Infecto Flashcards

(259 cards)

1
Q

Sd Waterhouse Friedrichsen

A

Apoplexia suprarrenal relacionada à meningococcemia, com choque refratário a volume e aminas vasoativas

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2
Q

Sd Weil

A

Forma ictero-hemorrágica da leptospirose: disfunção hepática, hemorragia e IRA

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3
Q

Causa mais comum de morte em pacientes com AIDS

A

tuberculose

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4
Q

peculiaridade importante de dx em tb extrapulmonar

A

sempre que possível, colher material para histopatológico. no material colhido será feita cultura, exame direto e AP - para identificar o bacilo ou o processo granulomatoso

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5
Q

indicações de internação em um pct com tb (6)

A

meningoencefalite
intolerância aos medicamentos incontrolável em ambu
regular estado geral
intercorrências em relação ao quadro que necessitem de procedimentos hospitalares
vulnerabilidade social - garantir tto

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6
Q

“Co”-tto HIV e tb

A

iniciar antes o tratamento da tb
Iniciar tarv:
- em 2 semanas se CD4 < 50 ou sinais de imunodeficiência avançada
- em 8 semanas nos demais pacientes
- se tb meningea, iniciar tarv após 2m de tto de tb em tds pacientes

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7
Q

Tratamento em infecção latente (TB) em pcts HIV+

A

(ASSINTOMÁTICOS)

  • PT ≥ 5mm (ideal era smp fazer na primeira consulta) ou se reator prévio (independente de agora ser ou não)
  • independente de PT se: contato intradomiciliar ou institucional com caso confirmado, hx de pt positivo prévio sem tto e rxt com presença de cicatriz sem tto anterior p tb.
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8
Q

principal causa de coriorretinite no mundo

A

toxo

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9
Q

ascite exsudativa em pct HIV +, pensar no que?

A

infecciosa = micobactéria, CMV

Neoplásica - sarcoma de Kaposi, linfoma peritoneal (especialmente se ascite quilosa)

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10
Q

manifestações clínicas da febre tifoide (febre entérica)

A

febre prolongada, dor abd, exantema e confusão mental

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11
Q

em que fase da febre tifoide pode aparecer hemorragia intestinal como complição?

A

entre 3-4 semanas

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12
Q

quais são as pessoas com mias risco de tornarem-se portadoras crônicas de s. typhi (febre tifoide)?

A

mulheres idosas

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13
Q

sinal de faget

A

dissociação pulso temperatura: paciente com febre mas que não está compensando com taquicardia - ocorre na febre tifoide, tb na pneumonia por Legionella

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14
Q

local mais sensível de cultura para s. typhi (febre tifoide)?

A

medula óssea - hmc positiva principalmente nas 2 primeiras semanas, mas se negativa, realizar mielocultura em busca do dx

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15
Q

quais são os MO considerados atípicos como agentes de pneumonia

A

Mycoplasma pneumoniae - o mais comum
Chlamydia pneumoniae
Legionella pneumophila
vírus

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16
Q

germe mais comum da PAC

A

Streptococcus pneumoniae
- todas as faixas etárias menos RN

é seguido de mycoplasma pneumoniae

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17
Q

a partir de qts hs de internação se pode dizer que o pct é portador de pneumonia nosocomial?

A

> 48h. Se antes é da comunidade, já que tempo de incubação seria incompatível.

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18
Q

fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de colonização de orofaringe por gram negativos

A

imunodepressão
internação hospitalar
idade avançada
comorbidades ex.: DPOC, DM

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19
Q

tipo mais frequente de apresentação da pneumonia

A

broncopneumonia

- padrão mais comum de rx é esse tb (infiltrado broncopneumônico, qqr q seja o agente)

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20
Q

principal agente causador de pneumonia lobar

A

pneumococo

- quase todos os casos de PMN lobar são causados por ele

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21
Q

pneumonia com hiponatremia grave e aumento de transaminases, pensar em que agente?

A

Legionella

hipona por siad

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22
Q

escarro dito confiável (vem mesmo de VAI)

A

> 25 pmn

< 10 cels epiteliais

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23
Q

CURB 65 e quais pontos de corte (indicam oq)

A
Confusão mental
Ureia ≥ 43
FR ≥ 30
Baixa PA (< 90 sist ou 60 diast)
 Idade ≥ 65
  • cada critério vale 1 pt

