Neuro Flashcards
(196 cards)
Nova cefaleia após cinquenta anos de idade, dor à palpação de artéria temporal; pode se acompanhar de polimialgia reumática
Arterite de células gigantes
Início súbito de cefaleia, hemianopsia bitemporal, estado mental alterado
Apoplexia pituitária
Geralmente ocorre quando há um tumor que sangra espontaneamente (apoplexia hemorrágica) ou, mais raramente, o tumor pode crescer mais do que sua vascularização (apoplexia isquêmica)
Síndrome parcial de Horner (miose, ptose, sem anidrose) pode indicar que quadro na emergência?
dissecção de carótida
encefalopatia de wernicke (quadro clínico e causa)
tríade: encefalopatia, disfunção oculomotora e ataxia de marcha
deficiência de tiamina
Demência (avaliação laboratorial inicial)?
B12, TSH, VDRL, antiHIV, tc crânio
algumas referências não incluem antiHIV
deficit mais comum em ave isquêmico de território carotídeo (circulação anterior)
hemiplegia /paresia (85% dos casos)
principal fator de risco de avei
has (incluindo has sistólica isolada do idoso)
principal causa de avei
aterotrombótico/ arterioembólico (fonte: cecil)
causas mais comuns de ave cardioembólico
fa, cardiopatia dilatada e IAM
Principal artéria culpada no ave aterotrombótico
carótida interna (principalmente próximo à bifurcação carotídea e depois no sifão carotídeo)
ddx de AVE
epilepsia (pósictal - paralisia de Todd), hipoglicemia, aura enxaqueca, hipotensão arterial em pcts com aterosclerose prévia das artérias intra ou extracranianas
- pensar em def. neuro focal de inst. súbita. Ainda assim, AVE é sempre o primeiro dx que pensamos
tempo que leva para o ave isquêmico para aparecer na TC
24-72hs
* exceção: grande ave no território carotídeo - pode aparecer desde o primeiro dia
3 coisas que devem ser rigorosamente controladas na fase aguda de AVEi
sódio (evitar hiponatremia = edema cerebral)
temperatura (hipertermia piora isquemia)
glicose (hipo/hiper pioram isquemia)
critérios de exclusão absolutos para rTpa (10)
- TCE ou AVE nos últimos 3 meses
- sinais de HSA
- punção arterial em sítio não compressível nos últimos 7 dias
- história prévia de hemorragia intracraniana (independente do tempo)
- neo intracraniana, MAV ou aneurisma
- cx intracraniana ou intraespinhal recente
- sangramento interno ativo
- diátese hemorrágica aguda, incluindo plaquetas < 100.000, heparina nas últimas 48hs com alteração de kttp, uso de atcg com INR > 1,7 ou TP > 15s, uso atual de inibidores da trombina ou do fator Xa, com alteração nos testes de coagulação específicos
- glicose < 50
- tc de crânio mostrando infarto multilobar (hipodensidade > 1/3 do hemisfério cerebral)
não se usa antihas nas primeiras 24hs de avei, exceto se
PA > 220/120 - visando reduzir 15-25% da PA com antihas venoso (nitroprussiato de PAd > 140. nos demais - labetalol)
ou
PA > 185/110 em candidatos a trombólise
em quanto deve ser mantida a PA após trombólise pós AVEi
< 180/105 nas primeiras 24hs
quais são os pacientes em maior risco de fazerem avei cardioembólico
< 50 anos sem fatores de risco para aterosclerose
- claro que aqueles pacientes com FA conhecida, IAM recente, prótese valvar (especialmente se anctg fora de alvo) são os de mais risco, mas considere a pergunta como em pacientes que não tem nenhum fator muito “óbvio” para ter tido o avc
ddx ave cardioembólico e aterotrombótico - exames
ECG, Ecocardio (TT, se alta suspeição e ecoTT normal, realizar ecoTE), ecodoppler carótidas e vertebrais a ainda doppler transcraniano (os últimos dois podem ser substituídos por angiotc/rnm)
- Doppler transcraniano funciona para avaliar aterosclerose de vasos intracranianos - se os outros exames forem negativos e esse positivo, indica um raro caso de ave aterotrombótico de vasos intracranianos (a maioria é de vasos extracranianos, visualizados no doppler de carótidas ou vertebrais)
profilaxia secundária de avei aterotrombótico/lacunar
AAS + sinvastatina + controle dos demais FR (HAS - IECA para manter pa < 140/90, controle dm, cessar tabagismo…)
pacientes alérgicos a AAS pode usar clopidogrel
profilaxia secundária no avei cardioembólico
warfarin (alvo 2-3)
- 3 meses se IAM
- indefinido se prótese/FA
+ controle dos FR (HAS, dm, tabagismo, dislipidemia…)
- adicionar AAS se novo evento tromboembólico em vigência de uso de cumarínico
endarterectomia no ave
todos os pacientes com AVE e estenose entre 70 e 99% na carótida relacionada ao déficit neuro. De preferência nas duas primeiras semanas após o déficit, em pacientes com expectativa de vida > 5 anos
algumas referências admitem en homens com estenose sintomática entre 50 e 69% e evento há < 2 semanas, mas não é consenso
- Pacientes com critério mas contraindicação cirúrgica existe angioplastia carotídea com stent
amaurose fugaz o que é
é um dos subtipos de AIT. Geralmente corresponde a uma aterosclerose do sifão carotídeo, que envia microêmbolos para artéria oftálmica, que logo se dissolvem.
a “lesão” é ipsilateral ao déficit
Pode repetir diversas vezes ao dia.
Px melhor que os outros tipos de ait
quando solicitar ecodoppler de vasos intracranianos no paciente com ave
quando os outros exames (ecg, ecocardio, ecodoppler de carótidas) forem inconclusivos e se acredite que tenha origem em vasos intracranianos
doppler pod
risco de ave no ait - como “prever”
escala de pontos:
Age: >= 60 anos
Blood Pressure (>= 140 ou 90)
Clínica: paresia ou paralisia 2 pts, distúrbios da fala 1 ponto e outros déficits 0
Duração > 60 min 2 pts entre 10-59 1 pt menos 10 0
Diabetes 1 pt
risco de ave nas próximas 48hs
- 6 ou 7 = 8.1%
- 4 ou 5 = 4,1
- 0 a 3 = 1
todos os pacientes com escore > 3 = internação e monitorização e controle de fr (buscar etiologia)/ início do tto
sem tratamento risco de ave 10% em 3 meses, sendo metade nas primeiras 48hs