Transcrição Epilepsia Flashcards

1
Q

O que é epilepsia?

A

A epilepsia é um distúrbio cerebral caracterizado por uma predisposição a gerar crises epiléticas recorrentes devido a um desequilíbrio entre a atividade neuronal excitatória e inibitória no cérebro.

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2
Q

Quantos % da população podem ter alguma crise epilética na vida?

A

Até 10% da população pode ter alguma crise epilética em algum momento da vida.

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3
Q

Quantas pessoas em cada 12 mil têm epilepsia?

A

4 em cada 12 mil pessoas têm epilepsia.

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4
Q

Qual a faixa etária em que a epilepsia é mais comum?

A

A epilepsia pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na infância relacionada a doenças relacionadas ao desenvolvimento e malformações congênitas, enquanto nos idosos pode estar associada a causas adquiridas.

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5
Q

Por que é importante conhecer a epilepsia para quem trabalha em emergência?

A

Cerca de 1-2% dos atendimentos na emergência serão por crises epiléticas, portanto, é crucial saber como interpretar, avaliar, identificar e realizar o manejo inicial desses pacientes.

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6
Q

Por que a epilepsia é considerada uma doença superimportante?

A

A epilepsia está relacionada a um aumento de mortalidade prematura, com pessoas que têm epilepsia correndo maior risco de morte em comparação com o restante da população, tanto por causas relacionadas à própria crise (trauma, afogamento) quanto por morte súbita sem causa definida. Além disso, a epilepsia pode ter um impacto emocional e ocupacional significativo na vida dos pacientes.

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7
Q

Qual o critério para o diagnóstico de epilepsia?

A

O paciente deve ter pelo menos duas crises epiléticas não provocadas no intervalo superior a 24 horas ou uma única crise não provocada, mas com grande chance de ter novas crises, confirmada por exames complementares. Também é possível fazer o diagnóstico a partir de uma síndrome epilética, que é definida por um conjunto de achados clínicos e eletroencefalográficos, às vezes associados a história familiar.

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8
Q

O que é uma crise epilética?

A

Uma crise epilética é uma ocorrência de sinais ou sintomas transitórios causados por atividade neuronal excessiva e síncrona anormal no cérebro, levando a uma manifestação clínica.

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9
Q

Como as crises epiléticas podem ser classificadas?

A

As crises epiléticas podem ser classificadas em focais (quando têm início em uma região específica do cérebro) e generalizadas (quando ocorrem rapidamente em ambos os hemisférios cerebrais).

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10
Q

O que são crises perceptivas e desperceptivas?

A

As crises perceptivas ocorrem quando o paciente mantém a percepção ao redor e a consciência durante a crise, enquanto as crises desperceptivas fazem com que o paciente perca a noção do que está acontecendo ao redor e consigo mesmo durante a crise.

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11
Q

Quais são algumas manifestações motoras de uma crise focal perceptiva?

A

Manifestações motoras podem incluir movimentos clônicos (contrações e relaxamentos musculares rítmicos), espasmos ou atonia (perda de tônus muscular).

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12
Q

Quais são algumas manifestações não motoras de uma crise focal desperceptiva?

A

Manifestações não motoras podem incluir sensações epigástricas, alterações cognitivas, alucinações, manifestações visuais ou auditivas, entre outras.

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13
Q

O que é uma síndrome epilética?

A

Uma síndrome epilética é um conjunto de achados clínicos e eletroencefalográficos que permite classificar o tipo específico de epilepsia do paciente.

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14
Q

O que é uma crise provocada?

A

Uma crise provocada ocorre no contexto de um insulto cerebral agudo, como AVC, hipoglicemia ou intoxicação.

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15
Q

O que é uma crise não provocada?

A

Uma crise não provocada ocorre quando o paciente não teve um insulto cerebral agudo e apresenta uma crise epilética sem causa aparente.

