MBC - Obstetrícia Flashcards

(80 cards)

1
Q

Primeiro exame a ser realizado em caso de sangramento na gestação.

A

Exame especular

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2
Q

Tipos de abortamento com colo aberto e como diferencia-los.

A

Incompleto:
- útero menor que IG, restos no útero, endométrio >15mm
Inevitável:
- útero compatível com IG (com embrião vivo ou morto)
Infectado:
- febre, odor fétido, leucocitose

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3
Q

Conduta nos diferentes tipos de abortamento com colo aberto.

A

Incompleto: esvaziamento
Inevitável: esvaziamento
Infectado: esvaziamento + antibiótico

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4
Q

Tipos de abortamento com colo fechado e como diferencia-los.

A

Completo:
- útero vazio e menor que esperado para IG
Retido:
- útero compatível com IG (ou pouco menor) com embrião morto na USG
Ameaça:
- útero compatível com IG com embrião morto na USG

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Q

Conduta nos diferentes tipos de abortamento com colo fechado.

A

Completo: orientações
Retido: esvaziamento
Ameaça: repouso e antiespasmódico (para dor, antiespasmódico não evita evolução para aborto inevitável)

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6
Q

Como diferenciar incompetência istmo-cervical de abortamento inevitável? Ambos têm útero compatível para IG, feto vivo e colo aberto.

A

Na incompetência istmo-cervical não tem cólica, é uma dilatação indolor do colo.

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7
Q

Como escolher a técnica de esvaziamento?

A
A partir da idade gestacional:
< igual a 12s: AMIU ou curetagem 
> 12s: 
    - sem feto: curetagem 
    - com feto: misoprostol e curetagem se necessário.
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8
Q

Abortamentos legais: quais são, até que IG pode ser feito, o que é necessário para realizar.

A

Anencefalia: qualquer IG desde que diagnóstico inequívoco, é necessária assinatura de dois médicos no laudo.
Risco de vida: qualquer IG, é necessária assinatura de dois médicos no laudo sendo um deles especialista na área.
Estupro/aborto sentimental: até 20s, não precisa perícia, juiz, nem BO, basta relato da paciente e assinatura dos documentos (>18a a paciente assina, 16-18a paciente assina assistida pelos responsáveis, <16a responsáveis representam a paciente).

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9
Q

Causa mais comum de abortamento esporádico. Investigar?

A

Aneuploidia, das aneuploidias, a mais frequente é a trissomia do 16. NÃO investiga abortamento esporádico.

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10
Q

Definição de abortamento habitual e principais doenças associadas.

A

3 ou mais episódios de abortamento.

  • incompetência istmo-cervical
  • síndrome do anticorpo antifosfolipide
  • insuficiência do corpo lúteo
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11
Q

Insuficiência istmo-cervical:

  • ddx de abortamento precoce ou tardio?
  • clínica:
  • conduta:
A
  • ddx de abortamento tardio
  • clínica: aborto tardio, colo curto, dilatação indolor, feto vivo e morfologicamente normal, com tendência a perdas cada vez mais precoces
  • conduta: cerclagem com 12-16s, técnica mais utilizada é Mc Donald com fio inabsorvivel
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12
Q

Técnica mais utilizada na cerclagem.

A

Mc Donald

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13
Q

Síndrome do anticorpo antifosfolipide:

  • ddx de abortamento precoce ou tardio?
  • clínica:
  • conduta:
A
  • pode ocorrer em qualquer IG
  • clínica: colo normal, feto morto, tromboses, LES, anticorpo +
  • conduta: heparina + AAS até o final do puerpério
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14
Q

Diagnóstico da sindrome do anticorpo antifosfolipide.

A

01 critério clínico + 01 critério laboratorial:
Critérios clínicos:
- trombose arterial ou venosa sem vasculite
- complicações na gestação: morte de feto morfologicamente normal <10s; prematuro morfologicamente normal <34s como consequência de pre-eclampsia, eclampsia ou insuficiência placentária; 3 ou mais abortos inexplicados, espontâneos, consecutivos, com feto morfologicamente normal <10s
Critérios laboratoriais:
- anticardiolipina
- anticoagulante lúpico
- anti B2 glicoproteína

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15
Q

Insuficiência de corpo lúteo:

  • ddx de abortamento precoce ou tardio?
  • clínica:
  • conduta:
A
  • ddx de abortamento precoce
  • clínica: aborto precoce, colo normal, queda de progesterona
  • conduta: progesterona no 1 trimestre (utrogestan)
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16
Q

Diagnóstico de gravidez ectopica.

A

Atraso menstrual com dor + beta HCG > 1500 + USG mostrando utero vazio

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17
Q

Localização mais comum da gravidez ectopica.

A

AMPOLA da trompa

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18
Q

Critérios para tratamento expectante de gravidez ectopica.

A

Integra + beta HCG declinante e <1000

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19
Q

Critérios para tratamento com metotrexate na gravidez ectopica.

A

Integra +

  • beta HCG < 5000
  • massa < 3,5 a 4cm
  • sem BCF
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20
Q

Acompanhamento da paciente em tratamento com metotrexate na gravidez ectopica.

