Patologia Cirúrgica do Cólon Flashcards

(182 cards)

1
Q

Qual a porcentagem de ca colorretais que são adenocarcinomas?

A

Mais de 90%

Adenocarcinomas são os tipos mais comuns de câncer colorretal.

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2
Q

Qual a característica principal dos adenocarcinomas?

A

Formação glandular

Adenocarcinomas se caracterizam por formarem glândulas.

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Q

Quais são os tipos raros de ca colorretais?

A

Carcinoma neuroendócrino, escamoso, adenoescamoso, fusiforme e carcinomas indiferenciados

Esses tipos são menos comuns em comparação aos adenocarcinomas.

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4
Q

adenocarcinoma

Qual a porcentagem de tumores diagnosticados como moderadamente diferenciados?

A

70%

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Q

adenocarcinoma

Qual a porcentagem de tumores diagnosticados como pouco diferenciados?

A

20%

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6
Q

adenocarcinoma

Qual a porcentagem de tumores diagnosticados como bem diferenciados?

A

10%

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7
Q

adenocarcinoma

Defina um tumor bem diferenciado.

A

> 95% da massa tumoral é composta por formações glandulares.

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8
Q

adenocarcinoma

Defina um tumor moderadamente diferenciado.

A

50-95% da massa tumoral é composta por formações glandulares.

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9
Q

adenocarcinoma

Defina um tumor pouco diferenciado.

A

Predominantemente sólido, com < 50% de formação glandular.

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10
Q

O que é a classificação bimodal em adenocarcinoma?

A

Reduz a variação diagnóstica entre os patologistas e melhora a significância prognóstica.

A classificação bimodal é uma abordagem que categoriza os adenocarcinomas em dois grupos principais, facilitando a padronização dos diagnósticos.

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11
Q

Quais são os grupos da classificação bimodal de adenocarcinoma?

A
  • Baixo grau: Agrupa os bem diferenciados e os moderadamente diferenciados.
  • Alto grau: Apenas os pouco diferenciados.

A classificação em baixo e alto grau ajuda na avaliação do prognóstico e na escolha do tratamento adequado.

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12
Q

O que caracteriza o grupo de baixo grau na classificação bimodal?

A

Agrupa os bem diferenciados e os moderadamente diferenciados.

Os adenocarcinomas de baixo grau geralmente têm um prognóstico melhor em comparação aos de alto grau.

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13
Q

O que caracteriza o grupo de alto grau na classificação bimodal?

A

Apenas os pouco diferenciados.

Os adenocarcinomas de alto grau tendem a ser mais agressivos e têm um prognóstico pior.

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14
Q

O que é considerado uma variável prognóstica independente do estágio em adenocarcinoma?

A

O grau do tumor

Apesar de controverso, o grau do tumor é uma variável prognóstica independente.

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15
Q

Qual a relação entre a histologia de alto grau e a sobrevida do paciente?

A

Histologia de alto grau ou pouco diferenciada está associada à baixa sobrevida do paciente

Histologia de alto grau indica um pior prognóstico.

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16
Q

A classificação histológica deve ser aplicada a qual tipo de adenocarcinoma?

A

Adenocarcinoma convencional

A classificação histológica não se aplica a todas as variantes.

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17
Q

Algumas variantes histológicas podem ter morfologia de alto grau, mas se comportam como baixo grau devido ao que?

A

Seu status MSI (instabilidade de microssatélites)

Isso indica que a morfologia não é o único indicador de comportamento tumoral.

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18
Q

Qual é a principal forma de diagnóstico do adenocarcinoma?

A

A maioria é diagnosticada por biópsia durante a colonoscopia.

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19
Q

Qual é o principal aspecto da microscopia para o patologista ao avaliar adenocarcinoma?

A

A presença de invasão.

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20
Q

O que indica o rompimento da muscular da mucosa em adenocarcinoma?

A

Células neoplásicas.

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21
Q

O que é desmoplasia no contexto do adenocarcinoma?

A

Reação fibrosa do estroma pelo crescimento das células tumorais invasivas.

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22
Q

Qual é a característica muito útil para metástases com sítio primário obscuro em adenocarcinoma?

A

Dirty necrosis.

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23
Q

Dirty necrosis refere-se a _______ na luz das glândulas neoplásicas.

A

[debris/necrose]

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24
Q

adenocarcinoma

O que significa carcinoma invasivo?

A

Significa que o carcinoma invadiu pelo menos a submucosa.

