MENINGITE Flashcards

(29 cards)

1
Q

definicao da meningite

A

inflamação das membranas que
revestem o SNC de causa infecciosa ou não;

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2
Q

causas infecciosas de meningite

A

são as mais comuns,
causadas por vírus, bactérias e fungos;
§ Bacterianas são as mais graves;

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3
Q

causas nao infecciosas de meningite

A

neoplasia, doença do
colágeno, doenças granulomatosas
(tuberculose), doenças autoimunes,
secundária da traumatismo craniano,
neurocirurgia;

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4
Q

IMUNIZAÇÃO

A
  • Meningite C + Meningite ACWY + Meningite B;
  • Pneumo 10 + Pneumo 13;
  • Hib (H. influenza do tipo B);
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5
Q

ROTAS PAARA AGENTE INFECCIOSO

A

Disseminação hematogênica (mais comum)

Implantação direta (traumatismos e mielomeningocele)

Extensão local (contiguidade)

Ao longo dos nervos periférico (raiva e herpes zoster)

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6
Q

MENINGITES INFECCIOSAS

A

Piogênica aguda (bacteriana)

Asséptica (viral) (tratar com hidratacao e repouso)

cronica : tubercolosa espiroquetas, criptococose)

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7
Q

LÍQUOR

A

diagnosticar meningites
bacterianas;

liquido se torna turvo , as vezes purulento, aumento de pressao, neutrofilos aumentados , proteínas e celulas aumentadas
diminuição de glicose (bacteria)

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8
Q

meningite ASSÉPTICA AGUDA VIRAL

A

O curso clínico é menos fulminante que na
meningite piogênica;

No líquor, em geral, linfocitose, proteínas
normais ou pouco aumentadas;
o A glicose está normal ou pouco
diminuída;

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9
Q

MENINGITE BACTERIANA NEONATAL

A

Geralmente associado a prematuridade, bolsa
rota, infecção materna;

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10
Q

ETIOLOGIA NEONATAL

A
  1. Gram-negativos entéricos: principais
    (E. coli, Proteus
    mirabilis, Pseudomonas aeruginosa;)
  2. Streptococcus beta hemolítico do grupo b (trato genital da gestante)
    – profilaxia com penincilina cristalina na mae

3.Staphylococcus sp: na presença de derivações
ventrículo-peritoneal, procedimentos cirúrgicos
etc.

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11
Q

SINAIS E SINTOMAS DA MENINGITE

A

Febre, irritabilidade, letargia, estupor

Recusa alimentar, vômitos, distensão
abdominal, taquipneia, apneia,
taquicardia, diminuição da perfusão
periférica

quanto mais jovem , mais pobres os sinais e sintomas

Os recém-nascidos em geral não apresentam
sinais e sintomas neurológicos (rigidez de nuca,
Kernig e Brudzinski não tem em RN);

fazer triagem infecciosa em rn com febre ( urina, raio
X de tórax e líquor )pode ser meningite ou
qualquer outra coisa;

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12
Q

LÍQUOR no RN

A

o Número de celular: 0-15;
o Número de hemácias: 0-600;
o Proteína: 33-119;
o Glicose: 42-78

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13
Q

liquor no segundo mes

A

Hemácias ausentes +
proteínas 13-25;

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14
Q

liquor no terceiro mes

A

Células até 4 + glicose: 50-80;

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15
Q

liquor em Crianças maiores, adolescentes e Adulto

A

Células até 4/ hemácias ausentes,
proteínas 13-25 e glicose 50-80 (2/3 da
glicemia);

OBS: Por isso precisa colher
glicemia aleatório junto com o
líquor

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16
Q

liquor em prematuros

A

número de células e
concentração de proteínas no prematuro são mais
altos; variando de forma inversamente proporcional
a idade da criança (idade gestacional);

OBS: neonatos com febre, sem sinais localizatórios,
devem ser triados para meningite;

17
Q

liquor indicativo de meningite

A

celulas > 20 leucocitos
predominio de neutrofilos
proteinorraquia > 100
glicorrraquia < 50 % da glicemia

18
Q

SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA

A
  • Rigidez de nuca (não necessariamente é
    meningite);
  • Kernig (dor na musculatura posterior da perna
    ao flexionar);
  • Brudzinski; (levanto cabeca e flete perna)
19
Q

SINAIS CLÍNICOS EVIDENTES – INDICAM
DOENÇA AVANÇADA

A

Crises convulsivas: em geral, aparecem em
menor de 4 anos; generalizadas ou focais
Abaulamento de fontanelas;
Coma;
Lesões cutâneas como petéquias e/ou
sufusões hemorrágicas (meningococcemia)

20
Q

PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL

A

disseminação da infecção da
bactéria pelo espaço subaracnóideo para o
canal auditivo e cóclea: pode ser total ou de
graus variados;
Não está relacionada com a idade do paciente e
nem ao tempo de internação;
O risco de perda auditiva aumenta nos casos
que a glicorraquia é < 20 mg/dl, crises
convulsivas durante a evolução e demora da
esterilização do LCR;

21
Q

HIDROCEFALIA

A

É mais rara em lactentes e crianças em idade escolar (mais frequentes nos neonatais)

obstrução do fluxo liquórico

Início insidioso à pode demorar de semanas a
meses para se diagnosticar;

RN que tem meningite deve ser submetido a US transfontanela para avaliar acúmulo de líquido
(para evitar aumento do perímetro cefálico);

  • O tratamento é DVE;
22
Q

SEQUELAS NEUROLÓGICAS

A
  • Déficits motores;
  • Hemiparesias, quadriparesias, paralisia de
    nervos cranianos, ataxia, epilepsia;
  • Rebaixamento mental;
23
Q

tratamento

A
  • Vigilância contínua;
  • Alimentação assim que os vômitos cessarem;
  • Decúbito 30° nos pacientes com suspeita de
    aumento da pressão intracraniana;
  • ATB: se não for possível confirmar pela cultura o
    agente etiológico, deve-se iniciar o tratamento
    de acordo com a probabilidade de cada agente
    em cada faixa etária;
24
Q

atb para menores de 2 meses

A

comum bacilos entéricos
gram negativos (E.coli, Streptococos do grupo B,
Listeria, Staphylococcos sp, Pneumococo,
Meningo e H. influenza tipo b

Uso de cefalosporina de amplo
espectro (Cefotaxima ou ceftriaxona);
o Menos de 15 dias de vida à deve-se
associar ampicilina;

25
atb dos 3 m aos 3 anos
comum Haemophilus influenza tipo b, Pneumococo (S. pneumoniae) e Meningococo (N. meningitidis); o Recomenda-se o uso de Ceftriaxone, mas em nosso meio, a associação de ampicilina e cloranfenicol apresenta boa eficácia;
26
atb para maiores de 4 anos
comum meningococo e pneumococo; o Uso de ampicilina ou Ceftriaxone;
27
profilaxia
pacientes com meningococo ou influenza tipo B: isolamento respiratório – no mínimo 24h após o início do antibiótico;
28
QUIMIOPROFILAXIA
para os comunicantes domiciliares com meningite por: o Meningococo: para todos os comunicantes domiciliares ou de escola, ou creches ou berçário, com Rifampicina a cada 12h por 2 dias; o H. Influenza: para todos os comunicantes domiciliares com Rifampicina em dose única por 4 dias; * Os médicos que atenderem estas crianças, na emergência, devem fazer a quimioprofilaxia; em Pneumococo não se recomenda quimioprofilaxia (os familiares não precisam ser tratados);
29