VIA AÉREA SUPERIOR Flashcards

(43 cards)

1
Q

porque criancas sao mais suscetíveis a condicoes que afetam VAS

A

O pequeno calibre da VAS que conduz o ar
A dinâmica do fluxo aéreo nesta via;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

pra que serve a VAS

A

a via aerea superior serve pra conduzir o ar, nao pra respira

via aérea que conduz o ar = nao faz trocas

respirar = hematose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

onde comece a onde termina a VAS

A

comeca no nariz
termina nos bronquios PRINCIPAIS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

divisão da VAS

A

o Supraglótica: acima das cordas vocais;(sem protecao = colaba mais facil)

o Glótica: região da corda vocal (menos falta de ar nessa regiao = mais resistencia = nao colaba)

o Infraglótica: abaixo da corda vocal; (protecao de colabora pelos anéis traqueais)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

um sinal importante de obstrucao supraglotica

A

sialorreia
obstrucao supra glotica ta antes da entrada do esofago = saliva vai pra boca = nao consegue engolir

se for infraglotica ,nao baba = pois consegue entrar saliva no esofago

logo slialorreia
e sintoma de obstrucao supraglotica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

VIA ÁEREA SUPRAGLÓTICA

A

Do nariz até acima das cordas vocais

colapso facilmente,
pois não possui cartilagem;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

porque infeccoes se disseminam mais na VAS?

A

Região com múltiplos planos de tecido –
infecção se dissemina e forma
abscesso;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Exemplo de patologia VAS

A

abscesso retrofaríngeo,
supraglotite infecciosa e difteria;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

porque meninos na infancia complicam mais de infeccoes de VAS

A

meninos tem calibre menor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

estridores : quando ouvimos mais ?

A

os estridores, consequentes a obstrução
supraglótica, geralmente são ouvidos durante a inspiração – pois há colapso deste segmento durante a pressão negativa da inspiração;

na expiração a via aérea insufla se e há melhora da obstrucao

na volta do ar = distencao da via aerea supraglotica = estridos diminui na expiracao

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

obstrucao supraglotica gera quais sinais?

A

A obstrução neste segmento gera sialorreia e voz abafada (voz de “batata quente”);
esta antes da corda vocal = abafa o som da corda vocal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

porque muitos casos de obstrucao supraglotica sao letais ?

A

Doenças que causam obstrução supraglótica
tem potencial de obstruir rapidamente as vias
não para respirar;
área

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

VIA ÁEREA GLÓTICA: causa mais comum de obstrucao

A

A causa mais comum de obstrução é síndrome
de Crupe
Pode haver doenças congênitas: laringo
e traquomalácea e paralisia das cordas
vocais;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

o que a inflamacao da glote gera?

A

gera rouquidão, e não
abafamento da voz; (como na supra glótica)

sintoma principal é rouquidao
doenca classica = laringite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

como é o estridor na via glótica?

A

estridor por ser inspiratório ou
inspiratório/expiratório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

doenca classica de via glotica que gera rouquidao

A

laringite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

VIA AÉREA INFRAGLÓTICA

A

Segmento que se estende das cordas vocais
até a traqueia, antes da cavidade torácica;

Essa parte não sofre tanto colapso porque é
sustentada por cartilagem, na maior parte do
seu trajeto: cartilagem cricoide e anais
cartilaginosos da traqueia;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

VIA ÁEREA SUPERIOR INTRATORÁCICA

A

Compreende a traqueia intratorácica e os
brônquios principais

19
Q

na vida adulta, homens ou mulheres sao mais acometidos ?

A

calibre da via aerea é menor em mulheres adultas do que nos homes

na adolescencia = igual

logo , tem mais idosas do que idosos internados

20
Q

VIA ÁEREA SUPERIOR INTRATORÁCICA, como é o estridor ?

A

Nessa região o estridor é mais audível na expiração = pressão intratorácica aumenta,
tendendo a colabar a via aérea;

Na inspiração, essa via tende a se expandir,
diminuindo a ausculta dos ruídos inspiratórios;
* Principal causa de obstrução: doença congênitas e CORPO ESTRANHO

21
Q

ESTRIDOR definicao

A

obstrução parcial da via aérea
superior = VA estreitada;

Mais audível na inspiração por serem resultados
de obstrução supraglótica

(mas nas obstruções da via sup intratorácica sao mais audíveis na expiração)

22
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DE
VAS

A
  1. Crupe viral;
  2. Crupe espasmódico;
  3. Supraglotite;
  4. Traqueíte bacteriana;
  5. Abscesso retrofaríngeo;
23
Q

SÍNDROME DE CRUPE definicao

A

grupo de doenças que variam em envolvimento anatômico e etiologia e que se
manifesta por sintomas como rouquidão, tosse
ladrante (de cachorro), estridor inspiratório e
graus variados de desconforto respiratório;

A etiologia mais comum é viral –>crupe viral

24
Q

CLASSIFICAÇÃO PELO LOCAL DE ACOMENTIMENTO

A

Laringite: rouquidão e tosse ladrante;

Laringotraqueíte: rouquidão, tosse ladrante,
estridor inspiratório e dispneia variável;

