Patologia Digestiva Flashcards

(50 cards)

1
Q

Quais os sintomas atípicos no RGE?

A

Dor torácica, sintomas ORL, sintomas orais e sintomas pulmonares

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Q

Quais os sinais de alarme no RGE?
São 13!

A

Disfagia, odinofagia, anemia, hemorragia GI, anorexia, enfartamento vómitos persistentes, alteração hábitos intestinais, perda de 5% do peso, massa abdominal, hepatomegalia, linfadenopatia, história pessoal de úlcera, história familiar de neoplasia GI

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3
Q

Quais os sintomas típicos no RGE?

A

Pirose, azia e regurgitação

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4
Q

Quais as indicações para EDA no RGE?

A

Sintomas atípicos, sinais de alarme ou falência da terapêutica empírica

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5
Q

Qual a duração do tratamento com IBP na esofagite, RGE simples e síndrome extra-esofágica?

A

RGE simples: 4-8 semanas
Esofagite: 8 semanas
Síndrome extra-esofágica: 12 semanas

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6
Q

Qual a correlação entre a histologia e a clínica no RGE?

A

Ausente!

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7
Q

Como se diagnostica o RGE típico sem sinais de alarme?

A

Clínica + prova empírica terapêutica

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8
Q

Quais as medidas gerais recomendadas no RGE?

A

Elevação da cabeceira, fracionamento das refeições, evitar comer 3h antes de ir dormir, evitar alimentos gatilho (álcool, café, estimulantes, chocolate, picantes, tabaco) e perda de peso

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9
Q

Quais as indicações para terapêutica a longo prazo com IBP?

A

Zollinger-Ellison, esófago de Barrett e úlcera péptica recidivante

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10
Q

Quais os fatores de risco para adenocarcinoma e carcinoma epidermóide do esófago?

A

Adenocarcinoma: obesidade (e esófago de Barrett consequentemente)
Epidermóide: álcool e tabaco

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11
Q

Quais os sintomas dispépticos típicos?

A

Azia, enfartamento, saciedade precoce, ardor ou digestão difícil

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12
Q

Quais os sinais de alarme na dispepsia?
São 5!

A

Perda ponderal, idade >55 anos, história familiar de neoplasia GI, disfagia e odinofagia

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13
Q

Que exame deve ser pedido em todos os utentes com dispepsia?

A

Pesquisa da infeção Helicobacter pylori por teste respiratório ou antigénio fecal

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14
Q

Qual o esquema terapêutico no Pylori?

A

Quádruplo com IBP bid + Pylera (Metronidazol 125mg + Tetraciclina 125mg + Bismuto 140mg) 3 comprimidos 4x/dia durante 10 dias

Probióticos podem ajudar a reduzir EA e a aumentar o efeito antibiótico

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15
Q

Quando fazer confirmação da erradicação do Pylori?

A

2 semanas após suspender IBP e 4 semanas após suspender ABT

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16
Q

Como orientar lesões gástricas pré-malignas?

A

Gastrite crónica: sem necessidade de vigilância
Gastrite atrófica:
- se ligeira/moderada ou restrita ao antro sem necessidade de vigilância;
- se afetar o corpo repetir EDA a 3 anos

Metaplasia intestinal:
– se apenas no antro ou no corpo e sem hx familiar neoplasia ou pessoal de infeção pylori sem necessidade de vigilância
- se afetar antro E corpo ou houver hx familiar, infeção pylori persistente ou metaplasia incompleta então repetir a 3 anos.

Displasia: referenciar sempre

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17
Q

Como orientar pólipos gástricos?

A

Adenoma: endoscopia anual
Hiperplásico: vigilância ao fim de um ano
Glândulas Fúndicas: sem displasia não tem necessidade de vigilância; se displasia, dimensão >10mm ou >10-20 referenciar
Tumores neuroendócrinos: referenciar sempre

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18
Q

Como orientar lesões na colonoscopia?

