Todas as materias (semana 2) Flashcards

(42 cards)

1
Q

Verdadeiro ou falso

A inobservância do prazo previsto em lei não implica a revogação automática da prisão preventiva, devendo o juízo competente ser instado a avaliar os motivos que a ensejaram.

A

Verdadeiro

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2
Q

Verdadeiro ou falso

Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.

A

Falso

o juiz pode decidir de forma fundamentada, reconhecendo a necessidade de novas PRORROGAÇÕES DO INQUÉRITO, diante de elementos concretos e da complexidade da investigação

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3
Q

Verdadeiro ou falso

A COMPETÊNCIA DO JUIZ DAS GARANTIAS abrange todas as infrações penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou queixa na forma do

A

Falso

Cessa com o OFERECIMENTO DA DENÚNCIA

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4
Q

Verdadeiro ou falso

Os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias ficarão acautelados na secretaria desse juízo, à disposição do Ministério Público e da defesa, e não serão apensados aos autos do processo enviados ao juiz da instrução e julgamento, ressalvados os documentos relativos às provas irrepetíveis, medidas de obtenção de provas ou de antecipação de provas, que deverão ser remetidos para apensamento em apartado.

A

Falso

O STF, por unanimidade, declarou a INCONSTITUCIONALIDADE, com redução de texto, dos §§ 3º e 4º do art. 3º-C do CPP, incluídos pela Lei 13.964/19, e atribuir interpretação conforme para entender que os autos que compõem as matérias de competência do juiz das garantias serão remetidos ao juiz da instrução e julgamento. STF. Plenário. ADIs 6298, 6299, 6300 e 6305. Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 24/08/2023.

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5
Q

Verdadeiro ou falso

Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que as obrigações tiverem de ser cumpridas.

A

Falso

Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

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6
Q

Verdadeiro ou falso

O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do último domicílio conjugal.

A

falso

§ 4	  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
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7
Q

Verdadeiro ou falso

De acordo com a LINDB, no tocante ao fenômeno da repristinação, salvo disposição em contrário, a lei revogada voltará a vigorar se a lei que a revogou for declarada inconstitucional em controle difuso.

A

Falso

ISSO É EFEITO REPRESTINATÓRIO, QUE É DIFERENTE DE REPRESTINAÇÃO

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8
Q

Quais são os prazos para o oferecimento da denúncia ? (7)

A
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9
Q

restituição imediata, voluntária e integral do bem furtado constitui, por si só, motivo suficiente para
aplicação do instituto do arrependimento eficaz ou aplicação do instituto do arrependimento posterior?

A

Arrependimento posterior

O art. 16 do CP dispõe que se o crime for cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

Não resta configurado o arrependimento eficaz, pois o furto já estava consumado no momento da reparação, sendo assim, conforme previsto no artigo 15 do CP, o arrependimento eficaz pressupõe a conclusão da fase executória, atuando o agente para impedir o resultado.

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10
Q

Verdadeiro ou falso

A observância do arrependimento posterior exige que o dano seja integralmente reparado antes do oferecimento da denúncia, independentemente se a vítima se satisfez com a reparação parcial.

A

Falso

aRRependimento posterior = até o Recebimento da denúncia
a jurisprudência realmente aponta que o dano deve ser integral
a jurisprudência também diz que a variação da redução de pena deve levar em conta a maior ou menor celeridade na reparação do dano.

Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

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11
Q

O que é o delito putativo por erro de proibição?

A

Quando o agente acredita ser proibida a conduta realizada quando, em verdade, está praticando um indiferente penal.

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12
Q

Verdadeiro ou falso

Não usurpa a competência privativa do chefe do Poder Executivo lei que, embora crie despesa para a Administração Pública, não trata da sua estrutura ou da atribuição de seus órgãos nem do regime jurídico de servidores públicos.

A

Verdadeiro

STF ARE 878911 - 2016

Não confunda:

-STF Info 1.039 - 2021: Inconstitucionalidade de lei estadual, de iniciativa parlamentar, que imponha atribuições ao DETRAN ⇒ Essa lei trata sobre “atribuições” de órgãos/entidades da administração pública, matéria que é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, II, “e”, da CF/88).

Normas instituidoras de reserva de iniciativa são de reprodução obrigatória na Constituição dos estados, por traduzirem expressão do princípio da separação dos poderes.

Idem caso disponha sobre o Conselho Estadual de Educação. (ADI 2654).

