Pneumo Flashcards

(134 cards)

1
Q

Dispneia súbita, taquicardia, dor torácica, hx TVP

A

TEP

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2
Q

TEP - Critérios de Wells (7)

A
  • Sin­to­mas clí­ni­cos de doen­ça trom­boem­bó­li­ca 3,0
  • Ou­tro diag­nós­ti­co me­nos pro­vá­vel que EP 3,0
  • FC >100/bpm 1,5
  • Imo­bi­li­za­ção ou ci­rur­gia nas úl­ti­mas 4 se­ma­nas 1,5
  • EP ou TVP pré­vios 1,5
  • He­mop­ti­se 1,5
  • Ma­lig­ni­da­de 1,5
# Alta pro­ba­bi­li­da­de: es­co­re > 4,0.
# Não alta <= 4 pontos
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3
Q

Principais causas de tosse crônica (4)

A
  1. Sd da tosse da VAS - a mais comum
  2. Asma
  3. DRGE
  4. IECA
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4
Q

Principais causas de tosse aguda (3)

A
  • infecções do trato respiratório superior:
    1. resfriado comum
    2. sinusite bacteriana
    3. coqueluche

–> não esquecer que pneumonia, embolia pulmonar, exacerbação de dpoc e ICC também são importantes causas, especialmente por gravidade

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5
Q

Tosse subaguda, pensar em que?

A

fazer ddx entre tosse aguda residual - residuo de traqueobronquite (tosse pós infecciosa, tosse chata depois de um resfriado) e início de uma tosse crônica

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6
Q

sintomas e causas de tosse crônica por sd tosse da VAS

A

secreção nasal abundante, gotejamento na parede posterior da garganta e pigarros frequentes

rinites (alérgica, não alérgica perene, vasomotora), nasofaringite aguda e sinusite - é o antigo gotejamento pós nasal

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7
Q

Tratamento sd tosse da VAS

A

Identificar fator desencadeante e retirar
corticoide intranasal - especialmente se alérgica
sinusite bacteriana - atb
se não alérgico, antihistamínicos associados ou não a descongestionante

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8
Q

Tosse acompanhada de sibilos e dispneia, pensar em q?

A

asma

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9
Q

Tosse com início após início de bbloqueador, pensar em q?

A

asma

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10
Q

infecções respiratórias que podem causar tosse crônica (4)

A
  1. mycoplasma pneumoniae
  2. chamydofila pneumoniae
  3. bordetella pertussis
  4. m. tuberculosis
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11
Q

curta fase catarral + paroxismos de tosse intensa, características de que doença?

  • Dica: leucocitose importante com linfocitose relativa (mais na fase catarral)
A

Coqueluche

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12
Q

padrão ouro de dx de coqueluche

A

cultura da secreção nasofaríngea

- dx pode ser em quadro clínico

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13
Q

infecções de repetição, tosse produtiva crônica, dispneia e hemoptise quando descompensação, pensar em que dx?

A

bronquiectasias

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14
Q

fumante com tosse crônica que mudou de padrão - pensar em q?

A

infecção, mas não esquecer que pode se tratar de ca de pulmão (especialmente se hemoptise sem infecção)

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15
Q

Após a primoinfecção da TB, o que acontece, de modo geral, em relação a adoecimento?

A

90% apresentam boa imunidade e tem bom controle da infecção = não adoecem
O restante adoece (5% primária e 5% pós primária)

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16
Q

Tuberculose pulmonar primária - população mais acometida

A
  1. forma mais característica da criança - em nosso meio os principais pacientes que apresentam tb primária são as crianças
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17
Q

apresentação radiológica mais frequente ta tb primária

A

aumento de lfnds (tipicamente hilar, paratraqueais a direita, sendo muito freq em crianças; geralmente associada a atelectasias e consolidação) - este achado é mais comum na crianca do que no adulto

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18
Q

causa mais comum de adoecimento por tb entre adultos e adolescentes

A

pós primária, reativação em momento de queda imune (imunossupressão, drogas, doença)

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19
Q

Como diferenciar empiema tuberculoso de derrame pleural por tb pleural?

