ortopedia Flashcards
(16 cards)
Displasia do desenvolvimento do quadril
ma formacao congenita por perda do contato da cabeca do femur e acetabulo
sexo feminino, hf+, parto pelvico, oligodramnio, associacao com torcicolo congenito, associacao com metatarso adulto
rastreamento em todo paciente com: barlow e ortolani (barlow luxa e ortolani reduz)
estando + ou paciente de alto risco: US até 6 meses de vida (quanto mais precoce melhor)
após 6 meses: paciente começa apresentar alterações de MMII
- galeazzi: assimetria na altura do joelho
- peter-bade: assimetria das pregas glúteas
- nesse periodo nao dá pra fazer só pavlik: tem q reduzir e engessar o quadril
tto
até 6 meses: suspensório de pavlik
> 6 meses: redução + gesso
> 18 meses: já tem alteração de marcha e tto é cirurgico
perthes
necrose avascular idiopatica na cabeça do femur
- sexo masculino, 4 a 8 anos
- abaixo dos 6 anos: permite tto conservador
- acima de 8 anos: tto cirurgico
epifisiolistese
dor no quadril naquele adolescente acima do peso
escorregamento da cabeça femoral
é uma urgencia = tto cirurgico imediato
sinovite transitória
IVAS + sinovite transitória
dx benigno de exclusão e totalmente autolimitado
fratura em torus (buckle)
A fratura de tórus, também conhecida como fratura em “buckle”, é uma fratura incompleta comum em crianças, caracterizada por um amassado na cortical do osso, geralmente causada por um impacto ou queda
fratura galho verde
fratura em galho verde é um tipo de fratura óssea que ocorre principalmente em crianças devido à flexibilidade dos ossos em crescimento. Nesse tipo de fratura, o osso se dobra e se quebra apenas de um lado, enquanto o outro lado permanece intacto, resultando em uma fissura que não separa completamente o osso. Essa condição é comparável a um galho verde que se dobra sem se partir completamente.
fraturas fisárias
A fise ou placa de crescimento é a região do osso presente nas crianças e adolescentes que é responsável pelo crescimento ósseo. A presença da fise é a principal diferença entre os ossos na infância e nos adultos e que torna a abordagem nas fraturas dessas faixas etárias diferentes.
As lesões da fise/placa de crescimentos correspondem de 15 a 30 % das fraturas em crianças e adolescentes, sendo o pico de incidência durante a adolescência. A lesão fisária mais comum é das falanges das mãos, correspondendo a aproximadamente 30% de todas lesões fisárias. A maior preocupação é ocorrer uma deformidade por alterar o desenvolvimento do osso, mas apenas em 1 a 10% das lesões fisárias tem deformidade como consequência.
A fise é composta por células condroblastos, fibroblastos e condrócitos que contribuem para o crescimento ósseo e integridade da fise. Subdivide-se a fise em 4 zonas: germinativa, proliferativa, hipertrófica e de ossificação encondral. A zona mais fraca é a zona hipertrófica, sendo a região mais comum de lesões.
Classifica-se as lesões fisárias conforme Salter Harris:
Tipo I: fratura transversa através da fise. Corresponde a 6% das lesões fisárias. A cicatrização ocorre em 2 a 3 semanas e raramente causa alguma sequela no crescimento.
Tipo II: a mais comum, correspondendo a aproximadamente 75% das lesões fisárias. Fratura transversa de parte da fise que termina oblíqua ou vertical na metáfise. Distúrbios do crescimento são raros.
Tipo III: o traço da fratura cruza a zona hipertrófica da fise e termina na epífise, o que a torna uma fratura articular e requer redução anatômica.
Tipo IV: a fratura cruza a fise se extendendo da metáfise até a epífise.
Tipo V: é uma compreensão da placa de crescimento. Tem os piores resultados dentre as lesões fisárias, porém é a mais rara de todas.
Mais comum = tipo II (sinal de thurston - holland > porção triangular da metáfise que permanece com a epífise em fratura de fise)
I e II = extra articular = conservador
III a V = articular = cirurgia
Pronaçao dolorosa
dor no cotovelo ao levantar a criança
dx clínico
redução com manobra de patterson
Sind osgood schlatter
dor cronico no joelho
meninos com dor na tuberosidade anterior da tibia
condromalácia
dor cronica joelho
meninas com dor ao subir e descer a escadas ou ficar agachada ou sentada por muito tempo
sarcoma de ewing
- achado rx
principal tumor ósseo abaixo de 10 anos
2 tumor mais frequente
se manifesta igual osteomielite
rx em casca de cebola
osteossarcoma
- achado rx
adolescentes 10-20 anos
tu mais frequentes
rx em raios de sol ou triangulo de codman
imagem de raio x de raios de sol
osteoma osteoide
- quadro clinico
3 tumor mais comum, mas é benigno
dor noturna que melhora com AAS
classificação gustilo-anderson
e cobertura atb
TIPO I: fratura aberta com uma ferida da pele < 1cm de comprimento e limpa
TIPO II: fratura aberta com laceração > 1cm de comprimento sem dores extensas de tecido macio, abas ou avulsões
TIPO III:
A: cobertura adequada de tecidos moles
B: perda significativa de tecido mole com osso exposto que requer transferência de tecidos moles para obter cobertura
C: lesão vascular associada que requer preparo para a preservação dos membros
Fraturas I e II: cobertura pra G+. Cefazolina. Vanco (se risco de MRSA)
Fraturas III: G+ e G-. Ceftriaxona ou cefazolina com aminoglicosídeo.
Contaminação do solo: metronidazol para cobertura de clostridium
Contaminação por água doce: pipetazo para pseudomonas e aeromonas
Contaminação por água do mar: pipetazo + doxiciclina para cobertura de vibrio
Fases de cicatrização da fratura óssea
Fase inflamatórios: duração de dias e ocorre a formação de coágulos no sítio de fratura e desenvolvimento de um processo inflamatório
Fase reparativa: ocorre a formação de um calo no sítio da fratura, composto por tecido fibrocartilaginoso que estabiliza a fratura por um período de 2 a 6 semanas.
Fase de remodelamento ósseo: processo de troca do tecido ósseo antigo por novo, que dura meses a anos.
Diferença de consolidação primária e secundária