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16
Q

O que é uma crise epilética focal com movimentos clônicos?

A

Uma crise epilética focal com movimentos clônicos é uma manifestação perceptiva em que o paciente tem movimentos rítmicos e repetitivos em um membro ou região do corpo específica e permanece consciente durante a crise.

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17
Q

O que é uma crise epilética focal com alteração cognitiva?

A

Uma crise epilética focal com alteração cognitiva é uma manifestação desperceptiva em que o paciente pode experimentar sensação de déjà vu ou jamais vu, ou seja, sentir que já viveu aquele momento ou que é algo completamente novo. O paciente perde a percepção do ambiente durante a crise.

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18
Q

Quais são os dois grandes grupos de crises epiléticas?

A

Os dois grandes grupos de crises epiléticas são as crises focais e as crises generalizadas.

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19
Q

O que é importante conhecer para definir o tratamento e o prognóstico do paciente com epilepsia?

A

Para definir o tratamento e prognóstico, é importante classificar o tipo de crise epiléptica, a síndrome epilética, a etiologia e as comorbidades do paciente.

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20
Q

Por que é importante usar a classificação atualizada da epilepsia?

A

A classificação da epilepsia pode mudar ao longo do tempo, e é essencial utilizar a classificação atualizada para garantir um diagnóstico e tratamento precisos.

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21
Q

O que a Liga Internacional de Combate à Epilepsia coordena?

A

A Liga Internacional de Combate à Epilepsia coordena a classificação, definição de tratamento e outros aspectos relacionados à epilepsia.

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22
Q

O que é importante saber sobre as crises epiléticas ao trabalhar em emergência?

A

É essencial saber interpretar, avaliar, identificar e manejar inicialmente os pacientes com crises epiléticas, pois elas representam uma porcentagem significativa dos atendimentos na emergência.

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23
Q

Por que as crises epiléticas ocorrem?

A

As crises epiléticas ocorrem devido a um desequilíbrio entre a atividade neuronal excitatória e inibitória no cérebro, levando a uma atividade elétrica anormal que resulta em manifestações clínicas.

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24
Q

Qual o impacto da epilepsia na vida dos pacientes?

A

A epilepsia está relacionada a um aumento de mortalidade prematura, além de impactar emocional e ocupacionalmente a vida dos pacientes.

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25
Q

Como é possível definir que um paciente tem epilepsia?

A

Um paciente pode ser diagnosticado com epilepsia se tiver pelo menos duas crises não provocadas em um intervalo superior a 24 horas ou uma única crise não provocada, mas com grande chance de ter novas crises, confirmada por exames complementares. Também é possível obter o diagnóstico a partir de uma síndrome epilética ou achados familiares específicos.

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26
Q

O que são manifestações autonômicas em uma crise epilética?

A

As manifestações autonômicas em uma crise epilética podem incluir sintomas como mal-estar no estômago e sensações epigástricas.

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27
Q

O que são manifestações cognitivas em uma crise epilética?

A

As manifestações cognitivas em uma crise epilética podem incluir a sensação de déjà vu (sentir que já viveu aquele momento antes) ou jamais vu (sentir que é algo completamente novo), além de alterações cognitivas durante a crise.

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28
Q

O que é uma parada comportamental em uma crise epilética?

A

Uma parada comportamental é quando o paciente para de fazer o que estava fazendo, fica com o olhar parado ou vago e pode apresentar alguns automatismos, como mexer em alguma coisa ou realizar automatismos de mastigação.

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29
Q

O que é automatismo na crise epilética?

A

O automatismo na crise epilética refere-se a movimentos involuntários repetitivos que o paciente pode realizar durante a crise, como movimentos de mastigação.

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30
Q

O que acontece durante uma crise de ausência?

A

Durante uma crise de ausência, o paciente se desconecta do ambiente por alguns segundos, fica com o olhar parado, pisca um pouco e depois retorna ao normal. É uma crise breve que não causa perda de consciência ou comprometimento motor significativo.

