Jesus save me from Fabiano P1 Flashcards
O que é a Artrose?
É a doença articular mais frequente caracterizada pelo desgaste da cartilagem que reveste as articulações, levando a dor, rigidez e deformidades.
Quais são os componentes normais da cartilagem?
Colágeno, condrócitos e proteoglicanos.
Quais são as causas primárias da Artrose?
Envelhecimento, com início por volta dos 28 anos.
Quais são as causas secundárias da Artrose?
Trauma, sobrecarga em atletas, predisposição genética, obesidade, diabetes, doenças reumatológicas.
Como a atividade afeta a saúde articular?
A atividade é fundamental para a saúde das articulações, mas deve-se evitar sobrecarga. Exercícios isométricos e modalidades como hidroterapia e bicicleta sem carga são benéficos.
Quais são os sintomas clínicos da Artrose?
Dor, diminuição dos movimentos, ruídos nas articulações, edema e deformidades.
Quais são os locais mais comuns afetados pela Artrose?
Mãos, coluna cervical e lombar, quadril e joelho.
O que são os “Nódulos de Heberden e Bouchard”?
Nódulos ósseos nas articulações das mãos característicos da Artrose.
O que é o “Bico de Papagaio” na Artrose da coluna?
É uma estrutura óssea que se forma na coluna vertebral devido à desidratação do disco intervertebral.
Como é chamada a Artrose da coluna cervical comum entre crianças e adolescentes?
Síndrome Tex Neck.
Quais são as recomendações para prevenir a Artrose da coluna cervical?
Fortalecimento muscular, alongamentos, pilates, academia, yoga.
Qual é o tratamento cirúrgico para a Artrose cervical?
Artrodese.
Qual é o primeiro sinal de Artrose no quadril?
Diminuição da rotação interna do quadril.
Como é tratada a Artrose de joelho?
Através da artroplastia total de joelho.
O que é o grau radiológico de Kellgren e Lawrence?
Sistema de classificação da gravidade da osteoartrose baseado em radiografias.
Qual é o grau 0 de Kellgren e Lawrence?
Normal.
O que indica o grau 1 de Kellgren e Lawrence?
Estreitamento duvidoso do espaço articular, possíveis osteófitos.
O que indica o grau 2 de Kellgren e Lawrence?
Osteófitos definitivos, estreitamento ausente ou questionável do espaço articular.
O que indica o grau 3 de Kellgren e Lawrence?
Osteófitos moderados, estreitamento definitivo, alguma esclerose, possível deformidade articular.
O que indica o grau 4 de Kellgren e Lawrence?
Osteófitos de grandes dimensões, estreitamento marcado, esclerose grave, deformidade articular estabelecida.
Como são usadas as drogas no tratamento farmacológico da Artrose?
São utilizadas para modificar os sintomas sem afetar as mudanças estruturais da doença.
Quais são as classes de drogas comuns para tratar os sintomas da Artrose?
Analgésicos e AINEs (anti-inflamatórios não esteroides).
Além de analgésicos e AINEs, quais outras drogas podem auxiliar no tratamento?
Glicosamina, condroitina, ácido hialurônico e colágeno.
Qual é o papel da glicosamina e condroitina no tratamento da Artrose?
São suplementos que podem ajudar a melhorar os sintomas e a saúde das articulações.
O que é o ácido hialurônico no contexto do tratamento da Artrose?
É uma substância que pode ser injetada na articulação para melhorar a lubrificação e aliviar a dor.
Qual é a função do colágeno no tratamento da Artrose?
O colágeno pode ser utilizado para promover a saúde da cartilagem e melhorar a função das articulações.
Existem medicações para reconstrução da cartilagem na Artrose?
Não, atualmente não existem medicações capazes de reconstruir a cartilagem danificada na Artrose. O tratamento foca em aliviar os sintomas e melhorar a função.
Qual a representatividade das fraturas de membros inferiores em relação a todas as fraturas?
Representam 1/3 de todas as fraturas.
Quais são alguns fatores de risco para fraturas de membros inferiores?