A

Adenomas com <10mm, displasia baixo grau e 1-4 – sem necessidade vigilância adicional
Adenoma com >10mm, displasia alto grau ou >5: repetir a 3 anos
Pólipo serreado >10mm ou displasia qualquer grau: repetir a 3 anos
Pólipos >20mm ou remoção incompleta: – repetir a 3-6 meses e depois 12 meses Preparação intestinal inadequada: repetir no prazo de 12 meses

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19
Q

Quais os critérios de qualidade na EDB?

A

BBPS de 6
Atingimento do cego com observação da válvula ileocecal

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20
Q

Quando repetir EDB após polipectomia?

A

Primeira repetição sem alterações: 5 anos e depois entra no rastreio geral

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21
Q

Quando suspender vigilância com EDB mesmo perante pólipos?

A

A partir dos 80 anos ou quando a EMV é inferior a 10 anos

22
Q

Quais as contraindicações à realização de colonoscopia?

A

EAM recente
Patologia CV ou respiratória descompensada
Diverticulite aguda
Perfuração ou megacólon

23
Q

Qual a abordagem MCDT da obstipação?

A

Hemograma, VS, PCR, calprotectina, glicose, TSH e EDB se sinais de alarme

24
Q

Qual a abordagem terapêutica da obstipação?

A

Medidas gerais: peso, atividade física, reforço hídrico e reforço da fibra não solúvel
Farmacológica: macrogol, lactulose, bisacodilo