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25
# adenocarcinoma Quando um tumor é considerado invasivo?
Quando as células neoplásicas ultrapassam a muscular da mucosa.
26
# adenocarcinoma Como o carcinoma invasivo difere de outros tumores?
O tumor pode passar do epitélio para a lâmina própria e ainda ser considerado in situ, displasia de alto grau ou carcinoma intramucoso.
27
# adenocarcinoma Qual é uma característica da mucosa colônica em relação aos linfáticos?
A mucosa colônica possui poucos linfáticos.
28
# adenocarcinoma Qual é a implicação do carcinoma ultrapassar o epitélio na mucosa colônica?
Ainda significa menor risco de metástases à distância.
29
O que define o adenocarcinoma mucinoso?
Mais de 50% do volume tumoral composto por mucina extracelular ## Footnote Esta definição é crucial para o diagnóstico da condição.
30
Como são as estruturas observadas no adenocarcinoma mucinoso?
Grandes estruturas glandulares com lagos de mucina extracelular ## Footnote Essas características são importantes para a identificação histológica do tumor.
31
Qual é o prognóstico do adenocarcinoma mucinoso em comparação ao adenocarcinoma convencional?
Prognóstico controverso ## Footnote Isso indica que a avaliação do prognóstico pode variar entre pacientes e estudos.
32
Em quais pacientes é comum encontrar adenocarcinomas mucinosos?
Pacientes com Síndrome de Lynch ## Footnote A Síndrome de Lynch está associada ao câncer colorretal hereditário sem polipose.
33
Qual a relação entre a instabilidade de microssatélites e adenocarcinomas mucinosos?
Os adenocarcinomas se comportam como tumores de baixo grau ## Footnote Isso ocorre mesmo sendo de alto grau histológico, com pouca diferenciação.
34
Como se comportam os adenocarcinomas mucinosos com estabilidade de microssatélites?
Mais agressivos ## Footnote Essa característica genética influencia a agressividade do tumor.
35
Como são denominados os tumores com componente mucinoso entre 10% e 50%?
Adenocarcinoma com características mucinosas ou diferenciação mucinosa ## Footnote Essa classificação é importante para a caracterização do tumor.
36
Quantas células podem ser observadas no adenocarcinoma mucinoso?
Número variável de células, incluindo algumas células em anel de sinete ## Footnote A presença de células em anel de sinete pode ser um indicador específico dentro do diagnóstico.
37
O que é adenocarcinoma com células em anel de sinete?
É raro (< 1%) e definido pela presença de > 50% das células tumorais em anel de sinete.
38
Qual a característica das células em anel de sinete no adenocarcinoma?
Possuem vacúolo de mucina intracitoplasmático proeminente que empurra o núcleo para a periferia.
39
Como podem crescer as células em anel de sinete no adenocarcinoma?
Podem ter crescimento infiltrativo ou estar presentes nos lagos de mucina extracelular.
40
Qual o grau de diferenciação do adenocarcinoma com células em anel de sinete?
É pouco diferenciado (alto grau).
41
Qual é o resultado clínico do adenocarcinoma com células em anel de sinete em comparação ao adenocarcinoma convencional?
Apresenta pior resultado que o adenocarcinoma convencional.
42
Alguns adenocarcinomas com células em anel de sinete podem ter instabilidade de microssatélites, verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
43
Qual o comportamento dos adenocarcinomas com células em anel de sinete que apresentam instabilidade de microssatélites?
Se comportam como baixo grau.
44
O que é o Carcinoma Medular?
Extremamente raro, caracterizado por células neoplásicas epitelioides com grandes núcleos vesiculares, nucléolos proeminentes e citoplasma abundante. ## Footnote Carcinoma Medular é um tipo específico de câncer que apresenta características histológicas distintas.
45
Quais são as características das bordas do Carcinoma Medular?
Possui bordas bem demarcadas por comprimir estruturas adjacentes (pushing border/de empurrão). ## Footnote A borda empurrada é uma característica importante que ajuda a diferenciar este tipo de carcinoma de outros.
46
O que pode ser encontrado em tumores marcados de Carcinoma Medular?
Há linfócitos infiltrados em tumores marcados. ## Footnote A presença de linfócitos pode indicar uma resposta imune ao tumor.
47
O Carcinoma Medular está associado a qual tipo de instabilidade genética?