Laringotraqueobronquite: (resfriado)
rouquidão, tosse
ladrante, dispneia variável, estridor inspiratório
e tempo expiratório prolongado e sibilos; (pois atinge bronquios principais)

25
o que pode ser quando nao ha nenhum sintoma previo e acorda abruptamente com um sintoma - estridor
-problema em via aerea superior -laringite espasmodica
26
causa mais comum de obstrucao das VAS
laringotraqueobronquite ( resfriado) Predomina no sexo masculino (2x mais); * Em adultos a imunidade local restringe a doença a nasofaringe; (ja em crianca, pega tudo)
27
ETIOLOGIA
* A etiologia principal é a viral: Parainfluenza, Influenza A e B e VSR; * Nas crianças maiores de 5 anos: Mycoplasma pneumoniae;
28
QUADRO CLÍNICO
* Rinorreia hialina, faringite, tosse leve e febre baixa; * Após 12-48h: aparecem os sintomas de obstrução de VAS Em 7-8 dias há regressão dos sintomas e melhora clínica; o Casos mais graves podem durar 14 dias;;
29
DIAGNÓSTICO
Clínico: anamnese e exame físico; DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL – CRUPE ESPASMÓDICO
30
CRUPE ESPASMÓDICO
Os sintomas são os mesmos, mas há um edema local com mucosa pálida sugerindo que não há inflamação; No Crupe Espasmódico sugere se reação alérgica a antígenos virais mais do que infecção viral; Acomete crianças de 3 meses 3 anos; mantendo BEG
31
historia da CRUPE ESPASMÓDICO
a noite, acorda com dispneia abrupta, rouquidão, tosse ladrante e estridor inspiratório; sem febre; Melhora com o acalmar da criança e com a nebulização com soro fisiológico morno (soro fisiológico + ampola de corticoide inalatório) ou vaporização no chuveiro e se necessário ir para emergência; o Não é indicado: anti-histamínico ou AINE; (precisa dar corticoide e inalação)
32
TRATAMENTO
* Inalação com soro fisiológico: usua, masl não tem eficácia comprovada o Se criança muito agitada: parar a inalação (evitar fluxo turbulento) o Se saturação baixa: nebulizar com O2; corticoesterioides
33
CORTICOESTEROIDES
* Melhora significativa com uso; * Reduz: gravidades de sintomas, necessidade de internação e da duração da hospitalização; * Dexametasona: tempo de ação prolongado – oral ou parenteral;
34
EPINEFRINA – ADRENALINA
vasoconstrictor LOCAL , diminui edema de via aerea sup apenas, sem gerar outros sintomas sistemicos * Mecanismo: estímulo aos receptores alfa adrenérgicos, com consequente constrição dos capilares arteriolares; o Não há aumento da FC nem da PA quando a medicação é inalatória; * Reduz o edema; * Reduz rapidamente os sintomas e melhora imediatamente o desconforto respiratório; * Efeito dura 2h, precisa manter o paciente na emergência por 3/4h;
35
SUPRAGLOTITE
Infecção grave da epiglote e estruturas supraglótica com obstrução da VAS; * Alta letalidade; Após a introdução da vacina contra Hib: A incidência de supraglotite por este agente caiu muito hoje predomina: S. pyogenes, S. aureus, vírus e cândida (pelo aumento de imunodeficiência por HIV e Câncer);
36
PATOGÊNESE da supraglotite
Hib invade diretamente o tecido supraglótico à causa edema e celulite local; --> epiglote se curva posteriormente = obstrucao total das VAS
37
quadro clinico da supraglotite
Início dos sintomas em 24h ou menos --> tipicamente abrupto; odinofagia, disfagia intensa, desconforto resp progressivo, sensação de engasgo, salivação , irritabilidade agitação e ansiedade Há sinais respiratórios de fadiga, estridor inspiratório e voz abafada; INCOMUM: TOSE LADRANTE E ROUQUIDAO Febre de 40°C e manifestações respiratórias e sepse nao fazer raio x = nao da tempo
38
tratamento da supraglotite
depende do microorganismo Não há indicação para uso de corticosteroides ou epinefrina inalatória; * Garantir suporte ventilatório e circulatório do pacientes --> pode evoluir para sepse; nao fazer oroscopia
39
ABSCESSO RETROFARÍNGEO
(so ocorre ate os 6 anos mais que isso nao pode ser abcesso retofaringeo ) Ocorre uma supuração e necrose dos linfonodos do espaço retrofaríngeo virtual;
40
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA do abscesso retrofaringeo
Acomete crianças menores de 6 anos, Após os 4 anos de idade as cadeias linfáticas retrofaríngeas começam a involuir;
41
quadro clinico do abscesso retrofaringeo
Sintomas semelhantes na epiglotite – tem caráter insidioso; Inclui febre, irritabilidade, odinofagia, disfagia, salivação excessiva
42
tratamento
Os casos cirúrgicos: situações não responsivas aos antibióticos, nos abscessos grandes ou com comprometimento importante da respiração;
43
COMPLICAÇÕES do abscesso retrofaringeo
o 1 - Pneumonia aspirativa; o 2 - Extensão da infecção a compartimentos adjacentes; o 3- Recorrência de abscessos;