25
Quais os sinais de alarme na obstipação?
Idade >50 anos, alteração recente do padrão intestinal, perda de peso involuntária, anorexia, vómito, hemorragia digestiva, hx familiar de neoplasia
26
Quais os limites temporais da diarreia aguda, persistente e crónica?
Aguda 14 dias Persistente 14-30 dias Crónica >30 dias
27
Quais os critérios de gravidade da diarreia aguda?
>6 dejeções em 24h >7 dias de evolução Sinais de desidratação (hipovolemia, LRA, choque)
28
Quais os sinais inflamatórios na diarreia aguda?
Febre, toxicidade sistémica e sangue nas fezes
29
Qual a abordagem terapêutica na diarreia aguda?
Ligeira: reposição de fluidos Grave ou com FR: azitromicina 500mig id 3 dias Sintomático: loperamida 4mg seguido de 2mg após cada dejeção até máximo de 16mg/dia
30
Quando estão indicados MCDTs na diarreia aguda?
Se sinais de gravidade ou sinais inflamatórios
31
Quando está CI o uso de loperamida?
Febre e diarreia sanguinolenta
32
Quando deve ser pedida EDB na diarreia crónica?
Frequentemente, o limiar deve ser baixo
33
Quais os sinais que apontam para doença orgânica na diarreia crónica? São 5!
Início <3 meses Sintomas noturnos Sintomas constantes Perda ponderal ou anorexia História familiar de DII, CCR ou doença celíaca
34
Quais os MCDTs a pedir na diarreia crónica?
Sangue: hemograma, VS, PCR, glicose, TSH, B12, ácido fólico, ferro, ferritina, serologias VIH e doença celíaca Fezes: coprocultura, calprotectina fecal, POQP Imagem: colonoscopia
35
Quais os critérios diagnósticos da síndrome do intestino irritável?
Roma: dor abdominal recorrente em pelo menos 1 dia da semana nos últimos 3 meses com pelo menos DOIS DE ENTRE: - relação com a defecação - alteração da frequência das fezes - alteração da forma/aparência das fezes
36
Quais os sinais de alarme na síndrome do intestino irritável?
Idade >50 anos, sintomas noturnos, hemorragia digestiva, anemia, perda ponderal, PCR elevada ou história familiar de CCR/DII
37
Quais os MCDTs a pedir na síndrome do intestino irritável?
TODOS: hemograma Se diarreia: calprotectina fecal, VS, PCR e serologias de doença celíaca, POQP Se sinais de alarme: imagem
38
Qual a abordagem terapêutica da síndrome do intestino irritável?
Medidas gerais + tx apenas se impacto na qualidade de vida! Se diarreia: loperamida Se obstipação: fibra, macrogol, lactulose Se cólica: duspatal e normatal
39
Quais os cut-offs de hiperbilirrubinemia? E para que valor é clinicamente visível?
Total: 1mg/dL, visível aos 2.5mg/dL Conjugada: 0.4 mg/dL
40
Quais as 3 causas de hiperbilirrubinemia conjugada? E exemplos?
Doença hepatocelular: hepatite viral, tóxicos, fármacos, colangite biliar primária, hepatite AI Menor transporte: Rotor e Dubin-Johnson Obstrução extrahepática: neoplasia, pancreatite, VIH, litíase biliar
41
Quais as 3 causas de hiperbilirrubinemia não conjugada? E exemplos?
Mais produção: hemólise, hematoma, doença de Wilson Menor captação: ICC, shunt portossistémico Menor conjugação: Gilbert, Crigler-Najar, icterícia neonatal, hipertiroidismo, fármacos
42
Que MCDTs pedir perante hiperbilirrubinemia?
AST, ALT, FA, GGT, albumina, INR e bilirrubinas
43
Como interpretar hiperbilirrubinemia?
Se ASL/ALT e FA normais: hemólise, Gilbert, Crigler-Najar (se não conjugada) e Rotor/Dubin-Jonhson (se conjugada) Se elevação da FA sobretudo: ecografia abdominal e eventual TC ou CPRE Se elevação das transaminases: serologias hepatites virais, celíaca e VIH, TSH, ferro e ferritina, anticorpos anti músculo liso e mitocôndria em TODOS OS UTENTES; em casos específicos ceruloplasmina e doseamento A1AT
44
Qual a incubação da hepatite A, quanto tempo depois se pode fazer vacina após exposição e qual o esquema vacinal?
30 dias Até 2 semanas após exposição Toma inicial e reforço 6-12 meses depois
45
Quem tem indicação para rastreio hepatite C?
Doença hepática não esclarecida, uso de drogas EV, VIH, hemodialisados, tranfusão antes de 1987 e transplante antes de 1992, filhos de grávidas positivas, exposição acidental, parceiros sexuais de infetados, presos, comportamentos sexuais de risco, esquema PrEP, viagem para país endémico e alterações corporais em ambiente não assético
46
Como se diagnostica e orienta hepatite C?
Doseamento de anticorpos anti-VHC Se positivos referenciar para carga viral
47
Quem tem indicação para rastreio hepatite B?
Grávidas, dadores de sangue, filhos de grávidas infetadas, imunossuprimidos, originário de país com prevalência aumentada, Apenas se não vacinados: VIH, uso drogas EV, comportamentos sexuais de risco, hemodialisados, DHC, presos
48
Como se orienta resultados de serologias de hepatite B?
Antigénio HbS: indica infeção Antigénio HbE: indica replicação Antigénio HbC: no núcleo não doseável Anticorpo HbS: indica cura ou vacinação Anticorpo HbE: indica ausência de replicação ativa Anticorpo HbC: indica contacto com vírus
49
Qual o marcador de replicação ativa na hepatite B? E de cura? E de infeção?
Replicação: antigénio HbE Infeção: antigénio HbS Cura: anticorpo HbS
50
Qual o estadio de anticorpos e antigénios na infeção ativa, infeção crónica inativa, cura e infeção aguda?
Vacinado: anticorpo HbS Infeção aguda: antigénios HbS e HbE e IgM HbC com carga viral positiva Infeção crónica ativa: antigénio HbS e HbE positivos, com IgG HbC e carga viral positiva Infeção crónica inativa: antigénio HbS positivo com IgG HbC e anticorpo HbE e carga negativa Cicatriz imunológica: anticorpos HbS, HbE e HbC com carga viral negativa