MBC - Síndrome Metabólica Flashcards

(93 cards)

1
Q

Definição de Síndrome Metabólica.

A

3 dos 5 critérios:

  • PA >= 130x80
  • triglicerídeos >= 150
  • HDL: homem < 40; mulher < 50
  • obesidade abdominal: homem > 102; mulher > 88
  • glicemia de jejum: > 100
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2
Q

Classificação de hipertensão arterial pela diretriz brasileira.

A
Normal: <= 120x80
Pré-HAS: <140x90
HAS Estágio 1: >= 140x90
HAS Estágio 2: >= 160x100
HAS Estágio 3: >= 180x110
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3
Q

Classificação de hipertensão arterial pela diretriz americana.

A

Normal: <120x80
Elevada: <130x80
HAS Estágio 1: >=130x80
HAS Estágio 2: >=140x80

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4
Q

Diagnóstico de Hipertensão Arterial.

A
  • média da PA >= 130x80 em pelo menos 2 medidas
  • lesão de órgão alvo ou PA >= 180x110
  • MAPA (vigília) ou MRPA >= 135x85
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5
Q

HAS do jaleco branco. Eleva risco cardiovascular?

A

MAPA normal, consultório elevada. Não.

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6
Q

HAS mascarada. Eleva risco cardiovascular?

A

MAPA elevada, consultório normal. Sim.

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7
Q

Nefroesclerose hipertensiva: tipos e alteração histológica.

A

Benigna: arterioloesclerose hialina + hipertrofia da camada média
Maligna: arterioloesclerose hiperplasica (lesão em bulbo de cebola) + necrose fibrinoide

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8
Q

Graus de retinopatia hipertensiva.

A

1: estreitamento arteriolar (benigno)
2: cruzamento arteriovenoso patológico (benigno)
3: hemorragia / exsudato (maligno)
4: papiledema (maligno)

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9
Q

PA alvo para tratamento da HAS.

A

<130x80

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10
Q

Como tratar paciente com PA elevada.

A

Mudança no estilo de vida.

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11
Q

Como tratar paciente com HAS Estágio I.

A

Tentar 3-6m de mudança no estilo de vida, se mantém aumentada introduzir 1 droga: IECA, BRA, BCC, tiazidico.

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12
Q

Como tratar paciente com HAS Estágio II.

A

2 drogas: IECA, BRA, BCC, tiazidico (única combinação que não pode é IECA+BRA)

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13
Q

Se paciente não controla com duas drogas anti-hipertensivas, o que fazer?

A
  • otimizar dose das drogas utilizadas (até dose máxima)

- introduzir 3 droga

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14
Q

Indicações de IECA para tratamento de HAS (3).

A
  • Jovens, brancos
  • doença renal, IC, IAM
  • hiperuricemia (preferência por losartana que tem efeito uricosúrico)
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15
Q

Efeitos adversos do IECA e BRA (3).

A
  • Insuficiência renal aguda: não usar se Cr > 3
  • Hipercalemia: não usar se K>5,5
  • tosse e angioedema (efeito isolado do IECA, trocar por BRA).
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16
Q

Indicações de diurético tiazídico para tratamento de HAS (2).

A
  • idoso, negro

- osteoporose (reduz perda de Ca pelos rins)

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17
Q

Efeitos adversos do uso de diurético tiazídico (7).

A
  • 4 hipos: hipovolemia, hiponatremia, hipocalemia, hipomagnesemia
  • 3 hiper: hiperglicemia, hiperlipidemia, hiperuricemia
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18
Q

Indicações do uso de BCC no tratamento da HAS (3).

A
  • idoso, negro
  • arteriopatia periférica
  • FA
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19
Q

Efeitos adversos ao uso de BCC:

  • “dipinas”:
  • diltiazem e verapamil:
A
  • “dipinas”: cefaleia e edema por vasoconstricção

- diltiazem e verapamil: IC e bradicardia

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20
Q

Has resistente.

A

PA não controlada com 3 drogas incluindo diurético OU PA controlada com 4 drogas

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21
Q

HAS com K baixo, o que suspeitar?

A

Hiperaldosteronismo primário ou secundário.

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22
Q

Renina no hiperaldosteronismo primário.

A

Baixa (hiporreninemico)

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23
Q

Renina no hiperaldosteronismo primário.

