Pediatria Flashcards

(78 cards)

1
Q

Diferenças Leite Humano x Leite de Vaca

A

Humano:

  1. Menos proteínas e eletrólitos = menor sobrecarga renal
  2. Predomínio de alfa-lactoalbumina (menos alergênico que b-lactoglobulina da vaca)
  3. Mais lactose (fezes mais amolecidas)
  4. Ferro mais biodisponível pela lactoferrina
  5. Mais gordura: mais colesterol diminui risco de DLP e mais LC-PUFAS (ARA/DHA - término de mielinização do SNC/retina)
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2
Q

Fatores protetores do leite humano

A
  1. Lactoferrina: impede uso de ferro por bactérias = bacteriostático
  2. Imunoglobulinas: principal IgA secretório
  3. Fator bífido: estimula bifidobactérias (flora saprófita)
  4. Lisozima: aumenta após o sexto mês = bactericida
  5. Lactoperoxidase: anti-estafilocócica
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3
Q

Quando for necessário leite de vaca - como preparar?

A
  1. Menores de 4 meses: 2/3 LV + 1/3 óleo

2. Maiores de 4 meses: LV integral

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4
Q

Fases do desenvolvimento mamário até apojadura

A
  1. Gestação: Prolactina estimula alvéolos, estrogenio estimulo ductos, prolactina inibida
  2. Apojadura: liberação da prolactina, independente de estímulo, ocorre em até 3 dias
  3. Manutenção da produção é dependente de estímulo, que libera prolactina + ocitocina
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5
Q

Técnica de amamentação: posição e pega

A

Posição:

  1. Bem apoiada
  2. Cabeça e tronco no mesmo eixo
  3. Rosto de frente para mama
  4. Próximo ao corpo materno

Pega

  1. Aréola mais visível acima da boca
  2. Lábio inferior evertido
  3. Queixo toca a mama
  4. Boca bem aberta
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6
Q

Queixa de ingurgitamento mamário - orientações

A
  1. Manter amamentação
  2. Ordenhar antes da mamada
  3. Esvaziar após (temporário)
  4. Compressa fria após (vasoconstrição = menor produção de leite temporariamente)
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7
Q

Mastite - quando indicar antibiótico?

A
  1. Não melhora após esvaziamento mamário
  2. Presença de sinais sistêmicos

—> amoxicilina

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8
Q

Contraindicações ao aleitamento materno

A
  1. HIV/HTLV maternos
  2. Galactosemia
  3. Fenilcetonuria (pequena quantidade de LM + fórmula isenta de fenilalanina)
  4. Medicamentos:
Linezolida
Imunossupressores e citotóxicos
Ganciclovir
AMIODARONA - HIPOTIREOIDISMO NO BEBÊ
Radiofármacos
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9
Q

Esquema de profilaxia de anemia ferropriva em lactentes

A

RNT / AIG / > 2500g:
1. SPB: Início aos 3 meses de vida com 1mg/kg/dia de Ferro elementar até os 2 anos
2. MS: Início aos 6 meses de vida, mesma dose
—> Se receber ≥ 500ml de fórmula/dia não precisa

RNPT / < 2500g:

  1. Início com 1 mês de vida
  2. Primeiro ano: < 1000g = 4mg/kg/dia / < 1500g = 3mg/kg/dia / <2500g ou RNPT = 2mg/kg/dia
  3. Segundo ano: todos recebem 1mg/kg/dia
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10
Q

Suplementação de Vitamina D - quem indica e como?

A
  1. SBP logo após o nascimento

2. 400 UI/dia até 1 ano e 600Ui/dia até 24 meses

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11
Q

Tratamento de anemia ferropriva na Pediatria

A
  1. Dose de Ferro Elementar = 5mg/kg/dia (3-6) em até 3 tomadas
    • Estomago vazio, entre 1-2 horas antes de comer, associado a VIT C ou suco de laranja

20% do Sulfato Ferroso = Ferro elementar OU
Sulfato Ferroso = 5x dose do ferro elementar

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12
Q

Principal agente de doença diarreica aguda grave em menores de 2 anos?
Qual fisiopatologia envolvida?

A
  1. Rotavírus
  2. Diarreia secretória e osmótica

Secretória: toxina NSP4 estimula secreção pelos enterócitos
Osmótica: atrofia de vilosidades e diminuição de disscaridases

Manter alimentação é estímulo trófico para retorno das vilosidades.