A

o empiema é a ruptura da caverna com comunicação pleural - nesse caso pode ocorrer também o pneumotórax por fístula broncopleural. = é indistinguível de um empiema bacteriano “comum”
o dp por tb pleural é diferente no sentido que ocorre acometimento pleural diretamente pelo bacilo, responsável pela formação do derrame.
Importante a análise do líquido para ddx entre tb pleural, empiema bacteriano de qqr outra bacteria ou empiema tuberculoso

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20
Q

típico paciente bacilífero:

A

paciente jovem, entre 15 e 40 anos, com febre vespertina, tosse persistente e rxt com cavitação em lsd

  • crianças = paucibacilíferas
  • alguns estudos mostram que HIV + são mais propensos a terem dç pulmonar com baar negativo
  • tb primária progressiva é a forma primária mais relacionada com bacilifericidade, porque ocorre rapidamente uma disseminação do foco primário, formando infiltrado broncopneumônico que pode cavitar ou disseminar bacilos para outros segmentos pulmonares, assim como para grandes segmentos brônquicos com comunicação externa
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21
Q

Principal método de dx na tb

A

BAAR - não significa que é o melhor/padrão ouro, mas é o mais disponível e rápido para identificar os bacilíferos

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22
Q

Quem deve ser submetido a um baar

A

sintomáticos respiratórios
suspeita clínica e/ou radiológica de tb independente do tempo de tosse
suspeita de tb extrapulmonar

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23
Q

estamos autorizados a dar o dx de tb, mesmo com escarro negativo em que casos?

A

hx epidemiológica, clínica e radiológica falem a favor, apesar da negatividade do bacteriológico

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24
Q

dos procedimentos realizados em fbc, qual o de melhor rendimento para dx de tb?