Acidentes automobilísticos, osteoporose, Parkinson, demência, uso de corticoides, tabagismo, obesidade.
O que é a síndrome do “Perna em flexão, abdução, rotação interna e encurtamento”?
Uma posição indicativa de luxação posterior de acetábulo.
Quais são as incidências radiológicas importantes para avaliar fraturas da bacia?
Inlet (vista de cima) e Outlet (vista de baixo para cima), além das incidências de Judet (Alar e Obturatriz).
Qual é a importância da tomografia computadorizada na suspeita de lesão pélvica?
É crucial devido à irregularidade óssea da pelve.
Quais são os princípios básicos de tratamento das fraturas da bacia?
Diminuição de volume e estabilização da pelve.
Quando a fixação anterior é insuficiente no tratamento de lesões de bacia?
Quando há instabilidade completa do anel posterior, requerendo redução aberta e fixação interna (RAFI).
Quais são as indicações para redução aberta e fixação interna (RAFI) em lesões de bacia?
Diástase da sínfise púbica > 2,5 cm, dor intensa, impossibilidade de movimentação e lesões instáveis com deslocamento vertical do anel pélvico.
Como é o tratamento conservador das fraturas de bacia?
Quando a abertura não é grande, mas a fixação é frequentemente realizada para evitar instabilidade e dor crônica.
O que é importante considerar sobre fraturas do acetábulo?
São desafiadoras, geralmente necessitam de tratamento em centros especializados.
Quais tipos de lesões frequentemente estão associadas a fraturas do acetábulo?
Lesões do joelho, fraturas da patela, lesões condrais, ligamentares, neurológicas e lesões parciais ao nervo ciático.
Qual é a função da tomografia no estudo de fraturas acetabulares?
É fundamental para estudar essas fraturas e a reconstrução 3D auxilia na compreensão de lesões complexas.
Quando é indicado o tratamento cirúrgico para fraturas do acetábulo?
Sempre são consideradas cirúrgicas, a menos que haja contraindicações específicas. Desvios articulares maiores que 3 mm costumam ser tratados cirurgicamente.
Quais são os tipos de fraturas do fêmur proximal?
Fratura do colo do fêmur, fraturas transtrocantéricas e fraturas subtrocantéricas.
Qual a representatividade das fraturas de fêmur proximal em relação às fraturas cirúrgicas em unidades de trauma?
Representam cerca de 20% das fraturas cirúrgicas, sendo as do colo do fêmur responsáveis por 50% dos casos.
Qual a taxa de mortalidade pós-fratura de fêmur proximal?
Há aumento da taxa de mortalidade pós-fratura.
Como o risco de fraturas do fêmur proximal varia ao longo da vida?
Mulheres apresentam um risco de 40-50%, enquanto homens têm um risco de 13-22%. O risco aumenta com a expectativa de vida.
Qual é a importância da vascularização na cabeça do fêmur no tratamento de fraturas do fêmur proximal?
A vascularização é crucial para a sobrevivência da cabeça do fêmur após a fratura.
Quais são as principais fontes de vascularização da cabeça do fêmur?
Artéria foveal e artéria circunflexa.
Como é o tratamento cirúrgico das fraturas do colo do fêmur?
Geralmente envolve prótese, pois a cabeça do fêmur pode necrosar.
Quais são os principais fatores de risco para fraturas de colo do fêmur?
Idade > 65 anos, baixo IMC, pouca exposição à luz solar, sedentarismo, tabagismo, histórico de fratura por fragilidade, história materna de fratura do quadril e uso de corticoides.
Qual é o mecanismo de trauma mais comum para fraturas de fêmur proximal em idosos?
Queda da própria altura com trauma na lateral do quadril.
Quais são os principais achados clínicos de fraturas de fêmur proximal?
Perna encurtada e rotação externa.
Qual é a avaliação radiológica inicial para fraturas de fêmur proximal?
Radiografias AP + P.
O que é a Classificação de Garden?
Uma classificação das fraturas de colo do fêmur que ajuda a guiar o tratamento.
Quando o tratamento cirúrgico é indicado para fraturas de colo do fêmur?