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13
Q

Outros agentes de diarréia aguda aquosa na pediatria

A
  1. Norovírus - comum em surtos
  2. E. Coli enterotoxigênica - toxina secretora, principal causa bacteriana, diarreia do viajante
  3. E. Coli enteropatogênica - causa de diarreia persistente, cuidado com desnutrição
  4. Vibrião colérico
  5. Parasitoses
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14
Q

Etiologia das Disenterias em Pediatria

A
  1. Shigella
  2. E coli enterohemorrágica / enteroinvasiva
  3. Salmonella
  4. Entamoeba histolytica
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15
Q

Características da Shigelose (5)

A
  1. Causa invasão de mucosa e submucosa = febre e sintomas sistêmicos
  2. Produz toxina Shiga envolvida na patogênese da SHU!!!
  3. Tratamento com ciprofloxacino ou ceftriaxone
  4. Produz sintomas neurológicos - principal CONVULSÃO
  5. Principal causa no nosso meio
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16
Q

Diferença entre as disenterias por E. Coli e como fazer diferencial com Shigella

A
  1. Enteroinvasiva invade mucosa, quadro - Shigella
  2. Enterohemorrágica:
    - NÃO CAUSA INVASÃO = NÃO TEM FEBRE - PRINCIPAL DIFERENCIAL
    - Principal causa de SHU (O157:H7)
    - SE TRATADA COM ATB PENSANDO EM SHIGELLA AUMENTA O RISCO DE SHU
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17
Q

Quais populações pensar em Salmonella?

A
  1. Imunodeprimidos
  2. Anemia Falciforme
  3. Menores de 3 meses

SEMPRE SOLICITAR COPROCULTURA NESSES 3 CASOS! MESMO QUANDO DIARRÉIA AQUOSA!

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18
Q

Durante tratamento da Desidratação em Pediatria…

  1. Plano B: qual esquema da TRO em ambiente hospitalar?
  2. Plano C: como fazer a reposição EV?
A

Plano B:

  • TRO 75ml/kg em 4 horas ou 50-100ml/kg entre 3-6 horas
  • Manter apenas aleitamento materno

Plano C:
- 100ml/kg de SF0,9%: < 1 ano em 6 horas - 1a etapa 30ml/kg em 1h
> 1 ano em 3 horas - 1a etapa 30ml/kg em 30min

CDC: 20ml/kg em bôlus SF/Ringer

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19
Q

Definição de taquipneia em pediatria

A
  1. Até 2 meses ≥ 60ipm
  2. Até 1 ano ≥ 50ipm
  3. 1-5 anos ≥ 40ipm
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20
Q

Indicações de ATB na OMA

A
  1. Todos menores de 6 meses
  2. Entre 6 meses e 2 anos se: bilateral / otorréia / doença grave
  3. Maiores de 2 anos: otorréia / doença grave

Doença grave:

  1. Febre ≥ 39
  2. > 48 horas de doença
  3. Dor moderada a intensa
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21
Q

Antibiótico de escolha na OMA

A
  1. Amoxicilina 40-50mg/kg/dia por 10 dias

2. Amoxicilina + Clavulanato: falha terapeutica com dose dobrada / conjuntivite / uso recente ATB

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22
Q

2 complicações da OMA e tratamento

A
  1. Otite Média Serosa
    - efusão sem inflamação
    - observar por 3 meses, se não regredir avaliar tubo de ventilação
  2. Mastoidite:
    - inflamação do periósteo
    - deslocamento do pavilhão + apagamento do sulco retroauricular
    - internação com ATB EV
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23
Q

Febre Faringoconjuntival - agente etiológico

A

Adenovírus

Faringite + Conjuntivite

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24
Q

Epiglotite - agente, quadro clínico, conduta imediata

A
  1. Haemophilus influenzae tipo B (S aureus, Pneumococo, Strepto pyogenes também podem causar em qualquer idade)
  2. Quadro agudo, rápido, com toxemia, estridor, febre alta, posição do tripé
  3. Estabelecimento imediato de via aérea artificial, seguida de ATB e suporte

Se aparecer RX: SINAL DO POLEGAR (epiglote visível)