Está associado à instabilidade de microssatélites. ## Footnote A instabilidade de microssatélites é um marcador importante em vários tipos de câncer, incluindo o Carcinoma Medular.
48
Qual é o prognóstico do Carcinoma Medular apesar de sua histologia?
Prognóstico favorável, apesar de sua histologia pouco diferenciada ou indiferenciada. ## Footnote Isso é significativo, pois muitos tipos de câncer com histologia indiferenciada tendem a ter um prognóstico pior.
49
Qual é o imunofenótipo mais comum em adenocarcinomas?
CDX2+, CK7−, CK20+
50
Qual é a especificidade do CDX2 em relação à origem intestinal?
Pode falhar relativamente específica
51
Quais combinações de CK são vistas em adenocarcinomas?
CK7−/CK20+ ou CK7−/CK20−
52
O que está associado ao CK20 nuclear ou ausente?
Instabilidade de microssatélites
53
Qual é o papel do CK7 em adenocarcinomas colorretais?
Marcador de diferenciação entérica
54
Qual a porcentagem de adenocarcinomas colorretais que apresenta CK7 positivo?
≈ 20%
55
O CK7 é totalmente específico para adenocarcinomas colorretais?
Não é totalmente específico
56
O que significa T1 no estadiamento T?
Tumor invade a submucosa
57
O que significa T2 no estadiamento T?
Tumor invade a muscular própria
58
O que significa T3 no estadiamento T?
Tumor ultrapassa a muscular própria, alcançando tecidos pericolônicos
59
O que significa T4a no estadiamento T?
Tumor penetra na superfície do peritônio visceral
60
O que significa T4b no estadiamento T?
Tumor invade diretamente ou é aderente a outros órgãos ou estruturas
61
Por que T4a e T4b são problemáticos?
Porque o envolvimento do peritônio visceral pode não vir na amostra da peça cirúrgica
62
Qual é uma confusão comum relacionada ao T4a?
A superfície serosa pode ser confundida com a margem circumferencial ou mesentérica
63
Qual é um risco ao realizar uma cirurgia em relação ao T4b?
Uma perfuração cirúrgica pode ser confundida com uma verdadeira perfuração tumoral
64
As aderências na região do tumor qualificam necessariamente para o T4b?
Não, se forem apenas com inflamação, abscesso ou fibrose
65
Quando T4a é considerado inequívoco?
-Quando as células tumorais estão presentes na superfície serosa com reação inflamatória, hiperplasia mesotelial e/ou erosão -presença de células tumorais livres na superfície serosa com ulceração subjacente do peritônio visceral
66
Células tumorais perto, mas não dentro da serosa, devem ser consideradas T4a?
Não, mesmo que associadas à inflamação ou hiperplasia mesotelial
67
Qual é o número mínimo de linfonodos que deve ser obtido para análise?
12 linfonodos ## Footnote Caso contrário, esforços extras serão necessários, incluindo pesquisas manuais repetidas e técnicas de remoção de gordura
68
Quais fatores têm correlação positiva com a metástase linfonodal?
* Comprimento da amostra * Largura da gordura pericolônica * Sexo feminino * Tamanho do tumor ## Footnote A correlação positiva sugere que esses fatores aumentam a probabilidade de metástases linfonodais
69
Quais fatores têm correlação negativa com a metástase linfonodal?
* Idade do paciente * Localização retosigmoide do tumor ## Footnote A correlação negativa indica que esses fatores diminuem a probabilidade de metástases linfonodais
70
Como são considerados os depósitos tumorais afastados do sítio primário?
Metástases nodais ## Footnote Independente do tamanho e tipo de contorno, devido à forte associação com a redução da sobrevida livre de doença
71
Como se classifica quando não há linfonodo positivo?
N1c ## Footnote Classificação para casos sem linfonodos positivos identificados
72
Como se classifica quando há um linfonodo positivo?
N1a ## Footnote Classificação para casos com pelo menos um linfonodo positivo
73
O que são células tumorais isoladas (ITCs)?
Células isoladas ou agrupamentos < 0,2 mm encontrados dentro de linfonodos ## Footnote Identificadas por HE ou IHQ
74
Como se classifica quando não há evidência de invasão nodal grosseira junto com as ITCs?
N0i ## Footnote A classificação 'i' indica que as células tumorais são isoladas
75
Como se classifica quando são encontradas micrometástases nodais?
N1(mi) ## Footnote Micrometástases são definidas como > 0,2 mm e < 2 mm
76
Qual é o valor prognóstico das ITCs?
Incerteza ## Footnote O valor prognóstico das ITCs ainda é incerto na literatura médica
