OBSTRUÇÕES DE VIA AÉREA Flashcards

(41 cards)

1
Q

TIPOS MAIS COMUNS de corpo estranho que gera obstrucao

A

Amendoim , graos, pipoca, brinquedos
bexigas e luvas - maleáveis e grudentos
objetos redondos, lisos e escorregadios –> obstrucao completa

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2
Q

maior parte das obstruções esta no …

A

pulmao direito –> mais verticalizado

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3
Q

QUADRO CLÍNICOde obstruções por corpo estranho

A

inicio subito

tosse (visível ou nao)–> reflexo

estridor/sibilo

MV reduzido/abolido onde ele se alojar (pode estar abolido e gerar atelectasia)

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4
Q

triade classica da obstrucao por corpo estranho parcial

A

TOSSE + SIBILÂNCIA + MV
REDUZIDO;

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5
Q

diagnostico/ historia da obstrucao por corpo estranho (parcial)

A

historia de episodio de engasgo , com tosse de inicio subito, dispneia e cianose

inicio imediatamente apos a aspiracao

engasgo de segundos/ minutos, autolimitado (ou seja, logo apos o engasgo ocorre melhora do quadro, mas nao se deve menosprezar –> fazer broncoscopia)

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6
Q

porque nao fazer manobra de desengasgo em obstrução parcial ??

A

pode mobilizar o corpo estranho e fazer
uma obstrução total;

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7
Q

diagnostico da obstrucao total

A

Incapacidade de falar ou tossir;

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8
Q

qual a conduta na obstrucao total

A

manobras de desobstrução;

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9
Q

o que fazer apos suspeita clinica de obstrucao parcial

A

BRONCOSCOPIA (confirma a obstrucao)
o Broncoscopia precisa ser imediata após suspeita diagnóstica;
o A broncoscopia pode ser diagnóstica e terapêutica;

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10
Q

devo fazer raio X nas obstruções ?

A

raiox nao adianta nada -> nao vejo alimento, nem brinquedos de plastico.

o maximo que vemos é uma area de aprisionamento aereo , e quando os alveolos colabaram vejo uma area branca (atelectasia)

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11
Q

ESTRIDOR

A

Marcador de obstrução das vias aéreas altas;

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12
Q

diferença de ronco e estridor

A

estridor : obstrucao de via aerea alta

ronco : obstrucao de via aerea inferior

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13
Q

CARACTERÍSTICAS DO ESTRIDOR

A

inspiratorio

expiatório

bifásico

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14
Q

estridor inspiratório

A

obstrução supraglótica ou glótica; (acima das pregas vocais)

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15
Q

estridor expiratório

A

obstrução distal na traqueia;

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16
Q

estridor bifásico

A

obstruções fixas ou subglótica; (logo abaixo das pregas vocais)

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17
Q

SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS AO
ESTRIDOR

A

dispneia a depender da gravidade

retrações : sub e interpostas, fúrcula e esternal

rouquidao (laringe),

voz/choro abafado (supraglotico)

voz/choro fraco (paralisia de pregas)

tosse, engasgo, paralisia de pregas, DRGE e aspiracao

18
Q

retração de fúrcula é sinal de que

A

obstruções extratoracicas (via aerea alta)

19
Q

rouquidao sugere envolvimento de qual área

A

envolvimento laringeo

20
Q

em que tipo de obstrucao ocorre voz/choro abafado

A

obstruções supragloticas (acima das pregas)

21
Q

que outro tipo de condição pode causar estridor

22
Q

EXAMES COMPLEMENTARES – PARA
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

A

Laringoscopia direta

Nasofibroscopia;

Broncoscopia

23
Q

OUTRAS CAUSAS DE ESTRIDOR

A

Malácia: traquomalácea ou laringomalácea;

Paralisia de prega vocal

Hemangioma

Estenose de laringe

24
Q

Malácia

A

Raramente aguda;
Presente em neuropatas e portadores
de síndromes genéticas;
(na expiração as vias aéreas diminuem de calibre pela elasticidade –> estridor)