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25
Laringotraqueíte Viral Aguda - principal agente etiológico
Parainfluenza Outros vírus respiratórios
26
Tríade da Crupe Viral
1. Tosse metálica / ladrante 2. Rouquidão / disfonia 3. Estridor
27
Tratamento da Laringotraqueíte viral aguda
1. Com estridor em repouso: - Nebulização com adrenalina 0,5ml/kh máximo de 5ml - Dexametasona IM ou VO - Manter em observação mínima de 2 horas 2. Sem estridor em repouso: - Dexametasona No RX: SINAL DA TORRE - ESTREITAMENTO DE VIA AÉREA
28
Complicação da laringotraqueíte viral e suas características
Traqueíte Bacteriana Não melhora com adrenalina, piora clínica, febre alta, presença de grande quantidade de pus em via aérea Principal agente é S. Aureus
29
Laringite estridulosa - o que é? Qual seu outro nome?
Crupe espasmódico Despertar noturno súbito, com melhora espontânea rápida, pode recorrer vários dias seguidos Diferencial com Crupe viral!!!
30
Sinais de Gravidade em PAC na pediatria
1. Saturação < 92% mantida 2. Gemencia 3. Tiragem subcostal 4. Batimento da asa nasal 5. Cianose
31
Indicações de hospitalização da PAC em pediatria (5)
1. Todos < 2meses 2. Presença de sinais de gravidade respiratória 3. Falha do tratamento ambulatorial ou sua incapacidade, complicação 4. Doença de base 5. Sinais gerais de perigo - incapacidade de ingerir líquidos, toxemia...
32
Esquema de tratamento hospitalar da PAC em pediatria
< 2 meses: ampicilina + AMG > 2 meses: 1. Inicial penicilina cristalina ou ampicilina 2. Quadro grave: ceftriaxone + oxacilina Derrame: - Empiema: drenagem + mantém tratamento (se não resposta troca pra cef+oxa) - Derrame não empiema: paciente estável mantem tratamento, piorando cef+oxa Paciente não melhorou sem derrame: cef+oxa
33
Pneumonia Afebril do Lactente 1. Agente etiologico 2. Padrão radiografico e quadro clínico 3. Tratamento
1. Chlamydia trachomatis por contaminação durante parto vaginal 2. Conjuntivite no período neonatal, seguida de tosse insidiosa e taquipneia sem febre aos 3-4 meses de idade. Padrão intersticial no RX. Hemograma com eosinolofilia 3. Macrolídeos
34
Diferencial da pneumonia afebril do lactente
Coqueluche Tosse + conjuntivite!!! Hemograma com linfocitose. RX com infiltrado perihilar + coração felpudo Fase catarral, paroxística, convalescência Tosse com guincho inspiratório < 3 meses: tosse + cianose + apneia
35
Indicações de internação na bronquiolite
1. Menores 3 meses 2. Prematuros < 32 semanas 3. Sinais de gravidade ÚNICA MEDIDA NA INTERNAÇÃO É NBZ COM SOLUÇÃO HIPERTÔNICA.
36
Tanner M
M1: infantil M2: telarca - broto mamário subareolar (em 2-2,5 anos terá a menarca) M3: aumento da aréola e mama além dos seus limites - ESTIRÃO M4: duplo contorno, com crescimento mamário e destaque - MENARCA + DESACELERAÇÃO M5: mamas adultas
37
Tanner G
``` G1: infantil G2: aumento do volume testicular ≥4ml (Prader) G3: aumento do comprimento G4: aumento da espessura - ESTIRÃO G5: adulto ```
38
Marasmo - características
- sem edema - instalação insidiosa ao longo do tempo, principalmente primeiro ano de vida - déficit energetico global - hipotonia e hipotrofia musculares - ausência de subcutâneo - fascies envelhecida - irritabilidade com apetite variável - é a forma mais comum de desnutrição grave
39
Kwarshiorkor
- Edema!! Estado inflamatório crônico - Déficit proteico apenas - Hepatomegalia por esteatose - Subcutâneo preservado - alteração de pele e cabelos: sinal da bandeira, pele hipopigmentada entre áreas de pele espessa e hiperpigmentada - apetite geralmente reduzido - instalação rápida, em criança mais velha, geralmente após desmame
40
Kwarshiorkow-marasmático
