Síndrome Aórtica Aguda Flashcards

1
Q

AAA definição

A

Aorta > 3 cm de diâmetro

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2
Q

Sinais de iminência de rotura de AAA (TC contraste)

A
  1. Borramento da gordura ao redor (iminência)
  2. Hematoma retroperitoneal (roto)
  3. Extravasamento do contraste (roto ativo)
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3
Q

Sinais de iminência de rotura AAA

TC sem contraste

A
  1. Descontinuidade das calcificações
  2. Hematoma na parede do AAA (área em crescente hiperdensa)
  3. Aorta drapeada ou contornos lobulados (“sentada” em cima da vértebra)
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4
Q

Indicação cirúrgica AAA

A
  1. Tamanho > 5,0-5,5 cm (convencional ou endovascular)

2. Iminência de rotura (cx imediata)

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5
Q

Trombo de AAA não é iminência de rotura (V ou F)

A

Verdadeiro

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6
Q

Trombo de AAA tem associação com embolização periférica? (V ou F)

A

Verdadeiro

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7
Q

AAA - risco de romper depende de:

A
  1. Diâmetro (> 5,0-5,5 cm)
  2. Ritmo de crescimento
  3. Configuração (sacular ou fusiforme)
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8
Q

Síndrome Aórtica Aguda, mais comuns (2):

A
  1. Rotura de Aneurisma de Aorta

2. Dissecção aguda de aorta

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9
Q

Dissecção Aórtica Aguda definição:

A

Rotura da camada íntima da aorta, criando um falso lúmen.

Sangue em alta pressáo separa a íntima da média e/ou adventícia

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10
Q

Diagnóstico por imagem:

A

Dissecção Aguda de Aorta (angioTC de tórax)

  • Luz verdadeira mais intensa que Luz falsa (mais escura)
  • Ascendente é a porção mais ventral, Descendente é a porção mais dorsal (próxima ao corpo vertebral)
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11
Q

DAA espontânea diagnóstico diferencial principal e mesmo FR em comum

A

DD: SCA (IAM) - dor torácica aguda *irradiada para dorso + instabilidade hemodinâmica

FR: HAS (crise hipertensiva)

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12
Q

Complicações da dissecção aguda (4):

A
  1. Tamponamento cardíaco (derrame pericárdico hemorrágico)
  2. Regurgitação aórtica aguda (disfunção valvar)
  3. Dissecção de ramos laterais (coronárias, renais, mesentéricas, carótidas, ilíacas)
  4. Subperfusão de tecidos (isquemia miocárdica, isquemia cerebral, isquemia mesetérica, isquemia renal)
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13
Q

Manifestações clínicas da DAA por localização do acometimento arterial (8):

A
  1. Coronárias - IAM
  2. Valva aórtica - Insuficiéncia Aórtica Aguda
  3. Pericárdio - Tamponamento cardíaco
  4. Subclávia - PA assimétrica nos MMSS (PAS > 20mmHg de diferença)
  5. Carótida - Síncope, AVEi, dor cervical
  6. Art Intercostais - Hemotórax
  7. Art mesentéricas ou tronco celíaco - Isquemia Mesentérica Aguda
  8. Art renais - Isquemia renal
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14
Q

DAA gerando IAM ou AVE - quem tratar primeiro:

A

DAA!
Realizar imediatamente cirurgia vascular ou endovascular para correção da dissecção!