*obs: dispor sobre atribuições, inclusive, sequer precisa de lei, desde a EC 32/01 → decreto autônomo.

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13
Q

A incidência da teoria da encampação exige quais requisitos?
(3)

A

A teoria da encampação é o ingresso da autoridade coatora correta ou da pessoa jurídica a que ela pertença no feito para suprimir o vício e, em decorrência permite o julgamento do mandado de segurança. Nesse caso, deve o juiz determinar a emenda da inicial ou, na hipótese de erro escusável, corrigi-lo de ofício, e não extinguir o processo sem julgamento do mérito, apesar da autoridade coatora ser incorreta poderia prosseguir pela pessoa jurídica. Para aplicar tal teoria necessita preencher alguns requisitos:

  • entre encampante e encampado ocorra vínculo hierárquico.
  • que o ingresso do encampante não modifique a competência para o julgamento do mandado de segurança.
  • as informações prestadas pela autoridade encampada tenham esclarecido a questão.
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14
Q

verdadeiro ou falso

Recentemente, em sede de MS n. 35.410/DF, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que a Súmula n. 347, do STF, em razão do novo modelo constitucional inaugurado com a Carta da República de 1988, encontra-se superada, hipótese em que deixou expressamente consignado não caber à Corte de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade nos processos sob sua análise, com fundamento nesse enunciado.

A

Verdadeiro

O Tribunal de Contas da União, órgão sem função jurisdicional, não pode declarar a inconstitucionalidade de lei federal com efeitos erga omnes e vinculantes no âmbito de toda a Administração Pública Federal.

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15
Q

Verdadeiro ou falso

A Assembleia Legislativa pode rejeitar a prisão preventiva e as medidas cautelares impostas pelo Poder Judiciário contra deputados estaduais.

A

Verdadeiro

É constitucional resolução da Assembleia Legislativa que, com base na imunidade parlamentar formal (art. 53, § 2º c/c art. 27, § 1º da CF/88), revoga a prisão preventiva e as medidas cautelares penais que haviam sido impostas pelo Poder Judiciário contra Deputado Estadual, determinando o pleno retorno do parlamentar ao seu mandato.

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16
Q

Verdadeiro ou falso

Não pode ser afastado, fundamentadamente, pelo Poder Judiciário o vereador que responde por processo em primeira instância por crime contra a Administração Pública.

A

Falso

É possível que o Juiz de primeiro grau, fundamentadamente, imponha a parlamentares municipais as medidas cautelares de afastamento de suas funções legislativas sem necessidade de remessa à Casa respectiva para deliberação.(STJ. 5ª Turma. RHC 88.804-RN, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 07/11/2017, Info 617).

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17
Q

Verdadeiro ou falso

O Presidente da República pode solicitar urgência para aprovação de tratado internacional que verse sobre direitos humanos.

A

Falso

Art. 64, §1º, da CF:

§ 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

18
Q

Verdadeiro ou falso

É inadmissível novo veto, após sanção parcial, contra dispositivo anteriormente sancionado pelo Presidente da República.

A

Verdadeiro

Não se admite “novo veto” em lei já promulgada e publicada. Manifestada a aquiescência do Poder Executivo com projeto de lei, pela aposição de sanção, evidencia-se a ocorrência de preclusão entre as etapas do processo legislativo, sendo incabível eventual retratação.

STF. Plenário. ADPF 714/DF, ADPF 715/DF e ADPF 718/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 13/2/2021 (Info 1005).

19
Q

De acordo com a Constituição Federal, as matérias vedadas a uma medida provisória são? (5)

A

Nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral
Direito penal, processual penal e processual civil
Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público
Carreira e a garantia de seus membros
Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares

20
Q

Processo das medidas provisórias
(5)

A

I) As medidas provisórias, antes de serem apreciadas no plenário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, são encaminhadas para uma comissão mista de deputados e senadores que apresentará parecer sobre a aprovação (CFRB, art. 62, § 9º);

II) Em seguida, são remetidas à Câmara dos Deputados (CFRB, art. 62, § 8º), que, antes da deliberação sobre o mérito, analisará a presença dos pressupostos constitucionais: relevância e urgência (CFRB, art. 62, § 5 º);

III) Após serem aprovadas na Câmara, por maioria simples (CF, art. 47), são encaminhadas ao Senado Federal para analisar os requisitos constitucionais e, após, deliberar sobre o mérito;

IV) Aprovadas em ambas as Casas, as medidas provisórias são convertidas em lei, cabendo ao presidente da Mesa do Congresso Nacional a promulgação (Resolução nº 01/2002 do Congresso Nacional, art. 12);

V) Remessa ao Presidente da República para que determine a publicação da lei de conversão.

