Prova PCMG Flashcards

1
Q

A prorrogação do prazo do PAD causa nulidade automática do processo?

A

Não. Segundo o STF e o STJ, a extrapolação do prazo legal (60 dias, prorrogáveis por mais 60) não gera nulidade automática, salvo se houver prejuízo ao acusado (pas de nullité sans grief).

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2
Q

O que diz o princípio da instrumentalidade das formas em relação ao PAD?

A

Que a inobservância de forma legal não implica nulidade do ato processual se não houver prejuízo ao acusado.

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3
Q

O prazo decadencial de 5 anos para anulação de atos administrativos se aplica a atos inconstitucionais?

A

Não. Atos que violam diretamente a Constituição, como os que envolvem improbidade ou afronta a princípios constitucionais, não se convalidam pelo decurso do tempo.

STJ | Jurisprudência em Teses | Edição 132 | Do Processo Administrativo – Lei n.º 9.784/1999 | Enunciado 5 | As situações flagrantemente inconstitucionais não se submetem ao prazo decadencial de 5 anos previsto no art. 54 da Lei n. 9.784/1999, não havendo que se falar em convalidação pelo mero decurso do tempo.

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4
Q

A anulação de atos administrativos que afetam direitos individuais exige quais garantias?

A

Exige o contraditório e a ampla defesa, conforme o Art. 5º, LV, da Constituição.

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5
Q

É possível o uso de provas ilícitas em processo administrativo?

A

Não. A CF/88 (Art. 5º, LVI) proíbe o uso de provas obtidas por meios ilícitos em qualquer instância, inclusive a administrativa.

STF | Tema 1.238 | São inadmissíveis, em processos administrativos de qualquer espécie, provas consideradas ilícitas pelo Poder Judiciário.

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6
Q

O Judiciário pode avaliar o mérito administrativo de um PAD?

A

Súmula 665-STJ: O controle jurisdicional do processo administrativo disciplinar restringe-se ao exame da regularidade do procedimento e da legalidade do ato, à luz dos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, não sendo possível incursão no mérito administrativo, ressalvadas as hipóteses de flagrante ilegalidade, teratologia ou manifesta desproporcionalidade da sanção aplicada

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7
Q

Quando o mandado de segurança não será concedido, segundo o Art. 5º da Lei 12.016/2009?

A

Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:

I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;

II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;

III - de decisão judicial transitada em julgado.

ATENÇÃO! Súmula 429 do STF:

A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.

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8
Q

Quem tem legitimidade para apresentar recurso em mandado de segurança e por quê?

A

A pessoa jurídica de direito público (por exemplo, o Estado ou Município) é quem tem legitimidade para recorrer, e não a autoridade coatora individualmente. Isso acontece porque, no mandado de segurança, a autoridade coatora atua apenas como representante do ente público que praticou o ato impugnado. O recurso, portanto, deve ser manejado pelo ente federativo, que é o verdadeiro interessado no resultado da demanda.

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9
Q

É necessária a intimação da autoridade coatora para começar a contar o prazo de recurso no MS?

A

Não é necessário. Segundo o STJ, como quem recorre é a pessoa jurídica de direito público, basta que ela seja intimada da decisão. A intimação da autoridade coatora é dispensável para esse fim, pois ela não figura como parte no processo, mas apenas como representante do poder público que praticou o ato. A contagem do prazo recursal, portanto, se inicia com a intimação da pessoa jurídica, e não da autoridade individual.

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10
Q

Em que momento a parte impetrante pode desistir do mandado de segurança?

A

A desistência pode ser manifestada a qualquer momento antes do trânsito em julgado da decisão.

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11
Q

A desistência do mandado de segurança precisa da anuência da parte contrária para ser homologada?

A

A homologação da desistência do mandado de segurança não depende da anuência da parte contrária. O STJ entende que, sendo um direito da parte impetrante, a desistência pode ser homologada sem a necessidade de concordância da outra parte envolvida no processo.

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12
Q

Qual é o termo inicial dos juros de mora em ação de cobrança de valores reconhecidos em mandado de segurança, segundo o STJ?