A

lavado broncoalveolar

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25
porque não se usa fluoroquinolonas em pneumonia arrastada?
pode dificultar o dx de tb posteriormente, porque diminui rendimento de análise de escarro, além de ter melhora sintomática, ainda que sem relação com cura - levofloxacino é um dos medicamentos de esquemas de tb multirresistente, mas sozinha não é capaz de curar o pct.
26
Quando fazer cultura?
- sempre que TRMTB positivo, já faz - sempre que o dx for através de baciloscopia - em TRMTB já fazer qd em populações vulneráveis * a cultura demora muito para ficar pronta. a vantagem do trmtb é que já mostra a resistência a R, que é a principal
27
Imagens sugestivas de sequela de tb (6)
``` cavidades de paredes finas bronquiectasias de tração estrias enfisema padrão em mosaico nódulos - ddx com nódulo pulmonar solitário ```
28
Forma mais comum de tb extrapulmonar em HIV-
pleural (alguns autores colocam como a ganglionar tanto em HIV + quanto em HIV -)
29
forma mais comum de tb extrapulmonar em hiv +
ganglionar
30
critérios de light
exsudato: LDHp/LDHs >= 0,6 protp/prots>= 0,5 LDHp >= 2/3 lsn sérico basta que 1 esteja presente
31
glicose < 60 no liq pleural, pensar em q
lembrar de empiema bacteriano, tb, neoplasia e artrite reumatoide
32
Como fazer dx de tb pleural
análise do liquido pleural (ADA > 40, predomínio de linfócitos - > 75%-, e ausência de cels neoplásicas) autoriza o tratamento, mas o dx ideal é por histopatologia, para identificação dos granulomas ADA muito baixo praticamente exclui tb pleural
33
Paciente jovem, com dp unilateral a esclarecer, sobretudo à esquerda, levantar que hipótese?
dp exsudativo, sendo a tb pleural o principal dx nesse sentido. - necessária bx de pleura para fechar o dx.
34
lfnds mais acometidos em tb ganglionar
cervicais posteriores e supraclaviculares
35
dx em tb ganglionar?
paaf ou bx cirúrgica
36
Conceito de falência ao tto de tb
persistência de baar +ao final do tto outros critérios: - pcts fortemente bacilíferos (2+-3+) e que se mantém assim até o 4o mes de tto - pcts que negativam baciloscopia e q positivam de novo após 4o mes de tto e mantem isso por 2m
37
conceito de retratamento de tb
pessoa que foi tratada para tb por > 30 dias e que retorna para novo tto por recidiva pós cura ou paciente que retorna para reingresso após abandono * coletar material antes da reintrodução dos fármacos.
38
Efeitos adversos RIPES
``` Todas: nauseas e vômitos RIP - Hepatotoxicas (ordem crescente) I - neuropatia periférica e sd les like -> antagonista de piridoxina (B6) - REPOR SE SINTOMAS R - trombocitopenia, sd gripal, NIA P - Hiperuricemia - gota E- neurite optica ``` bonus> S: aminoglico = ototox e nefrotox
39
quando suspender esquema RIP por hepatotoxicidade?
quando aumento de ALT/AST > 3x LSN + sintomas ou aumento de 5x ou aumento de bili (ou icterícia) ou de FA
40
paracoccidioidomicose - quadro clínico da forma crônica
similar à tb, com hx epidemiológica de morador de área rural que lida com solo (lavradores - cafe tabaco e algodao) + lesões cutaneomucosas
41
histoplasmose - quadro clínico da forma crônica
apresentação bastante semelhante à tb, geralmente em pct com pneumopatia prévia, relação com cavernas habitadas por morcegos
42
bola fúngica - quadro clínico
infecção fúngica causada por aspergillus, se desenvolve em cavidade prévia (sarcoidose, tb, bronquiectasias). Sintoma mais significativo é a hemoptise.
43
nódulos pulmonares subpleurais com sinal do halo, sinal do crescente, pensar em que?
aspergilose pulmonar
44
Hemoptise macica
perda > 200-600ml/24hs (Sabiston - 500-600). Emergência médica, risco de morte por afogamento não exsanguinação
45
actinomicose é causada por...
uma bactéria gram positiva
46
3 grandes situações clínicas em que devemos suspeitar de actinomicose
1. cronicidade + progressão através de limites teciduais + caract. semelhantes a uma neoplasia 2. trajeto fistuloso, pode sofrer resolução espontânea e também pode recorrer 3. infecção refratária ou recidivante após um breve ciclo de atbs
47
b. pertussis é uma bactéria...
gramnegativa
48
fatores de risco para bronquiectasias
ver mais!!! sarampo na infância infecções respiratórias de repetição
49
padrão radiológico visto em bronquiectasias