A

Alta (hiperreninemico).

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24
Q

Tratamento para p hiperaldosteronismo primário.

A

Espironolactona.

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25
Tratamento para hiperaldosteronismo secundário.
IECA ou BRA.
26
Quando suspeitar de feocromocitoma. Como fazer o diagnóstico.
- Hipertensão paroxística em alternância com hipotensão (por uso prévio de anti-hipertensivo), cefaleia, sudorese, palpitação, taquicardia. - catecolamina se metanefrinas urinarias.
27
Tratamento do feocromocitoma.
Cirurgia; preparo: - alfa bloqueio por 10 dias: fenoxibenzamina ou prasozin - beta bloqueio após bloqueio alfa.
28
Hipertensão paroxística em alternância com hipotensão (por uso prévio de anti-hipertensivo), cefaleia, sudorese, palpitação, taquicardia. - suspeita? - diagnóstico?
- feocromocitoma | - catecolamina se metanefrinas urinarias.
29
Ronco, sonolência diurna, obesidade. - suspeita? - diagnóstico?
- apneia obstrutiva do sono | - polissonografia
30
HAS resistente ao tratamento, hipocalemia, nódulo adrenal.
- hiperaldosteronismo primario por adenoma | - dosagem de aldosterona e renina
31
Edema, ureia elevada, creatinina elevada, proteinúria/hematuria. - suspeita? - diagnóstico?
- doença renal parenquimatosa | - albuminuria, TFG, USG de rins e vias urinárias
32
Sopro abdominal, edema pulmonar súbito, hipocalemia, alterações da função renal por IECA ou BRA.
- HAS renovascular com hiperaldosteronismo secundário por estenose de arteria renal - Doppler, antigo-TC ou angio-RM
33
Intolerância ao calor, perda de peso, palpitações, hipertensão sistólica, exoftalmia, tremores, taquicardia. - suspeita? - diagnóstico?
- hipertireoidismo | - TSH e T4 livre
34
Fadiga, ganho de peso, perda de cabelo, hipertensão diastólica, fraqueza muscular. - suspeita? - diagnóstico?
- hipotireoidismo | - TSH e T4 livre
35
Cefaleia, fadiga, problemas visuais, aumento das mãos, pés e línguas. - suspeita? - diagnóstico?
- acromegalia | - dosagem de GH e IGF1
36
Pulsos femorais reduzidos ou assimétricos, radiografia de tórax anormal. - suspeita? - diagnóstico?
- coarctação de aorta | - Angio-TC, a ortografia
37
Litíase urinária, osteoporose, depressão, letargia, fraqueza muscular. - suspeita? - diagnóstico?
- hiperparatireoidismo | - dosagem de PTH
38
Ganho de peso, fadiga, fraqueza, hirsutismo, amenorreia, face em lua cheia, “corcova” dorsal, estrias purpúricas, obesidade central. - suspeita? - diagnóstico?
- Cushing | - cortisol basal, supressão com dexametasona
39
Definição de emergência hipertensiva. Tratamento.
PA elevada com lesão aguda de órgão alvo. Tratamento com drogas IV: - nitroprussiato - nitroglicerina (IAM) - beta-bloqueador
40
Definição de urgência hipertensiva. Tratamento.
PA elevada com risco de lesão aguda de órgão alvo. Tratamento com drogas VO: - captipril - clonidina
41
O que fazer em caso de intoxicação por nitroprussiato.
- suspender infusão - fazer hidroxicobalamina (vitamina B12) - se refratário: dialise
42
Nome e formula que calcula o LDL.
Fórmula de Friedewald: LDL = CT - HDL -TG/5
43
Conduta e alvo na hipertrigliceridemia.
Conduta: - mudança da dieta, atividade física - se >= 500: fibrato Alvo: <150
44
Conduta e alvo se LDL elevado.
Conduta: estatina Alvo: depende do risco cardiovascular em 10a
45
Quando e como fazer terapia com estatina de alta intensidade.
``` Quando: - calculadora AHA com risco em 10a maior que 20% - LDL >=190 - doença aterosclerótica Como: - atorvastatina 40-80mg ```
46
Quando e como fazer terapia com estatina de moderada intensidade.