A

O termo inicial dos juros de mora, em ação de cobrança de valores pretéritos ao ajuizamento de mandado de segurança, é a data da notificação da autoridade coatora no mandado de segurança.

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13
Q

O que significa “poder geral de cautela” do magistrado?

A

O poder geral de cautela do magistrado é a faculdade que ele possui de adotar medidas urgentes e provisórias (como liminares) para assegurar a eficácia de uma decisão futura, sem a necessidade de esperar o trâmite completo do processo.

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14
Q

O Art. 22, § 2º, da Lei nº 12.016/2009, que exige a oitiva prévia do representante da pessoa jurídica de direito público, como condição para a concessão de liminar em mandado de segurança coletivo, é constitucional?

A

NÃO.

“É inconstitucional o § 2º do art. 22, que exigia a oitiva prévia do representante da pessoa jurídica de direito público como condição para a concessão de liminar em mandado de segurança coletivo. Essa previsão restringia o poder geral de cautela do magistrado.”

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15
Q

V ou F?

A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.

A

VERDADEIRO.

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16
Q

A inimputabilidade reconhecida na esfera penal influencia o processo administrativo disciplinar?

A

O ilícito administrativo não ignora totalmente a culpabilidade. O STJ entende que, se a inimputabilidade penal decorre de um transtorno mental que também exclui a culpabilidade administrativa, não se pode aplicar sanção disciplinar.

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17
Q

É possível o afastamento temporário do exercício do cargo ou das funções, com supressão das vantagens, do servidor policial civil processado criminalmente?

A

(…) 5. Em abstrato, não destoa do Texto Constitucional norma que prevê a possibilidade de afastamento cautelar do servidor indiciado em sindicância, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV). (…) 7. Por violar as cláusulas do devido processo legal e da não culpabilidade (CF, art. 5º, LIV e LIV), é inconstitucional o afastamento temporário do exercício do cargo ou das funções, com supressão das vantagens, do servidor processado criminalmente. (…).”

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18
Q

É constitucional a delegação do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado?

A

Sim, é constitucional, desde que a delegação seja feita por meio de lei a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta, com capital social majoritariamente público, que prestem exclusivamente serviço público típico do Estado e em regime não concorrencial. (STF, RE 633782/MG, Tema 532)

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19
Q

V ou F?

O termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento da ação executória de multa administrativa é a constituição definitiva do crédito, que se dá com a lavratura do auto de infração.

A

Tema nº 330 do STJ: “O termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento da ação executória ‘é a constituição definitiva do crédito, que se dá com o término do processo administrativo de apuração da infração e constituição da dívida’;

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20
Q

V ou F?

A interrupção do prazo decadencial para a constituição do crédito decorrente de infração à legislação administrativa somente se opera pela notificação ou citação do indiciado ou executado, inclusive por meio de edital.

A

FALSO.

O prazo decadencial para a Administração constituir o crédito por infração à lei é interrompido se o órgão:

Notificar/citar o acusado;

Começar a apurar o caso;

Proferir decisão condenatória (mesmo recorrível);

Tentar resolver o caso com conciliação.

Tema Repetitivo nº 327 do STJ n: “Interrompe-se o prazo decadencial para a constituição do crédito decorrente de infração à legislação administrativa: a) pela notificação ou citação do indiciado ou executado, inclusive por meio de edital; b) por qualquer ato inequívoco, que importe apuração do fato; pela decisão condenatória recorrível; por qualquer ato inequívoco que importe em manifestação expressa de tentativa de solução conciliatória no âmbito interno da administração pública federal;

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21
Q

Em que condições é constitucional a taxa municipal de renovação de funcionamento e localização, segundo o STF?

A

É constitucional quando houver o efetivo exercício do poder de polícia, o que exige a demonstração da existência de órgão e estrutura competentes para realizar essa atividade.

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22
Q

V ou F?

Costuma-se afirmar que, em regra, o exercício do poder de polícia caracteriza-se pela liberdade conferida pelo legislador ao administrador para escolher, por exemplo, o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso concreto quando há previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração.

A

VERDADEIRO.