0 ou 1: tto ambulatorial
≥ 2 = internação

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24
Q

score de Port - pneumonia, quais dois itens pontuam mais

A

neoplasia maligna ativa

pH < 7,35

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25
score de Port - pneumonia, a partir de qt se deve internar?
Port IV (> 90 pts)
26
fatores de risco para pneumococo resistente a blactâmicos (9)
``` Idade < 2 anos e > 65 anos Uso de blact. nos últimos três meses Alcoolismo Comorbidades Dç imunossupressora Asplenia Noeplasia Creches Hospitalização recente ```
27
escolha de ATB em paciente com PAC sem fatores de risco para pneumococo resistente (tto ambulatorial)
amoxicilina* ou macrolídeo * substituída pela doxicilina nas ref. americanas
28
PAC atípica, escolha de atb
não usar amoxi (não cobre M. pneumoniae) - escolha: macrolídeo, doxi ou quinolona respiratória
29
em que grupo de pcts evitar quinolonas respiratórias?
hígidos sem risco para pneumococo resistente, evitar indução de resistência
30
atb que pega qualquer dos MO da PAC
Quinolona respiratória
31
quais são as quinolonas respiratórias
Levo Moxi Gemifloxacino
32
em PAC, quando se adiciona clavulanato à prescrição, qual obj?
H. influenzae produtor de blactamase = lembrar que o mecanismo de resistência do pneumococo não é a prod de blactamase, então para ele não adianta adicionar o clavulanato
33
ATB para PAC em pacientes com risco para pneumococo resistente
quinolona respiratória ou macrolídeo + blactâmico* * blact. em altas doses ou associado a clavulanato ou Cefalosporinas (de escolha: cefuroxima, ceftriaxone, cefotaxima)
34
Tto PAC na enfermaria
quinolona respiratória ou Macrolídeo + Blactâmico* * Ampi-Sulbactam, Cefotaxima ou Ceftriaxone o obj é ampliar a cobertura para tb germes atípicos (principalmente legionella) = mt semelhante ao para pcts com risco de pneumococo resistente e tto ambulatorial
35
Tto PAC na UTI
smp duas drogas Esquema mínimo: - Blactâmico* + Azitro ou Fluoroquinolona * Ampi-Sulbactam, Cefotaxima ou Ceftriaxone ``` ## Se suspeita pseudomonas Blact* + quinolona com ação antipseudomonas (ex. cipro) Blact*+ aminoglicosídeo + quinolona antipseudomonas ou azitro * Pipetazo, Cefepime, Imipenem, Meropenem ``` ``` ### Vanco se pensarmos em MRSA: dç renal terminal, usuários drogas EV, infecção prévia por influenza... - não é tão comum em PAC, mas pode ```
36
quando suspeitar de pseudomonas como agente de PAC
Dç estrutural pulmonar (bronquiect, fibrose cística), DPOC grave com exacerbações frequentes, uso prévio de ATB ou CTC
37
agentes de pneumonia que levam a necrose parenquimatosa
s. aureus klebsiella anaeróbios -- lembrar que nesses casos requer ≥ 3 semanas de tto
38
tempo de tto de PAC não complicada
paciente deve estar afebril há pelo menos 3 dias para suspensão - pode suspender em 7d se afebril até o terceiro dia. O Harrison ainda sugere que 5 dias podem ser suficientes
39
tempo de tto de PAC atípica (sem complicações)
14d
40
indicações rx de controle e timing em PAC de tto ambulatorial
6-8 semanas - fumantes > 50 anos - manutenção dos sintomas - alterações de exame físico que justifiquem
41
tempo de desaparecimento de achados de raio-x na PAC, em média
4-6 semanas
42
agentes etiológicos mais relacionados com DP parapneumônico
pneumococo s. aureus s. pyogenes -- ainda que os dois últimos se associem com mais frequência a ocorrência de DP, em números absolutos o pneumococo vence
43
critérios para empiema (derrame parapneumônico complicado)
``` pH < 7,2 Glicose < 40-60 LDH > 1k Aspecto purulento Presença de bactérias no gram ``` - um deles
44
cdta frente a DP complicado (empiema) em PAC
depende da organização: 1. se sem septações, apenas líquido - drenagem selo d'água 2. se fase fibrinopurulenta - presença de septações (por depósito de fibrina), secreção espessa = indica pleuroscopia para ruptura das septações + dreno 3. fase de maior organização, com membrana mais espessa que restringe a reexpansão pulmonar - toracotomia ou toracoscopia com decorticação/debridamento
45
≠ entre PMN necrosante e abscesso pulmonar
PMN necrosante < 2cm Abscesso ≥ 2cm - dica imp: abscesso tem nível hidroaéreo -- lembrar que é principalmente causado por anaeróbios e tem relação com broncoaspiração (quando primário) * abscesso é necrose do parênquima + cavitação secundária à infecção = evolução da PMN necrosante
46
atb de escolha em caso de pmn complicada com abscesso
Clindamicina associada a amoxi-clav
47
predileção de segmentos para PMN por anaeróbios (abscesso pulmonar)
segmento posterior do lobo superior e segmento superior do lobo inferior - tem relação com posicionamento na aspiração - ambos + à direita - relação da posição do brônquio fonte direito = ou seja, todo pct com risco de aspiração que se apresenta com PMN à direita deve receber atb que cubra anaeróbios
48
principais agentes relacionados com PMN necrosante e abscesso pulmonar - e em imunocomprometidos?
anaeróbios e streptococcus microaerófilos da cav. oral - em imunocomprometidos bact. aeróbias e oportunistas podem predominar - abscesso secundário (a condição sistêmica = imunocomprometimento)
49
indicação de cx em abscesso pulmonar (3)
- refratariedade ao tto clínico - hemoptise refratária (lembrar que abscesso/pmn necrosante podem ser fatores de risco para desenvolvimento de sequela - bronquiectasias) - suspeita de neoplasia
50
as 5 condições associadas a pneumonia de resolução lenta ou não responsiva
- primeiramente lembrar que geralmente em 72h de atb o pct torna-se afebril. ``` # resistência bacteriana ao atb escolhido # complicações - empiema/abscesso # MO não coberto. Ex.: BK, p. jirovecii, fungos... # febre do ATB # infiltrado não é infeccioso - TEP, BOOP, vasculite, colagenose... ```
51
PMN recorrente, especialmente de mesma localização anatômica, pensar em que?
obstrução brônquica - se fator de risco para neoplasia essa é uma das principais hip. dx. - se atelectasia associada, maior ainda a chance de obstrução = seguir investigação
52
pacientes em risco de PMN por haemófilos
crianças 3m-5a (inclusive vacinadas podem por Hib não tipável), idosos > 65 anos, DPOC ou dçs pulmonares estruturais
53
pneumonia do lobo pesado