É o marasmo que infecta, levando a SIRS -> inflamação se assemelha ao Kwarshiorkor
41
5 alterações HIPO encontradas na desnutrição grave
1. Hipoglicemia 2. Hiponatremia com sódio total normal 3. Hipocalemia 4. Hipomagnesemia 5. Hipoalbuminemia
42
Fase de estabilização da desnutrição grave 1. Quanto tempo dura 2. O que prevenir e tratar 3. O que suplementar 4. Potencial complicação
1. Duração de 1 semana 2. Prevenir: hipoglicemia (oferta 2/2 horas) e hipotermia Tratar: desidratação preferencial VO, ATB empírico para todos (considerar infectados) 3. Suplementação: K, Mg, Zn, Vitamina A, Ácido fólico 4. Sindrome de realimentação: hipofosfatemia e hipocalemia graves secundárias a estímulo anabólico insulínica intenso, levando eletrólitos para dentro das células
43
3 sinais de deficiencia de Vitamina A
1. Manchas de Bitot na conjuntiva 2. Cegueira noturna 3. Ceratomalácea
44
Dieta da fase de reabilitação da Desnutrição Grave - quantidade calórica - ganho de peso esperado
- dieta hipercalórica e hiperproteico com 150-200kcal/kg/dia - ganho esperado até 10g/kg/dia - suplementação de ferro inicia aqui
45
Avaliação mandatória complementar em Obesidade na Pediatria
1. Aferir PA (mínimo 3 aferições para afirmar HAS) 2. TGP (esteatose hepática) 3. GJ (avaliação de RI/DM) 4. CTF (dislipidemia)
46
Síndrome metabólica na pediatria - critérios
1. Circunferência abdominal ≥p90 + - HDL < 40 - TG ≥ 150 - PA ≥ 130x85 mmHg - Glicemia ≥ 100 ou DM 2 estabelecido
47
Síndrome de Turner 1. Alterações ao nascimento e outras características fenotípicas 2. Associação com doença endócrina 3. Associação com doença valvar
1. Linfedema de dorso de mãos e pés ao nascimento / baixa implantação de cabelos / hipertelorismo mamário / pescoço alado 2. Hipotireoidismo 3. Valva aórtica bicúspide e coarctação de aorta
48
Massagem Cardíaca Externa no RN | - local, ritmo, profundidade
1/3 inferior do esterno 1/3 do diâmetro AP 3 compressões : 1 ventilação IOT MANDATÓRIA
49
Cite os métodos de Triagem Neonatal
1. Metabólica - teste do pezinho 48HV 2. Oximetria - teste do coraçãozinho 3. Audiológica - teste da orelhinha 4. Reflexo Vermelho 5. Linguinha (SBP não recomenda)
50
6 rastreios presentes no teste do pezinho do MS
1. Hemoglobinopatias 2. Hiperplasia Adrenal Congenita (17OHP) 3. Deficiencia de Biotinidase 4. Fenilcetonúria 5. Hipotireoidismo congênito 6. Fibrose Cística
51
Como é feito o teste da oximetria? Quais condutas tomar?
Entre 24-48 HV Saturação MSD + MI qualquer - Normal: ≥95% com diferença ≤2 - Alterado: repetir em 1h -> manteve alteração - ECO em até 24 horas —-> Estenoses de saída de VD e coarctação de Aorta GRAVE
52
Triagem auditiva neonatal de baixo risco - como é feito e condutas
1. TANU/EOA: Emissões otoacústicas - avalia até cóclea, não pega alterações de nervo Se alterada: repete em 15 dias, acompanha até 3 meses 3 alterados = PEATE/BERA = potencial evocado do tronco encefálico! Exame mais complexo e não de triagem!
53
Enterocolite necrosante 1. Quadro clínico 2. Tratamento geral 3. Tratamento cirurgico quando?
1. Febre, distensão abdominal, aumento de resíduo gástrico, sangue nas fezes RX com PNEUMATOSE INTESTINAL 2. Jejum + ATB + descompressão gástrica 3. Na perfuração
54
Quadros de possível icterícia não-fisiológica
1. Inicio < 24 HV 2. Aumento > 5mg/dia 3. Níveis elevados (Zona III ou > 12) 4. Sinais de colestase ou aumento de BD 5. Outras alterações concomitantes
55
Síndrome da Rubéola Congenita 1. Quando ocorre 2. Três alterações clássicas
1. Infecção aguda no primeiro trimestre 2. - catara congênita - surdez - alterações cardíacas: PCA / estenose de pulmonar
56
