um raio-x de tórax?
Quando o nódulo mudou de aparência em relação à um raio-x de tórax anterior ou não há um raio-x de tórax anterior
143
Quais características de um nódulo pulmonar solitário favorecem lesão benigna?
``` < 35 anos de idade Sem mudanças em relação à imagens anteriores Central, uniforme e com bordas regulares < 2cm Sem evidência de linfadenopatia ```
144
O que fazer com um nódulo pulmonar solitário de características benignas?
Seguir com raio-x em 3-6 meses
145
Quais características de um nódulo pulmonar solitário favorecem câncer?
``` Tabagista > 45 anos de idade Lesão nova ou em progressão Sem calcificações ou calcificações irregulares > 2 cm Margens irregulares ```
146
O que fazer com um nódulo pulmonar solitário de características malignas?
PET, biópsia ou ressecção imediata dependendo da probabilidade clínica de malignidade
147
Qual a porcentagem de casos de câncer de pulmão associada com tabagismo?
90%
148
Quais as características do carcinoma de células escamosas do pulmão?
Localização central; lesões cavitárias; extensão direta para linfonodos
149
Quais as características do adenocarcinoma de pulmão?
Localização periférica; metástases amplas; pode ser causado por Asbesto; efusões pulmonares mostram aumento da hialuronidase
150
Quais as características do carcinoma de pequenas células no pulmão?
Localização central; crescimento rápido; metástases à distância prematuramente; apresenta várias síndromes paraneoplásicas
151
Quais as características do carcinoma de grandes células no pulmão?
Localização periférica; metástases tardiamente
152
Qual é o câncer de pulmão mais comum em não fumantes?
Adenocarcinoma
153
Quais os principais cânceres que metastatizam para pulmão?
Mama, cólon, próstata, endométrio e cérvix
154
Quais são síndromes de extensão local de cânceres pulmonares?
Síndrome de Horner, de Pancoast e de veia cava superior
155
O que é a síndrome de Horner?
Miose, ptose e anidrose causada por invasão do gânglio cervical
156
O que é a síndrome de Pancoast?
Síndrome de Horner + envolvimento do plexo braquial
157
O que é a síndrome da veia cava superior?
Obstrução da drenagem venosa pela veia cava superior associada com edema de cabeça e sintomas de SNC
158
Quais as síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma escamoso de pulmão?
Hipercalcemia | Dermatomiosite
159
Quais as síndromes paraneoplásicas associadas com o adenocarcinoma de pulmão?
CIVD Tromboflebite Anemia hemolítica microangiopática Dermatomiosite
160
Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma de pequenas células do pulmão?
``` Síndrome de Cushing SIADH Secreção de ACTH Neuropatia periférica Síndrome de Lambert-Eaton Dermatomiosite ```
161
Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma de grandes células do pulmão?
Ginecomastia | Dermatomiosite
162
Qual o tratamento dos carcinomas não-pequenas células de pulmão sem invasão mediastinal, sem envolvimento linfonodal além dos ipsilaterais no hilo e sem metástases?
Ressecção cirúrgica, quimioterapia adjuvante e radioterapia adjuvante ou se não apto para cirurgia
163
Qual o tratamento dos carcinomas não-pequenas células de pulmão sem invasão mediastinal, sem metástase, mas com extensão para linfonodos ipsilaterais mediastiais?
Radioterapia e considerar cirurgia se redução do tamanho após radiação, além de quimioterapia adjuvante
164
Qual o tratamento dos carcinomas não-pequenas células de pulmão avançado?
Quimio e radioterapia paliativa
165
Qual o tratamento do carcinoma de pequenas células do pulmão?
Quimioterapia e radioterapia adjuvante; se pequeno, sem extensão linfonodal e sem metástases, considerar cirurgia
166
O que é o câncer de laringe?
Câncer escamoso da laringe associado com tabagismo e etilismo
167
Qual o H/P do câncer de laringe?
Rouquidão que piora ao longo do tempo (em semanas), disfagia, dor no ouvido, hemoptise
168
O que é a fibrose pulmonar idiopática?
Doença inflamatória pulmonar causando fibrose
169
Qual a causa da fibrose pulmonar idiopática?
É desconhecida
170
Qual o principal grupo de pacientes afetados pela fibrose pulmonar idiopática?
Pacientes > 50a
171
O que encontramos nos exames complementares no caso de fibrose pulmonar idiopática?
Testes de função pulmonar: padrão restritivo; aumento de polimorfonucleares no lavado broncoalveolar; biópsia mostra fibrose extensa e perda da arquitetura do parênquima
172
O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com fibrose pulmonar idiopática?
Padrão reticulonodular e "honeycombing"
173
Qual o tratamento da fibrose pulmonar idiopática?