lobo superior, com abaulamento na borda inferior | - mais comumente pelo pneumococo, mas classicamente associada a Klebsiella
54
Pacientes em risco para PMN por Klebsiella
diabéticos e etilistas | - ainda que nessa população o mais comum seja pneumococo
55
pneumonia mais comum de disseminação hematogênica
s. aureus
56
pacientes em risco para PMN por S. aureus
usuários drogas IV - atenção especial para êmbolo infeccioso de endocardite de tricúspide pós influenza - o mais comum pós influenza é o pneumococo abscesso/infecções cutâneas ou subcutâneas não tratadas
57
pneumonia com pneumatocele, lembrar de que agente?
s. aureus | - não é patognomônica, mas bastante indicativa
58
quadro concomitante a pneumonia por Legionella que chama atenção
além de hipona por siad e aumento de TAs, oq chama atenção é um quadro exuberante gastrointestinal - náuseas, vômitos, diarreia
59
dx legionelose
Antígeno urinário - TAU
60
manifestações extra-respiratórias do mycoplasma
``` Miringite bolhosa Anemia hemolítica por crioaglutininas Eritema multiforme major (Sd. St. Johnson) Fenômeno de Raynaud Mielite ```
61
causa mais comum de óbito por infecção hospitalar?
pneumonia
62
principal fator de risco para PMN nosocomial
VM
63
critérios clínicos + radiográficos que são os melhores preditores no dx de pneumonia nosocomial
surgimento ou agravamento de um infiltrado intersticial no raio-x + pelo menos 2: - febre ≥ 38 - Purulência do escarro ou da secreção traqueal - Piora da oxigenação (queda da relação PaO2/FiO2)
64
fator de risco para infecção por GMR (PAVM e pneumonia nosocomial)
``` Uso de ATB IV nos últimos 90 dias Choque séptico no momento da PAVM SRDA precedendo a PAVM PAVM 5d ou mais de internação necessidade de TSR antes da PAVM pneumopatia estrutural ```
65
idosos provenientes de asilo, patógeno mais importante:
pneumococo
66
principal lesão cardíaca predisponente para endocardite
prolapso de mitral - aprox 75% dos pacientes com EI apresentam alguma anormalidade cardíaca, sendo a principal o prolapso de mitral
67
microorganismo mais envolvido na endocardite nas seguintes situações - aguda de valva nativa - subaguda de valva nativa - usuários drogas IV - associada a neo de cólon
- aguda de valva nativa - s. aureus - subaguda de valva nativa - strepto viridans, enterococcus faecalis, s. bovis - usuários drogas IV - s. aureus - MRSA - associada a neo de cólon - strepto bovis
68
valva mais associada a endocardite em usuários de drogas IV
tricúspide, mas em > 20% dos pacientes mais de uma válvula está acometida
69
fenômenos embólicos da endocardite infecciosa
petéquias, lesões de Janeway, hemorragias conjuntivais e subungueais
70
fenômenos imunológicos da endocardite infecciosa
artralgias e artrite glomerulonefrite manchas de Roth nódulos de Osler
71
tto empírico endocardite infecciosa
valva nativa - oxa + genta + penicilina G valva protética - vanco + genta + rifampicina usuários de drogas IV - vanco + genta - no mínimo 4 semanas (mais prolongado qd válvula protética) * nem todos autores preconizam o início imediato de penicilina. Genta tb não - se for comunitário, valva nativa, sem maiores fatores de risco pode iniciar apenas com Oxa
72
em profilaxia de endocardite (quando indicada), qual atb?
amoxi 2g VO 30-60 min antes do procedimento
73
paciente com endocardite por strepto bovis (gallolyticus), o que pode estar predispondo?
lesão estrutural intestinal - indica colono
74
endocardite associada a prótese valvar, microorganismos
existem dois momentos - precoce: até dois meses após - staphylo coagulase- e s. aureus - tardia = > 1 ano - é igual a nativa - o período entre as duas é uma mistura = ser mais cauteloso
75
sempre que houver staphylo em hemocultura, pensar em que?
12% dos pacientes com estafilococcia possuem endocardite (50% protese) -- indica realização de ecoTE para afastar EI S. aureus é extremamente hábil em infectar endocárdio valvular, mesmo em valva íntegra
76
prolapso de mitral vs prótese valvar - oq tem mais risco de endocardite
comparando individualmente dois pacientes, o da prótese - porém a prevalência de prolapso mitral é muito maior do que a de pacientes com prótese, ou seja, em termos absolutos e populacionais, a principal condição predisponente é o prolapso
77
principal causa de óbito em endocardite
ICC - mais comum em EI direita
78
microorganismos mais comuns de embolização em pcts com endocardite infecciosa
s. aureus e fungos
79
oq são aneurismas micóticos
êmbolos sépticos de EI que se alojam em vasa vasorum - enfraquecimento da parede com formação de aneurisma - pode romper até meses-anos após o tto de uma endocardite
80
exames solicitados em EI
HMG, eletrólitos, VHS Função renal e EQU - pode ter glomerulonefrite por imunocomplexos RXT - congestão (ICC), embolização, abscessos... ECG - bloqueios de condução HMC e ECOTE - critérios duke
81
critérios de Duke (e qts precisa para dx)
2 maiores e 1 menor, 1 maior e 3 menores, 5 menores MAIORES: 1. HMC - agentes típicos em 2 amostras; - persistência de positividade: 2 amostras com 12h intervalo, 3 amostras com > 1h intervalo entre primeira e última, > 3 amostras maioria + com > 1h intervalo entre 1a e última; - 1 hmc positiva para coxiella burnetti 2. ecocardio: veget. ou abscesso ou deiscência da prótese ou nova regurgitação valvar MENORES 1. Fator de risco (predisp/drogas) 2. Febre > 38ºC 3. Fenômenos vasculares 4. Fenômenos imunológicos 5. HMC +, mas sem preencher critério maio * "faltou uma HMC" - 5 Fs
82
anticoagulação em EI
- se já usa mantém, se não usa não inicia
83
indicações cirúrgicas na EI (7)
sinais/sint ICC - indic mais imp patógeno altamente resistente abscesso anular/aórtico ou bloqueio ou lesões destrutivas bacteremia/febre persistentes 5-7 dias de início atb (excluídas outras causas) embolia recorrente e cresc. de vegetações mesmo com atb - lembrar de emb. pulmonar em EI direita veg móvel > 10mm (> 20mm se tric) recorrência de EI em válv. protética
84
atb pós op em EI tratada cirurgicamente
se valv. nativa e cultura - = somar pré e pós op - tempo não muda se protética, cultural positivo ou infecção paravalvar - reinicia novo curso
85
pacientes com indicação de profilaxia de EI