A sanção do Presidente só será necessária se a medida provisória sofrer alguma alteração no Congresso Nacional.

Caso a medida provisória seja aprovada com alterações, o Presidente da República poderá vetar o projeto de lei de conversão.

21
Q

Verdadeiro ou falso

Para o STF, é nula a intimação de indígena não aculturado para oitiva em CPI, na condição de testemunha, fora de sua comunidade.

22
Q

Verdadeiro ou falso

À CPI não é oponível o sigilo imposto a processos judiciais que tramitem sob o segredo de justiça.

23
Q

Verdadeiro ou falso

O valor da fiança será determinado com base nas condições pessoais de fortuna e vida pregressa, sendo irrelevante a natureza da infração.

A

Falso

Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento.

24
Q

Verdadeiro ou falso

A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a quatro anos. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em quarenta e oito horas.

A

Verdadeiro

Art. 322 do CPP. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

25
Verdadeiro ou falos Ao elaborar o relatório final do inquérito, a autoridade policial deverá manifestar-se acerca do mérito da prova colhida.
Falso Ao elaborar o relatório final do inquérito, a autoridade policial não deve manifestar-se acerca do mérito da prova colhida, pois essa é uma competência do juiz, conforme o artigo 14 do Código de Processo Penal. Fundamentação: Código de Processo Penal - Artigo 14 Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
26
Quais são os tipos de noticia crime (5)
27
Verdadeiro ou falso É permitida a condução coercitiva do investigado até a delegacia de polícia para submetê-lo ao procedimento de reconhecimento de pessoa, não havendo mácula ao preceito nemo tenetur se detegere.
Verdadeiro O princípio nemo tenetur se detegere, que significa 'ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo', é respeitado na medida em que o investigado não é obrigado a declarar ou confessar durante o reconhecimento. O Código de Processo Penal, em seu artigo 260, permite expressamente que a autoridade policial conduza o investigado à sua presença caso haja necessidade de seu comparecimento para atos e diligências investigatórias. Portanto, a condução coercitiva para reconhecimento de pessoas, quando necessária e justificada, não viola direitos fundamentais do investigado. Mas atenção: O que foi proibido foi a condução coerciva do investigado/suspeito/indiciado/acusado/réu para fins de interrogatório Para os demais atos, continua valendo o Art. 260, ou seja, é possível a condução coercitiva para por exemplo: audiência de reconhecimento/ identificativo criminal/condução coercitiva do ofendido e de testemunha.
28
Normas de reprodução obrigatória, normas remissivas e normas de imitação são tipos de normas jurídicas (3)
Normas de reprodução obrigatória São normas que devem ser cumpridas no texto constitucional estadual Decorrem da subordinação aos princípios da Constituição da República São de observância compulsória Normas remissivas São normas que delegam a regulamentação a outra norma São também chamadas de normas de regulamentação indireta ou normas "per relationem" Normas de imitação São normas autônomas que copiam trechos do texto da Constituição Federal São inseridas na Constituição Estadual por meio da atração exercida pela técnica federal mais apropriada
29
Verdadeiro ou falso Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
Verdadeiro
30
Verdadeiro ou falso Os atos administrativos vinculados se submetem ao controle judicial em relação a todos os seus elementos.
Verdadeiro
31
Tipos de Equimose a depender da forma (5)
Petéquias: equimoses puntiformes, do tamanho da cabeça de um alfinete. Sugilação: agrupamento de petéquias em área bem delineada. Sufusão (equimoma): hemorragia mais extensa Víbice: produzida por instrumentos cilíndricos. Lesão com assinatura. Ex: cassetete, taco de baseball. Manchas de Paltauf: são equimoses subpleurais (pulmões), em razão da rotura dos alvéolos, em casos de afogamento.
32
Conceito de Equimose à distância
ocorre quando a lesão se há em um lugar, mas a equimose aparece em lugar diverso; Ex: Sinal do zorro ou guaxinin - o trauma é no crânio, mas o sangue se deposita na região das pálpebras.
33
Aumenta-se a pena de tortura em (um sexto até um terço/ um terço a metade) e em quais hipóteses?
sexto até um terço I - se o crime é cometido por agente público; II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; III - se o crime é cometido mediante sequestro.
34
Verdadeiro ou falso Tratando-se de parecer obrigatório, mas não vinculante, a autoridade competente para proferir a decisão poderá deixar de acolhê-lo, sendo-lhe dispensável explicitar os motivos da recusa
