Obstetrícia Flashcards

(117 cards)

1
Q

Feto encravado… qual posição de DeLee ?

A

DeLee 0

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2
Q

Diagnóstico DM gestacional pelo TOTG

A

TOTG 75g (24 – 28 semanas)

DM gestacional

DM prévio

Jejum: 92 a 125

Jejum > 126

Após 1 hora > 180

Após 2 horas: 153 a 199

Após 2 horas > 200

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3
Q

Em que momento realizar TOTG na gravidez ?

A

24 - 28 semanas

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4
Q

Rastreio de DM na primeira consulta da gravidez

A
  • Glicemia de jejum
    • Glicemia de jejum < 92 » espero chegar no período crítico e faço TOTG entre 24 – 28 semanas
    • Glciemia de jejum 92 a 125 » DM gestacional
    • Glicemia de jejum > 126 » DM prévio
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5
Q

Tratamento DM gestacional

A
  1. Dieta e exercício físico por 1-2 semanas

Se após esse período não conseguir o alvo…. INSULINA

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6
Q

Tratamento DM pré gestacional

A

Direto pra INSULINA

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7
Q

Escolha de via de parto na DM gestacional

A

Feto bem e mãe bem » pode ser via vaginal

Peso fetal estimato > 4500g » cesariana

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8
Q

Em que altura induzir o parto na DM gestacional ?

A

Diabetes bem controlada sem complicações: indução às 39 semanas

Diabetes mau controlada: indução antes das 39 semanas

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9
Q

Manejo da DM gestacional após o parto

A

Repetir HGT 24 - 48 horas após parto.

Se normal » Suspender insulina

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10
Q

PReciso repetir TOTG após o parto ?

A

Sim.

após 7 - 8 semanas do parto para reclassificar e ter certeza que a doente não é diabética

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11
Q

Fisiologia da tireoide na gravidez

A

BHCG é semelhante ao TSH.

Acaba por estimular os receptores de TSH » Hipertireoidismo com TSH suprimido

As concentrações de T4 total aumenta ap artir da 7ª semana de gestação, atingindo pico em 16 semanas e mantem-se até o parto

O beta HCG estimula diretamente o receptor do TSH, aumentando a produção de hormonio tireoideano, resultando em diminuição da concentração sérica do TSH

Níveis de iodo plasmático diminuem durante a gravidez, resultando num aumento das dimensões da glândula (habitualmente com regressão pós parto) » aumento das necessidades diárias de iodo pela síntese de hromonios tireoideas » TEM QUE SUPLEMENTAR !!!!

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12
Q

Grávida tem que suplementar iodo ? Quando, quanto e por que ?

A

Sim.

Quando: na pré concepção, gravidez e aleitamento materno

Quanto: 150 - 200mcg/dia

Porque: o iodo plasmático cai.

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13
Q

Devo rastrear doença da tireoide em todas as grávidas ?

A

NÃO

Indicado dosar TSH se:

  • Idade > 30 anos
  • Sintomas detireoidopatia
  • Historia pessoal ou familiar
  • DM 1 ou outra doença autoimune
  • Abortamento ou parto pré termo
  • Infertilidade
  • Irradiação de cabeça e pescoço prévia
  • IMC > 40
  • Medicação com iodo ou contacto com contraste iodado nas 6 semanas anteriores, uso de amiodarona ou lítio
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14
Q

Características do Hipertireoidismo na gravidez

  • Quando ocorre
  • Laboratório
  • Clínica
  • Tratamento
A

Ocorre na primeira metade da gravidez » resolução após 18 semanas

TSH suprimida e T4 elevado

Geralmente assintomático (sem bocio ou orbitopatia)

Sem indicação de tratamento

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15
Q

Hiperemese Gravídica ocorre associado à uma endocrinopatia. Qual ?

A

Hipertireoidismo gestacional

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16
Q

Abordagem do hipertireoidismo prévio

A
  • Propiltiuracil
    • No 1º trimestre
  • Metimazol
    • Teratogênico ! Só posso fazer a partir do 2º trimestre
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17
Q

Hipotireoidismo prévio na grávida

A

Devo aumentar a dose prévia de levotiroxina

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18
Q

Náuseas e vômitos na gravidez, início quando e termina quando

A

Início em 7-9 semanas

Resolve por volta de 16 semanas

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19
Q

Principal causa de internamento na primeira metade da gravidez

A

Hiperemese gravídica

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20
Q

Manifestações da Hiperemese Gravídica

A

Dor abdominal

Cetonúria

Desidratação

Perda de peso significativa (> 5% do peso inicial)