Valvas/correção com material protético hx EI prévia Cardiopatias cianóticas não reparadas Cardiopatias congênitas reparadas com mat. protético nos primeiros 6m Cardiopatia congênita com defeito residual Transplantados cardíacos que desenvolvem valvopatia
86
procecimentos com indicação de profilaxia de EI
- nos pacientes com indicação - manip. gengiva/dentes (periapical) perfuração mucosa oral ou respiratória proced cirúrgico musculoesquelético ou envolvendo estrut cutâneas ou infecções de pele (apenas pela AHA - Harisson não)
87
cardiopatia congênita que não oferece risco de EI
defeito de septo atrial do tipo ostium secundum
88
indicações de tto de candidúria assitomática
neutropênicos, instabilidade clínica, submetidos a manip. urológica, RN com baixo peso ao nascer
89
atb de primeira linha para tto de cistite não complicada
fosfomicina - nitro e quinolonas são segunda escolha - bactrim e blact. não devem ser usados empiricamente em função da resistência
90
purple urine bag syndrome
ITU por gram negativos
91
pielonefrite enfisematosa, associada a que patologia?
dm
92
ag etiológicos mais comuns de pielonefrite complicada?
e coli segue sendo o mais comum, mas com menor prevalência do que nos casos de cistite - outros: pseudomonas, enterobacter
93
tto empírico pielonefrite não complicada
levo, cipro, ceftriaxone
94
tto empírico pielonefrite complicada
pipetazo, cefepime, imipenem
95
acompanhamento pós-pielonefrite
UCA controle 2-4semanas após o tto
96
pielonefrite grave e não responsiva, associada a proteus/cálculo coraliforme
pielonefrite xantogranulomatosa
97
apresentação clínica de prostatite
sintomas de cistite, com sinais sistêmicos como febre e calafrios, na exclusão de pielonefrite
98
2 principais microorganismos agentes das infecções cutâneas
``` s. aureus strepto pyogenes (EBHGA) ```
99
Ag etiológico do impetigo
s. aureus strepto pyogenes -- harisson coloca s. pyogenes como principal, mas a maioria dos outros autores colocam o staphylo, além de que muito comum haver os 2
100
tto impetigo
cefalexina, para cobrir os dois principais agentes (10d)
101
crostas melicéricas, é descrição de que dç?
impetigo
102
teste de confirmação de herpes
teste de tzank
103
impetigo bolhoso vs crostoso
quase não se diferencia mais, mas para questões de prova impetigo bolhoso - indica s. aureus fagotipo II -- tto é o mesmo
104
ag etiológico da sd pele escaldada (sd ritter)
s. aureus fagotipo II
105
ddx mais imp da sd pele escaldada?
necrólise epidermoide tóxica (sd. Lyell)
106
tto da sd pele escaldada (sd ritter)
oxa - erradic bact e clinda para neutraliz. das toxinas
107
sd pele escaldada (sd ritter) - locais da infecção inicial
mais comumente faringe e conjuntiva
108
furúnculo vs carbúnculo
furúnculo é a complic natural da foliculite - nód. eritematosos, dolorosos e limites bem definidos carbúnculo é a extensão do furúnculo para áreas de pele espessa e inelástica
109
ag etiológico da erisipela
s. pyogenes
110
erisipela vs celulite: - profundidade - coloração - bordas - agente - tto
Erisipela - profundidade: superficial - coloração: vermelhidão - bordas: bem definidas - agente: s. pyogenes - tto: penicilina cristalina ou procaína Celulite - profundidade: subcutâneo - coloração: rósea - bordas: imprecisas - agente: s. aureus e s. pyogenes - tto: cefalosp. 1a geração (Cefalexina)/ oxacilina
111
3 tipos de infecção de partes moles causadas por p. aeruginosa
ectima gangrenoso - neutropênico foliculite - piscinas celulite - pós-trauma penetrante
112
mordedura de animais com celulite envolvida - ag etiológico e tto
pasteurella multocida - amoxiclav
113
Foco de infecção mais comum da osteomielite
Por contiguidade
114
Osteomielite hematogenica x por contiguidade - faixa etária?
Hematogenica - mais comum na faixa pediátrica Contiguidade - mais comum nos adultos
115
MO mais comum na osteomielite
S aureus (independente de se hematogenica ou contiguidade)
116
Quando a osteomielite é por disseminação hematogenica, quais os locais mais comuns (crianças vs adultos)
Crianças - ossos longos | Adultos - coluna
117
Osteomielite associada a lesão penetrante no pé, lembrar de que MO
P aeruginosa
118
Padrão radiológico de osteomielite vertebral
Erosões irregulares das lâminas terminais dos corpos vertebrais adjacentes e estreitamento do espaço discal interposto Esse padrão radiografico é praticamente dx!!
119
Métodos de imagem mais sensíveis para dx de osteomielite
Rnm e cintilo - lembrar que cintilo é muito pouco específico
120
conceito de febre de origem obscura
febre ≥ 38,3 em diversas ocasiões febre > 3 semanas diagnóstico de febre incerto após 1 semana de investigação hospitalar - harisson inclui exames mínimos antes de dizer que é obscura e pct não pode ser imunocomprometido
121
investigação laboratorial mínima para definir febre de origem obscura
``` HMG HMC (3 sets de diferentes locais) bioquímica de rotina incluindo enzimas hepáticase bilirrubina - se alterados - sorologias hepatite Urinálise Rx tórax VHS, PCR ```
122
idoso com febre de origem obscura, qual principal causa
arterite de cels. gigantes
123
medicamento que mais deve ser lembrado em casos de febre de origem obscura?
fenitoína
124
principal agente etiológico da piomiosite
S. aureus
125
ag etiológico da erisipela
s. pyogenes
126
ags etiológicos da celulite
s. aureus e s. pyogenes
127
HACEK endocardite - tto
``` ceftriaxone ou ampi sulbactam ou cipro ```
128
definição de ITU recorrente
≥ 2 episódios de ITU em 6m ou ≥3 episódios ao ano aoís a cura da primeira infecção
129
achado mais frequentemente encontrado em pct com EI
febre
130
imunodeficiência primária mais comum
deficiência de IgA
131
tipo de infecção de maior risco vs tipo de imunodeficiência
celular - vírus, fungos, micobact humoral - bacterianas fagocítica - cutâneas complemento - dçs autoimunes e infecções bact
132
2 dçs associadas ao HTLV 1
Leucemia/linfoma de cels T do adulto (LLA cels T) | Mielopatia assoc ao HTLV (paraparesia espástica tropical)
133
principal faixa etária de acometidos HIV e a transmissão é principalmente em ________?
25-39 - heterossexuais
134
HIV - sd retroviral aguda, lembra que sd
mononucleose
135
