Organização do Trabalho /Assédio Flashcards

1
Q

O taylorismo (organização científica do trabalho), ao prescrever as tarefas a serem executadas pelos trabalhadores, define tempos rígidos para todos, pressupondo uma estabilidade dos homens, das máquinas e das matérias primas. Sabemos que essas estabilidades não existem no mundo real, dadas as ———————- técnicas (normal e incidental) e humanas (intra e interindividuais).

A

Variabilidades

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2
Q

Na concepção moderna do trabalho (concepção ergonômica), ao contrário da organização científica, devese abandonar a ideia de estabilidade do homem, ou da existência de um homem médio, e levar em consideração, durante a organização do trabalho: (2)

A

a) a cadência: que apresenta um aspecto quantitativo e refere-se à velocidade dos movimentos que se repetem em uma dada unidade de tempo. A cadência sempre é imposta pelos meios de produção: esteiras de linhas de montagens, máquinas etc.;

b) o ritmo: apresenta um aspecto qualitativo e diz respeito a maneira como as cadências são ajustadas ou arranjadas. O ritmo pode ser livre (quando o indivíduo tem autonomia para determinar sua própria cadência) ou imposto (quando o trabalhador precisa acompanhar a cadência imposta por uma máquina, por uma esteira da linha de montagem etc.).

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3
Q

A cadência – geralmente determinada por meio de cronoanálise, método taylorista de avaliação dos tempos e movimentos – e o ritmo de trabalho são dados que permitem ao ergonomista determinar a carga de trabalho durante a execução de uma análise ergonômica.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro .

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4
Q

O ritmo livre é mais tolerado pelo trabalhador, pois o permite controlar os incidentes sem reduzir a ——————-

A

Produção.

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5
Q

O ritmo, ao contrário da —————, é uma variável qualitativa. Além disso, o ritmo é livre , já que a cedência é sempre imposta ao trabalhador pelos meios de produção.

A

Cadência

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6
Q

Na impossibilidade de se evitar o trabalho noturno, é preferível manter turnos rodiziantes a turnos fixos noturnos.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

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7
Q

Recomendações para a elaboração de esquemas de turnos :

A
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8
Q

De um modo geral, recomenda-se que a rotação de turnos ocorra no sentido ————, ou seja, iniciando no turno da manhã (M), passando para o turno da tarde (T) e depois para o turno da noite (N). Essa mudança é menos brusca e mais “tolerada” pelo sistema fisiológico, já que provoca um “choque” menor no ciclo circadiano.

A

Horário

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9
Q

Turno matutinos com inícios as 6h, por exemplo, impedem o convívio familiar no café da manhã, por isso, turnos com início 6h, 14h e 22h devem ser —————-.

A

Evitados

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10
Q

Em função da quantidade de dias no mesmo turno existem duas formas de organização do trabalho:

A

a) rotação lenta: nesse caso trabalha-se uma semana em cada turno. Não é o mais adequado, pois o organismo não consegue se adaptar. Por exemplo, as pessoas dificilmente suportam trabalhar 5 dias em uma mesma semana durante a noite;

b) rotação rápida: trabalha-se dois ou três dias em cada turno, fazendo com que os dias consecutivos de trabalho a noite sejam reduzidos. Por isso, é considerado mais adequado.

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11
Q

O trabalho noturno, resulta de uma “imposição” das transformações que ocorreram socialmente, Entretanto, essas alterações não têm resultado em melhorias significativas na qualidade de vida e longevidade dos trabalhadores, pelo contrário, tem-se aumentado a incidência de problemas fisiológicos e, principalmente, psicossociais.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

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12
Q

A Fadiga é o efeito de um trabalho continuado e provoca uma redução ———— da capacidade do organismo.