RXT alterações sequelares na estrutura dos brônquios - espessamento, fibrose e dilatação da parede brônquica ou ainda pqnas estruturas filiformes císticas (inespecíficas) opacidades lineares em parelelo (trilho de trem - train track) TC - mais específica: opacidades, brônquio dilatado e maior do que o vaso adjacente (sinal do anel de sinete); espessamento da parede brônquica e perda do seu afinamento; secreções viscosas (aspecto em arvore em brotamento) e cistos
50
Indicação de quimioprofilaxia em coqueluche (4)
1. comunicantes maiores de 7 anos que tiveram contato íntimo e prolongado com caso suspeito 2. contato com caso índice no período de 21d que precederam o início dos sintomas do caso até 3 semanas após o início da fase paroxística 3. comunicantes menores de 1a independente da sit vacinal 4. comunicantes entre 1 e 7 anos com situação vacinal desconhecida, não vacinados ou c vacina incompleta (menos de 4 doses da vacina DTP ou DTPa)
51
características do dp na TB
volume moderado, unilateral, amarelo turvo, LDH e proteínas aumentadas, aumento de leucócitos com predomínio de linfócitos na fase subaguda (na fase inicial podem predominar pmn)
52
locais mais acometidos por TB no pulmão
segmentos apical e posterior do lobo superior e superior do lobo inferior (segmentos 1, 2 e 6 respectivamente). Mais comum no pulmão direito.
53
qual é o primeiro parâmetro da espiro que se altera em um paciente com distúrbio obstrutivo de via aérea, mesmo em pacientes assintomáticos
FEF25-75% (fluxo mesoexpiratório)
54
padrão da prova de função pulmonar nas DVOs
Redução dos fluxos expiratórios e dos volumes dinâmicos (principalmente VEF1), com aumento dos volumes estáticos (represamento/hiperinsuflação ao final da expiração) - principalmente do VR
55
Padrão da prova de função pulmonar nas DVRs
Padrão das doenças intersticiais que levam a fibrose. Redução de todos os volumes pulmonares (estáticos e dinâmicos), com a manutenção do fluxo expiratório. O VEF1 se reduz proporcionalmente à CVF ou ainda a CVF diminui mais
56
Padrão de prova de função pulmonar no distúrbio misto
- ex de doenças: sarcoidose, tb, paracoccidioidomicose, bronquiectasias, ICC. A espiro identifica um índice de Tiffeneau < 70% e uma CVF bastante reduzida
57
critérios de melhora pós BD na espiro
aumento VEF1 >= 200ml E >= 12% OU aumento VEF1 >= 200ml E >= 7% do previsto
58
definição de asma brônquica
inflamação crônica de VAI que resulta em hiperreatividade brônquica e bronquiolar a diversos estímulos. Manifesta-se como dç episódica, com episódios de tosse dispneia, desconforto torácico e sibilos
59
qual tipo mais frequente de asma
asma extrínseca atópica ou alérgica (até 90% das crianças e 50% dos adultos)
60
tratamento da crise asmática
- O2 sempre que sat < 92% (2-3L em CN); - b2ago de curta ação 1 dose 20/20 min na primeira hora * Ipratrópio se não resposta ou já inicia se grave/muito grave. CE sistêmico (iniciar na 1a hora): VO se possível (pred) ou IV se ausência de melhora - metilpred * sulfato de mg ou terbutalina podem ser úteis na refratariedade das medidas, assim como adrenalina (mais indicação em asma relacionada a anafilaxia) ``` # na alta: manter b2ago por 48hs e ctc VO por 5-7 dias. iniciar ctc inalatório se não estiver em uso ainda ```
61
critérios de gravidade da crise asmática
LEVE: PFE > 50%, pct clinicamente bem GRAVE: PFE 30-50%, dificuldade de completar frases, alcalose respiratória, FC > 110 MUITO GRAVE: PFE < 30%, acidose respiratória, MV abolido, sem sibilos = broncoespasmo muito grave
62
critérios de controle da asma fora de crises
``` ABCD Atividades limitadas? Broncodilatador > 2x/semana? Sintomas noturnos (calada da noite) Sintomas diurnos > 2x/semana ``` ``` Controlada: 0 - PFP - PFE/VEF1 normal Parcialmente controlada 1-2 Não controlada 3-4 - PFP - PFE/VEF1 < 80% predito ou do melhor prévio ``` ideal que se refira a 4 semanas prévias importante para avaliar as etapas de tto
63
tratamento crônico da asma - fora de crises
