Medicina Interna Flashcards
(27 cards)
Vitaminas do complexo B
B1 - Tiamina
B2 - Riboflavina
B3 - Niacina
B5 - Ácido pantenoico
B6 - Piridoxina
B7 - Biotina
B9 - Ácido fólico
B12 - Cobalamina
Critérios de Light
Proteína do líquido / proteína do sangue maior que 0,5
DHL do líquido / DHL do sangue maior que 0,6
DHL do líquido maior que 2/3 (67%) do limite superior de DHL do sangue
Em novos estudos maior que 0,45
Observação: outro critério possível é o colesterol da pleura maior que 45mg/dL
Análise de proteína do líquido pleural
Proteína:
- Maior do que 3g/dL é sugestivo de exsudato
- Exceção pode ocorrer em transudatos por IC já em regime de diurético, nos quais a distinção se da por um GASA maior que 1,2g/dL
- Derrames por tuberculose em geral tem valores maiores que 4g/dL
- Valores de 7 a 8g/dL falam a favor de paraproteinemia
Análise de DHL do líquido pleural
- Valores maiores do que 1.000UI/ml são característicos de empiema, pleurite reumatoide e paragonimíase pleural, além de malignidade
- Em caso de tuberculose os valores de DHL não são tão elevados
- Nos derrames por Pneumocystis jirovecii a relação DHL do líquido/DHL do sangue é maior do que 1.0 com uma relação proteína do líquido/proteína do soro menor que 0,5
Análise de lípides no líquido pleural
- Colesterol maior que 45mg/dL falam a favor de exsudato e maiores que 250mg/dL definem um derrame chamado de pseudoquilotórax, característico de derrames de longa duração
- Triglicerídeos maiores que 110mg/dL falam a favor de quilotórax enquanto valores abaixo de 50mg/dL o excluem
Análise da glicose no líquido pleural
Valores abaixo de 60mg/dL ou uma relação glicose do líquido/glicose do sangue menor que 0,5 fala a favor de 6 etiologias:
- Pleurite reumatoide (menor valor)
- Derrame pleural complicado ou empiema (menor valor)
- Derrame neoplásico
- Tuberculose pleural
- Pleurite lúpica
- Rotura esofágica
Todos os transudatos devem ter valores de glicemia próximos daqueles do sangue
Mecanismos de redução são a redução na difusão ou aumento da utilização
Análise do pH no líquido pleural
O pH normal é de 7,60 devido a um gradiente de bicarbonato com relação ao plasma
Valores abaixo de 7,30 falam a favor de seis etiologias:
- Pleurite reumática
- Pleurite lúpica
- Neoplásico
- Parapneumônico complicado/Empiema
- Tuberculose pleural
- Rotura esofágica
Mecanismos de redução do pH são o metabolismo celular ou efluxo de H+ diminuído
Análise de Adenosina deaminase no líquido pleural
Em exsudatos com predomínio linfocitarios:
- ADA maior que 40U/L = tuberculose
- ADA menor que 40 = neoplasia
Em exsudatos com predomínio de neutrófilos:
- ADA elevado com lesão nodular de pulmão fala a favor de Tuberculose
- ADA elevado com loculação intrapleural fala a favor de Parapneumônico
Doenças Reumatológicas com Fator Reumatoide positivo
Artrite reumatoide: 90%
Sjogren: 75 a 95%
Crioglobulinemia tipo II e tipo III: 40 a 100%
Doença mista do tecido conjuntivo: 50 a 60%
Lúpus: 15 a 35%
Polimiosite e dermatomiosite: 5 a 10%
Doenças não reumatológicas com Fator Reumatoide positivo
Infecções crônicas: Endocardite infecciosa e Hepatite B ou C
Sarcoidose
Neoplasia, principalmente linfomas B
Colangite biliar primária
Pessoas saudáveis: 5 a 25%
Padrões de acometimento hepático
ALT / Limite superior da normalidade dividido por FA / Limite superior da normalidade
Valor menor que 2 é sugestivo de dano colestático