pct com suspeita de sd retroviral aguda - peculiaridad do dx?
tem que ser feito por métodos moleculares como RNA do HIV - porque o antiHIV é negativo nessa fase
136
CD4 definidor de sida
< 200
137
dçs definidoras de AIDS (são muitas!!!) ``` # Fungos # TB # Vírus # Neoplasia # Parasitos ```
sd consumptiva + diarreia crônica ou fadiga e febre > 1m Fungos: esôfago, VA, pneumocistose, micoses disseminadas ``` # TB: extrapulmonar * inf. disseminada por micobact não tb ``` Vírus: citomegalovirose (sem ser fígado, baço ou linfonodos), leucoencefalopatia multifocal progressiva, HIV (encefalopatia, nefropatia - sd nefrot. - GESF -, cardiopatia), herpes > 1m ou visceral Neoplasia: kaposi, carcinoma cervical invasivo, LNH cels B ou primário de SNC Parasitos: criptosporidiose intestinal ou isosporíase, neurotoxo, criptococose extra pulmonar
138
fator mais determinante de prognóstico (da taxa de progressão) pela infecção pelo HIV inicialmente
viremia de set point | -- carga viral 6m após a infecção inicial = prediz a velocidade de evolução para a fase SIDA
139
Fluxograma 1 de dx de HIV (como é e quando se usa)
-- para realização em serviços sem infra, programas do MS, acidentes bio, pré-natal qd não dá tempo de receber resultado, violência sexual (fabricantes diferentes) >> dois testes rápidos (TR) com amostra de sg realizados em sequência Se TR1 + - realizar TR2. - se 2 tb positivo - amostra reagente para HIV - discordantes - repetir. Se permanecerem discordantes = laboratório ``` # Se TR1 - = amostra NR para HIV - quando suspeito - repetir em 30d ``` Quando amostra reagente - encaminhar para CV RNA - se > 5000 - dx confirmado. Se < = exame sorológico complementar
140
``` dçs fase precoce sintomática da infecção por HIV # Fungos # TB # Vírus # Neoplasia # Hematológicas ```
Fungos: cand. boca/vaginal TB: pulmonar Vírus: EBV - leucoplasia pilosa, HZ Neoplasia: displasia e ca cervical IS Hematológicas: anemia e PTI
141
Fluxograma 2 de dx de HIV (como é e quando se usa)
>> um teste rápido usando fluido oral e 1 TR usando sg (fabricantes diferentes) - para campanhas de testagem e pop vulneráveis Quando amostra reagente - encaminhar para CV RNA - se > 5000 - dx confirmado. Se < = exame sorológico complementar
142
Fluxograma 3 de dx de HIV
>> triagem com imunoensaio de 4a geração (T1) + teste molecular como teste complementar (T2) Se T1 + - realizar T2. - se T2 tb positivo e CV > 5k - amostra reagente para HIV * confirmar com nova amostra para IE = concluir o resultado - se T2 < = realizar imunoblot ou westernblot - se reagente = amostra reagente para HIV * pode vir negativo ou indeterminado - repetir após 30d ``` # Se T1 - = amostra NR para HIV - quando suspeito - repetir em 30d ```
143
em menores de 18 meses, qual peculiaridade de dx de HIV
Não se usa pesquisa de anticorpos - direto CV RNA.
144
principais eas da TARV
hepatotox, pancreatite, lipodistrofia, diabetes, osteoporose, dislipidemia e ac lática
145
indicação de início de TARV para pvhiv
todas indep de estágio clínico e/ou imunológico | - mas não é uma emergência: alguns pacientes tem prioridade de atendimento para início com celeridade
146
pacientes com prioridade de início de tarv
``` sintomáticos assintomáticos mas CD4 < 350 gestantes tb ativa hepatites B ou C risco CV elevado (Framingham > 20%) ```
147
esquema inicial prioritário para TARV no brasil
Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG)
148
exceção ao esquema inicial de 1a linha "clássico" e qual substituição
coninfecção TB e gestantes - incluir evafirenz (tb não grave) ou raltegravir no lugar de DTG (tb grave e gesta) * após concluído gestação/tto de tb pode retornar para DTG em até 3m
149
``` das seguintes medicações (TARV), quais os EAs mais importantes: 3TC ABC TDF AZT EFV RAL DTG ```
3TC - hiperlact. e ac lática ABC risco de reações de hipersens e usado c cautela em alto risco CV TDF - nefrotox e diminuição de densidade óssea AZT - tox hemato, lipoatrofia, hiperlact. e ac látic EFV - tonturas, alterações do sono, sonhos vívidos e alucinações RAL - rabdomiólise, miopatia, hepatotox, rash DTG - insônia e cefaleia * não é ci e tb n causa IR * interage com anticonvulsivantes (fenit, fenobar e cbmz)
150
``` das seguintes medicações (TARV), quais as classes? 3TC ABC TDF AZT EFV RAL DTG ```
3TC In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo ABC In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo TDF In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo AZT In. transcript. reversa análogo de nucleosídeo EFV In. transcript. reversa não análogo de nucleosídeo RAL inibidor de integrase DTG inibidor de integrase (in integrase "- gravir") * os "-navir" (abacavir não!!!!!!) - são inibidores de protease
151
Raltegravir, situação especial em que é indicado
coinfecções como hepatites e tb e gestação - tb quando crit de gravidade: - CD4 < 100 - outra inf oportunista - internação - tb disseminada
152
teste a ser realizado antes de início de abc (tarv)
HLAB 5701 - se positivo - reação de hipersensibilidade = não pode usar
153
PVHIV com indicação de genotipagem inicialmente (4)
infectadas por parceiro já em uso de tarv gestantes tb-hiv crianças
154
oq é Sd reconstituição imune
piora clínica apesar de resposta ao início de tto com tarv em HIV+ - ocorrem respostas inflamatórias intensas, refletindo a resposta contra infecções subclínicas que o sist imunodeprimido não era capaz de lutar contra - IMP: relação temporal com início da tarv/alteração da tarv (em 4-8 semanas)
155
agentes infecciosos mais relacionados à Sd reconstituição imune
HZ, CMV, M. tuberculosis ou complexo micobact avium, criptococos
156
como abordar Sd reconstituição imune
não interromper TARV tto das dçs oportunistas eventualmente resolução espontânea podem ser usados AINES ou CTC dependendo da manifestação e pesando riscos x benefícios
157
crit gravidade na coinfecção TBHIV que indicam uso de RAL e não EFV
CD4 < 100 outra inf oportunista necessidade de internação/dç grave tb disseminada
158
falha da tarv - critério
CVHIV detectável após 6m do início ou da modificação da TARV ou CVHIV detectável em indivíduos que haviam atingido supressão viral sob tto