77
# lesões precursoras O que são adenomas?
Lesões clônicas com displasia de pelo menos baixo grau, caracterizadas por núcleos aumentados, hipercromáticos e alongados, dispostos em uma configuração estratificada ao longo da membrana basal.
78
# lesões precursoras Qual a porcentagem de adenomas que progride para adenocarcinoma?
1/10.
79
# lesões precursoras Quais características podem apresentar os adenomas?
* Depleção de mucina * Aumento da atividade apoptótica
80
# lesões precursoras Como se desenvolve a displasia nos adenomas?
De cima para baixo ('top-down').
81
# lesões precursoras O que caracteriza os adenomas tubulares?
Compostos por glândulas displásicas simples semelhantes a criptas e com <25% de componente viloso.
82
# lesões precursoras Qual a definição de adenomas vilosos?
> 75% de componentes vilosos que se assemelham a projeções semelhantes a dedos.
83
# lesões precursoras Como são classificados os adenomas tubulovilosos?
Lesões intermediárias com 25-75% de componentes das vilosidades.
84
# lesões precursoras O que caracteriza adenomas grandes?
Adenomas grandes (> 1 cm) são predominantemente vilosos ou com displasia de alto grau e são considerados 'adenomas avançados' e requerem maior vigilância.
85
# lesões precursoras O que é um pólipo serrilhado?
Termo geral pra qualquer pólipo que mostre uma arquitetura serrilhada do epitélio.
86
# lesões precursoras Quais são os tipos principais de pólipos serrilhados?
Grupo heterogêneo de lesões que incluem principalmente: * Pólipo hiperplásico * Adenoma/pólipo serrilhado séssil * Adenoma serrilhado tradicional
87
# lesões precursoras Onde são geralmente encontrados os pólipos hiperplásicos?
No cólon distal e de tamanho pequeno (<5 mm).
88
# lesões precursoras Quais são as características histológicas do pólipo hiperplásico?
Arquitetura tubular simples com: * Criptas alongadas e retas * Serrilhação luminal mais pronunciada nas porções superiores das criptas * Proliferação limitada à porção basal das criptas
89
# lesões precursoras Os pólipos hiperplásicos podem ser confundidos com quais outros pólipos?
Adenomas.
90
# lesões precursoras Onde são mais comuns os adenomas/pólipos serrilhados séssies?
No cólon proximal e geralmente maiores que os pólipos hiperplásicos.
91
# lesões precursoras Quais são as características dos adenomas/pólipos serrilhados séssies?
Caracterizados por: * Serrilhação exagerada da cripta * Epitélio hipermucinoso * Criptas dilatadas e ramificadas * Proliferação aberrante
92
# lesões precursoras Os adenomas/pólipos serrilhados séssies apresentam alterações nucleares displásicas?
Não.
93
# lesões precursoras Qual era a classificação anterior dos adenomas/pólipos serrilhados séssies?
Eram classificados como pólipos hiperplásicos.
94
# lesões precursoras Os adenomas/pólipos serrilhados séssies são precursores de quais tipos de câncer?
Carcinomas colorretais com instabilidade de microssatélites.
95
# lesões precursoras Qual é a importância da vigilância endoscópica em relação aos adenomas/pólipos serrilhados séssies?
Requerem maior vigilância endoscópica.
96
# lesões precursoras O que caracteriza o adenoma serrilhado tradicional?
Incomum, exibe características semelhantes às do serrilhado séssil e às displasias dos adenomas tradicionais.
97
# lesões precursoras Quais são as características citoplasmáticas do adenoma serrilhado tradicional?
Possui eosinofilia citoplasmática proeminente.
98
# lesões precursoras Qual padrão de crescimento é característico do adenoma serrilhado tradicional?
Padrão de crescimento das vilosidades.
99
# lesões precursoras Qual é um importante fator de risco para o desenvolvimento de displasias e carcinomas?
Doenças inflamatórias intestinais ## Footnote As doenças inflamatórias intestinais incluem condições como colite ulcerativa e doença de Crohn.
100
# Doenças inflamatórias intestinais - lesões precursoras Como as displasias podem ser classificadas?
Indefinidas para displasia, displasia de ↓ grau ou displasia de ↑ grau ## Footnote A classificação é baseada na gravidade das alterações celulares.
101
# Doenças inflamatórias intestinais - lesões precursoras Quais são os tipos de displasias mencionados?
Planas e elevadas ## Footnote Displasias planas são invisíveis na endoscopia, enquanto as elevadas podem ser difíceis de distinguir dos adenomas.