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31
Q

O que é uma crise mioclônica?

A

Uma crise mioclônica é uma crise epilética caracterizada por espasmos breves e rápidos em um ou mais membros. É um movimento súbito e involuntário.

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32
Q

O que é uma crise atônica?

A

Uma crise atônica é uma crise epilética em que o paciente perde completamente o tônus muscular e pode cair ou desabar. É também conhecida como “crise de queda”.

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33
Q

O que é o estado pós-ictal?

A

O estado pós-ictal é o período após uma crise epilética em que o paciente fica sonolento, confuso ou desorientado. Esse estado pode durar desde alguns minutos até algumas horas, dependendo do tipo de crise e do paciente.

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34
Q

Qual a diferença entre uma crise focal desperceptiva e uma crise de ausência?

A

A crise focal desperceptiva tem um início gradual, duração mais longa e o paciente percebe que algo anormal está acontecendo, enquanto a crise de ausência tem um início e término abruptos, é breve e o paciente não percebe que teve a crise.

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35
Q

O que é uma epilepsia focal?

A

A epilepsia focal é um tipo de epilepsia em que as crises têm início em uma região específica do cérebro e podem ou não se espalhar para envolver os dois hemisférios cerebrais.

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36
Q

O que é uma epilepsia generalizada?

A

A epilepsia generalizada é um tipo de epilepsia em que as crises começam simultaneamente em ambos os hemisférios cerebrais, afetando o cérebro como um todo.

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37
Q

O que pode causar a epilepsia generalizada idiopática?

A

A epilepsia generalizada idiopática é normalmente causada por fatores genéticos, ou seja, é de origem hereditária, e não possui uma causa específica identificada.

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38
Q

O que é o mecanismo das crises generalizadas idiopáticas?

A

As crises generalizadas idiopáticas têm um mecanismo genético, ou seja, estão associadas a mutações ou alterações em genes específicos que predispõem o paciente a ter crises epilépticas.

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39
Q

Como é a duração das crises de ausência em geral?

A

As crises de ausência costumam ser breves, durando apenas alguns segundos.

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40
Q

O que é o método de desencadeamento de crises de ausência no consultório?

A

No consultório, às vezes, as crises de ausência podem ser desencadeadas com o método de hiperventilação, ou seja, pedindo ao paciente para soprar, o que pode provocar a crise.

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41
Q

Como é a resposta ao tratamento entre as epilepsias focais e generalizadas?

A

A resposta ao tratamento pode ser diferente entre epilepsias focais e generalizadas, pois cada tipo de epilepsia tem um mecanismo e fatores desencadeantes específicos. É importante identificar o tipo de epilepsia corretamente para adequar o tratamento.

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42
Q

O que pode ser uma exceção em relação aos tipos de crises em um paciente?

A

Uma exceção é quando um paciente tem múltiplos tipos de crises epilépticas, como crises focais e generalizadas, o que é considerado mais grave e menos comum. A maioria dos pacientes apresenta apenas um tipo de crise.

43
Q

O que é importante classificar para definir o tratamento da epilepsia?

A

É importante classificar o tipo de epilepsia, se é focal ou generalizada, e também identificar o tipo específico de crise que o paciente apresenta. Isso ajuda a definir o tratamento mais adequado para controlar as crises epilépticas.

44
Q

O que é uma crise tônico-clônica bilateral?

A

A crise tônico-clônica bilateral é um tipo de crise generalizada que começa em ambos os hemisférios cerebrais simultaneamente e se espalha pelo cérebro como um todo, resultando em movimentos tônicos (postura de extensão) seguidos de movimentos clônicos (contrações e relaxamentos musculares rítmicos).

45
Q

Qual a diferença entre a evolução de uma crise focal para tônico-clônica bilateral e a generalização secundária?