A

Dosar beta HCG no 4 e 7 dia após DU do metotrexate:

  • queda > 15%: manter seguimento semanal
  • queda < 15%: avaliar se critérios necessários ao tratamento se mantém, caso se mantenham, pode-se tentar até mais 3x.
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21
Q

Quando fazer tratamento cirúrgico conservador (salpingistomia).

A

Ectopica integra com manutenção do desejo de gestar.

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22
Q

Quando fazer tratamento cirúrgico radical (salpingectomia) na gestação ectopica.

A

Ectopica rota

  • instabilidade hemodinamica: laparotomia
  • estabilidade hemodinâmica: laparoscopia
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23
Q

Fatores de risco para gravidez ectopica (8).

A
  • > 35a
  • raça negra
  • tabagismo
  • cirurgia abdominal
  • ectopica previa
  • endometriose
  • DIP
  • DIU: reduz a chance de gravidez em geral, mas se gravidez ocorrer, maior chance de ser ectopica
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24
Q

Mola benigna que mais maligniza.

A

Mola completa

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25
Doença trofoblástica maligna mais comum.
Mola invasora
26
Tipos de mola hidatiforme, como se formam, cariótipo, presença/ausência de tecido fetal, risco de malignização.
Mola completa: espermatozoide fecunda óvulo vazio e duplica ou dois espermatozoides fecundam óvulo vazio, 46XX ou 46XY (genes exclusivamente paternos), ausência de tecido fetal, 20% maligniza Mola incompleta: dois espermatozoides fecundam óvulo normal, 69XXY ou 69XYY ou 69XXX, com tecido fetal, 5% maligniza
27
Achado no USG sugestivo de mola.
“Flocos de neve” ou “cacho de uva”
28
Tratamento da mola.
Esvaziamento a vácuo + histopatologico. | - histerectomia SEM ANEXECTOMIA se: >40a e prole definida
29
Acompanhamento pós tratamento da mola.
Beta HCG: - semanal até 3 beta HCG negativos (PARA USPSP: quinzenal) - mensal até completar 6 meses
30
Parâmetros que sugerem malignização durante acompanhamento do tratamento da mola.
- aumento beta HCG em 3 dosagens (ou duas semanas consecutivas) - 4 dosagens em platô +- 10% (ou 5 semanas consecutivas) - 6m e beta HCG ainda positivo - metástase (sítio mais comum é pulmão, depois vagina)
31
Locais mais comuns de metastase da doença trofoblastica gestacional.
- 1: pulmão | - 2: vagina
32
Tratamento da mola maligna.
Quimioterapia (mais comum: metotrexate)
33
Fator que protege contra isoimunizacao Rh.
Incompatibilidade entre mãe e concepto: hemácias fetais quando chegam na mãe são logo degradadas, não dando tempo de gerar anticorpo anti-D
34
Melhor método para avaliar manutenção de tecido trofoblástico após cirurgia conservadora para gravidez ectopica.
Beta HCG
35
Alterações esperadas na ausculta cardíaca e raio X de tórax de paciente gestante.
``` Ausculta cardíaca: - sopro sistólico - desdobramento de B1 Raio X de tórax: - aumento do espaço intercostal - aumento da silhueta cardíaca ```
36
Exame que toda gestante Rh negativo deve ter acrescentado em sua rotina de pré natal e como analisa-lo.
Coombs INdireto: - negativo: repetir mensalmente (28, 32, 36, 40s) - positivo: - < 1/16: repetir mensalmente (28, 32, 36, 40s) - > igual 1/16: investigar anemia fetal
37
Como investigar anemia fetal.
- Doppler da artéria cerebral media (positivo se velocidade máxima do pico sistolico >1,5) - amniocentese com avaliação da curva de liley (bilirrubina no líquido amniótico)
38
Quando indicar imunoglobulina anti-D.
- sangramento na gestação, exame invasivo, parto | - rotina com 28s + repetir após parto se feto Rh negativo (alguns protocolos)
39
Como avaliar a imunoprofilaxia anti-D realizada?
- Coombs indireto positivo (o teste identifica a imunoglobulina dada à paciente) - teste de Kleihauer negativo (identifica hemácia fetal na mãe, se a imunoglobulina funcionou ela não deve existir)
40
Fatores de risco para DPP (6). Pontue o principal.
- HAS (principal) - trauma - idade > 35a - polidramnio - gemelaridade - drogas (tabaco, cocaina)
41
Diagnóstico de DPP.
Clínico: não realizar USG, atrasa conduta e não visualiza bem o hametoma retroplacentario.
42
Conduta DPP.
Amniotomia +: - Feto vivo: retirar pela via mais rápida - Feto morto: via vaginal; cesária se parto vaginal for demorar muito
43
Conduta diante do útero de Couvelaire.
- massagem no fundo uterino + ocitocina +- misoprostol - sutura de B-lynch - ligadura da artéria hipogastrica e artéria uterina - histerectomia
44