102
# Doenças inflamatórias intestinais - lesões precursoras As displasias podem ser _______.
planas ou elevadas
103
# Doenças inflamatórias intestinais - lesões precursoras Verdadeiro ou falso: Displasias elevadas são facilmente distinguíveis de adenomas.
Falso ## Footnote Displasias elevadas são de difícil distinção com os adenomas.
104
# Doenças inflamatórias intestinais - lesões precursoras Quais tipos de displasia são considerados de baixo grau?
Displasia de ↓ grau ## Footnote Essa classificação indica alterações celulares menos severas.
105
# Doenças inflamatórias intestinais - lesões precursoras Quais tipos de displasia são considerados de alto grau?
Displasia de ↑ grau ## Footnote Essa classificação indica alterações celulares mais severas e um risco maior para o desenvolvimento de câncer.
106
# lesões precursoras O que é a Síndrome de Lynch?
É a síndrome do câncer colorretal hereditário mais comum, caracterizada pelo risco de câncer principalmente nos TGI e ginecológico. ## Footnote TGI refere-se ao trato gastrointestinal.
107
# lesões precursoras Quais genes estão associados à Síndrome de Lynch?
Mutações nos genes de reparo do DNA, MMR (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). ## Footnote MMR significa Mismatch Repair, um sistema que corrige erros na replicação do DNA.
108
# lesões precursoras Qual é a consequência das mutações nos genes de reparo do DNA na Síndrome de Lynch?
Causam instabilidade de microssatélites. ## Footnote A instabilidade de microssatélites está relacionada ao aumento do risco de desenvolvimento de câncer.
109
# lesões precursoras Que tipo de carcinoma tende a se desenvolver na Síndrome de Lynch?
Carcinomas mucinosos, pouco diferenciados, indiferenciados ou medulares no cólon direito em uma idade relativamente jovem. ## Footnote Carcinomas mucinosos são um tipo específico de câncer que produz muco.
110
# lesões precursoras Quais características histológicas podem ser proeminentes na Síndrome de Lynch?
Linfócitos infiltrantes de tumor e reação linfóide peritumoral do tipo Crohn. ## Footnote A reação linfóide peritumoral do tipo Crohn se refere a uma resposta inflamatória que pode ocorrer ao redor do tumor.
111
# lesões precursoras Como é estabelecido o diagnóstico da Síndrome de Lynch?
Conforme os Critérios de Amsterdam e testes MSI de Bethesda. ## Footnote Os Critérios de Amsterdam são um conjunto de diretrizes para identificar famílias com risco de Síndrome de Lynch.
112
# lesões precursoras A ausência de mutações nos genes de reparo exclui a Síndrome de Lynch?
Não, desde que sejam excluídas outras causas de instabilidade de microssatélites. ## Footnote É importante realizar uma avaliação abrangente para considerar outras condições que podem causar instabilidade.
113
# lesões precursoras O que é a Polipose Adenomatosa Familiar?
Síndrome do câncer colorretal hereditário autossômico dominante rara, com desenvolvimento precoce de centenas a milhares de pólipos adenomatosos colorretais. ## Footnote A Polipose Adenomatosa Familiar é uma condição genética que leva à formação de múltiplos pólipos no cólon e reto.
114
# lesões precursoras Qual é a idade média de progressão para câncer colorretal em casos não tratados de Polipose Adenomatosa Familiar?
35 a 40 anos. ## Footnote A progressão para o câncer colorretal é quase inevitável se a condição não for tratada.
115
# lesões precursoras Qual gene está associado à Polipose Adenomatosa Familiar?
Gene APC. ## Footnote Mutações no gene APC são a causa principal da Polipose Adenomatosa Familiar.
116
# lesões precursoras Quais são as variantes da Polipose Adenomatosa Familiar?
Síndrome de Gardner e Síndrome de Turcot. ## Footnote Essas síndromes são associações da Polipose Adenomatosa Familiar com outras condições.
117
# lesões precursoras O que é o Síndrome de Peutz-Jeghers?
Síndrome autossômica dominante caracterizada por pólipos hamartomatosos no trato gastrointestinal, lesões mucocutâneas pigmentadas e risco aumentado de malignidades gastrointestinais e extragastrointestinais. ## Footnote Este síndrome é importante para o reconhecimento de riscos associados ao câncer.
118