A

A evolução de uma crise focal para tônico-clônica bilateral é considerada a mesma que a antiga “generalização secundária”. É quando uma crise começa focalmente e se espalha para envolver os dois hemisférios cerebrais, resultando em uma crise tônico-clônica bilateral. O nome mudou, mas o conceito é o mesmo.

46
Q

O que é a crise mioclônica apresentada no vídeo?

A

No vídeo, é mostrada uma crise mioclônica em que a paciente tem um espasmo súbito e breve, derrubando o café que estava segurando, mas ela volta ao normal imediatamente após o espasmo.

47
Q

O que é uma crise de ausência apresentada no vídeo?

A

No vídeo, é mostrada uma crise de ausência em um menininho que sopra como método de desencadeamento. Ele entra em uma breve ausência com o olhar parado, pisca e volta ao normal rapidamente, sem quedas ou manifestações motoras.

48
Q

O que é uma crise atônica apresentada no vídeo?

A

No vídeo, não há descrição de uma crise atônica específica, mas ela é mencionada como uma crise em que o paciente perde o tônus muscular e pode cair ou desabar.

49
Q

Como é o paciente após uma crise tônico-clônica bilateral?

A

Após uma crise tônico-clônica bilateral, o paciente entra em um estado pós-ictal, que é caracterizado por sonolência, confusão e desorientação. Esse estado pode durar desde alguns minutos até algumas horas antes que o paciente retorne completamente ao normal.

50
Q

O que é o mecanismo das crises generalizadas idiopáticas?

A

As crises generalizadas idiopáticas têm um mecanismo genético, ou seja, estão associadas a mutações ou alterações em genes específicos que predispõem o paciente a ter crises epilépticas.

51
Q

Em que faixas etárias as epilepsias normalmente se iniciam?

A

As epilepsias normalmente se iniciam na infância ou adolescência.

52
Q

O que é comum em pacientes com epilepsia em relação à história familiar?

A

É comum que os pacientes com epilepsia tenham história familiar positiva, o que significa que há outros membros da família que também apresentaram epilepsia.

53
Q

Quais são as causas conhecidas para algumas epilepsias genéticas?

A

Algumas epilepsias genéticas têm causas conhecidas, geralmente envolvendo mutações em canais iônicos, como canais de sódio, potássio e cálcio, ou em outros receptores no cérebro.

54
Q

O que é importante saber sobre algumas epilepsias genéticas?

A

Algumas epilepsias genéticas podem não ter um gene específico bem definido, mas ainda exibem uma tendência hereditária, o que sugere uma base genética não identificada.

55
Q

O que é uma epilepsia focal na infância?

A

As epilepsias focais na infância podem ser de origem genética ou estar relacionadas a alguma má formação ou alterações congênitas no cérebro. Algumas dessas má-formações podem incluir o duplo córtex ou heterotopia, que são emaranhados de neurônios no lugar errado, aumentando a tendência a ter crises epilépticas.

56
Q

O que é uma epilepsia focal transitória e genética?

A

Algumas epilepsias focais na infância podem ser transitórias e genéticas, o que significa que começam em determinada fase da vida e têm uma duração limitada, geralmente desaparecendo após alguns anos. Apesar de genéticas, essas epilepsias apresentam um mecanismo autolimitado e focal.

57
Q

O que pode ser uma causa para epilepsias focais em adultos?

A

Em adultos, as epilepsias focais de início geralmente estão relacionadas a algum processo adquirido que causou danos cerebrais em algum momento. Isso pode incluir sequela de AVC, traumatismo craniano, esclerose hipocampal associada à doença de Alzheimer, tumores cerebrais, malformações vasculares, infecções prévias ou demências.

58
Q

O que pode causar uma crise epilética em um adulto?