Todavia, em determinados casos, o legislador não deixa qualquer margem de liberdade para o administrador e a atuação de polícia será vinculada. É o que ocorre, por exemplo, com a licença para construir, que deve ser necessariamente editada para o particular que preencher os requisitos legais.”

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23
Q

A Constituição permite a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de previdência social?

A

Como regra, não. O § 4º do art. 40 da Constituição veda a adoção de critérios diferenciados para concessão de benefícios em RPPS.

Contudo, essa vedação não se aplica aos casos previstos nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º, que tratam de:

Policiais;

Professores;

Servidores expostos a agentes químicos, físicos ou biológicos prejudiciais à saúde;

Pessoas com deficiência.

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24
Q

Pode um ente federativo instituir mais de um regime próprio de previdência social ou mais de um órgão gestor desse regime?

A

Não. O § 20 do art. 40 da Constituição veda a existência de mais de um regime próprio de previdência social (RPPS) e de mais de um órgão ou entidade gestora desse regime em cada ente federativo.

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25
Quem nasce em território brasileiro é considerado brasileiro nato?
Sim, com exceção dos filhos de pais estrangeiros que ambos estejam a serviço de SEU país. A Constituição usa as expressões “estes” e “seu país”, indicando que só essa hipótese afasta a nacionalidade nata.
26
Um dos pais estrangeiros está a serviço de seu país e o outro apenas acompanha. O filho nascido no Brasil é brasileiro nato?
Sim. A exceção só se aplica se ambos os pais estiverem a serviço do seu país. A presença de apenas um em missão oficial não afasta a condição de nato. Lembrando que os pais devem estar em missão oficial pelo SEU país.
27
Um estrangeiro está no Brasil a serviço de país diferente do seu. Seu filho nascido aqui é brasileiro nato?
Sim. A Constituição exige que os dois genitores estejam a serviço do seu próprio país. Estar a serviço de país diverso não impede a nacionalidade nata.
28
Quem nasce no exterior, filho de pai ou mãe brasileira, é brasileiro nato?
Sim, se qualquer dos genitores estiver a serviço do Brasil. A CF usa “pai OU mãe” e “qualquer deles”, bastando um em missão oficial pelo governo brasileiro.
29
Quais são as duas hipóteses em que o filho de brasileiro nascido no exterior pode ser brasileiro nato, mesmo sem o genitor estar a serviço do Brasil?
a) Se for registrado em repartição brasileira competente (cartório de pessoas naturais); b) Se, após maioridade, vier residir no Brasil e optar pela nacionalidade brasileira (em qualquer tempo).
30
O Poder Legislativo pode propor leis sobre tributos ou isenções fiscais?
Segundo o Tema 682 do STF qualquer parlamentar, e não apenas o Chefe do Poder Executivo, pode propor esse tipo de projeto Não há "reserva de iniciativa".
31
O poder de emenda é ilimitado?
Não. A CF proíbe que os parlamentares proponham emendas que aumentem as despesas previstas em projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República. Exceção: emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), com regras próprias.
31
Quem tem competência para legislar sobre direito civil, penal e do trabalho?
A União, de forma privativa.
32
A quem compete legislar sobre desapropriação?
À União de forma privativa.
33
A legislação sobre telecomunicações e radiodifusão é competência de qual ente federativo?
É competência privativa da União.
34
Quem legisla sobre nacionalidade, cidadania e naturalização?
A União, de forma privativa.
35
Legislar sobre normas gerais de licitação e contratação é competência de quem?
É competência privativa da União.
36
A legislação sobre defesa territorial e defesa civil compete a quem?
Compete privativamente à União.
37
A quem compete legislar sobre a proteção e tratamento de dados pessoais?
À União, de forma privativa.
38
A legislação sobre a organização do sistema nacional de emprego e profissões é de competência de qual ente?
É competência privativa da União.
39
Quem tem competência para legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho?
A União, de forma privativa.
40
A quem compete legislar sobre desapropriação?
À União, de forma privativa.
41
A quem compete legislar sobre requisições civis e militares em caso de iminente perigo e tempo de guerra?
À União, de forma privativa.
42
Quem tem competência para legislar sobre águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão?
A União, de forma privativa.
43
Quem legisla sobre serviço postal?
A União, de forma privativa.
44
Quem tem competência para legislar sobre sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais?