Corticoides combinados com Azatioprina ou Ciclofosfamida; geralmente o transplante pulmonar está indicado
174
O que é a sarcoidose?
Doença sistêmica caracterizada por granulomas não caseosos, adenopatia hilar, infiltrados pulmonares e lesões de pele
175
Quais os fatores de risco para sarcoidose?
Negros > brancos; mulheres > homens; mais frequentemente entre 10 e 40 anos de idade
176
Qual o H/P da sarcoidose?
Tosse, mal-estar, perda de peso, dispneia, artrite (joelhos e tornozelos), dor torácica; febre, eritema nodoso, linfadenopatia, perda visual e paralisia de nervos cranianos
177
O que pode ser encontrado nos exames complementares de uma paciente com sarcoidose?
Aumento de ACE, hipercalcemia, hipercalciuria, aumento de ALP, WBC reduzido, aumento do ESR
178
O que podemos ver no raio-x de tórax de uma paciente com sarcoidose?
Linfadenopatia hilar bilateral e infiltrados pulmonares
179
Qual o tratamento da sarcoidose?
Geralmente auto-limitada; corticoides em casos crônicos
180
O que são pneumoconioses?
Doenças pulmonares intersticiais resultantes de exposição ocupacional prolongada à substâncias que causam inflamação pulmonar
181
Em que situações ocupacionais há exposição ao asbesto?
Trabalhos de isolamento, construção, demolição, manutenção de residências e veículos
182
O que encontramos nos exames complementares na asbestose?
Testes de função pulmonar: padrão restritivo | Biópsia: fibras de asbesto
183
O que podemos encontrar no raio-x de tórax na asbestose?
Opacidades multinodulares, efusões pleurais, borramento da silhueta cardíaca e do diafragma
184
Quais as complicações da asbestose?
Aumento do risco de câncer de pulmão e mesotelioma; efeito sinergístico com o tabaco
185
Em que situações ocupacionais há a exposição à sílica?
Mineração, produção de cerâmica, trabalhar com jatos de areia e cortando granito
186
O que o teste de função pulmonar mostra na silicose?
Padrão restritivo
187
O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com silicose?
Opacidades pequenas e nodulares em região apical; adenopatia hilar
188
Quais as complicações da silicose?
Aumento do risco de infecção por Mycobacterium tuberculosis e fibrose pulmonar progressiva
189
Em que situação ocupacional há exposição ao carvão?
Mineração de carvão
190
O que o teste de função pulmonar mostra na doença do minerador de carvão?
Padrão restritivo
191
O que podemos ver no raio-x de tórax na doença do minerador de carvão?
Opacidades pequenas e nodulares em região apical
192
Qual a principal complicação da doença do minerador de carvão?
Fibrose progressiva
193
Em que situações ocupacionais há exposição ao berílio?
Indústria de eletrônicos, produção de cerâmicas, produção de ferramentas e tinturas
194
O que podemos encontrar nos exames complementares na beriliose?
Edema pulmonar e formação difusa de granulomas
195
O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com beriliose?
Infiltrados difusos; adenopatia hilar
196
Qual a principal complicação da beriliose?
Aumento do risco de câncer de pulmão
197
Qual o H/P das pneumoconioses?
Tosse, dispneia aos esforços, produção de escarro (são sintomas de fibrose)
198
Quais os principais tipos de pneumoconioses?
Asbestose, silicose, doença do minerador de carvão e beriliose
199
O que é a síndrome de Goodpasture?
Doença autoimune progressiva dos pulmões e rins causada por anticorpos anti-membrana basal e caracterizada por hemorragias intra-alveolares e glomerulonefrite
200
Qual o H/P da síndrome de Goodpasture?
Hemoptise, dispneia, infecção respiratória recente
201
O que podemos encontrar nos exames complementares na síndrome de Goodpasture?
Anticorpos anti-membrana basal; padrão restritivo nos TFP; proteinúria e casts granulares na urina rotina; biópsia renal: glomerulonefrite crescêntica e depósitos de IgG de padrão linear
202
O que é a granulomatose com poliangiite (Wegener)?
Doença rara com inflamação granulomatose e necrose do pulmão e outros órgãos
203
Qual a causa da granulomatose com poliangiite (Wegener)?
Vasculite sistêmica que afeta principalmente pulmões e rins, causando granulomas não caseosos e destruição do parênquima pulmonar
204
Qual o H/P da granulomatose com poliangiite (Wegener)?
Hemoptise, dispneia, mialgias, sinusite crônica; ulcerações na nasofaringe, febre e sintomas em outros sistemas como hematúria, neuropatias, alterações oftalmológicas e arritmias
205
O que podemos encontrar nos exames complementares na granulomatose com poliangiite (Wegener)?
c-ANCA + | Biópsia: granulomas não caseosos e vasculite renal
206
Qual a origem de 95% das embolias pulmonares?