A

Algumas causas de crises epiléticas em adultos podem incluir AVC hemorrágico, encefalite por herpes, intoxicação por drogas, abstinência alcoólica, alterações eletrolíticas, entre outras. Pacientes com sequelas de AVC, lesões corticais ou esclerose hipocampal podem ser predispostos a ter crises epilépticas.

59
Q

O que é uma crise assintomática aguda?

A

Uma crise assintomática aguda é aquela que ocorre no momento de um insulto agudo no cérebro, como um AVC hemorrágico ou isquêmico. Se a crise ocorrer em até sete dias após o insulto, ainda é considerada uma crise sintomática aguda.

60
Q

O que é o diagnóstico diferencial de uma crise epilética?

A

O diagnóstico diferencial de uma crise epilética envolve considerar outras condições médicas que podem se assemelhar a uma crise, como síncope, acidente isquêmico transitório (AIT), aura de migrânea (enxaqueca), crises psicogênicas e outras condições que possam causar perda de consciência ou alterações neurológicas.

61
Q

Quais são algumas características que ajudam a diferenciar a crise epilética de uma síncope?

A

Na crise epilética, os sintomas costumam ser positivos, com movimentos involuntários, alterações visuais (flashes, bolhas coloridas) e sensações anormais (formigamento, choques). Na síncope, os sintomas são negativos, com perda de consciência, redução do tônus muscular, palidez, sudorese e dificuldade para falar, mas sem movimentos involuntários típicos de uma crise epilética. A recuperação após a síncope costuma ser rápida, sem o estado pós-ictal prolongado observado nas crises epilépticas.

62
Q

O que é uma aura de migrânea e como se diferencia de uma crise epilética?

A

A aura de migrânea é uma manifestação neurológica transitória que ocorre antes de uma enxaqueca e é caracterizada por alterações visuais, como brilhos e alterações visuais em zigue-zague. Distingue-se das crises epilépticas por sua duração mais longa (geralmente até uma hora), padrão gradual de início e recuperação gradual após a aura. Além disso, após a aura, os pacientes com enxaqueca costumam desenvolver cefaleia, o que não ocorre nas crises epilépticas.

63
Q

O que é importante saber sobre as crises psicogênicas?

A

As crises psicogênicas podem ser desafiadoras para o diagnóstico, especialmente quando ocorrem em pacientes que também têm epilepsia. Algumas características que podem ajudar a diferenciar são a flutuação dos movimentos, os movimentos aleatórios e a presença de movimentos pélvicos. Além disso, essas crises são frequentemente testemunhadas, desencadeadas por estresse e tendem a não causar lesões físicas, como os traumas frequentemente observados nas crises epilépticas.

64
Q

O que é importante saber sobre as crises epilépticas psicogênicas?

A

Algumas crises epilépticas podem ser desencadeadas por fatores psicogênicos, como estresse emocional ou ansiedade, e podem ser difíceis de serem diferenciadas das crises psicogênicas. É possível que um paciente tenha tanto epilepsia quanto crises psicogênicas, o que pode tornar o diagnóstico ainda mais desafiador.

65
Q

O que diferencia as crises epilépticas das crises psicogênicas?

A

As crises epilépticas costumam apresentar sintomas positivos, como movimentos involuntários e alterações visuais, enquanto as crises psicogênicas podem ter sintomas mais aleatórios, flutuantes e até mesmo movimentos pélvicos. A ocorrência de uma aura prévia também pode ser útil na diferenciação, assim como o padrão de início e recuperação da crise.

66
Q

O que pode ser um indicativo de que uma crise é psicogênica?

A

Crises que apresentam flutuação dos movimentos, com um padrão irregular e aleatório, e a presença de movimentos pélvicos são indicativos de que a crise pode ser psicogênica. Além disso, o paciente pode ter crises psicogênicas desencadeadas por fatores estressantes e podem ser testemunhadas por outras pessoas.

67
Q

Quais são algumas causas possíveis de crises epilépticas sintomáticas agudas?