  • Não é para tratar o evento subsequente mesmo que dentro da janela
  • Trombólise é PROSCRITO
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15
Q

Sinal de DAA em radiografia de tórax:

A

Alargamento do mediastino (maior que largura do corpo vertebral)

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16
Q

DAA - Classificação Stanford:

A

Tipo A: ascendente (proximal à Art. Subclávia Esquerda)

  • 2x mais comum!
  • Emergência cirúrgica

Tipo B: arco aórtico ou descendente (distal à Art. Subclávia Esquerda)
*Pode manejar clínico com estabilização e controle da PA

17
Q

DAA - Conduta de acordo com Classificação de Standford (A e B):

A

A (ascend) : intervenção cirúrgica IMEDIADA por risco de rotura e óbito

B (arco ou descend): pode primeiro fazer estabilização HD + controle de PA para posteriormente operar

18
Q

DAA - Classificação DeBakey (I, II, III) e Conduta:

A

I. Toda a aorta (Stanford A que propagou) -> cirurgia imediata *mais grave

II. Somente Ascendente (Stanford A que não progrediu) -> cirurgia imediata

III. Somente Descendente (Stanford B) -> pode iniciar com manejo clínico
IIIa - não acomete artéria renal
IIIb - acomete artéria renal

19
Q

Na DAA, faz diferença na gravidade ou tratamento o local de ínicio da dissecção?

A

Não!

Importa apenas quais são os locais acometidos no momento do atendimetno

20
Q

Hematoma Aórtico Intramural

  • O que é:
  • Fator de risco para:
  • Risco de rotura?
  • Indica cirurgia imediata?
  • Mais comum em dissecção do tipo:
A
  • Hematoma na camada média da aorta sem rotura visível da íntima
  • Ser precursor de uma DAA
  • Não tem risco de rotura
  • Geralmente não indica cirurgia!
  • Cirúrgico apenas no tipo A (hematoma intramural de aorta ascendente)
  • Cirúrgico se progressão do hematoma
  • B (descendente ou arco)
21
Q

Úlceras ateroscleróticas penetrantes:

  • O que são:
  • Associadas a:
  • Fator de risco para (2):
  • Mais comum em dissecção do tipo:
A
  • Erosão da íntima do vaso no local da placa, gerando um falso espaço cheio de sangue dentro da parede do vaso
  • Hematoma Intramural de Aorta
  • Dissecção Aguda de Aorta e Perfuração da Aorta
  • B (descendente ou arco)
22
Q

Fatores de Risco para DAA:

A
  1. HAS (70% dos casos): principalmente aumento abrupto (crise hipertensiva), podendo estar associada a uso de substâncias (crack, cocaína, energéticos).
    Nesses casos a DAA é considerada uma emergência hipertensiva.
  2. D. Tecido Conjuntivo (Marfan, Ehlers-Danlos)
  3. Aneurisma de Aorta pre existente
  4. Tabagismo
  5. Vasculites (Takayasu, Celulas gigantes, AR, aortite sifilítica)
  6. Válvula aórtica bicúspide (14% dos casos de DAA)
  7. Cirurgia cardíaca prévia (18% dos casos de DAA) - CATE, troca valvar
  8. Sd. Turner (causa de morte reconhecida)
  9. Gestação e Parto
23
Q

Quais exames de triagem solicitar na suspeita de uma DAA (3):

A
  1. ECG: alteração do ST (infra ou supra/SST)
  2. RX de tórax: mediastino alargado em 60-90%. Diferencia outras causas de dor torácica.
  3. D-Dímero: descarta DAA se abaixo de 500 ng/mL (igual TEP)
    * os exames acima só indicam, não confirmam
24
Q

Quais exames confirmatórios pedir na alta suspeita de DAA?

A

Se suspeita alta, pedir de acordo com estabilidade HD:

Geralmente:
INSTÁVEL - ETE
ESTÁVEL - ANGIOTC (preferir quando possível - define melhor localização, classificação A/B e conduta)

  1. Ecocardiograma transesofágico (ETE)
    • Vantagens: pode usar em paciente instável, não usa contraste iodado, detecta locais de laceração, trombo, fluxo
    • Desvantagens: precisa de IOT e sedação, não avalia extensão e nem porção infradiafragmática
      * Pode fazer ETT (transtorácico) se só houver essa opção ou se suspeita de tamponamento cardíaco. De resto, preferir ETE.
  2. AngioTC
    • Somente em estáveis, tipo B (sem suspeita de acometimento da aorta ascendente)
    • Pode ser o 1o exame a ser solicitado se alta suspeita
    • Avaliar extensão e acometimento de ramos laterais
  3. AngioRM
    • somente em estáveis

*Os 3 possuem S e E semelhantes para diagnóstico de DAA

  1. Aortografia invasiva: era padrão ouro, mas não é mais indicada para diagnóstico por ser muito invasiva.
    • Utilizada no INTRA-OP endovascular
25
Q

Quando usar Fibrinolítico EV?