A União, de forma privativa.
45
Quem legisla sobre política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores?
A União, de forma privativa.
46
A quem compete legislar sobre comércio exterior e interestadual?
À União, de forma privativa.
47
Quem define as diretrizes da política nacional de transportes?
A União, de forma privativa.
48
Quem tem competência para legislar sobre regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial?
A União, de forma privativa.
49
A quem compete legislar sobre trânsito e transporte?
À União, de forma privativa.
50
Quem tem competência para legislar sobre jazidas, minas, recursos minerais e metalurgia?
A União, de forma privativa.
51
Quem legisla sobre nacionalidade, cidadania e naturalização?
A União, de forma privativa.
52
A quem compete legislar sobre populações indígenas?
À União, de forma privativa.
53
Quem tem competência para legislar sobre emigração, imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros?
A União, de forma privativa.
54
Quem legisla sobre organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões?
A União, de forma privativa.
55
A quem compete legislar sobre a organização judiciária, do MP do DF e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios?
À União, de forma privativa.
56
Quem tem competência para legislar sobre sistema estatístico, cartográfico e de geologia nacionais?
A União, de forma privativa.
57
A quem compete legislar sobre sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular?
À União, de forma privativa.
58
Quem tem competência para legislar sobre sistemas de consórcios e sorteios?
A União, de forma privativa.
59
Quem legisla sobre normas gerais das PMs e dos corpos de bombeiros militares?
A União, de forma privativa.
60
A quem compete legislar sobre a competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais?
À União, de forma privativa.
61
Quem tem competência para legislar sobre seguridade social?
A União, de forma privativa.
62
Quem define as diretrizes e bases da educação nacional?
A União, de forma privativa.
63
A quem compete legislar sobre registros públicos?
À União, de forma privativa.
64
Quem legisla sobre atividades nucleares de qualquer natureza?
A União, de forma privativa.
65
Quem tem competência para legislar sobre normas gerais de licitação e contratação para a Administração Pública?
A União, de forma privativa.
66
Quem legisla sobre defesa territorial, aeroespacial, marítima, defesa civil e mobilização nacional?
A União, de forma privativa.
67
A quem compete legislar sobre propaganda comercial?
À União, de forma privativa.
68
Quem legisla sobre proteção e tratamento de dados pessoais?
A União, de forma privativa.
69
Pergunta
Resposta
70
Quem tem competência para legislar sobre direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
71
Quem tem competência para legislar sobre orçamento?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
72
Quem tem competência para legislar sobre juntas comerciais?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
73
Quem tem competência para legislar sobre custas dos serviços forenses?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
74
Quem tem competência para legislar sobre produção e consumo?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
75
Quem tem competência para legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna e conservação da natureza?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
76
Quem tem competência para legislar sobre defesa do solo e dos recursos naturais?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
77
Quem tem competência para legislar sobre proteção do meio ambiente e controle da poluição?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
78
Quem tem competência para legislar sobre patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
79
Quem tem competência para legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
80
Quem tem competência para legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
81
Quem tem competência para legislar sobre criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
82
Quem tem competência para legislar sobre procedimentos em matéria processual?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
83
Quem tem competência para legislar sobre previdência social, proteção e defesa da saúde?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
84
Quem tem competência para legislar sobre assistência jurídica e Defensoria Pública?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
85
Quem tem competência para legislar sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
86
Quem tem competência para legislar sobre proteção à infância e à juventude?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