A

Reversível

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13
Q

A fadiga pode ser consequência de um esforço prolongado ,se manifestando sob determinadas condições e tendo como principal característica os sintomas de mal-estar com perda temporária, porém reversível, da eficiência (redução da força e da velocidade de movimentos, dentre outras).
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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14
Q

Causas de fadiga :

A
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15
Q

Além da fadiga puramente muscular, que é a mais comum, outros tipos de fadiga podem ser distinguidos:

A

a) fadiga visual: gerada pela sobrecarga do sistema visual;

b) fadiga geral: gerada pela sobrecarga física de todo o organismo;

c) fadiga mental: induzida pelo trabalho mental ou intelectual;

d) fadiga nervosa: causada pela sobrecarga de uma parte do sistema psicomotor, como no caso do trabalho de precisão, geralmente repetitivo;

e) fadiga crônica: pelo acúmulo de efeitos de longo prazo;

f) fadiga circadiana: gerada pelo ritmo biológico do ciclo dia/noite, que se instala periodicamente e que conduz ao sono.

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16
Q

As causas de estresse no trabalho (mecanismos estressores) são muito variadas e possuem efeito cumulativo. Pesquisas mostram que os principais estressores ocupacionais são:

A

a) conteúdo (ou controle) do trabalho: diz respeito a pressão para manter certos ritmos de produção e cumprir prazos;

b) condições de trabalho: problemas no ambiente físico relacionados a iluminação, vibrações, temperatura, ruído ou postos de trabalho mal dimensionados podem provocar sobrecarga física e cognitiva;

c) complexidade excessiva: diz respeito ao número de diferentes demandas envolvidas no trabalho. Trabalho repetitivo e monótono é geralmente caracterizado por uma falta de complexidade e é uma fonte de insatisfação no trabalho, por outro lado, uma complexidade muito alta pode gerar sentimento de incompetência e consequente estresse emocional;

d) sentimento de incapacidade: diz respeito a percepção pessoal de incapacidade em atender a demanda de trabalho ou terminá-lo dentro de um prazo estabelecido;

e) fatores organizacionais: inclui comportamentos dos chefes e supervisores que podem ser demasiadamente exigentes e críticos. Há também questões de remuneração, carreira, horário de trabalho, horas extras, turnos etc.;

f) pressões econômico-sociais: inclui a questão do dinheiro para pagar as contas e a forte pressão exercida pela sociedade em relação ao consumo. Além disso, conflitos com familiares e colegas de trabalho também contribuem para o estresse;

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17
Q

Estresse ocupacional:

A
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18
Q

Tipos de fadiga :

A
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19
Q

Quando o trabalhador é submetido a um estresse excessivo, principalmente devido ao conteúdo e a carga de trabalho, têm-se uma condição de sofrimento no trabalho que pode levar a sérios danos à saúde do trabalhador. Existem diversas medidas a serem adotadas para a redução do estresse no trabalho: r

A
20
Q

De acordo com Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA)6, os riscos ———————- decorrem de deficiências na conceção, organização e gestão do trabalho, bem como de um contexto social de trabalho problemático, podendo ter efeitos negativos a nível psicológico, físico e social.

A

Psicossociais

21
Q

São exemplos de condições de trabalho conducentes a riscos psicossociais:

A
22
Q

Impactos do Estresse no Trabalho:

A
23
Q

Efeitos negativos nas organizações:

A
24
Q

Prevenção dos riscos psicossociais :

A
25
Q

Os fatores de risco psicossociais podem ser categorizados em dois tipos:

A

a) estressores ou demandas laborais: que dizem respeito aos aspectos físicos, sociais e organizacionais, por exemplo, sobrecarga de trabalho e conflito de papeis na organização; e

b) recursos pessoais e laborais (falta ou inadequados): são os aspectos como autoeficácia profissional, autonomia no trabalho, e feedbacks sobre as tarefas realizadas, que se fossem satisfatórios poderiam ser protetivos à saúde do trabalhador.

26
Q

O assédio ————— assim como outras formas de assédio, é um resultado indesejado de imperfeições na organização do trabalho. É um fenômeno estudado pela ergonomia e
destaca-se na legislação brasileira, especialmente na Lei n.° 14.612/2023, que define diferentes formas de assédio, incluindo o moral, sexual e discriminação.

