Sínd Diarreicas 1: Diarreias infecciosas Flashcards

(68 cards)

1
Q

Quais parasitoses podem ser adquiridas por via percutânea?

A

Ancilostomíase e strongiloidíase

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2
Q

Quanto tempo dura a diarreia aguda e crônica?

A

Aguda: < 3 semanas

Crônica: > 3 semanas

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3
Q

O que divide a diarreia alta da baixa?

A

Alta: delgado
Baixa: cólon

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4
Q

Quais as características de uma diarreia alta?

A

Alto volume, baixa frequência (≤ 10x), sem tenesmo

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Q

Quais as características de uma diarreia baixa?

A

Baixo volume, alta frequência (≥10x) e com tenesmo*

= sensação de evacuação incompleta

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6
Q

Qual característica de uma diarreia inflamatória?

A

Presença de sangue, muco e/ou pus

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7
Q

Qual tipo de diarreia aguda mais comum: viral ou bacteriana?

A

Viral

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8
Q

Qual a característica de uma diarreia viral? Qual ag etiológico mais frequente?

A

Geralemte padrão de delgado
Adulto: norovírus
Criança: rotavírus

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9
Q

Qual a característica de uma diarreia bacteriana?

A

Normalmente padrão de cólon e quadro mais grave, com sangue, muco, IRA…

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10
Q

Qual bactéria causa a diarreia do viajante?

Quais caraterísticas dessa diarreia?

A

E. coli enterotoxigência

- Lembra diarreia viral, não invasiva

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11
Q

Como é conhecida a E. coli enterohemorrágica e que doença ela causa?

A

EHEC-O157:H7

  • Sd. Hemolítico Urêmica (SHU)
  • É a diarreia do viajanete
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12
Q

Qual a característica da infecção por Shigella?

A

Alterações no SNC

Sonolência, hiponatremia… devido a intensa inflamação e não pela bactéria em si

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13
Q

Qual bacteria pode complicar com Sd. de Guillain Barré?

A

Campylobacter jejuni

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14
Q

Qual característica da infecção por Salmonella?

A

Infecções à distância (abscesso hepático, osteomielite).

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15
Q

Quando usar ATB na salmonella?

A

atb estão indicados para determinadas condições, tais como: imunodeprimidos, portadores de próteses valvares, pacientes com quadro séptico

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16
Q

Qual ag. etiológico da pseudocolite membranose?

A

C. difficile

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17
Q

Qual principal fator de risco para desenvolver colite pseudomembranosa?

A

Uso prévio de ATB (clinda/ cefalosporina/ quinolona)

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18
Q

Como fazer o dx de colite pseudomembranosa?

A

Toxina nas fezes/ Antígeno GDH/ Cultura/ PCR/ NAAT (tipo PCR)/ Colono
OBS: UpToDate diz que o melhor seria associar toxina + antígeno

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19
Q

Colono normal exclui dx de colite psudomembranosa. V ou F?

A

Falso.

Membranas sobre o epitélio → não é patognomônico e está presente em somente 50% dos casos

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20
Q

Como tratar colite pseudomembranosa?

A

Vancomicina (oral, 10-14d) ou Fidaxomicina (oral, 10-14d) ou Metronidazol
Se colite fulminante: Vanco (oral) + Metronidazol (IV)

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21
Q

Alternativa para tratar colite pseudomembranosa recorrente (≥3x ano)?

A

Transplante de fezes

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22
Q

Quando investigar diarreia aguda?

A
Sinais de alarme:
Desidratação
Fezes com sangue
Febre ≥38,5ºC
Não melhora após 48 horas
Idosos (≥70 anos)
Imunocomprometidos
Uso recente de antibióticos
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23
Q

Como investigar diarreia aguda?

A

Hemograma
Bioquímica
Ex. das fezes
Parasitológico de fezes (ddx com qualquer doença do TGI)

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24
Q

Quando usar ATB na diarreia aguda?

A

Usar ATB se SINAIS DE ALARME!
Escolha: QUINOLONA (ciprofloxacino)
(OBS: 3 a 5 dias!)

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25
Contraindicações ao uso de loperamida
disenteria, febre, idosos e imunossuprimidos
26
A quais genes a doença celíaca está ligada?
Ligada aos HLA-DQ2 (DQ2.5) e HLA-DQ8
27
A presença dos genes HLA-DQ2 (DQ2.5) e HLA-DQ8 confirma o diagnóstico?
Não. Muitas pessoas tem esses HLAs e não tem Dç. Celíaca.
28
Quais as manifestações clínicas da doença celíaca?
VARIADA: Assintomático Disabsorção parcial (Ca, Fe, esteatorreia,...) Disabsorção total Manifestações neuropsiquiátricas (depressão, ansiedade, fraqueza muscular, quadro psicótico, enxaqueca…)
29
A dç celíaca está associada a quais doenças?
Dermatite herpetiforme, Síndrome de Down | Risco aumentado de LINFOMA!
30
Como pode se apresentar a dç celíaca nas crianças?
em crianças menores, quadro clínico pode ocorrer com distensão abdominal, hipotrofia da musculatura glútea e anemia ferropriva refratária à suplementação de ferro
31
Como é feito o dx de dç celíaca?
- EDA c/ Biópsia | - Sorologia: Anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA
32
Onde deve ser realizada a bx na dç celíaca e o que ela mostra?
Região: porção mais distal do duodeno → padrão ouro | Mostra: atrofia vilositária e hiperplasia de criptas
33
Protozoários mais comuns e características da sua infecção
Hentamoeba hystolitica e Giardia lamblia (intestinais) Características: Não causam eosinofilia Maioria assintomática (tratar igual!!)
34

Características da amebíase

Amebíase: Invasiva (cólon) | Disenteria; ameboma (espessamento cólon - ddx ca colorretal); abscessos (qlqer lugar, principalmente hepático…)

35

Características da giardíase

Giardíase: Não invasiva (delgado) - “ATAPETA” | Má-absorção (ddx importante com dç. celíaca)

36

Característica das infecções por HELMÍNTOS

Características: Causam eosinofilia Maioria assintomática (tratar!!)