25
SÍNDROME DE CRUPE
Gama variada de afecções das vias aéreas superiores: o Laringite; o Laringotraqueíte; o Laringotraqueobronquite; o Traqueíte bacteriana; o Crupe espasmódica; o Crupe diftérica (membranosa)
26
principal etiologia da CRUPE
infecciosa
27
LARINGITE AGUDA
viral em 80% dos casos - parainfluenza, VSR, adenovirus... Epidemiologia: o 6 a 36 meses; o Pico aos 2 anos; o Outono e início do inverno; o Sexo masculino (1,4:1);
28
FATORES DE RISCO da laringite aguda
Via aérea “hiper-reativa”: - atopia; - DRGE; - Desvio da resposta imune; Estreitamento anatômico ou funcional: - Laringomalácia; - Estenose subglótica; - Distrofia neuromuscular;
29
FISIOPATOLOGIA da laringite aguda
infeccao viral na nasofaringe --> disseminação por contiguidade pelo ep resp (VAS--> laringe--> traqueia--> brônquios--> bronquiolos e alveolos) inflamacao --> vasodilatação --> edema
30
historia clinica da laringite
Início abrupto ->progressão rápida dos sintomas; * Episódios previo e fatores de risco conhecidos geralmente presidido por quadro de IVAS
31
quadro clinico da laringite
* Estridor laríngeo – inspiratório; * Tosse ladrante/rouca * Rouquidão; * Voz abafada; * Dispneia: o Retração de fúrcula--> supraclavicular -->ntercostal -->esternal;
32
gravidade na laringite
Minoria dos Casos - estridor e retrações em repouso (sem chorar ) agitação e ansiedade por reducao da entrada de ar respiração paradoxal (diafragmatica e desregulada)
33
tratamento da laringite aguda viral
primeira coisa a se fazer : adrenalina INALATORIA para reduzir a vasolidatacao depois: corticoide SISTEMICO para inflamacao
34
Adrenalina na vasodilatação--> como administrar
via inalatoria rapida melhora
35
diagnósticos diferenciais da laringite aguda
* Laringite espasmódica; * Epiglotite; * Abscesso periamigdaliano e abscesso retrofaríngeo; * Aspiração de corpo estranho; * Anafilaxia;
36
lactente de 14 meses, episódio de engasgo e “sufocamento” há mais ou menos 20 minutos enquanto comia” batata chips” Nega cianose melhora espontânea mantendo episódios s de tosse sem sinais de desconforto respiratório. MV+, com discreto sibilos expiratórios em ápice direito--> o que isso indica??
episodio de engasgo seguido de melhora, mantendo tosse a tosse ;e um reflexo de corpo estranho em via aerea sibilancia localizada = corpo estranho melhora pois o corpo estranho se mobiliza - concudtuta : broncoscopia
37
20 meses , rinorreia febre e tosse , choro abafado, tosse de cachorro , dificuldade resp, estridor, irmão gripado , MV+ simétrico, com boa entrada de ar, tiragem subcostal e retração de fúrcula, estridor inspiratório ao repouso,
tosse ladrante --> supraglotica tem sinal de obstrucao de via alta (estridor ) provavel causa = LARINGITE DIAGNOSTICO SIDROME crupe
38
sintomas de anafilaxia
tosse, broncoespasmo, taquicardia , arritmias, sincope, choque , estridor laringeo, prurido, formigamento, dor abdominal...
39
tratamento da anafilaxia
adrenalina INTRAMUSCULAR (DIFERENTE DA LARINGITE VIRAL, que é inalatoria) : pois aqui a intensidade do edema é maior e o processo é sistemico!! nao uma infeccao local como na laringite repetir ate 3X com intervalos de 5 a 25 minutos (nunca adrenalina EV na analifalxia = da parada cardiaca!!!) anti histaminicos, corticoide sistemico , b2 agonists inalatorio (sao adjuvantes, mas a adrenalina precede tudo isso(
40
Quais são os sinais e sintomas que marcam as afecções obstrutivas de vias aéreas superiores?
tosse, sibilância e murmúrio vesicular diminuído; o início é súbito, a tosse pode estar visível ou não (funciona como um reflexo protetor ao engasgo), o sibilo ou estridor (vai depender da localização da obstrução); além disso, o paciente pode apresentar taquipneia (a depender da gravidade);
41
Cite diagnósticos diferenciais causadores de obstrução de vias aéreas superiores
Laringite, epiglotite, angioedema, traqueíte bacteriana, corpo estranho, abscesso retrofaríngeo