A

As crises epilépticas sintomáticas agudas podem ser causadas por AVC hemorrágico ou isquêmico, encefalite por herpes, intoxicação por drogas, abstinência alcoólica, alterações eletrolíticas e outros insultos agudos ao cérebro, como traumatismos cranianos.

68
Q

Quais são algumas diferenças entre crises epilépticas e crises psicogênicas?

A

As crises epilépticas tendem a ter sintomas positivos, como movimentos involuntários e alterações visuais, enquanto as crises psicogênicas podem apresentar sintomas mais aleatórios e flutuantes, com movimentos que vêm e vão. Além disso, as crises epilépticas são frequentemente testemunhadas por outras pessoas, enquanto as crises psicogênicas tendem a ocorrer na presença de outras pessoas. A presença de movimentos pélvicos é mais característica de crises psicogênicas do que de crises epilépticas.

69
Q

O que caracteriza as crises epilépticas?

A

As crises epilépticas são caracterizadas por atividade elétrica cerebral anormal e sincronizada que resulta em sintomas neurológicos transitórios. Esses sintomas podem variar amplamente, dependendo da área do cérebro afetada. Podem ocorrer movimentos involuntários, alterações visuais, perda de consciência, mudanças de comportamento, sensações anormais, entre outros sintomas.

70
Q

O que caracteriza as crises psicogênicas?

A

As crises psicogênicas são crises que se assemelham às crises epilépticas, mas não têm uma origem epileptogênica no cérebro. Elas são geralmente desencadeadas por estresse emocional ou psicológico e podem envolver movimentos flutuantes e aleatórios, sem o padrão de atividade elétrica cerebral anormal característico das crises epilépticas. As crises psicogênicas podem ser mais difíceis de diferenciar das crises epilépticas, especialmente quando ocorrem em pacientes com epilepsia.

71
Q

Quais são as principais diferenças entre crises epilépticas e síncope?

A

As principais diferenças entre as crises epilépticas e a síncope são: na crise epiléptica, os sintomas costumam ser positivos, com movimentos involuntários e alterações visuais, enquanto na síncope os sintomas são negativos, com perda de consciência e redução do tônus muscular. A recuperação após a síncope costuma ser rápida, sem o estado pós-ictal prolongado observado nas crises epilépticas. As crises epilépticas também podem causar lesões físicas, como traumas, enquanto a síncope geralmente não causa lesões.

72
Q

Quais são as principais diferenças entre crises epilépticas e aura de migrânea?

A

As principais diferenças entre as crises epilépticas e a aura de migrânea (enxaqueca) são: a aura de migrânea é uma manifestação neurológica transitória que ocorre antes de uma enxaqueca e é caracterizada por alterações visuais, como brilhos e alterações visuais em zigue-zague. A aura de migrânea tem uma duração mais longa (geralmente até uma hora), e após a aura, os pacientes com enxaqueca costumam desenvolver cefaleia. As crises epilépticas tendem a apresentar sintomas positivos, como movimentos involuntários e alterações visuais, enquanto a aura de migrânea tem um início mais gradual e uma recuperação gradual após os sintomas.

73
Q

Quais são as principais diferenças entre crises epilépticas e crises psicogênicas?

A

As principais diferenças entre as crises epilépticas e as crises psicogênicas são: as crises epilépticas apresentam atividade elétrica cerebral anormal, enquanto as crises psicogênicas não têm uma origem epileptogênica. As crises psicogênicas podem ter movimentos flutuantes e aleatórios, enquanto as crises epilépticas geralmente têm um padrão mais consistente de atividade elétrica cerebral anormal. A ocorrência de uma aura prévia também pode ser útil na diferenciação. Além disso, as crises epilépticas podem causar lesões físicas, enquanto as crises psicogênicas não costumam resultar em lesões.

74
Q

Quais são as principais diferenças entre crises epilépticas e crises psicogênicas?