TVP
207
Quais são os fatores de risco para embolia pulmonar?
Imobilização, câncer, viagem prolongada, cirurgia recente, gravidez, uso de anticoncepcional combinado, hipercoagulabilidade, obesidade, fraturas, TVP prévio e queimaduras
208
O que é a embolia pulmonar?
Oclusão da vasculatura pulmonar por trombo
209
Quais as consequências da embolia pulmonar?
Insuficiência cardíaca direita, hipóxia e infarto pulmonar
210
Qual o H/P da embolia pulmonar?
Dispneia súbita, dor torácica pleurítica, tosse, síncope, sensação de morte; febre, taquipneia, cianose, S2 alta, redução do MV na região
211
O que podemos encontrar nos exames complementares na embolia pulmonar?
Aumento do d-dímero, PaO2 (< 80 mmHg), aumento do gradiente artério-alveolar; V/Q mismatch
212
Qual o exame diagnóstico para embolia pulmonar?
Angiografia pulmonar
213
Qual o tratamento da embolia pulmonar?
O2 suplementar, estabilização hemodinâmica e anticoagulação
214
O que é hipertensão pulmonar?
Aumento da pressão na artéria pulmonar
215
Quais as causas de hipertensão pulmonar?
Embolia pulmonar, doença valvar, shunts esquerda-direita, DPOC e causas idiopáticas
216
Qual o H/P da hipertensão pulmonar?
Dispneia, fadiga, dor torácica profunda, tosse, síncope, cianose; baqueteamento digital, S2 alta, turgência venosa jugular, hepatomegalia
217
O que é edema pulmonar?
Aumento dos fluidos nos pulmões
218
Qual a fisiopatologia do edema pulmonar?
Aumento da pressão venosa pulmonar e extravasamento hidrostático de líquido dos vasos
219
Quais as causas de edema pulmonar?
IC esquerda, IAM, doença valvar, arritmias, SARA
220
Qual o H/P do edema pulmonar?
Dispneia, ortopneia, DPN; taquicardia, escarro bolhoso, sibilância, roncos, crepitações, macicez à percussão, edema periférico, S3 ou S4, hipertensão
221
O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com edema pulmonar?
Fluidos nos pulmões, cefalização da trama vascular, linhas B de Kerley
222
O que é derrame pleural?
Coleção no espaço pleural
223
Quais as características do transudato pleural?
Proteína pleural/sérica: < 0,5 LDH pleural/sérico: < 0,6 LDH pleural total: < 2/3 o limite da normalidade sérica
224
Quais as características do exsudato pleural?
Proteína pleural/sérica: > 0,5 LDH pleural/sérico: > 0,6 LDH pleural total: > 2/3 o limite da normalidade sérica
225
Quais as causas de transudato pleural?
ICC, cirrose, doenças renais (síndrome nefrótica)
226
Quais as causas de exsudato pleural?
Infecção, câncer e vasculites
227
Em que situações a glicose do derrame pleural estará baixa?
TB, malignidade e doenças autoimundes
228
Em que situações o derrame pleural está com pH ácido?
TB, malignidade e empiema
229
Em que situações haverá amilase no derrrame pleural?
Pancreatite, ruptura esofagiana e algumas malignidades
230
Em que situação haverá triglicérides altos no derrame pleural?
Ruptura do duto torácico
231
Qual a porcentagem de derrames pleurais está associada com neoplasias?
25%
232
O que é pneumotórax?
Coleção de ar no espaço pleural que predispõe o paciente ao colapso pulmonar
233
Quais os tipos de pneumotórax?
Fechado, aberto e de tensão
234
Qual o mecanismo do pneumotórax fechado?
Ruptura interna do sistema respiratório; parede torácica intacta
235
Quais as causas de pneumotórax fechado?
Espontâneo, DPOC, TB e trauma contuso
236
Qual o mecanismo do pneumotórax aberto?
Passagem de ar por abertura na parede torácica
237
Quais as causas de pneumotórax aberto?
Trauma penetrante, iatrogenia
238
Qual o mecanismo do pneumotórax de tensão?
Pneumotórax aberto mas com sistema valvular que deixa apenas o ar entrar no espaço pleural
239
Qual a causa de pneumotórax de tensão?
Trauma
240
Quais as principais causas de pneumotórax de modo geral?
Asma, fibrose cística, HIV, enfisema, trauma, espontâneo, iatrogenia e neoplasia
241
Se o pneumotórax for menor que 15% da área pulmonar o tratamento é _______
O2 suplementar
242
Se o pneumotórax for maior que 15% da área pulmonar o tratamento é _______
Drenagem torácica
243
Qual o perfil típico do paciente com pneumotórax espontâneo?