37

ASCARIDÍASE: Ag etiológico

Ascaris lumbricoides

38

ASCARIDÍASE: TTO

Tratamento: “...bendazol” Outros: Levamisol, Pamoato de pirantel Se suboclusão intestinal: Suporte + Hidratação Piperazina(?)* (bloqueador neuromuscular do parasita) + óleo mineral Após eliminação: “bendazol”

39

Quais parasitas realizam o ciclo de Loeffler

```

(SANTA): Strongyloides stercoralis Ancylostoma duodenale Necator americanus Toxocara canis Ascaris lumbricoides

```
40

Síndrome de Löeffler: clínica, imagem e laborat´ørio

Tosse seca, infiltrado pulmonar migratório, eosinofilia

41

ASCARIDÍASE: Clínica

Quadro clínico: Síndrome Löeffler Cólica biliar, pancreatite Suboclusão intestinal

42

TOXOCARÍASE: ag etiológico

Toxocara canis

43

TOXOCARÍASE: como é conhecido?

Ascaris do cachorro - Larva migrans visceral

44

TOXOCARÍASE: quadro clínico

Quadro clínico: Síndrome de Löeffler Hepatomegalia, febre… Eosinofilia intensa

45

TOXOCARÍASE: tto

Tratamento: Albendazol +/- Corticoide (formas leves → suporte // formas graves → glicocorticoides // dça ocular → albendazol +- glicocorticoides)

46

ANCILOSTOMÍASE: Ag. etiológico

Ancylostoma duodenale/ Necator americanus

47

ANCILOSTOMÍASE: local do intestino que costuma infectar

Habitat: delgado

48

ANCILOSTOMÍASE: como é o ciclo

Verme ---intestino ---> ovo (fezes) ---> SOLO: Larva Rabditoide (RN) → Larva Filarioide (Fura) → PELE (irritação cutânea migratória) → PULMÃO → INTESTINO (se prende no enterócito e suga 0,1mL/dia → anemia ferropriva)

49

ANCILOSTOMÍASE: quadro clínico

Quadro clínico: Lesão cutânea/ Síndrome de Loeffler Anemia ferropriva

50

ESTRONGILOIDÍASE: ag etiológico

ESTRONGILOIDÍASE (Strongyloides stercoralis)

51

ESTRONGILOIDÍASE: local do intestino que costuma infectar

Habitat: delgado

52

ESTRONGILOIDÍASE: ciclo

Verme (intestino) ---> ovo ---eclode na luz intestinal---> Larva rabditoide (RN) nas fezes (e não ovo) ----> Larva filarioide (fura) no solo ---> PELE (lesão cutânea migratória) ---> PULMÃO ---> Verme (intestino)

53

ESTRONGILOIDÍASE: grupo de risco?

(OBS: É possível auto inoculação se a larva rabditoide virar filarioide ainda no intestino. Porém, é POUCO PROVÁVEL, pois o sistema imune nos protege → perigoso em IMUNODEPRIMIDOS, predispondo translocação bacteriana e SEPSE!)

54

ESTRONGILOIDÍASE: quadro clínico

Quadro clínico: Lesão cutânea/ Sínd de Löefller Autoinfecção: forma disseminada e SEPSE

55

ESTRONGILOIDÍASE: dx

Diagnóstico: EPF (Baermann e Moraes - para larva) Sorológico (para candidatos a glicocorticoides)

56

ESTRONGILOIDÍASE: tto

Tratamento: | Ivermectina (melhor!) / Cambendazol / Tiabendazol

57

Enterobíase/ Oxiuríase: ag etiológico

Enterobius vermicularis

58

Enterobíase/ Oxiuríase: clínica

Prurido anal

59

Enterobíase/ Oxiuríase: como ocorre transmissão?

Contaminação: fecal-oral

60

Enterobíase/ Oxiuríase: onde infecta intestino?

Local: intestino grosso

61

Tricuríase/ Tricocefalíase: Ag etiológico

Trichuris trichiura

62

Tricuríase/ Tricocefalíase: clínica

Prolapso retal (trichuris penetra até camada muscular, levando a criança a fazer muita força para evacuar)

63

Miorritmia oculofacial e oculomastigatória =

Doença de Whipple → Tropheryma whipplei

64

Doença de Whipple → TTO:

ceftriaxona ou meropenem IV por 2 semanas seguidos de bactrim por 1 ano!

65

queixa articular + sínd. disabsortiva (perda de peso há 4/6 meses + 6 a 8 ep de diarreia fétida/dia com esteatorreia). Exame provavel positivo?

PCR sérica para Tropheryma whipplei)

66

dx de dç de Whipple e abetalipoproteinemia

bx de intestino

67

AMRIGS 2017: Cisticercose hepática, como tratar inicialmente?

Cirurgia percutânea.

68

cisticercose no sistema nervoso central se trata...

com praziquantel ou albendazol