A

Moral

27
Q

Conduta de conotação sexual praticada no
exercício profissional, causando constrangimento e violando a liberdade
sexual.

A

Assédio sexual

28
Q

Conduta praticada no exercício profissional ou em razão dele, por meio da repetição deliberada de gestos, palavras faladas ou escritas ou comportamentos que exponham o estagiário, […] ou qualquer outro profissional que esteja prestando seus serviços a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de lhes causar ofensa à personalidade, à dignidade e à integridade psíquica ou física, com o objetivo de excluí-los das suas funções ou de desestabilizá-los emocionalmente, deteriorando o ambiente profissional;

A

Assédio moral .

29
Q

A conduta comissiva ou omissiva que dispense tratamento constrangedor ou humilhante a pessoa ou grupo de pessoas, em razão de sua deficiência, pertença a determinada raça, cor ou sexo, procedência nacional ou regional, origem étnica, condição de gestante, lactante ou nutriz, faixa etária, religião ou outro fator.”

A

Discriminação

30
Q

Definições de assédio:

A
31
Q

Esquematizando assédio moral :

A
32
Q

Exemplos comuns de assédio moral :

A
33
Q

O assédio moral é um problema de cunho individual .
Verdadeiro ou falso?

A

Falso . O assédio moral não é um problema meramente individual. Ele reproduz no ambiente de trabalho práticas enraizadas num contexto social, econômico, organizacional e cultural mais vasto de desigualdades sociais, principalmente as relacionadas ao gênero e à raça. Como consequência, produz efeitos negativos que ultrapassam a esfera do trabalhador para atingir o ente público, a empresa e a comunidade.

34
Q

A expressão “assédio moral ———————”, que se refere ao processo reiterado de condutas abusivas amparadas por estratégias organizacionais ou por métodos gerenciais que objetivam o cumprimento de metas ou a adesão a políticas institucionais a qualquer custo.

A

Organizacional

35
Q

A maioria dos autores entendem que os temas assédio moral no trabalho e assédio moral organizacional são sinônimos, e objetivam o estudo da mesma problemática no âmbito das organizações.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

36
Q

Não se caracterizam assédio moral os conflitos esporádicos com colegas ou chefias, nem o exercício de atividade psicologicamente estressante e desgastante, ou as críticas construtivas ou avaliações do trabalho realizadas por colegas ou superiores, desde que não sejam realizadas em ————- e que não exponham o servidor a situações vexatórias.

A

Público.

37
Q

O ato —————- de violência psicológica no trabalho não se confunde com o assédio moral no trabalho, embora também possa ensejar a responsabilização civil, administrativa, trabalhista e criminal do agressor, a depender da gravidade. O assédio moral pressupõe, conjuntamente: repetição (habitualidade); intencionalidade (fim discriminatório); direcionalidade (agressão dirigida a pessoa ou a grupo determinado); e temporalidade.

A

Isolado .

38
Q

Características do assédio moral

A
39
Q

Relação profissional:

A
40
Q

Classificação do assédio moral :

A
41
Q

Alvos preferenciais do assédio moral :

A
42
Q

Danos Provocados pelo Assédio Moral:

A
43
Q

Danos provocados às organizações/instituições:

A
44
Q

Diferenças assédio moral X assédio sexual :

A
45
Q

Prevenção ao assédio :

A
46
Q

Quem sofre assédio fica isolado no ambiente de trabalho e os colegas comumente rompem os laços afetivos e reproduzem os atos de violência ———————— do assediador, instaurando-se um pacto coletivo de tolerância e silêncio.

A

Psicológica

47
Q

Há uma divergência em relação a possibilidade de o assediador praticar o ato a um grupo de pessoas. Autores como Saboll preconizam que o alvo das agressões deve ser uma pessoa ———————, pois o processo de perseguição não ocorre de maneira generalizada para todo o grupo.

A

Específica.