``` # Etapa 1: terapia de manutenção não está indicada. Apenas B2 agonista inalatório de curta ação para alívio sintomático - sempre prescrever b2ago para resgate, independente da etapa ``` ``` # Etapa 2: corticoide inalatório em baixa dose. Opção: antileucotrieno VO para pcts que não toleram ctc inalatório - é a etapa que a maioria dos pcts ao dx deve iniciar o tto ``` Etapa 3: adicionar um b2ago de longa ação (Formoterol, Salmeterol). Se não puder adicionar essa medicação, adicionar antileucotrieno VO ou ainda subir a dose do ctc inalatório - pacientes ao dx mais sintomáticos podem iniciar aqui - crianças com menos de 11 anos a escolha é ctc em dose média Etapa 4: aumentar a dose do ctc + b2ago longa ação. Pode ainda ser necessária adição de um antileucotrieno VO associado ou de tiotrópio Etapa 5: ctc inalatório dose média ou alta + b2ago longa ação + antileucotrieno VO ou tiotrópio + prednisona ou antiIgE ou antiIL5
64
B2ago de curta ação (3)
fenoterol - berotec salbutamol terbutalina
65
B2ago de longa ação
Formoterol | Salmeterol
66
definição de crise asmática
piora aguda e sustentada dos sintomas da asma
67
sinal laboratorial que denota fadiga respiratória iminente
hipercapnia
68
principal causa de exacerbação aguda de DPOC
infecções respiratórias - virais são as principais (rinovírus)
69
indicação de dosagem de alfa1-antitripsina (6)
1. enfisema em pacientes jovens (< 45 anos) 2. enfisema predominando em regiões basais pulmonares 3. ausência de fator de risco conhecido em paciente com enfisema 4. presença de hepatopatia sem explicação associada a enfisema 5. hx familiar de enfisema 6. vasculite pulmonar com ANCA + padrão citoplasmático
70
estadiamento do DPOC
todos consideram Tiffeneau < 70% 1. LEVE VEF1 maior que 80% do previsto 2. MODERADA VEF 1 entre 50 e 80% 3. GRAVE VEF 1 entre 30 e 50% 4. MUITO GRAVE VEF1 menor do que 30% OU < 50% + Insuficiência respiratória crônica (PaO2 < 60 ao nível do mar acompanhado ou não de retenção de co2)
71
indicações de oxigenoterapia domiciliar no DPOC
A avaliação deve ser feita fora e longe das descompensações 1. Gasometria em aa e repouso - PaO2 <= 55 ou saturação <= 88% OU 2. PaO2 56-59 + policitemia (Ht > 55%) ou cor pulmonale
72
indicações de oxigenoterapia domiciliar no DPOC
A avaliação deve ser feita fora e longe das descompensações 1. Gasometria em aa e repouso - PaO2 <= 55 ou saturação <= 88% OU 2. PaO2 56-59 ou saturação 89% + policitemia (Ht > 55%) ou cor pulmonale ou HAP
73
3 estratégias que provam redução de mortalidade em pcts dpoc
1. abstinência ao tabagismo 2. O2 domiciliar p qm tem indicação 3. tx pulmão
74
exacerbação DPOC conceito
piora aguda e sustentada dos sintomas, com dispneia e alteração do escarro (cor e volume) * sintomas cardinais que sugerem descompensação por infeccao respiratória são dispneia, aumento do volume do escarro e escarro purulento
75
três principais agentes causais de pneumonia associada a descompensação de dpoc em ordem decrescente:
1. H. influenzae (50% dos casos) 2. Pneumococo (Streptococcus pneumoniae) 3. Moraxella catharralis
76
Tratamento da descompensação da DPOC
Antibióticoterapia - indicação correta é a presença de escarro purulento + uma das manifestações cardinais (piora da dispneia ou aumento do volume do escarro) Broncodilatadores - SABA + antiach de curta ação (ipratrópio) Corticoide - prednisona VO ou metilpred IV - depende da gravidade "Dar oxigênio" - 1-3L (não mais do que isso para evitar carbonarcose). - VNI - indicação: desconforto importante, consciente - Bipap ou Cpap - IOT: falha à VNI, queda consciência, instabilidade hemodinâmica
77
quando não pedir d-dímeros na suspeita de tep
quando a suspeita é grande. ele é exame de triagem, sensível, bom para excluir. Não é bom exame para fechar diagnóstico, não ajuda
78
principal fonte embólica no tep
veias de membros inferiores
79
mecanismo de hipoxemia no TEP
shunt - áreas ventiladas, mas mal perfundidas - distúrbio v/q - não é bem oxigenado = sg passa da "direita p esquerda" sem ser oxigenado além disso, a hipoxemia contribui com a HAP causada por obstrução + vasoconstrição, já que hipoxemia induz mais vasoconstrição ainda
80
principais alterações na gasometria no TEP
Alcalose respiratória (taquipneia) e hipoxemia (shunt)
81
mecanismo de aumento de pressão arterial pulmonar no TEP
obstrução (= aumento de resistência) + liberação de mediadores humorais (serotonina) - causa vasoconstrição
82
principal mecanismo de óbito no TEP
choque obstrutivo por cor pulmonale agudo
83
cor pulmonale agudo (te)
aumento importante e súbito de pressões da artéria pulmonar = aumento de pós carga = disfunção de vd. isso causa redução de pré-carga no VE, podendo ter repercussão que varia de hipotensão arterial a choque