A
  1. IAM com SST (trombolítico ou angioplastia)
  2. TEP instável
    * Não usar em Síndromes Aórticas Agudas!! (DAA, AAA roto)
26
Q

Dor torácica típica com alargamento mediastinal igual a:

A

DAA!

27
Q

Quando tratar cirurgicamente uma DAA Stanford B?

A
  1. Dor persistente após analgésicos
  2. Progressão do tamanho da dissecção
  3. Sangramento para cavidade pleural (hemotórax)
  4. Progressão para Aneurisma Sacular
28
Q

Como tratar clinicamente uma DAA?

A
  • Descartado choque cardiogênico
    1. Controle da Dor (opioide) - pode reduzir FC e PA
  1. Controle de FC (<60) - primeiro!
    • B-Bloq EV = primeira linha (metoprolol ou esmolol)
  2. Controle de PAS entre 100-120 mmHg - depois!
    • Vasodilatador EV (nitroprussiato)
    • Hipotensão permissiva até PAS de 90 mmHg
      * (PAS < 90 = choque = iniciar expansão volêmica e DVA)
  • Redução da FC também reduz PA (o que é bom).
  • Redução da PA primeiro pode aumentar a FC e progredir a dissecção!
29
Q

CONDUTA DAA

DAA ascendente + hipertensão
DAA descendente/arco + hipertensão
DAA ascendente + hipotensão
DAA descendente/arco + hipotensão

A

Hipertensão + (A) Acometimento da Ascendente = Cirurgia!

Hipertensão + (B) Acometimento da Descendente ou Arco = Opioide, Beta Bloq EV (metoprolol), Vasodilatador EV (nitroprussiato)

Hipotensão + (A) Acometimento da Ascendente = Cirurgia!

Hipotensão (PAS < 90) + (B) Acometimento da Descendente ou Arco = Expansão volêmica + DVA com cautela

*A estabilização nunca deve atrasar a cirurgia!

30
Q

Cirurgia imediata na DAA, quando?

A
  1. Choque cardiogênico
  2. Stanford A (aorta ascendente)
  3. Hematoma Intramural tipo A
  4. Stanford B (descendente ou arco) se houver:
    • Isquemia de órgão alvo (oclusão de ramo lateral importante)
      Ou num segundo momento:
    • Hipertensão persistente
    • Dor severa persistente
    • Propagação da dissecção
    • Expansão do Aneurisma
    • Rotura da Aorta
31
Q

Choque cardiogênico mais comum na dissecção tipo:

A

A (ascendente)

Se um paciente com tipo B estiver com choque cardiogênico, você provavelmente só não identificou a porção ascendente.

O tratamento é sempre cirúrgico no choque cardiogênico (FC baixa, PA baixa, má perfusão)!

32
Q

Quando escolher cirurgia convencional ou endovascular no DAA?

A

DAA Stanford B (descendente e arco) = endovascular

DAA Stanford A (ascendente) = cirurgia aberta!

33
Q

Acompanhamento ambulatorial após DAA (seja manejo clinico ou cx)

A
  1. Terapia de controle de duplo produto (PA e FC): PA alvo <120 x 80
  2. Imagem de controle: angioTC ou angioRM com 3, 6, 12 meses e anualmente após
    * detectar progressão, re-dissecção, formação de aneurisma local
34
Q

PRECISA SABER DAA

A