Homem alto, jovem e magro
244
O que é o hemotórax?
Coleção de sangue no espaço pleural
245
Quais as principais causas de hemotórax?
Trauma, malignidade, TB ou infarto pulmonar
246
O que é o mesotelioma maligno?
Tumor incomum que ocorre na pleura visceral ou no pericárdio
247
Qual a principal associação do mesotelioma maligno?
Exposição ao asbesto (mais de 20 anos), especialmente em tabagistas
248
O que é apneia do sono?
Cessação episódica do fluxo de ar durante o sono levando à dessaturação e frequentes despertares
249
Quais os tipos de apneia do sono?
Obstrutiva, central e mista
250
O que é a apneia obstrutiva do sono?
Obstrução das vias aéreas superiores durante o sono com esforço respiratório contínuo; geralmente associada com obesidade e anatomia faringiana anormal
251
O que é a apneia central do sono?
Perda do drive respiratório central, levando à cessação do esforço respiratório e do fluxo
252
Quais os fatores de risco para apneia do sono?
Obesidade, uso de sedativos; homens > mulheres
253
Qual o H/P da apneia do sono?
Fadiga, sonolência diurna excessiva, roncos, gasping ou sufocamento durante o sono, dores de cabeça pela manhã ou confusão
254
Qual o tratamento base da apneia obstrutiva do sono?
Perda de peso, parar sedativos; CPAP pode ajudar
255
Qual o tratamento base da apneia central do sono?
Estimulantes respiratórios
256
O que é atelectasia?
Colapso alveolar localizado
257
Em quais situações pode ocorrer atelectasia?
Pós-procedimentos cirúrgicos (especialmente abdominais), pós-anestesia, em asmáticos, após aspiração de corpo estranho ou por efeito de massa
258
Qual o H/P da atelectasia?
Assintomática se leve ou de instalação lenta; dor torácica pleurítica, dispneia; febre, redução do MV, macicez à percussão na afetada
259
O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com atelectasia?
Infiltrados algodonosos em casos leves e colapso lobar em casos de obstrução de vias aéreas
260
Qual o tratamento da atelectasia?
Espirometria incentivada, deambulação e fisioterapia
261
A partir de quantas horas após instalação da atelectasia é provável a ocorrência de pneumonia?
72h
262
O que é crupe?
Inflamação aguda da laringe causada causada por infecção
263
Qual o principal microrganismo causador do crupe?
Parainfluenza
264
Além do Parainfluenza, quais outros microrganismos causam crupe?
RSV, influenza, rubeola, adenovirus e Mycoplasma pneumoniae
265
Qual a faixa etária em que o crupe tem maior incidência?
3 meses de idade até 5 anos
266
Qual o H/P do crupe?
Congestão nasal, barking cough, dispneia, estridor inspiratório; febre, eritema faringeano leve, linfadenopatia; em casos graves há angústia respiratória
267
Qual o sinal visualizado no raio-x típico de crupe?
Steeple sign (afilamento da via aérea na região subglótica)
268
Qual o tratamento do crupe?
Suporte
269
O que é epiglotite?
Infecção rapidamente progressiva da epiglote e tecidos adjacentes que pode causar obstrução à via aérea
270
Qual a faixa etária em que há a maior incidência de epiglotite?
Crianças de 2 a 7 anos de idade
271
Qual o principal microrganismo causador da epiglotite?
Haemophilus influenzae do tipo B
272
Qual o H/P da epiglotite?
Disfagia, babamento, estridor suave, voz apagada, ansiedade; febre alta súbita, retrações inspiratórias; a criança pode se inclinar para frente com as mãos sobre os joelhos para melhorar a respiração; epiglote eritematosa e inchada (apenas examinar se pronto para intubar se precisar, porque pode irritar a região e piorar)
273
Qual o sinal radiográfico típico da epiglotite?
Thumbprint sign
274
Qual o tratamento da epiglotite?
Internar, intubar (só não intubar se muito leve) e 7-10 dias de antibioticoterapia
275
O que é a bronquiolite?
Infecção viral dos bronquíolos
276
Quais os microrganismos causadores da bronquiolite?
RSV (principal) e parainfluenza
277
Qual a faixa etária em que a incidência de bronquiolite é mais alta?
Crianças com menos de 2 anos de idade
278
Qual o H/P da bronquiolite?
Congestão nasal, tosse, angústia respiratória; sibilância, febre, taquipneia, crepitações, expiração prolongada, hiperressonância à percussão
279
Qual o tratamento da bronquiolite?
Suporte; broncodilatadores e corticoides sistêmicos são contraindicados
280
Qual a principal complicação da bronquiolite?
Maior risco de desenvolver asma