``` Quando: - calculadora AHA com risco em 10a maior que 7,5% - LDL >= 70 associado a DM - fatores potencializadores - escore de cálcio alterado Como: - atorvastatina 10-20mg - sinvastatina 20-40mg ```
47
Fatores potencializadores de risco cardiovascular que indicam terapia com estatina de moderada intensidade (10).
- história familiar prematura (homem < 55a, mulher < 65a) - pré eclampsia - menopausa precoce - síndrome metabólica - doença arterial periférica (ITB<0,9) - doença renal crônica - Sul asiático - LDL>=160 - TG >= 175 - inflamação: doenças inflamatórias ou elevação de PCR
48
Quando rastrear DM.
- >45a | - IMC > 25 + fator de risco
49
Diagnóstico de DM.
- glicemia >= 200 + sintomático - 2 testes (na mesma amostra ou amostras diferentes) evidenciando: - glicemia de jejum >= 126 - glicemia 2h pós-TOTG >= 200 - HbA1C >=6,5%
50
Diagnóstico de pré-DM.
- jejum 100-125 - glicemia 2h pós-TOTG 140-199 - HbA1C 5,7-6,4
51
Insulina de ação rápida.
Regular.
52
Insulina de ação ultra-rápida/imediata (3).
Lispro, asparte, glulisina.
53
Insulina de ação lenta.
NPH.
54
Insulina de ação prolongada.
Glargina, detemir e degludeca.
55
Esquema clássico de uso de insulina.
0,5-1 U/kg/dia, sendo 50% regular, 50% NPH: - NPH: 2/3 manhã, 1/3 noite - regular: após refeições
56
Alvo glicêmico do paciente com DM em tratamento.
- HbA1C < 7% - glicemia capilar com: - pré prandial: 80-130 - pós prandial: < 180
57
Drogas que agem reduzindo a resistência periférica a insulina. Seus efeitos benéficos e adversos.
Metformina (fígado): - perda de peso - risco de acidose: não usar se insuficiência de órgão; deficiência de B12 Glitazona (músculo): - retenção de sal, edema, ganho de peso, piora da IC; desmineralização óssea com risco de fraturas
58
Drogas que agem aumentando a secreção de insulina. Seus efeitos benéficos e adversos.
Sulfonilureia (aumento da secreção basal) Glinida (aumento da secreção pós prandial) - ambas aumentam o peso e tem risco de hipoglicemia
59
Drogas que agem reduzindo a absorção de glicose. Seus efeitos benéficos e adversos.
Acarbose (inibidor da alfaglicosidase): - ação sobre a glicemia pós prandial - flatulência
60
Drogas que agem aumentando a secreção de incretina. Seus efeitos benéficos e adversos.
Glipitinas (inibidores da DPP4 que degrada incretina): neutra para o peso “Tides” (agonista do receptor GLP1): perda de peso
61
Drogas que agem reduzindo a reabsorção tubular de glicose. Seus efeitos benéficos e adversos.
“Glifozin” (inibidores da SGLT2 no tubulo proximal): - perda de peso, queda da PA - candidíase, ITU, poliúria
62
Se paciente precisa perder peso, qual o primeiro anti-diabético de escolha?
Metformina
63
Anti-diabéticos orais que causam hipoglicemia.
Que aumentam a secreção de insulina: - sulfonilureia - glinida
64
Amtidiabeticos que recentemente mostraran beneficio cardiovascular (reduzem o peso e aterosclerose).
- liraglutide | - empaglifozin
65
Quando iniciar tratamento para diabetes.
- DM confirmado | - Pré-DM +<60a, IMC >35 ou história de DM gestacional
66
Quando iniciar esquema terapêutico para DM já com insulina?
- HbA1C >= 10% - sintomas francos - lesão de órgão alvo
67
Quais drogas adicionar ao tratamento com metformina quando: perda ponderal necessária, doença aterosclerótica, insuficiência renal ou IC?
Liraglutide ou empaglifozin (preferível na IC).
68
Quais drogas associar ao uso de metformina quando o custo da medicação é importante para o paciente?
Sulfonilureia ou glitazona
69
Quando a terapia para DM não funciona com associação de duas drogas, o que fazer?
Iniciar insulina NPH noturna 10U | - importante: suspender sulfonilureia e glinida