84
TEP - diferenciação de quadro clínico, o que nos diz? 1. dispneia, síncope, hipotensão, cianose 2. dor pleurítica, hemoptise, tosse
1. fala a favor de tep maciço | 2. fala a favor de tep periférico, com obstr. de vasos próximos à superfície pleural
85
síndromes clínicas do TEP 1. embolia pulmonar macica 2. embolia pulmonar moderada a grande 3. embolia pulmonar pequena a moderada 4. infarto pulmonar
1. embolia pulmonar maciça: obstrução de pelo menos metade do sistema arterial pulmonar. O coágulo se encontra bilateralmente. Disfunção de VD, instabilidade hd, choque. >> trombolíticos ou embolectomia 2. embolia pulmonar moderada a grande: mais de 30% dos pulmões não perfundidos. VD dilatado e hipocinético, paciente pode ter hipotensão. >> trombólise ou embolectomia 3. embolia pulmonar pequena a moderada: função vd normal, com PA normal. >> antcg 4. infarto pulmonar: embolia pulmonar pequena. Êmbolo se aloja na árvore arterial distal, próximo à superfície pleural. - dor pleurítica, tosse, hemoptise, febre e leucocitose. >> antcg
86
exame padrão ouro no tep
arteriografia pulmonar
87
5 regras básicas no dx de tep
1. não solicitar d-dímeros em pacientes internados 2. não solicitar d-dímeros em alta probabilidade 3. angio-tc é atualmente o exame de escolha para dx 4. cintilografia pulmonar é exame de segunda linha, especialmente para intolerantes ao contraste 5. arteriografia = padrão ouro, mas usada em poucos casos
88
padrão do ecg no tep
mais comum: taquicardia sinusal e inversão da onda t em v1-v4 (sobrecarga de VD) ``` mais específico (raro de aparecer, mas aparece mais na embolia maciça): padrão S1Q3T3 = onda S em D1 onda Q em D3 T negativa em D3 ```
89
sinal de mcconnel
hipocinesia da parede livre e da base cardíaca, poupando o ápice. - sugestivo de sobrecarga aguda de vd secundária ao tep
90
indicação de arteriografia pulmonar no TEP
alta probabilidade de TEP após angiotc, cintilo, ecodoppler mmii negativos pacientes que vão se submeter a embolectomia ou trombólise guiada por cateter
91
indicações de trombólise no TEP
instabilidade hemodinâmica PCR em pct com TEP defeitos de perfusão mostrando comprometimento de metade da vasculatura pulmonar evidenciado pela cintilo ou angiografia disf VD no eco (não é indicação absoluta - individualizar)
92
alvo de tppa no paciente com tep em uso de hnf (nos primeiros 5-10 dias)
1,5-2,5
93
qual anticoagulante se usa no TEP?
HNF - instabilidade hemodinâmica, candidatos à trombólise, obesos mórbidos, IRC ClCr < 30, maior risco de sangramento (neutralizável pela protamina) Em todos os demais casos se usa HBPM (pacientes estáveis). Opção: Fondaparinoux, Rivaroxabana
94
quanto tempo manter o pct anticoagulado no contexto pós tep?
se primeiro episódio 3-6 meses se FR removível 6 mese-indefinidamente se FR permanente 6-12 meses se idiopático Recorrente: indefinidamente
95
fatores prognósticos em pct com TEP
disfunção de vd aumento de BNP aumento de troponinas
96
principais vasculites que acometem o pulmão (3)
granulomatose de Wegener, poliangeíte microscópica, sd. Churg strauss
97
tríade clássica da embolia gordurosa
hipoxemia + alterações neurológicas + rash petequial
98
retinopatia de purcher
hemorragias conjuntivais bilaterais, podendo o pct apresentar escotomas. Relação com embolia gordurosa
99
hipertensão pulmonar
PA pulmonar média > 25 mmHg em repouso
100
manifestação respiratória mais comum da fibrose cística
tosse crônica
101
principais complicações respiratórias da fibrose cística (8)
1. Hemoptise de repetição - bronquiectasias (fase terminal) 2. formação de rolhas de secreção - obstrução progressiva das vias aéreas 3. atelectasias obstrutivas 4. empiema 5. pneumotórax 6. fibrose do parênquima - nas fases mais avançadas, como resultado do processo inflamatório perpetuado 7. osteopatia hipertrófica 8. cor pulmonale (hipóxia - estímulo para vasoconstrição, aumento de resistência vascular)
102
diagnóstico de fibrose cística
1. sintomas compatíveis ou hx irmão com fc ou screening neonatal positivo associado a alterações lab. compatíveis: teste do suor com cloro > 60 ou 70 em duas ocasiões (teste mais importante) ou pesquisa mutação no gene CFTR ou alteração na diferença de potencial transepitelial nasal
103