A

As principais diferenças entre as crises epilépticas e as crises psicogênicas são: as crises epilépticas têm uma origem epileptogênica no cérebro, com atividade elétrica anormal, enquanto as crises psicogênicas não têm essa origem. As crises epilépticas tendem a ter um padrão de atividade elétrica cerebral mais consistente, enquanto as crises psicogênicas podem ter movimentos mais flutuantes e aleatórios. A ocorrência de uma aura prévia também pode ser útil na diferenciação, bem como a presença de movimentos pélvicos, que é mais característica de crises psicogênicas do que de crises epilépticas.

75
Q

O que caracteriza uma crise epiléptica psicogênica?

A

As crises epilépticas psicogênicas são crises semelhantes às crises epilépticas, mas que não têm origem epileptogênica no cérebro. Elas são frequentemente desencadeadas por fatores psicológicos ou emocionais e podem envolver movimentos flutuantes e aleatórios. A ocorrência de uma aura prévia ou movimentos pélvicos também pode ser indicativa de que a crise pode ser psicogênica. É importante observar que pacientes com epilepsia podem ter tanto crises epilépticas quanto crises psicogênicas, o que torna o diagnóstico mais desafiador.

76
Q

O que caracteriza uma crise epiléptica sintomática aguda?

A

Uma crise epiléptica sintomática aguda ocorre como resposta a um insulto ou lesão aguda no cérebro. Pode ser desencadeada por AVC hemorrágico ou isquêmico, encefalite por herpes, intoxicação por drogas, abstinência alcoólica, alterações eletrolíticas, entre outras causas. A ocorrência da crise está relacionada ao momento do insulto e pode ocorrer em até sete dias após o evento agudo.

77
Q

O que caracteriza uma crise epiléptica focal na infância?

A

As crises epilépticas focais na infância podem ser de origem genética ou estar relacionadas a malformações cerebrais congênitas. Algumas condições associadas incluem o duplo córtex (alteração grave com substância cinzenta e branca malformadas), a heterotopia (neurônios emaranhados em lugares errados) e outras má-formações cerebrais. Essas condições aumentam a tendência a ter crises epilépticas. Algumas dessas epilepsias são transitórias e autolimitadas, desaparecendo após alguns anos.

78
Q

O que caracteriza uma crise epiléptica focal transitória e genética?

A

As crises epilépticas focais transitórias e genéticas são aquelas que têm início em uma determinada fase da vida e têm uma duração limitada, desaparecendo após alguns anos. Apesar de serem de origem genética, essas epilepsias apresentam um mecanismo autolimitado e focal. Pacientes com essas epilepsias podem ter história familiar positiva de epilepsia.

79
Q

Quais são algumas causas possíveis de crises epilépticas sintomáticas agudas?

A

As crises epilépticas sintomáticas agudas podem ser desencadeadas por AVC hemorrágico ou isquêmico, encefalite por herpes, intoxicação por drogas, abstinência alcoólica, alterações eletrolíticas e outros insultos agudos ao cérebro, como traumatismos cranianos.

80
Q

O que é importante avaliar ao receber um paciente com uma primeira crise epilética?

A

É importante verificar como a crise começou, sua duração e fatores precipitantes.

81
Q

Quais informações a história do paciente pode fornecer sobre a crise epilética?

A

A história pode fornecer pistas sobre a possível causa da crise, como exposição, história familiar e doenças associadas.

82
Q

Por que o exame neurológico é importante na avaliação da crise epilética?

A

O exame neurológico pode revelar sinais de problemas no sistema nervoso central.

83
Q

Por que é relevante avaliar os níveis de glicose no sangue (HGT) após uma crise epilética?

A

A hipoglicemia é uma causa frequente de crise epilética, portanto, é importante verificar os níveis de glicose.

84
Q

Quais exames laboratoriais são fundamentais após uma primeira crise epiléptica?