# lesões precursoras As neoplasias malignas no Síndrome de Peutz-Jeghers derivam da transformação direta de pólipos hamartomatosos?
Não se sabe se as neoplasias malignas derivam da transformação direta de pólipos hamartomatosos, pois a displasia é rara nesses pólipos. ## Footnote A raridade da displasia sugere que os pólipos podem não ser a causa direta das malignidades.
119
# lesões precursoras Qual gene está associado a mutações germinativas no Síndrome de Peutz-Jeghers?
LKB1/STK11. ## Footnote Este gene é crucial para o desenvolvimento da síndrome e suas mutações estão ligadas ao aumento do risco de câncer.
120
# lesões precursoras Onde os pólipos hamartomatosos são mais comuns no corpo humano?
No intestino delgado, mas podem ocorrer no cólon. ## Footnote A localização dos pólipos é relevante para a avaliação clínica e o manejo da síndrome.
121
# lesões precursoras Como é a estrutura dos pólipos hamartomatosos?
Possuem epitélio proliferativo, estroma e músculo liso dispostos em um padrão arborizante. ## Footnote Esta estrutura característica ajuda na identificação histológica dos pólipos.
122
# lesões precursoras Qual é a definição de POLIPOSE JUVENIL?
Síndrome autossômica dominante de câncer hereditário diagnosticada se: ## Footnote Inclui a presença de pólipos juvenis no colorreto ou em todo o TGI, ou histórico familiar de polipose juvenil.
123
# lesões precursoras Quantos pólipos juvenis são necessários para o diagnóstico de POLIPOSE JUVENIL?
5 pólipos juvenis no colorreto ## Footnote Também é suficiente a presença de pólipos juvenis em todo o TGI ou qualquer número de pólipos com histórico familiar.
124
# lesões precursoras Qual a relação entre pólipos juvenis e câncer na POLIPOSE JUVENIL?
O câncer se desenvolve a partir dos próprios pólipos ## Footnote A displasia é um achado frequente neles.
125
# lesões precursoras Quais genes estão frequentemente associados a POLIPOSE JUVENIL?
SMAD4 ou BMPR1A ## Footnote 50–60% dos casos apresentam mutações germinativas nesses genes.
126
# lesões precursoras Como é a histologia associada à POLIPOSE JUVENIL?
Criptas cisticamente dilatadas com estroma edematoso e inflamado ## Footnote A superfície pode ser erodida.
127
# lesões precursoras Verdadeiro ou Falso: A POLIPOSE JUVENIL é uma síndrome recessiva.
Falso ## Footnote É uma síndrome autossômica dominante.
128
# lesões precursoras Qual a característica histológica das criptas na POLIPOSE JUVENIL?
Cisticamente dilatadas ## Footnote A presença de estroma edematoso e inflamado também é notável.
129
# lesões precursoras Preencha a lacuna: A displasia é um achado frequente em _______.
pólipos juvenis ## Footnote Isso está relacionado ao risco de desenvolvimento de câncer.
130
# lesões precursoras O que é a MUTYH-POLIPOSE ASSOCIADA?
Doença autossômica recessiva com risco aumentado para câncer colorretal.
131
# lesões precursoras Qual é a causa da MUTYH-POLIPOSE ASSOCIADA?
Mutações bialélicas da linha germinativa no gene MUTYH.
132
# lesões precursoras O que o gene MUTYH (ou MYH) codifica?
Uma enzima de reparo por excisão de base (BER).
133
# lesões precursoras Qual é a função da enzima codificada pelo gene MUTYH?
Prevenção de mutações após danos oxidativos no DNA.
134
# lesões precursoras A MUTYH-POLIPOSE ASSOCIADA é um tipo de doença autossômica _____?
recessiva.
135
# lesões precursoras A MUTYH-POLIPOSE ASSOCIADA está associada a um risco aumentado para qual tipo de câncer?
Câncer colorretal.
136
# lesões precursoras O que é POLIPOSE SERRILHADA?
Novo termo usado pela OMS, anteriormente chamado de polipose hiperplásica ## Footnote Refere-se a uma condição associada a pólipos no cólon.
137
# lesões precursoras Quais são os critérios para diagnóstico de POLIPOSE SERRILHADA?
Três critérios: * (I) Pelo menos 5 pólipos serrilhados proximais ao cólon sigmoide com 2 ou mais pólipos > 1 cm * (II) Qualquer número de pólipos serrilhados proximais ao cólon sigmoide em um indivíduo com um parente de primeiro grau com polipose serrilhada * (III) > 20 pólipos serrilhados de qualquer tamanho. ## Footnote Cada critério ajuda a identificar a gravidade da condição.
138
# lesões precursoras Qual é a localização dos pólipos na POLIPOSE SERRILHADA?
Proximais ao cólon sigmoide ## Footnote A localização é importante para o diagnóstico e monitoramento da condição.
139
# lesões precursoras Quantos pólipos são necessários para atender ao critério (I) da POLIPOSE SERRILHADA?
Pelo menos 5 pólipos serrilhados ## Footnote Além disso, deve haver 2 ou mais pólipos > 1 cm.