159
esquema preferencial para profilaxia hiv pós exposição
Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG) por 28 dias
160
tempo de janela para início de profilaxia exposição HIV
até 72h, idealmente nas primeiras 2h
161
acidente perfurocortante - vírus com maior risco de transmissão
HBV 10-30% (vs 0,3% HIV e 1-2% HCV)
162
segmentos populacionais + critérios para profilaxia pré-exposição HIV
Gays e outros HSH Trans Prof. sexo Parcerias sorodiscordantes + ``` relação sexual anal ou vaginal sem preservativo ou episódios recorrentes de DSTs ou Uso repetido de profilaxia pós exposição ```
163
esquema de profilaxia pré-exposição HIV
tenofovir + entricitabina uso contínuo
164
início de tarv em gestantes HIV +
a partir da 14a semana
165
gestante com cv > 1000 ou indeterminada, qual conduta frente ao parto
cesárea eletiva com 38 semanas*, BI, + AZT IV** * se TP antes: se dilatação < 4cm - iniciar AZT e cesárea, se possível, após 3h do início * *PV tb faz (a menos que CV indetectável)
166
AZT intraparto
do início do TP até o clampeamento do cordão (ou pelo menos durante 3h antes da cesárea eletiva) - - 2mg/kg na primeira hora, seguido de 1mg/kg/hora até o clamp * exceção: gestante com CV indetectável após 34 semanas
167
profilaxia RN com exposição vertical
AZT 12/12h (início imediato ao nascimento ou até 4h) e manter até 4a semana de vida - Adicionar Nevirapina se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto), CV desconhecida ou > 1k; não indicar se peso < 1,5kg SMX + TMP - das 4-6s de vida até definição de dx, mantendo até 1ano indep de CD4 se infecção comprovada.
168
HIV+ - profilaxia pneumocistose - indicação e oq se usa
bactrim 3x/semana ou pentamidina aerossol cd4 < 200 * ou candidiase oral ou febre origem indeterminada > 2 semanas
169
HIV+ - profilaxia neurotoxo - indicação e oq se usa
bactrim qd cd4 < 100 * IgG +
170
HIV+ - profilaxia complexo micobact avium - indicação e oq se usa
azitro 1200/semana | cd4 < 50
171
profilaxias primárias HIV+ (e quais cd4)
pneumocistose < 200 neurotoxo < 100 * IgG + micobact avium < 50
172
profilaxias secundárias HIV+
independe do CD4 - é por já ter tido ``` Pneumocistose Neurotoxo micobact avium criptococcus isospora CMV ```
173
agente isolado mais comum de pneumonia em pacientes infectados pelo HIV
Pneumocystis jirovecii
174
apresentação radiológica de pcp
infiltrado bilateral hilar e em lobos inferiores, poupando ápices
175
tto de pneumocistose e oq adicionar ao tto dependendo de um dado de gasometria
bactrim | adicionar corticoide se pao2 < 70
176
paciente hiv+, candidiase oral, com quadro pulmonar marcado por hipoxemia, infiltrado intersticial, qual patologia pensar?
pneumocistose - principalmente se ldh elevado
177
quadro pulmonar associado a manifestações (clínicas e lab) de invasão do sist. reticuloendotelial em pct HIV+ com exposição de risco....?
Histoplasmose disseminada * tb pode ter lesões cutâneas
178
vírus relacionado com o sarcoma de Kaposi
HHV8
179
apresentação pulmonar característica (ao exame de imagem) de sarcoma de kaposi
``` infiltrado bilateral nos lobos inf padrão nodular difuso DP sanguinolento e citologia negativa Linhas B Adenopatia hilar ou mediastinal ```
180
LNH mais associados ao HIV
Linfoma imunoblástico Linfoma de Burkitt Linfoma primário de SNC - lembrar que a maioria é de cels B e associado ao EBV
181
tosse crônica, hipoxemia e baqueteamento digital em uma criança infectada pelo HIV...
pneumonia intersticial linfocítica - é uma das poucas condições do HIV que é mais freq. na criança que no adulto
182
principal causa de meningite em pcts com sida
cripto - pode vir associado a quadro pulmonar
183
ddx em pct hiv+ com quadro convulsivo e/ou déficits focais
toxo LEMP (leucoencefalopatia multifocal progressiva) linfoma primário do snc
184
pct hiv+ - neuroimagem com lesão com efeito de massa - ddx e conduta
neurotoxo vs linfoma primário snc - se característica + sorologia toxo positiva = prova terapêutica - se não característica + sorologia negativa = EBV no LCR ou realizar bx sem atraso
185
imagem clássica de neurotoxo
à tomo - lesões múltiplas, hipodensas, circundado por edema e com reforço anelar pós-contraste
186
importante diferença ao exame de imagem entre toxo e linfoma primário snc e LEMP (leucoencefalopatia multifocal progressiva) - pct hiv+
LEMP não capta contraste e não tem efeito de massa
187
demência associada ao hiv - tríade
demência + alteração comportamental + alteração motora
188
ddx demência associada ao HIV e encefalite pelo CMV (dicas para diferenciar)
CMV: delirium, confusão mental, anormalidades focais mais presentes ou ainda quadro agudo de ventriculoencefalite com sinal hiperintenso periventricular, geralmente associado a alterações de NCs + febre
189
peculiaridade liquórica da sd guillain barre em pct hiv+
tem pleocitose às custas de mononucleares - não respeita a dissociação albuminocitológica "clássica" de sgb
190
principais agentes de diarreia no HIV+
Cryptosporidium - principal Isospora Microsporidium - diarreia aquosa, sem disenteria
191
diarreia crônica em pct com HIV+ + eosinofilia, dica para qual MO?
Isospora
192
glomerulopatia mais associada ao HIV
gesf forma colapsante
193
DP sanguinolento em pct HIV+, lembrar de que?
Sarcoma de Kaposi
194
infecção oportunista que mais ameaça a visão em pcts com sida
retinite por CMV
195
aspecto do fundo de olho de pct com retinite por CMV
queijo com ketchup - exsudato esbranquiçado associado a hemorragias e próximo dos principais vasos retinianos
196
qt tempo de BR aumenta risco de transmissão vertical HIV
> 4h
197
em que momento não se deve solicitar a carga viral e cd4 de pcts em acompanhamento
após infecção agua (nas 4 semanas seguintes) - não é vddeira
198
tto neurotoxo
sulfadiazina + pirimetamina
199
arbovirose mais imp do planeta
dengue
200
virus da dengue isolados no brasil
1, 2, 3, 4 (desde 2010 tipo 4 voltou a ser isolado)
201
imunidade em relação a dengue - 2 conceitos importantes 1. em relação a gravidade 2. em relação a ganho de imunidade
1. gravidade sequencial - resposta imune fica mais exacerbada, conforme adq. dengue novamente espera-se quadro mais grave 2. não dá imunidade absoluta - protege apenas para o sorotipo que teve, ou seja, pode ter dengue 4x