A

É importante avaliar as alterações hidroeletrolíticas e as funções renal e hepática, além de considerar exames de urina e toxicológicos quando apropriado.

85
Q

Como o eletrocardiograma pode auxiliar na diferenciação de crises epilépticas?

A

O eletrocardiograma pode ajudar a diferenciar crises epilépticas de síncope, por exemplo.

86
Q

Quais podem ser os desencadeantes das crises epilépticas?

A

As crises podem ser desencadeadas por estresse, processos psicogênicos ou até mesmo de propósito.

87
Q

Como a atividade elétrica do cérebro pode ajudar a classificar as crises?

A

A presença ou ausência de atividade elétrica durante a crise pode auxiliar na classificação.

88
Q

Quando é indicado realizar um vídeo eletroencefalograma (EEG) para avaliar as crises?

A

O vídeo EEG é indicado em casos de crises frequentes para obter maior certeza diagnóstica.

89
Q

Por que é importante realizar neuroimagem após uma primeira crise epiléptica?

A

A neuroimagem é fundamental para identificar possíveis causas estruturais ou lesões cerebrais.

90
Q

Quais são os exames de neuroimagem mais indicados após uma primeira crise epiléptica?

A

A ressonância magnética é preferível à tomografia, pois pode detectar detalhes sutis que a tomografia pode não mostrar.

91
Q

Em quais situações o exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) pode ser necessário?

A

O LCR pode ser necessário em casos de infecção ou suspeita de encefalite.

92
Q

Qual é a relevância do EEG ambulatorial no diagnóstico de crises epilépticas?

A

O EEG ambulatorial pode ajudar a determinar se as crises são de início focal ou generalizado e sua frequência.

93
Q

Quando é indicado o tratamento após uma primeira crise epiléptica?

A

O tratamento é indicado com base em vários fatores, incluindo o tipo de crise e sua frequência.

94
Q

Quais são os desafios no tratamento de pacientes com epilepsia?

A

Lidar com as medicações antiepiléticas e determinar o momento certo para iniciar ou suspender o tratamento são desafios.

95
Q

Por que o clínico geral é importante na avaliação inicial de pacientes com epilepsia?

A

Muitos pacientes procuram a emergência com uma primeira crise, e o clínico geral pode fazer a avaliação inicial.

96
Q

O que é uma aura de enxaqueca e como ela difere de uma aura de epilepsia?

A

A aura de enxaqueca é geralmente visual e tem um padrão gradual de brilho, enquanto a aura de epilepsia tem fenômenos anormais.

97
Q

Quais são as características das crises de ausência?

A

As crises de ausência envolvem breves episódios de desligamento e podem ser acompanhadas por alterações visuais.

98
Q

Por que é importante respeitar a descrição do paciente sobre suas crises?

A

Pacientes podem descrever suas crises de maneira não convencional, e é importante respeitar suas descrições.

99
Q

Quais são as implicações do eletroencefalograma alterado em pessoas saudáveis sem histórico de crises?

A

Algumas pessoas podem ter EEG alterado, indicando uma tendência a ter crises, mas nem todas desenvolverão epilepsia.

100
Q

Quais informações o eletroencefalograma (EEG) pode fornecer na classificação de crises?

A

O EEG pode auxiliar na diferenciação de crises de início focal ou generalizado e na análise da atividade elétrica cerebral.

101
Q

O que indica a necessidade de tratamento após uma primeira crise epiléptica?

A

Pacientes com EEG alterado e história de crises têm maior probabilidade de necessitar de tratamento.

102
Q

Quais são os fatores considerados para decidir iniciar ou suspender o tratamento?

A

O tipo de crise, a frequência e os resultados dos exames são considerados para decidir o tratamento.

103
Q

Qual é a relevância do eletrocardiograma na avaliação das crises epilépticas?

A

O eletrocardiograma pode auxiliar na diferenciação de crises epilépticas de outras condições, como arritmias cardíacas.