bact que colonizam as vias aéreas dos pcts com fibrose cística são:
s aureus, h influenzae, pseudomonas aeruginosa e burkholderia cepacia
104
doença que une má-digestão, quadro respiratório crônico e déficit de crescimento
fibrose cística
105
achado mais frequente de rxt em paciente com sarcoidose assintomática
adenopatia hilar bilateral simétrica, com ou sem infiltrado pulmonar associado
106
síndrome de loefregren
uma das síndromes características da sarcoidose aguda: - uveíte - eritema nodoso - adenopatia hilar bilateral e paratraqueal - artrite periférica aguda ou poliartralgia
107
sd de heerfordt-waldenstrom
uma das síndromes características da sarcoidose aguda - febre - aumento da parótida - uveíte anterior - paralisia do nervo facial
108
nervo craniano mais acometido na sarcoidose
facial - lembrar da sd heerfordt-waldenstrom
109
padrão de infiltrado pulmonar mais frequente na sarcoidose
reticulonodular
110
adenopatia hilar bilateral simétrica, com ou sem infiltrado pulmonar associado, pensar em que doença
sarcoidose
111
qual a forma escolhida de biópsia em pacientes com suspeita de sarcoidose e alterações compatíveis presentes no rxt?
transbrônquica. 90% dos pacientes com alterações em exames de imagem possuem alterações na biópsia
112
tc com infiltrado em vidro fosco nas PID, relacionar com o que?
alveolite - fase mais precoce da doença
113
tc com presença de faveolamento nas PID, relacionar com o que?
fibrose dos septos alveolares com retração = doença avançada e irreversível
114
quais doenças fazem ddx com pneumopatias intersticiais difusas?
pneumonites intersticiais causadas por m. pneumoniae, p. jiroveci, m. tuberculosis e dç neoplásica como linfoma BALT e linfangite carcinomatosa
115
qual é um dos primeiros exames a se alterar na prova de função respiratória dos DVR?
teste de difusão com monóxido de carbono
116
rxt na fibrose pulmonar idiopática
infiltrado reticular ou reticulonodular bilateral predominante em terço inferior
117
principal sintoma de bronquiectasias
tosse mucopurulenta
118
PID que não tem tabagismo com FR
Pneumonite de hipersensibilidade | - inclusive tabagismo curiosamente reduz o risco por reduzir a resposta imunológica dos alvéolos
119
PID que ocorre apenas em tabagistas
pneumonite intersticial descamativa
120
eosinofilia em paciente com quadro respiratório e infiltrado pulmonar bilateral + sintomas gastrointestinais (podendo incluir desnutrição), pensar em que?
sd loeffler
121
Pneumopatias intersticiais difusas - predominantes em lobos superiores predominantes em lobos inferiores
superiores: sarcoidose, pneumonite por hipersensibilidade, granulomatose de langerhans, silicose * lembrar que são as que tem granulomas + a pneumoconiose mais comum inferiores: fibrose pulmonar idiopática, pneumonite intersticial descamativa, artrite reumatoide e esclerodermia, asbestose, induzida por drogas
122
achado compatível com risco aumentado de mesotelioma no futuro
paquipleuris
123
exposição ocupacional relacionada a mesotelioma
asbestose
124
edema de face e pescoço, cianose, TJ + dispneia e tosse, pensar em que?
sd. veia cava superior | em pacientes com fr e maiores de 60 anos, a principal causa é ca de pulmão
125
principal germe relacionado com Pneumonia comunitária e hospitalar menos em crianças e DPOC?
Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
126
pneumotórax de pequeno volume (< 20% do volume pulmonar), qual conduta
conservadora, esperar reabsorver. Manter o pct em obs
127
porcentagem de pcts com TEP que tem disfunção de VD
30-40%
128
Caract mais importantes para identificar uma descompensação de DPOC
aumento de secreção e purulência
129
única terapia farmacológica com prova de aumento de sobrevida no DPOC
o2 suplementar domiciliar
130
principal complicação pulmonar aguda no pct internado
TEP
131
alteração acidobase em pcts com fibrose cística
alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica - estímulo do SRAA, por depleção de Na (muito calor, diarreia)
132
Sd Mendelson
Pneumonite química - ocorre nas 1as 24-48h após broncoaspiração - grande parte das vezes complica com abscesso pulmonar após, momento em que aparece tosse, febre alta e piora laboratorial
133
hemoptise - ddx
bronquiectasias, bronquite crônica, tb, estenose mitral e ca de pulmão
134
empiema - dx
pH < 7,2 LDH > 1000 Glicose < 60 Bact ou pus