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21
Q

Tratamento hiperemese gravídica

A

Medidas não farmacológicas: dieta polifracionada, evicção de alimentos ricos em gordura, etc

Medidas farmacológicas:

  • Vitamina B6 +- Doxilamina (Nausefe)
  • Metoclopramida, ondansetrona
  • Clorpromazina, metilprednisolona se sintomas persistentes e refratários
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22
Q

Colestase Intra Hepática da Gravidez, características clínicas:

A

Na 2ª metade das gravidez (pp. 3º trimestre)

  • Prurido generalizado (mais evidente em palmas e plantas)
    • Sem lesões cutâneas !
  • Elevação dos ácidos biliares e enzimas hepáticas

Morbilidade fetal > Morbilidade fetal

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23
Q

Tratamento da Colestase intrahepática da gravidez:

A
  • Ácido ursodesoxicólico » é sintomático. não altera morbimortalidade
  • Tratamento definitivo: PARTO (a partir de 37s)
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24
Q

Causa mais frequente de insuficiência hepática aguda na gravidez

A

Fígado gordo agudo da gravidez

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25
Fígado gordo agudo da gravidez, características
* Náuseas, vômitos * Anorexia, dor abdominal * Astenia * Icterícia * Encefalopatia hepática Laboratorialmente: * Sinais de insuficiência hepática ! * Transaminases altas (ligeiro - 4 a 5x) * BT elevada * TAP alargado * Leucocitose * Cr alta * Fibrinogenio baixo * Trombocitopenia -----\> CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM HELLP * Hipoglicemia * Acidose lática * CIVD
26
Tratamento fígado gordo na gravidez
Cuidados intensivos + PARTO IMEDIATO
27
Pielonefrite na gravidez... Onde manejar ?
INTERNAMENTO. Não posso dar alta !
28
Definição de Bacteriúria assintomática
Colônias \> 105 de um unico agente em urocultura de jato médio
29
Tratamento Bacteriúria assintomática na gravidez
* Fosfomicina dose única * Clavulin 5 - 7 dias
30
Tratamento da Cistite na gravidez
Idêntico à bacteríúria assintomática: Fosfomicina dose única Clavulin 5 - 7 dias
31
Quando indicar profilaxia farmacológica de ITU na gravidez ?
ITU de repetição OU Pielonefrite Qual droga: Nitrofurantoina
32
Que exame pedir após tratamento de cistite ou bacteriúria assintomática na grávida ?
Urinocultura de controle 1 semana depois
33
Principais riscos da pielonefrite aguda durante a gestação
Sepse Parto prematuro
34
Tratamento pielonefrite na gravidez
* HV * ATB IV * Cefalospotina ou ampi+genta Se ameaça de parto pré termo » tocólise + maturação pulmonar fetal
35
A Gravidez promove o desenvolvimento de cálculos renais. V ou F
FALSO Não aumenta o risco ! Pelo contrário. é menos frequente na gravidez pela ação da progesterona que aumenta o relaxamento ureteral
36
PCR numa gestante... como manejar ?
Cesariana de EMERGÊNCIA se PCR durar mais que 4 minutos em grávidas do 3º trimestre
37
Hipertensão Crônica na Gravidez
Presente antes da gravidez Antes das 20 semanas Persiste após o parto
38
Definição da Hipertensão Gestacional
Hipertensão que ocorre depois das 20 semanas, sem proteinúria e sem outras lesões de órgão alvo
39
Definição de Pré Eclampsia
Hipertensão (PA \> 140x90mmHg) após as 20 semanas + Proteinúria \> 300mg/dia OU proteína/creatinina urina \> 0,3 OU \> + na fita
40
Posso ter pré eclampsia sem proteinúria ?
SIM ! * Hipertensão \> 20 semanas MAIS: * Plaquetopenia (\< 100.000) * Creatinina \> 1,1 * Edema agudo de pulmão * Elevação \> 2x de transaminases * Sintomas cerebrais ou visuais (diplopia)
41
Fisiopatologia da pré-eclampsia
1. Ausência da segunda onda de invasão trofoblástica 2. Isquemia Placentária 3. Lesão endotelial 4. Espasmo arteriolar placentário e sistêmico 5. Aumento da permeabilidade vascular 6. Lesão de órgãos alvo, lesão endotelial e eventos de coagulação intravascular
42