Valor maior que 5 é sugestivo de dano hepatocelular
Valor intermediário é sugestivo de dano misto
ALT mais elevada fala a favor de hepatites agudas, crônicas virais ou NASH
AST mais elevada fala a favor de álcool, principalmente AST/ALT > 3:1, podendo ocorrer também em evento vascular e congestão ou nutrição parenteral
Principais etiologias de dano hepatocelular
1 - Álcool
2 - Toxinas ou medicamentos
3 - Hepatites virais
4 - Doença de Wilson
5 - Hemocromatose
6 - Doença hepática gordurosa não alcoólica
Observação: transaminases maiores que 1.000UI/ml ocorrem em geral em Hepatites virais, Isquemia hepática ou Medicamentosa
Principais etiologias de dano hepático colestático
1 - Medicamentos
2 - Cirrose biliar primária e colangite esclerosaste primária
3 - Obstrução biliar: coledocolitíase, colangiocarcinoma ou lesão de cabeça de pâncreas
4 - Dano hepático relacionado a gravidez
5 - Doença do enxerto versus hospedeiro
Principais etiologias de hepatites virais
Vírus A (mais comum)
Vírus B, C e E
Herpes simples vírus
Varicella zoster
Epstein Barr
Citomegalovírus
Sítios extra hepáticos de Fosfatase Alcalina
Ossos
Intestino delgado
Leucócitos
Placenta
Observação: FA é uma enzima da membrana dos hepatócitos (mais específica) em contato com o ducto biliar enquanto GGT integra o retículo endoplasmático plasmático dos hepatócitos e as células epiteliais do ducto biliar
Sítio extra hepático de AST / TGO
Miocárdio
Sítios extra hepáticos de GGT
Rim
Intestino
Próstata
Pâncreas
Alterações laboratoriais que poder sugerir doença tireoidiana
Hiperlipidemia
Hiponatremia
Elevação de enzimas musculares
Anemia macrocítica
Causas de Esplenomegalia
Neoplasia hematológica
Congestão
Infiltração
Hiperplasia
Etiologias neoplásicas para esplenomegalia
Linfomas:
- Linfoma difuso de grandes células B
- Linfoma da zona marginal
- Linfoma da zona do manto
- Macroglobulinemia de Waldenstron
Leucemia:
- Leucemia Mieloide Crônica
- Leucemia Linfocítica Crônica
- Leucemia Linfoblastica Aguda
- Leucemia de Células Pilosas
Etiologias para esplenomegalia por congestão
Falha na drenagem de sangue:
- Hipertensão portal no cirrótico
- Insuficiência Cardíaca
- Trombose de veia porta ou hepática
Sequestro esplênico:
- Anemias hemolíticas, incluindo Falciforme
- Talassemia
- Síndrome de Felty na AR
Etiologias para esplenomegalia por hiperplasia
Hiperplasia reticuloendotelial:
- Viral: Mononucleose e HIV
- Parasitas: Malária e Leptospirose
- Bactérias: Micobacterias e bacteremia
Eritropoiese extramedular:
- Mielofibrose primária
- Policitemia vera
- Hemólise
Etiologias para esplenomegalia por infiltração
Doenças de depósito:
- Sarcoidose
- Amiloidose
- Doenças de depósito de glicogênio
- Hemocromatose
Neoplasias não hematológicas:
- Melanoma
- Câncer de mama
- Câncer de pulmão
- Câncer de ovário
- Câncer de estômago
- Câncer de próstata
Doenças autoimunes:
- Lúpus eritematoso sistêmico
- Artrite reumatoide
- Doença de Still do adulto
- Dermatomiosite
- Esclerodermia
- Linfohistiocitose hematofagocítica
Tipos de Porfiria
Neurológica pura: Porfiria Intermitente Aguda e Porfiria por deficiência de ALA-D
Cutânea vesicular: Porfiria cutânea tarda e Porfiria hepatoeritropoietica
Cutânea eritematosa: Protoporfiria eritropoietica, Porfiria ligada ao X e Porfiria eritropoeietica congênita
Mista: Porfiria variegata e Coproporfiria hereditária