202
medicamentos contraindicados na dengue
AAS e AINE
203
grande aumento de número de casos de dengue em 2013 em relação a anos anteriores - oq explica?
recirculação de DENV-4, que não era identificado no brasil desde a dec. 80, até 2010 quando foi identificado novamente e, em 2013, se espalhou pelo território (quase ngm havia sido exposto a ele) - em 2014 o DENV-1 já voltou a predominar
204
período de incubação da dengue
3-15d (média 5-6d)
205
período de viremia da dengue
de 1 dia antes da febre até 6o dia de dç
206
cels alvo da dengue
macrófagos
207
padrão da febre na dengue
geralmente início abrupto de febre alta que dura de 2-7dias
208
para quais pcts está indicada prova do laço?
todos pcts com suspeita de dengue sem sgmt espontâneo
209
prova do laço - como é feita - positividade
desenhar quadrado de 2,5cm de lado no antebraço insuflar manguito até a média da PA (PAS+PAD/2) e manter por 5 min (3min crianças) contar o número de petéquias no interior do quadrado - avalia frag. capilar positividade: > 20 em adultos, > 10 em crianças
210
três formas de dengue
dengue "pura" dengue com sinais de alarme dengue grave
211
crit. para definição de pct como dengue "pura"
febre 2-7d + 2 dos seguintes: - dor retro-orbital = tropismo pelo NC oculomotor (na prova muito indicativo!!) - mialgia - "febre quebra ossos" - artralgia - exantema maculo-papular (4o dia de dç) - petéquias/ p.laço - vômitos - leucopenia (leucop. achado lab mais comum) * pode haver hepatomegalia com discreta alt. de TAs - período de convalescência é mais prolongado e de grande debilidade = paciente com essa apresentação classifica-se como suspeita de dengue e deve ser investigado * para confirmação deve ser confirmação laboratorial
212
crit. para definição de pct como dengue com sinais de alarme
3-4o dia melhora da febre (defervescência), mas piora do quadro = atinge parede vascular e plaquetas critério - 1 ou mais dos seguintes: * aumento de perm. vasc 1. aumento do ht 2. hipot. postural 3. derrames serosos * disf. org. leve 4. dor abd (contínua/palp) 5. vômitos persistentes 6. hepatomegalia (>2cm RCD) 7. letargia/irritabilidade (+ em crianças) * plaquetopenia 8. sangramento mucoso
213
ddx dengue pura/ com sinais de alarme/ grave - a grosso modo
dengue pura são os sinais clássicos, que aparecem desde o início do quadro, juntamente da febre, como mialgia e dor retro-orbitária dengue com sinais de alarme é quando na defervescência aparecem sinais de gravidade, relacionados com aumento da perm. vasc, disf. org. leve e/ou plaquetopenia dengue grave é a que se apresenta com extravasamento plasmático grave, disf. orgânica importante ou sangramento grave
214
crit. para definição de pct como dengue grave
caso de dengue que apresente um ou mais das seguintes: ``` # extravasamento plasmático grave - hipotensão e redução pressão de pulso - pulso fino e rápido - extremidades, frias e TEC > 2s = choque ``` disfunção orgânica grave - miocardite - encefalite - hepatite (AST/ALT > 1k) sangramento grave - hematêmese - melena - sgmt SNC
215
classificação de pcts com dengue em 4 grupos
A - nem B, nem C, nem D = dengue e mais nada B - sgmt pele (espontâneo ou prova do laço), risco social, comorbidades, gestantes, < 2 anos ou > 65 anos C - sinais de alarme D - dengue grave A e B = dengue pura, sendo o B com mais riscos C = dengue com sinais de alarme D = dengue grave
216
conduta para pcts com dengue a depender do grupo classificado
A e B = dengue pura, sendo o B com mais riscos (comorb, gestantes, extremos idade, sangramento pele) C = dengue com sinais de alarme D = dengue grave LEMBRAR DE SEMPRE NOTIFICAR!! A = ambulatorial (retorno se sinais de alarme) - ingerir 60ml/kg/dia de líquidos, sendo 1/3 salina até estar 48h afebril B = observação (é um grupo para reclass. dps do HMG) * HMG = se hemoconcentrado conduta do grupo C se normal, conduta grupo A C = enfermaria - desafio hídrico: 20ml/kg IV em 2h até 3x melhora: 25ml/kg em 6h e reavaliações periódicas não melhora = grupo D D = UTI - desafio hídrico: 20ml/kg IV em 20min até 3x melhorou = grupo C não melhorou = albumina/CHAD/plasma (mau px)
217
dx laboratorial de dengue e quando solicitar
fase aguda (viremia - 1 dia antes febre até 5o dia dç) - isolamento viral (P-O), antígeno NS1 (1os 3d - o primeiro a positivar) após soroconversão (a partir do 6o dia): sorologia ELISA IgM - Método de escolha na rotina. Se negativo e em fase inicial não exclui!! ``` # Não se pede sempre: - para todos suspeitos fora de epidemia - se epidemia grupos C e D (e os B se reclassificados como C) = no curso de uma epidemia apenas os primeiros casos devem ser classificados laboratorialmente, após podem ser feitos os dx por crit. clinico epidemiológicos ```
218
Período crítico da dengue
momento de desaparecimento da febre (3o-6o dia) - é o momento que, se forem aparecer, aparecem os sinais de alarme
219
quadro clínico Chikungunya
semelhante à dengue (mas menos grave), mas o mais marcante será a poliartralgia intensa e de predomínio distal alguns pcts desenvolvem dç subaguda e crônica, com poliartrite distal, reexarcerbação da dor articular e tenossinovite hipertrófica subaguda nos punhos e tornozelos
220
sintoma mais comum na fase crônica (>3m) da Chikungunya
acometimento articular persistente ou recidivante nas mesmas artic. atingidas na fase aguda - limit. movimento e deformidades
221
quadro clínico da Zika
febre baixa/ausente exantema maculopapular pruriginoso + conjuntivite não purulenta não pruriginosa artralgia e mialgia cefaleia - evolução favorável na imensa maioria das vezes, podendo a artralgia se arrastar mais obs: até 80% são assintomáticos
222
principais complicações relacionadas ao zika vírus
SGB (e outras sds neuro que podem incluir meningite e encefalite) e microcefalia/ zika congênita
223
vetores febre amarela
urbana: A. aegypti silvestre: haemagogus e sabethes * lembrar que na silvestre o homem é hosp acidental
224
período incub no homem da febre amarela
3-6d
225
principal órgão alvo da Febre amarela
fígado
226
tríade forma grave febre amarela