Critérios de Pré-Eclampsia GRAVE (4)
**Grave** PAS _\>_ 160 ou PAD _\>_ 110 Edema grave (Edema Agudo de Pulmão), Oligúria, Creatinina _\>_ 1,1 (PT) HELLP * LDH _\>_ 600; Esquizócito; bilirrubina total _\>_ 1,2 * AST (TGO) _\>_ 70 * Plaquetas \< 100.000 Iminência de Eclâmpsia: * cefaleia, escotomas, epigastralgia (dor em barra de Chaussier), hiperreflexia tendinosa
43
Definição de Eclampsia
Presença de convulsão (grande mal / tonico clonica) numa grávida com pré eclampsia Pode ocorrer até 24 horas após o parto
44
Definição Sd. HELLP
**He**molysis **L**iver enzimes **L**ow **P**latelets é anemia microangiopática, então tem: esquizótico, trombocitopenia
45
Mecanismo do Edema agudo de pulmão na PE
Diminuição da Pressão oncótica (pela proteinúria) IC esquerda
46
Alterações fetais esperadas na pré eclampsia
Crescimento intrauterino restrito Oligohidramnia Insuficiência placentária
47
Manejo da gestante com hipertensão crônica... Que droga inicias ?
AAS ! AAS em baixa dose a partir das 12 semanas até o parto
48
Quando tratar hipertensão crônica na gravidez ?
Controverso. Geralmente se PA \> 160 x 110mmHg
49
Medicações para controle de pressão na Hipertensão crônica na gravidez
Nifedipina VO Metildopa Hidralazina
50
Manejo da PE GRAVE
INTERNAMENTO Maturação pulmopnar fetal com corticoide até 37 semanas Anti-hipertensores (hidralazina, metildopa) Avaliar necessidade de prevenção de eclâmpsia
51
Prevenção de Eclâmpsia. Quando e Como
Quando * TODAS as pré eclâmpsias graves, independente da pressão * TODAS na iminência de eclâmpsia * TODAS as eclâmpsias Como: * Sulfato de Magnésio
52
Quando suspeitar de Intoxicação por Sulfato de Magnésio
Reflexos patelares ausentes Bradipneia Redução do débito urinário
53
Antídoto da intoxicação por sulfato de magnésio
Gluconato de sódio
54
Pré Eclampsia. Quando induzir o parto ?
Pré-eclampsia leve: expectante até o termo Pré-eclampsia grave: * \> 34 semanas = PARTO * \< 34 semanas = Parto se eclampsia, gravidade, EAP, DPP, CIVD, estado fetal não tranquilizador
55
Comdições cardíacas que são contraindicações à gravidez (5)
* Hipertensão pulmonar primária * Tetralogia de Fallot não corrigida * Sindrome de Eisenmenger * Sindrome de Marfan com dilatação significativa da raiz da aorta * Cardiomiopatia dilatada
56
Como se comporta a asma na gravidez ?
VARIÁVEL 1/3 melhora 1/3 piora 1/3 estável
57
Tratamento asma na gravidez
1ª linha: corticosteroides inalados (budesonida= beta2 SOS Escalar tratamento conforme sintomatologia
58
Manejo da grávida ou puérpera com sintomas sugestivos / diagnóstico de gripe
Oseltamivir Seguro em qualquer idade gestacional e na amamentação
59
Grávida com contato próximo com paciente com influenza
Quimioprofilaxia com oseltamivir
60
Alterações hematológicas fisiológicas da gravidez
61
Anemia mais comum da gravidez
FERROPÊNICA Rastreio deve ser universal Pode haver depleção dos estoques de ferro mas sem anemia até anemia ferropriva
62
Pela DGS, quando começar suplementaçãp profilática de ferro ?
30 - 60mg de ferro oral a partir da 14 e 16 semanas e 6 dias
63
Tratamento da anemia ferropriva na gravidez
Ferro Oral * 150 a 200mg de ferro VO 1-3x dia Ferro Endovenoso * Em situações de anemia moderada a grave (Hb 7-9) Transfusão * Se anemia grave (Hb \< 7)
64
Como monitorar resposta da reposição de ferro
Reticulocitose em 5 - 10 dias Aumento de Hb após 2 - 4 semanas
65
3 Fatores de risco para defeito no fechamento do tubo neural
- História de defeito no tubo neural em gestação anterior Gravidez múltipla Terapeutica anticonvulsivante
66
Quando iniciar Ácido Fólico na gravidez ?
O mais precoce possível ! Idealmente antes mesmo de iniciar a gestação 400mcg/dia
67
Manejo da grávida com drepanocitose (HbSS)
Ela tem anemia falciforme manifesta. NÃO é traço falciforme. Tem risco elevado de fenômenos vaso oclusivos e risco elevado de infecções Bebê com risco de parto pré termo, CIUR, PIG, pré-eclampsia **Ponderar** AAS