70
Quando iniciar rastreamento para complicações crônicas para DM.
DM1: 5 anos após diagnóstico DM2: no diagnóstico
71
Graus de retinopatia diabética.
``` Não proliferativo: - microaneurisma - exsudato duro - hemorragia em chama de vela - manchas algodonosas - veias em contas do rosário Proliferativo: - neovascularização ```
72
Tratamento da retinopatia diabética.
Não proliferativa: controle da glicemia, PA, dislipidemia | Proliferativa: anti VEGF ou fotocoagulação
73
Tipos de lesão histológica da nefropatia diabética.
- glomeruloesclerose difusa: mais comum | - glomeruloesclerose nodular (kimmelstiel-wilson): mais específica
74
Fases da nefropatia diabética.
Microalbuminuria (>=30mg/g) > Macroalbuminuria (>= 300mg/g) > azotemia
75
Tratamento da microalbuminuria.
- Controle glicêmico | - IECA ou BRA
76
Tratamento macroalbuminuria.
Controle da PA: associar outro anti-hipertensivo ao IECA/BRA
77
Tratamento da azotemia na nefropatia diabética.
Diálise precoce
78
Nervos mais acometidos na MONOneuropatia diabetica.
Mediano, III e IV par craniano
79
Forma de neuropatia diabética mais comum.
Polineuropatia simetrica distal
80
Tratamento da polineuropatia simetrica distal associada à DM.
Anticonvulsivante e antidepressivos
81
Critérios diagnósticos de cetoacidose diabética.
- glicemia > 250 - cetonemia ou cetonuria (+3/+4) - pH < 7,3 e BIC < 15
82
Critérios diagnósticos de coma hiperosmolar.
- glicemia > 600 - osmolaridade > 320 - pH > 7,3 e BIC > 18
83
Tratamento da cetoacidose diabética.
``` SF 1l/h - se Na > 135 trocar por NaCl 0,45% - se Na < 135 manter SF 0,9% Insulina 0,1U/kg/h em bolus + 0,1U/kg/h em bomba de infusão; ajustar bomba de infusão objetivando queda de 50-80mg/dl/h da glicemia - quando glicemia = 200 iniciar SG 5% Potássio 20-30mEq por litro de soro - se K > 5,5: adiar infusão de K - se K < 3,3: adiar infusão de insulina ```
84
Tratamento do coma glicêmico hiperosmolar.
SF 0,9 % 1l/h: paciente tende a estar hipernatremico, avaliar iniciar com NaCl 0,45% - se Na > 135 trocar por NaCl 0,45% - se Na < 135 manter SF 0,9% Insulina 0,1U/kg/h em bolus + 0,1U/kg/h em bomba de infusão; ajustar bomba de infusão objetivando queda de 50-80mg/dl/h da glicemia - quando glicemia = 200 iniciar SG 5% Potássio 20-30mEq por litro de soro - se K > 5,5: adiar infusão de K - se K < 3,3: adiar infusão de insulina
85
Paciente está compensado da cetoacidose diabética e insulina por ser descontinuada quando:
HCO3 > 15 e AG < 12
86
Paciente está compensado do coma glicêmico hiperosmolar e infusão de insulina pode ser descontinuada quando:
Osmolaridade < 310
87
Condições clínicas que são simuladas por quadro de cetoacidose diabética.
Pancreatite: dor abdominal + elevação de amilase/triglicerídeos Lesão renal: creatinina elevada
88
Drogas anti-diabéticas orais que levam a redução do peso.
- metformina - “tides” (análogos de GLP1) - glifozin (inibidor de SGLT2)
89
Drogas antidiabeticas orais que levam a redução da glicemia pós prandial.
- acarbose (inibe absorção intestinal de glicose) - glinida (estimula a secreção de insulina) - “tinas” e “tides”: incretinomometicas
90
Síndrome de Schmidt.
Síndrome poligladular autoimune do tipo II: DM1 + tireoidite de Hashimoto + síndrome de Addison
91
MODY: o que é?
Doença genética autossômica dominante que acomete indivíduos entre 10-30anos que leva a DM NÃO AUTOIMUNE.
92
Gene alterado na MODY: - MODY 3: - MODY 2:
- MODY 3: HNF1-alfa | - MODY 2: Glucoquinase (GCK)
93
Quando iniciar tratamento de DM2 já com insulina?
- sintomas francos - HbA1C >=10 - disfunção de órgão