disf. hepatocel (ict), disf. renal (oligúria) e hematêmese
227
quadro clinico febre amarela
três fases - 1a fase: inespecífico com sintomas gerais e febre * "dengue com algo a mais" - sinal de Faget e quadro epidemiológico compatível - dura três dias - pode evoluir para cura ou evoluir para forma grave algumas hs depois da remissão - remissão: declínio temperatura, melhora dos sintomas - 2a fase (período toxêmico): reaparecimento da febre, diarreia e vômitos (em borra de café). Ins. hepatorrenal com manif. hemorrágicas e comprometimento do sensório. - AST > ALT
228
quais são as alt. lab mais associadas a maior gravidade da febre amarela
níveis séricos de TAs elevados | ur e cr elevadas
229
dx lab específico FA
- isolamento viral (IFI) 1o ao 5o dia de dç | - IgM ELISA > 5o dia
230
indicações principais de internação de FA
desidrat, vômitos TA > 2x LSN Bilirr > 1,5x LSN ``` ps.: em UTI: sangramento/vômitos constantes TA > 10x LSN ict. E colúria redução de consciência, IRA ``` * indicado diálise precoce (se DU < 0,5ml/kg/h/ aumento cr 2-3x)
231
agentes da malária - mais prevalente e mais letal, respectivamente
P. vivax | P. falciparum
232
por que podem haver recaídas da malária
p. vivax apresentam formas latentes no fígado, chamadas de hipnozoítas que podem se desenvolver meses após, causando recidiva
233
vetor malária
Anopheles
234
pq a infecção pelo p. falciparum é mais grave?
porque consegue invadir hemáceas de qualquer idade, ou seja, com parasitemia "sem limites", além de ter maior citoaderência
235
quadro clínico da malária
resumindo: anemia hemolítica + crises febris febre alta, com calafrios, sudorese profusa e cefaleia que ocorrem ciclicamente a depender da espécia + anemia! - pode haver esplenomega, hepatomega e icterícia - febre é pela lib de substâncias presentes no interior da hemácea rompida (por isso a crise de febre depende da espécie - depende do tempo que demora para causar a hemólise) = P. vivax e falciparum = febre terçã = P. malarie = febre quartã quadro grave é quando há sinais de alarme, equivalentes aos da dengue
236
quando há proteção contra malária grave
traço falcêmico e nas talassemias
237
dx malária
demonstração de parasitos por gota espessa (escolha) ou testes rápidos (reg. não endêmica)
238
2 ciclos da malária, qual é qual no mosquito e no homem
homem - assexuado = esquizogonia (ciclo hepático - primeiro - e eritrocitário) mosquito - sexuado = esporogonia
239
tto (resumido) malária
P. vivax: cloroquina 3d + primaquina 7d (gestantes não) * caso de recaída: esquema profilático semanal (Cloroquina 12s) P. falciparum: Artesunato + Mefloquina 3d + Primaquina 1d (se sem crit gravidade) * se grave: artesunato 6d + clindamicina 7d
240
período incub leishmaniose visceral
10d-24m (média de 2-6m)
241
vetor leishmaniose
mosquitos lutzomyia
242
indivíduos especialmente suscetíveis a dç clínica da leishmaniose visceral
crianças < 10 anos e imunocomprometidos
243
sinal mais clássico da leishmaniose visceral
hepatoesplenomegalia
244
principal complicação da leishmaniose visceral
infec. bact secundária | - lembrar que o parasito invade o sistema reticuloendotelial
245
achados lab mais imp da leishmaniose visceral
pancitopenia hipergamaglobulinemia com inversão do padrao albumina/globulina provas inflamatórias alteradas, podendo inclusive haver circulação de autoanticorpos * pode haver aumento de bilirrubinas, proteinúria e hematúria
246
dx leishmaniose visceral
1. parasitológico - aspirado de MO 2. sorologia (preferencialmente IFI) - pode ser positiva por longas datas. Se assintomático não indica tto 3. reação de montenegro negativa (queda da imunid celular) - lembrar que está positiva na forma cutanea, cutaneomucosa e nas formas assintomáticas
247
TTO leishmaniose visceral
1a escolha: antimonial pentavalente (Glucantime) - atenção: alarga intervalo QT melhor opção: anfo b lipossomal - + caro e mais EAs = gestantes, pcts graves, ins cardíaca, hepática ou renal, imunodepressão, < 1 ano e > 50 anos ``` ## lembrar do tto de suporte - atb profilático em crianças e < 500 neutrófilos, transfusão SN, plaquetas SN, terapia nutricional ```
248
principal alvo da leptospirose no nosso corpo
endotélio capilar (causa uma vasculite) = aumento permeabilidade com perda para o terceiro espaço = queda do VCE
249
quadro renal da leptospirose
causa uma Nefrite intersticial aguda com acometimento de TCP. Há aumento na fração excretória do sódio, consequentemente aumentando a de potássio mais adiante. - causa IRA com hipocalemia que varia desde anúria a poliúria, a depender do grau de isquemia renal
250
quadro hepático da leptospirose
colestase e capilarite intensa - causa icterícia rubínica. * Pouco/nenhuma necrose hepatocelular, ou seja, ATs normais ou pouco elevadas, ajudando a distinguir de hepatite viral ou febre amarela - outro fator que ajuda a diferenciar é o aumento de CPK
251
quadro pulmonar da leptospirose
se dá por hemorragia e não por inflamação | - principal causa de óbito na doença
252
dentro de toda clínica da leptospirose, oq pode ajudar e dar uma dica?
mialgia de panturrilhas
253
vasculite infecciosa, qual é dç fundamental no ddx?
leptospirose, causando na forma grave sd de Weil
254
quadro clínico leptospirose forma anictérica
febre, calafrios, mialgia (panturrilhas), sufusões conjuntivais
255
leptospirose forma ictero-hemorrágica
= sd Weil: Icterícia, disfunção renal aguda e diátese hemorrágica envolvimento pulmonar é comum com tosse dispneia e hemoptise começa igual a anictérica mas entre o 4o e 9o dia começa a piorar com o quadro acima descrito
256
dx leptospirose
exames sorológicos = elisa IgM ou microaglutinação - cultura é tecnicamente difícil n se usa mt
257
tto leptospirose
penicilina cristalina ou cefalo 3a geração nas formas graves | doxicilina nas formas anictéricas
258
Oq pode ajudar o ddx leptospirose e hepatite viral
* Pouco/nenhuma necrose hepatocelular, ou seja, ATs normais ou pouco elevadas, mesmo no grande aumento de bilirrubinas (colestase) ajudando a distinguir de hepatite viral ou febre amarela - outro fator que ajuda a diferenciar é o aumento de CPK
259
quadro clínico do calazar
febre nao alta, hepatoesplenomegalia e pancitopenia