87
Quem tem competência para legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis?
União, Estados e Distrito Federal, de forma concorrente.
88
O que ocorre com o militar da ativa que toma posse em cargo ou função pública civil temporária, ainda que da administração indireta?
Fica agregado ao respectivo quadro e somente poderá ser promovido por antiguidade. O tempo de serviço conta apenas para aquela promoção. Após dois anos de afastamento, é transferido para a reserva, conforme a lei.
89
Em quais hipóteses o recurso ordinário ao STF é cabível, conforme o art. 102, II, da CF?
O recurso ordinário ao STF é cabível em duas hipóteses: a) Habeas corpus, mandado de segurança, habeas data e mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores. b) Crime político.
90
O que exige o recurso extraordinário para ser admitido pelo STF, conforme o art. 102, III, da CF?
De acordo com o artigo 102, inciso III, da Constituição Federal, o STF só pode julgar recurso extraordinário após uma decisão de última ou única instância. Isso significa que a parte precisa primeiro utilizar todos os recursos disponíveis nas instâncias inferiores, como a apelação para o Tribunal de Justiça (TJ) ou Tribunal Regional Federal (TRF), antes de recorrer ao STF. Esse entendimento é reforçado pela Súmula 281 do STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.” Ou seja, se ainda há um recurso ordinário cabível (como a apelação), o recurso extraordinário não pode ser interposto diretamente ao STF.
91
O que diz a Teoria da Personalidade Condicional sobre os direitos do nascituro?
A Teoria da Personalidade Condicional, de Serpa Lopes, afirma que os direitos do nascituro estão sujeitos a uma condição suspensiva, ou seja, ele possui apenas uma expectativa de direito até nascer com vida.
92
Qual é o entendimento da Teoria Concepcionista sobre a personalidade do nascituro?
A Teoria Concepcionista, defendida pelo STJ e Pablo Stolze, considera o nascituro como pessoa humana desde a concepção, reconhecendo-lhe personalidade jurídica formal e material, embora não plena.
93
De acordo com a vertente extremada da Teoria Concepcionista, quando o nascituro adquire personalidade?
Na vertente extremada da Teoria Concepcionista, a personalidade do nascituro é adquirida desde o coito, enquanto na vertente moderada, ocorre após o 14º dia do coito, com a nidação.
94
Qual a idade mínima para direitos relacionados a pessoas idosas?
60 anos ou mais
95
V ou F? O Estatuto do Idoso estabelece que idosos com 80 anos ou mais têm prioridade especial sobre os demais idosos, atendendo suas necessidades sempre preferencialmente.
VERDADEIRO. “§ 2º Entre as pessoas idosas, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação às demais pessoas idosas”.
96
O direito de crédito é classificado como bem móvel ou imóvel?
É classificado como bem móvel, ainda que garantido por bem imóvel.
97
O que são considerados bens móveis para os efeitos legais, além dos objetos físicos?
Direitos pessoais de caráter patrimonial e as respectivas ações. Exemplos: Créditos (como um valor a receber de um contrato), Direitos autorais, Direitos sobre ações judiciais de cobrança.
98
O Código Civil adota qual teoria sobre a existência das pessoas jurídicas?
A teoria da realidade técnica, pois reconhece a existência da pessoa jurídica, mas condicionada a requisitos legais, como o registro.
99
A teoria da realidade objetiva é adotada pelo Código Civil?
Não. A realidade objetiva reconhece existência da pessoa jurídica independentemente da lei, o que não é adotado pelo Código Civil.
100
A teoria negativista é compatível com o Código Civil?
Não. A teoria negativista nega a existência da pessoa jurídica como sujeito de direito, o que contraria o art. 44 do CC.
101
A menoridade relativa (idade entre 18 e 21 anos) deve ser considerada em qual fase da dosimetria da pena?
Na segunda fase, como circunstância atenuante. Art. 65, I, CP
102
Qual o número mínimo e máximo de dias-multa e como se calcula o valor total da pena de multa?
A pena de multa será de no mínimo 10 e no máximo 360 dias-multa. O valor de cada dia-multa é fixado entre 1/30 e 5 vezes o salário mínimo, conforme a situação econômica do réu, e o total será pago ao fundo penitenciário.
103
O que caracteriza o crime de dano qualificado no Código Penal?
Dano qualificado Parágrafo único - Se o crime é cometido: I - com violência à pessoa ou grave ameaça; II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos; (Redação dada pela Lei nº 13.531, de 2017) IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
104
Além do dano simples. Qual das modalidades de dano qualificado é de iniciativa privada?
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
105