Tríade de Sabin na Toxoplasmose Congênita
1. Calcificações difusas 2. Hidrocefalia obstrutiva 3. Coriorretinite Tétrade: deficiência intelectual
57
Indicações de corticóide na Toxo congenita
1. Proteína no LCR > 1g/dl | 2. Coriorretinite grave
58
CMV Congênito - manifestações e tratamento
1. Calcificações difusas + Surdez neurossensorial (principal causa não hereditária) 2. Diagnóstico por PCR até 3 semanas de vida 3. Casos graves Ganciclovir EV 6 semanas
59
Profilaxia da transmissão vertical do HIV
1. AZT (Zidovudina): intraparto + RN até 48 horas de vida, ideal em 4 - realizar por 4 semanas 2. Nevirapina: 3 doses quando - Mãe sem TARV / CV desconhecida ou > 1000 copias no último Tri / não aderente / outra DST
60
Confirmação de HIV no lactente exposto
Nevirapina 4 semanas - após 2 semanas do término: CV - após 6 semanas do término: CV ——> CV ≥ 5000 cópias/ml repete imediatamente ——> Duas CV ≥ 5000 cópias/ml = INFECÇÃO RN não recebeu profilaxia: - primeira CV imediata - segunda CV após 4 semanas
61
VPP na hérnia diafragmática congênita?
Contraindica! IOT mandatória!
62
4 condições para alojamento conjunto1
≥ 1800g ≥ 34 semanas Boa vitalidade Boa sucção
63
Hipertensão pulmonar persistente no RN - o que causa e como trata?
- vasoconstrição idiopática ou alteração de leito vascular - cianose que não melhora com O2 Tratamento: prostaciclina ou NO gás
64
Fases agudas da encefalopatia bilirrubínica
1a fase com hipotonia, letargia e má sucção 2a fase com hipertonia extensora, febre e convulsões -> maior quantidade de mortes 3a fase com aparente melhora
65
Fases crônicas da encefalopatia bilirrubínica
Até 1o ano: hipotonia, hiperrreflexia, atraso motor Após 1o ano: extrapiramidais, surdez neurossensorial
66
Acompanhamento da sífilis congênita
- avaliação clínica mensal até 6o mês, bimestral até 18 meses - VDRL: 1, 3, 6, 12, 18 meses até 2 consecutivos negativos - Se Neuro: LCR a cada 6 meses até normalizar
67
Exame complementar que indica prognóstico com tratamento na sepse neonatal
PCR!!!
68
Prevenção de Sepse neonatal no RN Assintomático
1. Com evidencia de corioamnionite = Hemograma + Hemocultura + ATB 2. Indicação de profilaxia intraparto SGB feita: observar 48 horas 3. Indicação de profilaxia não foi feita: —-> RNPT ou Bolsa rota > 18h: Hemograma + Hemocultura e observação ≥ 48h —-> RNT com bolsa rota < 18 horas: observação ≥ 48h
69
3 características das vacinas conjugadas
1. Sacarídeo + proteína 2. Imunizam < 2 anos 3. Resposta T dependente 2 e 3 dependem da parte proteica!!!
70
Indicações de Pneumo-13
> 5 anos | HIV/AIDS, transplantados, neoplasias
71
Principal FR para pielonefrite em pediatria
Refluxo vesico-ureteral
72
3 caracteristicas da válvula de uretra posterior
1. Hidronefrose fetal 2. Distensão vesical 3. Jato urinário fraco
73
Quando internar pielonefrite e qual tratamento?
1. Todos menores de 3 meses ou com quadro grave 2. Duração de 7 a 14 dias 3. Ceftriaxone (não pega enterococos, frequentes em meninos) ou amp+amg
74
Tratamento ambulatorial da pielonefrite
1. Ceftriaxone IM 7-14 dias 2. Cipro na suspeita de pseudomonas 3. Cefalexina/clavulin NÃO PODE NITROFURANTOÍNA!
75
Exame complementar padrão ouro na pielonefrite
Cintilografia com DMSA evidenciando baixa captação renal!!!
76
Quando indicar profilaxia devido a Refluxo Vesicoureteral?
1. RVU graus III ou IV | 2. Profilaxia diária
77
Investigação complementar de ITU segundo SBP
Após PRIMEIRO EPISÓDIO DE ITU CONFIRMADA! > 2 anos: USG < 2 anos: USG + UCM
78
Investigação vias urinárias segundo NELSON
1. Após primeiro episódio de PIELONEFRITE: USG (se alterado -> UCM) 2. Após o segundo episódio de PIELONEFRITE: UCM sempre