68
Algoritmo do diagnóstico de anemia na gravidez
Diante de uma anemia microcítica: 1. Eletroforese e Estudo do Ferro 2. Estudo do Ferro normal » olho pra eletroforese 1. HBs » avaliar o pai 2. HbA2 \< 3,5% » alfa talassemia » avaliar o pai 3. HbA2 \> 3,5% » beta talassemia » avaliar o pai 3. Ferritina \< 30 1. Sem anemia » Ferro profilático 60mg 2. Com anemia » Ferro terapêutico 150 a 200mg
69
Antígenos que NÃO estão associados à doença hemolítica neonatal (2)
Anti-I Anti-Lewis
70
Por que a anemia hemolítica é menos frequente na primeira gestação ?
Porque a aloimunização que ocorre é uma respota por IgM, que não atravessa a placenta Só na 2ª gestação que haverá resposta IgG, que atravessa a placenta
71
Como rastrear aloimunização
1ª consulta: Tipo sanguíneo ABO, RH D Coombs INDIRETO no primeiro e segundo trimestre Se Rh - * Repetir Coombs indireto após o parto (até 72 horas) * Repetir coombs após qualquer evento com risco de hemorragia feto-materna
72
Como interpretar o coombs indireto ?
O coombs indireto é um marcador de risco e não de gravidade. Não indica se já ocorreu ou se ocorrerá.
73
Coombs indireto _\<_ 1:8, como manejar ?
Vigilância MENSAL com coombs indireto
74
Coombs indireto _\>_ 1:16, como manejar ?
Investigar Anemia Fetal Ultrassonografia * Pouco valor no seguimento e diagnóstico da anemia. Só detecta tardiamente * Sinal do duplo contorno da bexiga fetal, polidramnia * Mais útil como procedimento auxiliar aos exames invasivos Dopplervelocimetria da Artéria Cerebral Média * Flagra o estado de circulação hiperdinâmica. * Flagra valores de velocidade máxima do pico sistólico acima do esperado * Melhor especificidade e sensibilidade que a amniocentese
75
Tratamento da Anemia Fetal intrauterina
Transfusão fetal por cordocentese
76
Como prevenir anemia fetal
Imunoglobulina anti-D.
77
Quando fazer imunoglobulina anti-D
* Só deve ser feita quando ainda não ocorreu a imunização materna, ou seja, Coombs indireto negativo * Indicações * Mandatória em todas as Rh negativo não sensibilizadas após o parto (até 72 horas) * Em qualquer caso de sangramento durante a gestação !!! (aborto, ectópica, mola) * Após procedimentos invasivos * Com 28 semanas de gestação NUNCA VOU FAZER IMUNOGLOBULINA ANTI D NA MÃE COOMBS INDIRETO POSITIVO
78
Aloimunização não-Rh Qual tipo mais importante ?
Kell
79
Rastreios analíticos pré natal 1º Trimestre (11 exames) Dica: 6 infecciosos 3 hematológicos 1 Metabólico +1
1. Citologia cervical (se desatualizado) 2. Tipagem ABO e Rh 3. Pesquisa de aglutininas irregulares (coombs indireto) 4. Hemograma completo 5. Glicemia de jejum 6. VDRL 7. Rubéola IgG e IgM 8. Toxoplasmose IgG e IgM 9. HIV 1 e 2 10. HBsAg 11. Urocultura
80
Rastreios analíticos pré natal 2º trimestre 18 - 20 semanas: 1 24 - 28 semanas: 4
18 - 20 semanas * Rubéola IgM e IgG 24 - 28 semanas: * Hemograma * TOTG * Toxo IgM e IgG * Coombs Indireto
81
Rastreios analíticos 3º trimestre 32 - 34 semanas: 5 35 - 37 semanas: 1
32 - 34 semanas * Hemograma * VDRL * Toxoplasmose IgM e IgG * HIV 1 e 2 * HBsAg 35 - 37 semanas * Swab rastreio Streptococcus grupo B
82
Efeitos fetais da infecção por rubéola
* Abortamento espontâneo * Sd. da Rubéola Congênita * Doença cardíaca (PCA) * Deficit cognitivo * Surdez * Catarata
83
Manejo da Grávida com rubéola
Informar riscos fetais, informas inexistência de tratamento Oferecer possibilidade de Interrupção Médica da Gravidez
84
Infecção da toxoplasmose é mais frequente em que período ?
3º Trimestre
85
Clínica de infecção congênita por Toxo
* Atraso do desenvolvimento * Corioretinite * Cegueira * Epilepsia * Calcificações intracranianas (difusa) * Hidrocefalia
86
Diagnóstico materno de Toxoplasmose