Falso No parecer obrigatório, mas não vinculante, o administrador pode discordar da conclusão exposta pelo parecer, desde que o faça fundamentadamente com base em um novo parecer (STF, MS 24.631, 2008).
35
Verdadeiro ou falso Concluídos os trabalhos, a CPI poderá encaminhar o seu relatório circunstanciado à autoridade policial.
Verdadeiro Art. 6º -A, da Lei 13.367/2016:A Comissão Parlamentar de Inquérito encaminhará relatório circunstanciado, com suas conclusões, para as devidas providências, entre outros órgãos (pode encaminhar para a autoridade policial), ao Ministério Público ou à Advocacia-Geral da União, com cópia da documentação, para que promovam a responsabilidade civil ou criminal por infrações apuradas e adotem outras medidas decorrentes de suas funções institucionais. Portanto, concluídos os trabalhos, a CPI poderá encaminhar o seu relatório circunstanciado à autoridade policial.
36
Verdadeiro ou falos A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito depende de autorização da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
Falso Elas podem ser criadas pela Câmara e pelo Senado, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros. Levando-se em conta a atual composição dessas Casas – 513 deputados e 81 senadores –, é necessária a assinatura de no mínimo 171 Deputados ou 27 Senadores.
37
Verdadeiro ou falso A tipicidade é a ratio cognoscendi da antijuridicidade, isto é, a adequação do fato ao tipo faz surgir o indício de que a conduta é antijurídica, sendo essa presunção afastada apenas diante da configuração de uma causa de justificação.
Verdadeiro Com a superação do causalismo, escola de Beling, pelo neokantismo, Max Ernst Mayer, revisitando as ideias causalistas em 1915, propôs a teoria indiciária da ilicitude ou ratio cognoscendi, aduzindo que o tipo penal, além de descrever uma conduta proibida, trazia, em seu bojo, indícios da ilicitude, passíveis de afastamento diante da comprovação da configuração de alguma causa excludente da ilicitude. É o modelo vigente no finalismo pátrio.
38
Verdadeiro ou falso O crime doloso somente é aquele no qual o agente pratica uma conduta positiva ou negativa, desejando produzir determinado resultado, possuindo, portanto a intenção de realizar determinado dano.
Falso O erro da assertiva consubstancia-se no fato de que ela trouxe apenas o conceito do dolo direto, sendo que o Código Penal engloba no conceito de DOLO tanto o direto quanto o eventual.
39
Verdadeiro ou falso O crime previsto no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 não admite a transação penal nem a suspensão condicional do processo.
Falso A conduta prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/2006 admite tanto a transação penal quanto a suspensão condicional do processo (Jurisprudência em teses - Edição 123).
40
Verdadeiro ou falso o crime de financiar ou custear o tráfico ilícito de drogas (art. 36 da Lei n. 11.343/2006) é delito autônomo aplicável ao agente que não tem participação direta na execução do tráfico e que se limita a fornecer os recursos necessários para subsidiar as infrações a que se referem os art. 33, caput e § 1º, e art. 34 da Lei de Drogas
Verdadeiro O agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia a aquisição de drogas deve responder pelo crime previsto no art. 33, caput, com a incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso VII, da Lei n. 11.343/2006, afastando-se, por conseguinte, a conduta autônoma prevista no art. 36 da referida legislação (HC 306.136/MG, j. 03/11/2015)
41
Verdadeiro ou falso Ainda que relatado o Inquérito Policial com indiciamento, o Ministério Público poderá devolvê-lo à autoridade policial para quaisquer diligências que reputar cabíveis para formar a opinio delicti.
Falso Art. 16/CPP. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
42
Verdadeiro ou falso O confisco e a posterior reversão a fundo especial de bem apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes exigem prova de habitualidade e reiteração do uso do bem para a referida finalidade.
Verdadeiro É possível o confisco de todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas, sem a necessidade de se perquirir a habitualidade, reiteração do uso do bem para tal finalidade, a sua modificação para dificultar a descoberta do local do acondicionamento da droga ou qualquer outro requisito além daqueles previstos expressamente no art. 243, parágrafo único, da Constituição Federal (STF. Plenário.RE 638491/PR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 17/5/2017 - repercussão geral).