140
# lesões precursoras Verdadeiro ou Falso: Um único pólipo serrilhado é suficiente para o diagnóstico de POLIPOSE SERRILHADA.
Falso ## Footnote É necessário atender a um dos critérios estabelecidos para o diagnóstico.
141
# lesões precursoras Qual é a relação familiar relevante para o critério (II) da POLIPOSE SERRILHADA?
Parente de primeiro grau ## Footnote A história familiar é um fator importante para o risco de desenvolvimento da condição.
142
# lesões precursoras Quantos pólipos são considerados para o critério (III) da POLIPOSE SERRILHADA?
> 20 pólipos serrilhados de qualquer tamanho ## Footnote Este critério destaca a gravidade da condição, independentemente do tamanho dos pólipos.
143
O que é a displasia de alto grau?
Precursor imediato para invasão de adenocarcinoma.
144
Quais são as características arquitetônicas da displasia de alto grau?
Constelação de complexidade arquitetônica e atipia citológica com aparência mais maligna.
145
Como é a densidade glandular na displasia de alto grau?
Densidade glandular aumentada com glândulas aglomeradas, de padrão de crescimento cribriforme ou back to back.
146
Quais são as características nucleares observadas na displasia de alto grau?
Núcleos arredondados, cromatina grossa, nucléolos proeminentes e perda de polaridade nuclear.
147
Qual a localização típica da displasia de alto grau em pólipos?
Geralmente é focal, situada na porção superficial do pólipo.
148
A displasia de alto grau requer tratamento adicional?
Não precisando de tratamento adicional além da remoção endoscópica.
149
Complete a frase: A displasia de alto grau se manifesta com ________ na luz das glândulas displásicas.
detritos necróticos.
150
O que é um pólipo maligno?
Pólipo com um adenocarcinoma invasivo, na submucosa.
151
Qual é a prevalência de pólipos malignos em adenomas removidos endoscopicamente?
2–5%.
152
Quais fatores devem ser avaliados em um pólipo maligno?
* Status da margem de ressecção * Grau histológico * Presença ou ausência de invasão linfovascular
153
Por que é importante avaliar o status da margem de ressecção, grau histológico e presença de invasão linfovascular?
São fatores relacionados a metástases linfonodais e recorrências locais.
154
O que deve ser feito se as variáveis de um pólipo maligno forem negativas?
Podem ser tratados apenas com polipectomia endoscópica.
155
O que deve ser feito se as variáveis de um pólipo maligno forem positivas?
Deve ser feita ressecção cirúrgica.
156
O que é pseudoinvasão?
Elementos adenomatosos extraviados ou herniados na submucosa, geralmente por lesões causadas por trauma.
157
Quais lesões podem causar pseudoinvasão?
* Torção * Torção do caule
158
# classificação molecular Quais os mecanismos genéticos envolvidos no câncer de cólon proximal e distal?
Diferentes mecanismos genéticos. ## Footnote O câncer de cólon proximal está associado à Síndrome de Lynch, enquanto o distal está relacionado à PAF.
159
# classificação molecular O que é a Síndrome de Lynch?
Uma condição causada pela perda de função em um dos genes MMR, levando à instabilidade de microssatélites. ## Footnote Está associada ao câncer de cólon proximal.
160
# classificação molecular O que caracteriza a PAF?
Surge da mutação no gene APC, levando à instabilidade cromossômica. ## Footnote Está relacionada a pólipos no cólon esquerdo.
161
# classificação molecular Qual a importância da Síndrome de Lynch e da PAF na tumorigênese?
Fundamentais na compreensão dos mecanismos moleculares da tumorigênese. ## Footnote A análise desses mecanismos pode ajudar no diagnóstico e tratamento do câncer.
162
# classificação molecular Como os tumores esporádicos que seguem a Via da Instabilidade de Microssatélites são caracterizados?
Apresentam hipermetilação do MLH1, um dos genes de reparo do DNA. ## Footnote Essa alteração é conhecida como CpG island methylator phenotype (CIMP).
163
# classificação molecular O que é a alteração epigenética chamada CpG island methylator phenotype (CIMP)?
Silenciamento pela hipermetilação de citosinas, não sendo uma mutação propriamente dita. ## Footnote Está associada à instabilidade de microssatélites.
164