* IgG positiva: infecção em algum momento da vida * IgM negativa: exclui infecção recente * IgM positiva: infecção recenete, IgM persistente ou falso positivo IgM positivo e IgM positivo » Teste de Avidez da IgG * Avidez alta » Infecção antiga * Avidez baixa » Infecção aguda
87
Diagnóstico Fetal de Toxoplasmose
Amniocentese com PCR Alterações sugestivas na ecografia
88
Tratamento da infecção por Toxoplasmose
* Sem evidência de infecção fetal * Espiramicina * NÃO trata o feto. É para prevenir que o feto seja infectado * Evidência de infecção fetal * Espiramicina * Pirimetamina * Sulfadiazina * Ácido Folínico
89
Rastreio de Sífilis
1º e 3º trimestre * Testes não treponêmicos * Teste treponêmico confirmatório
90
Prevenção da transmissão vertical Hepatite B
Tenofovir para mãe se: * HBV crônica e carga viral elevada
91
Manejo do RN de mãe com hepatite B
* Imunoglobulina nas primeiras 12 horas de vida * Vacinação
92
Hepatite B é contraindicação absoluta ao aleitamento materno. V ou F
F Se o bebê tiver sido vacinado e recebido imunoglobulina pode ser amamanetado
93
Testes diagnósticos de HIV na gestante
**ELISA** * Indicado no 1º e 3º trimestre **Western-Blot** * Confirmatório, após um ELISA positivo Se discrepância de resultados (elisa + e WB -) » **Carga viral** **Teste Rápido** * Útil se status HIV desconhecido e grávida na sala de parto
94
Manejo HIV e Gestação
* Carga viral desconhecida ou \> 1.000 cópias/mL após 34 semanas à CESÁREA COM 38 * Zidovudina (AZT) venoso intraparto em dose de ataque em uma hora e manutenção para TODAS as gestantes * Exceto: gestantes com carga viral indetectável
95
Rastreio infecção por SGB na grávida
Swab vaginal e anal com 35-37 semanas
96
Indicações de Profilaxia antibiótica de SGB para o bebê
* Parto pré termo * Ruptura prematura de membranas ovulares * RPMO \> 18 horas * Febre materna intraparto * Bacteriúria por SGB durante a gravidez (em qualquer momento) * RN anterior com infecção precoce por SGB
97
Manifestações do CMV Neonatais e Tardias
Neonatais: petéquias, HEmegalia, icterícia, trombocitopenia, miceofealia, corioretinite Tardias: alterações do desenvolvimento neuro, surdez
98
Diagnóstico infecção por CMV neonatal
Infecção primária materna
99
Infecção fetal por parvovirus B19, como manifesta
Abortamento espontâneo Hidropsia não imune Morte fetal
100
Tratamento da infecção neonatal por varicela
Imunoglobulina
101
Varicela, conduta em caso de exposição materna
Se nao for imune, imunoglobulina até 96 horas após exposição Se sintoma (rash) » aciclovir oral nas primeira 24 horas
102
Qual fase da Infecção materna por hérpes simplex tem maior risco fetal ?
Infecção primária (sem evidência de infecção prévia)
103
104
105
Diagnóstico do Herpes Simplex
É PRECISO CONFIRMAR * PCR * Sorologias * Culturas (menos utilizado)
106
Via de parto na Infecção materna por herpes
Cesariana se: * Infecção ativa em colo, vagina, vulva * Ruptura de membrana
107
Principal fármaco anti-epiléptico a ser evitado na gestação
Valproato
108
Melhores fármacos antiepilépticos na gravidez
Gabapentina, lamotrigina, levotiracetam
109
Se ausência de crises há vários anos, posso PONDERAR suspender o fármaco anticonvulsivante antes da conceção. V ou F
V
110
Definição de depressão perinatal
Episódio depressivo minor ou major Que corre durante a gravidez ou até 12 meses pós parto
111
Classe mais usada de antidepressivos na gravidez
SSRI
112
Antidepressivo a evitar na depressão na gravidez
Paroxetia. Risco de defeito cardíaco fetal
113
Blues Pós parto
Tristeza, ansiedade, raiva Iniciados 2-4 dias após o parto Remissão em 1 - 2 semanas
114
Como tratar blues pos parto
Tranquilizar. Não exige tratamento
115
Psicose pós parto, manejo
EMERGÊNCIA MÉDICA. Amamentação contraindicada
116
Blues x Depressão Pós parto
TEMPO. Blues é mais precoce (2 - 4 dias no pós parto) e curto (remissão em 1 - 2 semanas). Depressão é tardio (2 semanas) e prolongado(até 12 meses)
117