PANCREATITE AGUDA Flashcards
(17 cards)
o que pode ocorrer aqui
origem da doença
acometimento variável de estruturas peripancreáticas e órgãos a distância
auto-digestão do pâncreas por suas próprias enzimas
etiologia
-principal
-segunda
-fator de risco independente
micronutrientes e sua causa
neoplasia
demais
litiase biliar. cálculos menores que 5mm
alcool. paciente jovem, com consumo excessivo crônico ou em uso exagerado uma única vez
hipertrigliceridemia (1.000 mg/DL)
hipercalcemia levando a ativação do tripsinogênio. hiperparatireoidismo, sd paraneoplasica, sarcoidose, toxicidade por vit d
obstrução mecânica do ducto pancreático. pensar em indivíduos acima de 40 anos de idade. pode ser a primeira manifestação da neoplasia. pensar em tumor neuroendócrino
fisiopatologia
-1
-2
-3
ativação do tripsinogênio no interior das células pancreáticas em quantidade suficiente para superar mecanismos de defesa do corpo
ativação seriada dos demais zimogênios pela tripsina, com autodigestão do parênquima pancreático
inflamação local e sistêmica (SIRS)
quadro clínico
-dor abd
-sintomas frequentes
-alívio da dor
-agravamento da dor
contínua, mal definida, em epigastro ou andar superior do abd. irradia para dorso ou atinge flancos (em faixa)
náusea e muito vômito
posição genupeitoral
posição supina e com esforço
exame físico
-doença leve
-doença grave
o que também pode estar presente
dor abd a palpação do epigastro e andar superior do abd
abd doloros, distendido, respirações superficiais, hipotenso, taquicardico, febre, ileoparalítico
ictericia em 1/4 dos casos
sinais tardios no exame físico
dx da pancreatite aguda
-como é feito
-1
-2
-3
em que casos a imagem será necessária para dx
sinal de cullen e grey turner
tem que ter 2/3
dor abd persistente e de forte intensidade
amilase ou lipase entre 3-5x (sempre pedir em caso de dor abd no PS)
achados de imagem compatíveis
apenas quando não há elevação das enzimas. comum em agudização de pancreatite crônica ou pancreatite isquêmica (pos op de cirurgia cardiaca)
o que fazer após dx
como fazer isso
-exame de imagem
-história
-lab
definir etiologia
ecografia para avaliar colelitiase
histórico de etilismo, trauma, medicações, procedimentos na via biliar. e em paciente acima de 40 anos= pensar em tumor
hipertrigliceridemia ou hipercalcemia
tomografia na pancreatite
-quando fazer
-precoce
-após 48-72h
PÂNCREAS EM SALSICHA NA TC
para dx diferencial
para acompanhar complicações, pois precisa esperar que se estabeleçam. usado na pancreatite grave (apache2) ou em caso de piora após estabilização do quadro
para o dx em si não precisa necessariamente de exame de imagem**
SINAL DE PANCREATITE AGUDA AUTOIMUNE
prognóstico
-maioria
-mortalidade
-forma grave
leves e autolimitadas. bom prognóstico
3% na forma leve
30% de mortalidade associada. principalmente por causar disfunções orgânicas multiplas, complicações infecciosas, internação prolongada em UTI
classificação de atalanta - tc
-pancreatite intersticial edematosa
-pancreatite necrotizante
não há necrose reconhecível e há enchimento do parênquima pancreático pelo contraste
sem contraste no tecido pancreático e/ou necrose visível (coleção de fluidos, necrose na parede)
complicações locais
-quando surgem
-coleção fluida
-necrose aguda
-infecção
após 4 semanas
pseudocisto pancreático
necrose murada
tais complicações podem ou não estar associadas com infecção
gravidade da pancreatite e complicações
-leve
-moderada
-grave
não causa qualquer tipo de complicação
pode causar disfunção orgânica transitória e ter complicações locais
causa disfunção orgânica e complicações locais
classificação da gravida
-regra geral
-classificação
-pcr
-fatores relacionados a um pior prognóstico
-score
não há metodo específico de identificação precoce
atalanta (se tiver 1, indica que é grave)
acima de 15mg/dl. espeficidade e sensibilidade altas. após 48h só
obesidade (imc acima de 30). idade acima de 75
apache 2
importante para classificação precoce da gravidade
temp
bpm
rpm
leucocitose
equivalente a
quando fazer
SIRS SCORE
acima de 38 ou abaixo de 36
acima de 90
acima de 20
acima de 12000; abaixo de 4000; 10% de células jovens
apache e ao pcr
na admissão ou após estabilização
tratamento
-hidratação
-controle da dor
-nutrição
-atb
iniciar o mais precoce possível. 30-40ml por kg. manter hemodinamica estavel e débito urinário entre 0,5-1ml/kg/l
reposição volemica ajuda; analgésicos; opioides (morfina e fentanil)
deve ser reintroduzida assim que o paciente tolerar na pancreatite leve (mesmo que nas primeiras 24). na complicada, preferência para dieta enteral
só se foco de infeccção for localizado. CASO CONTRÁRIO NÃO HÁ INDICAÇÃO
contraindica nutrição parenteral
amilase
bactérias frequentes em caso de infeccção
íleo-paralítico e acidose significativa
só serve para dx, não para acompanhar tratamento
e. coli, pseudomonas, klebsiela, enterococus
manejo das complicações
-necrose estéril
-necrose infectada
-pseudocisto
tto conservador
drenagem, após 4 a 6 semanas
tto apenas se causar dor ou obstrução biliar/gástrica. preferência por tto minimamente invasivo