Raiva Flashcards

1
Q

Qual o agente etiológico da Raiva?

A

Rabie vírus.

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2
Q

Quais os variantes antigênicos do Rabie vírus no Brasil? Quais seus respectivos reservatórios?
Qual a importância da classifação do Rabie vírus, de acordo com seu reservatório?

A

Variante 2: cães;
Variante 3: morcego hematófago;
Variante 4 e 6: morcegos insetívoros.

Importante dado para a elaboração de planos profiláticos.

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3
Q

Como é transmitida a Raiva?

A

Inoculação direta (mordidas), oral através (lambedura de animais contaminados), parenteral (acidentes laboratoriais), inalatória (cavernas com morcegos), transplante de órgãos contaminados.

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4
Q

Explique a patogênese da Raiva.

A

O vírus, ao entrar em contato com o organismo, replica-se no local da mordida. Em seguida, penetra os nervos periféricos por meio da glicoproteína G, alcançando o SNC por fluxo axoplasmático retrógrado. Disseminando-se pelo SNC, causa ampla reação inflamatória, lesando diversas estruturas, tais como hipocampo, tronco encefálico e cerebelo. Por fim, retorna aos nervos e alcança áreas periféricas e órgãos, como as glândulas salivares.

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5
Q

Como a Raiva se apresenta na histopatologia?

A

Encefalite e corpúsculos de Negri.

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6
Q

Por que na fase inicial da Raiva não é possível detectar anticorpos na sorologia?

A

Pois a resposta humoral é tardia, uma vez que o vírus não circula pela corrente sanguínea.

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7
Q

Qual a importância de se perguntar ao paciente com suspeita de Raiva se houve mordedura nos últimos 3 meses?

A

O período de incubação da doença é de 20 à 90 dias, nem sempre o paciente valoriza a informação da mordida há 3 meses, pois acredita que não tem relação com as manifestações atuais.

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8
Q

Quais as formas clínicas da Raiva? (2)

A

Raiva furiosa e Raiva paralítica.

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9
Q

Qual o quadro clínico da Raiva furiosa?

A
.sintomas prodrômicos (febre, cefaleia, mal-estar, dor no corpo);
.meningoencefalite;
.hidrofobia (dificuldade de deglutir, até mesmo a saliva);
.aerofobia (irritação com o vento);
.cefaleia;
.confusão mental;
.irritabilidade;
.agitação;
.espasmos musculares;
.pode levar a óbito.
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10
Q

Qual o quadro clínico da Raiva paralítica?

A

.sintomas prodrômicos (febre, cefaleia, mal-estar, dor no corpo);
.paraplegia flácida simétrica e ascendente;
.pode levar a óbito.

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11
Q

Como é feito o diagnóstico da Raiva?

A

Clínico (manifestações clínicas e informações sobre a mordedura);
Pesquisa de Ag virais (imunofluorescência direta em córnea, swab oral, biópsia de SNC e folículo piloso da nuca);
PCR de saliva e folículo piloso.

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12
Q

Quando está indicada a Profilaxia Pré-Exposição? Em quantas doses a vacina é aplicada?

A

.indicada para profissionais de risco, como veterinários;
.3 doses: 0, 7 e 28;
.subcutânea ou IM (deltoide).

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13
Q

Considere um veterinário, vacinado para Raiva, que recebe mordida de um cão. Devemos aplicar mais doses da vacina?

A

Depende. Primeiramente, realizar teste sorológico:

  • positivo: 2 doses (0 e 3);
  • negativo: considerar o caso como acidente sem imunização prévia.
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14
Q

Como dimensionar a gravidade da exposição ao vírus da Raiva?

A

.Local: cabeça, pescoço, mãos, polpas digitais e planta dos pés são mais graves;
.Profundidade: com sangramento são mais graves;
.Extensão: lesão extensa ou múltiplas são mais graves;
.Animal: gravidade descrescente (animal silvestre, de interesse econômico ou de produção > cao/gato raivoso, desaparecido ou morto > cao/gato suspeito > cao/gato sadio).
*Lambedura em lesão leve > acidente leve
*Lambedura em lesão grave > acidente grave
*Arranhamento profundo por gatos > acidente grave

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15
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente leve com cão/gato sadio

A
  1. Lavar com água e sabão;
  2. Observar o animal por 10 dias:
    a) Permaneceu sadio: encerrar o caso;
    b) Tornou-se raivoso, desapareceu ou morreu: 4 doses (0, 3, 7 e 14).
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16
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente leve com cão/gato com suspeita de Raiva

A
  1. Lavar com água e sabão;
  2. 2 doses (0 e 3);
  3. Observar o animal por 10 dias:
    a) Permaneceu sadio: encerrar o caso;
    b) Tornou-se raivoso, desapareceu ou morreu: 2 doses restantes (7-10 e 14).
17
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente leve com cão/gato raivoso, desaparecido ou morto

A
  1. Lavar com água e sabão;

2. 4 doses (0, 3, 7 e 14).

18
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente leve com animal silvestre, de interesse econômico ou de produção

A
  1. Lavar com água e sabão;

2. 4 doses (0, 3, 7 e 14).

19
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente grave com cão/gato sadio

A
  1. Lavar com água e sabão;
  2. 2 doses (0 e 3);
  3. Observar o animal por 10 dias:
    a) Permaneceu sadio: encerrar o caso;
    b) Tornou-se raivoso, desapareceu ou morreu: 2 doses restantes (7-10 e 14).

**NO PR, AS 2 DOSES NÃO SÃO INDICADAS DE INÍCIO

20
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente grave com cão/gato suspeito de Raiva

A
  1. Lavar com água e sabão;
  2. 3 doses (0, 3 e 7) e imunização passiva;
  3. Observar o animal por 10 dias:
    a) Permaneceu sadio: encerrar o caso;
    b) Tornou-se raivoso, desapareceu ou morreu: 1 dose (14).
21
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente grave com cão/gato raivoso, desaparecido ou morto

A
  1. Lavar com água e sabão;

2. 4 doses (0, 3, 7 e 14) e soro heterólogo ou imunoglobulina hiperimune anti-rábica.

22
Q

Qual o esquema de Profilaxia Pós-Exposição para:

Acidente grave com animal silvestre, de interesse econômico ou de produção

A
  1. Lavar com água e sabão;

2. 4 doses (0, 3, 7 e 14) e soro heterólogo ou imunoglobulina hiperimune anti-rábica.

23
Q

Alterações no programa profilático para o Estado do PR (2).

A
  1. Não indicada início precoce da vacina para acidentes graves com cão/gato sadio. Deve seguir observação.\
  2. Se a vacina for aplicada via subcutânea, a última dose deve ser realizada dia 28, não 14.
24
Q

Qual o esquema de profilaxia para casos de reexposição ao vírus da Raiva com esquema anterior incompleto?

A

a) até 90dias: completar as doses;

b) após 90dias: considerar como primoinfecção.

25
Q

Qual o esquema de profilaxia para casos de reexposição ao vírus da Raiva com esquema anterior completo?

A

a) até 90dias: não aplicar;

b) após 90dias: 2 doses (0 e 3).

26
Q

Mordidas de roedores merecem atenção para profilaxia antirrábica?

A

Não! Roedores não são infectados pelo vírus da Raiva.