A partir de que IG pode ser estabelecido o diagnóstico de placenta previa.
28 semanas
45
Fatores de risco para placenta previa. Pontue o principal.
* CIMET: - Cesaria/cureta/cicatriz uterina previa (principal) - idade > 35a - multiparidade/múltipla (gemelar) - endometriose - tabagismo
46
Exame que nunca deve ser feito na placenta previa.
Toque vaginal.
47
Diagnóstico de placenta previa.
Exame especular para avaliar o sangramento, USG fecha o diagnóstico e classifica.
48
Tratamento da placenta previa.
Termo: amniotomia quando possível + interrupção Pre-termo: - sangramento intenso: amniotomia quando possível + interrupção - sangramento pequeno: expectante (corticosterapia)
49
Via de parto na placenta previa de acordo com sua classificação.
Total: cesária Parcial: maioria cesária Marginal: avaliar possibilidade de via vaginal
50
Complicações DPP (3).
- útero de couvelaire / apoplexia placentária - síndrome de sheeran - CIVD
51
Complicações de placenta previa.
- apresentação anormal - puerpério anormal (hemorragia, infecção) - acretismo placentario
52
Quando suspeitar de acretismo placentário e conduta diante da suspeita.
Suspeitar em mulher com placenta previa em gestação atual e história de cesária anterior. Realizar USG/RNM no pré natal.
53
Classificação e conduta do acretismo placentario.
- acreta (até camada esponjosa do endométrio): extração manual - increta (até miometrio): histerectomia - percreta (até serosa): histerectomia
54
Quando suspeitar de rotura do seio marginal.
Sangramento semelhante à placenta previa + USG mostrando placenta normoinserida.
55
Fatores de risco para rotura de vasa previa (3).
- placenta bilobada - placenta suscenturiada (acessória) - inserção velamentosa do cordão
56
Quando suspeitar de rotura de vasa previa.
Sangramento vaginal após amniorexe + sofrimento fetal agudo.
57
Conduta diante da vasa previa.
Cesária de urgência.
58
Fatores de risco para rotura uterina (5).
- cicatriz uterina - kristeller - multipartidade - parto obstruído - malformação uterina
59
Sinais de iminência de rotura uterina.
- sinal de Brande: anel separa o corpo do segmento | - sinal de Frammel: ligamento redondo distendido
60
Sinais de rotura uterina consumada.
- fácil percepção de partes fetais - sinal de reaseans: subida da apresentação fetal - sinal de clark: enfisema subcutâneo com crepitação a palpação abdominal
61
Conduta diante da rotura uterina. - iminência: - consumada:
Iminência: cesária de urgência Consumada: - laceração pequena: histerorrafia - laceração grande: histerectomia
62
Pré-eclampsia.
PA >= 149x90 com um dos seguintes: - proteinúria >=300mg/dia ou proteinúria/creatinuria >=0,3 ou + ou mais na fita - sintomas cerebrais ou visuais - EAP - elevação 2x transaminases - plaquetopenia < 100.000 - Cr < 1,1
63
Se HAS > 20s sem critério para pré-eclampsia, categorizar como...
Hipertensão gestacional.
64
Critérios de gravidade da pré-eclampsia.
- PA >= 160x90 - proteinúria >= 5g/dia ou ++ na fita - EAP - Cr > 1,3 - HELLP (hemólise, AST>70, plaquetopenia<100000) - iminência de eclampsia (cefaleia, escotomas, epigastralgia ou dor em HD, aumento dos reflexos tendinosos)
65
Quando e quais anti-hipertensivos usar na pré-eclampsia.
Se grave: - hidralazina IV - nifedipine IV
66
Drogas utilizadas para manutenção na HAS crônica.
- metildopa VO - hidralazina VO - pindolol VO
67
Método Pritchard para sulfatação.
Ataque: 4g IV e 10g IM | Manutenção: 5g IM de 4/4h
68
Método zuspam para sulfatação.
Ataque: 4g IV | Manutenção: 2g/h IV em bomba de infusão
69
Sinal de alerta para possibilidade de intoxicação por sulfato e conduta.
Diurese < 25ml/h; ajustar dose
70
Sinais claros de intoxicação por sulfato e conduta.
Sinais tendinosos profundos abolidos ou FR<16; suspender sulfato de magnésio e aplicar gluconato de cálcio
71
Quando interromper a gestação na pré-eclampsia.
Se grave: - >= 34s: interrupção - <34s: avaliar bem estar materno-fetal
72
Exame do 1 trimestre: glicemia de jejum < 92.
TOTG 75g entre 24-28s
73
Exame do 1 trimestre: glicemia de jejum 92-125.
DM gestacional
74
Exame do 1 trimestre: glicemia de jejum >126.
DM previo
75
Exame do 1 trimestre: glicemia aleatório >= 200.
DM previo
76
Exame do 1 trimestre: Hb glicada >= 6,5%
DM prévio
77
Pontos de corte do TOTG 75g 24-28s que estabelecem diagnóstico de DMG.
- jejum >= 92 - após 1h >= 180 - após 2h >= 153
78
Mal formação mais específica do DM previo na gestação.
Síndrome da regressão fetal.
79
Sinal do lambda.
Dicoriônica
80
Sinal do T.
Monocoriônica.