# classificação molecular Quais as características da Via da Instabilidade Cromossômica?
Anormalidades cariotípicas, ganhos e perdas cromossômicas, mutações no APC, KRAS e p53. ## Footnote Essa via é frequentemente associada a tumores colorretais.
165
# classificação molecular Verdadeiro ou falso: A maioria dos tumores esporádicos apresenta mutações no gene MLH1.
Falso. ## Footnote Apresentam hipermetilação do MLH1, não mutações.
166
# classificação molecular Preencha a lacuna: A Via da Instabilidade de Microssatélites está associada à _______.
hipermetilação do MLH1.
167
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES O que representa a instabilidade de microssatélites em tumores?
Representam 15% dos tumores e possuem melhor prognóstico, além de serem resistentes à terapia com 5-Fluorouracil. ## Footnote Testes genéticos moleculares
168
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES O que são microssatélites?
Sequências repetitivas de DNA que são propensas a erros durante a replicação do DNA. ## Footnote Testes genéticos moleculares
169
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Como é definida a instabilidade de microssatélites?
Definida por alterações no comprimento dessas sequências de DNA (microssatélites). ## Footnote Testes genéticos moleculares
170
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Qual exame é realizado por painel de Bethesda?
Compara o número de repetições de cinco dinucleotídeos entre o DNA de um tecido normal e do tumor. ## Footnote Testes genéticos moleculares
171
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES O que indica a perda de faixa no exame de painel de Bethesda?
Indica falha no gene de reparo por imunohistoquímica para proteínas do MMR. ## Footnote Testes genéticos moleculares
172
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES A perda da expressão da proteína MLH1 é sempre acompanhada por qual outra perda?
Perda de seu ligante PMS2, mas a perda da expressão PMS2 pode ocorrer por si só. ## Footnote Testes genéticos moleculares
173
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES O que acontece com MSH2 e seu ligante?
O mesmo vale para MSH2 e seu ligante MSH6. ## Footnote Testes genéticos moleculares
174
Quais testes são recomendados para análise de microssatélites?
Teste com PCR (painel de Bethesda) e imuno-histoquímica, pois possuem sensibilidade e especificidade complementares. ## Footnote Testes genéticos moleculares
175
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Qual a importância das mutações no KRAS?
Levam à expressão de uma proteína KRAS constantemente ativada, molécula importante na via de sinalização do EGFR. ## Footnote Testes genéticos moleculares
176
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Qual o impacto das mutações KRAS em terapias alvo?
Produzem tumores resistentes às terapias alvo anti-EGFR, como o cetuximabe. ## Footnote Testes genéticos moleculares
177
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Como deve ser feito o teste para mutações KRAS?
Pode ser feito por PCR (detecta regiões comumente mutadas) ou por sequenciamento de DNA (analisa todas as regiões que podem estar mutadas). ## Footnote Testes genéticos moleculares
178
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES O que o teste BRAF tem em comum com o KRAS?
Está associado a mutações na via de sinalização do EGFR, levando à resistência à terapia anti-EGFR. ## Footnote Testes genéticos moleculares
179
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Qual é a característica das mutações BRAF em relação a KRAS?
As mutações são excludentes; ou tem BRAF ou tem KRAS, sistema monogênico, não os dois. ## Footnote Testes genéticos moleculares
180
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Qual é a raridade da mutação BRAF?
É uma mutação mais rara, devendo ser testada em candidatos à terapia alvo, negativos para KRAS. ## Footnote Testes genéticos moleculares
181
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Em que tipo de tumores a mutação BRAF é quase exclusiva?
Tumores esporádicos com instabilidade de microssatélites, principalmente com hipermetilação do MLH1. ## Footnote Testes genéticos moleculares
182
# TESTES GENÉTICOS MOLECULARES Qual a utilidade da testagem do BRAF?
Pode diferenciar tumores MSI esporádicos de familiares. ## Footnote Testes genéticos moleculares