Fraturas desviadas (Garden 3 ou 4), principalmente em pacientes com mais de 60 anos.
Quais são as opções de tratamento conservador para fraturas de colo do fêmur?
Tratamento conservador é opção em fraturas sem desvio, mas com risco de pseudoartrose.
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas de colo do fêmur?
Fixação interna com parafusos canulados em fraturas intracapsulares sem desvio (Garden 1 e 2) ou artroplastia parcial do quadril.
Quais são as complicações mais comuns das fraturas de fêmur proximal?
Mortalidade aumentada, infecção, TVP e embolia pulmonar, luxação da prótese.
Quais fatores levam a fraturas intertrocantéricas ao invés de fraturas de colo do fêmur?
Idade mais avançada, comorbidades, dependência aumentada, histórico de fratura por fragilidade.
Qual o mecanismo mais comum de fraturas intertrocantéricas?
Queda da própria altura em idosos.
Quais são as complicações do tratamento cirúrgico de fraturas intertrocantéricas?
Cardíacas, pulmonares, sangramento gastrointestinal, TVP, isquemia transitória, pseudoartrose, infecção.
Qual é a mortalidade associada a fraturas intertrocantéricas?
A mortalidade em 1 ano é de 17%, podendo chegar a 43-62% em pacientes com múltiplas complicações.
Quais são os tipos de implantes frequentemente usados no tratamento de fraturas intertrocantéricas?
DHS (deslizante de quadril) em fraturas estáveis e dispositivos céfalo-medulares em fraturas instáveis.
Qual é a taxa de mortalidade associada a fraturas de fêmur proximal em relação a grupos sem fraturas?
A taxa de mortalidade é 4-5 vezes maior do que em grupos sem fraturas.
Quais são as complicações frequentes após fixação interna ou artroplastia de fraturas do fêmur proximal?
Infecção, TVP, embolia pulmonar, complicações cardíacas, luxação da prótese.
Quais são os tipos de tratamento cirúrgico para fraturas de fêmur proximal?
Principalmente DHS em fraturas estáveis e dispositivos céfalo-medulares em fraturas instáveis.
Qual é a taxa de complicações em pacientes com fraturas de fêmur proximal?
Cerca de 19% dos pacientes apresentam complicações, incluindo mortalidade, infecção, TVP, isquemia transitória, AVC e pseudoartrose.
Onde é mais comum ocorrer fraturas diafisárias do fêmur?
Ocorrem em todas as faixas etárias, de crianças a idosos.
Quais são os mecanismos de trauma mais comuns para fraturas diafisárias do fêmur em diferentes grupos etários?
Mais comum em jovens devido a traumas de alto impacto, enquanto em mulheres idosas é mais comum por quedas de própria altura.
Qual é a avaliação radiológica inicial para fraturas diafisárias do fêmur?
Radiografia AP + P da coxa em pelo menos duas incidências.
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas diafisárias do fêmur?
Fixação externa em lesões graves, haste intramedular bloqueada (HIB) e, ocasionalmente, osteossíntese com placa.
Quais são as vantagens da utilização de hastes intramedulares bloqueadas (HIB) no tratamento de fraturas diafisárias do fêmur?
Rápida mobilização articular, sustentação de peso, diminuição da dor, altos índices de consolidação e estímulo ao crescimento de osso novo.
Quais são os tipos de fraturas ao redor do joelho?
Fraturas da patela e fraturas dos ossos da perna (tíbia e fíbula).
Quais são os mecanismos de trauma mais comuns para fraturas da patela?
Trauma direto ou trauma indireto por tração.
Qual a frequência das fraturas da patela em relação a todas as fraturas?
Correspondem a 1% das fraturas.
Qual é o tratamento conservador para fraturas da patela?
Imobilização por 4 - 6 semanas em casos de pouca afastamento ou degrau articular.
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas da patela?
Osteossíntese com banda de tensão, patelectomia parcial ou total.
Quais são os ossos da perna e quais são as características das fraturas nessa região?
Tíbia e fíbula são os ossos da perna. Fraturas de alta energia em homens jovens são comuns, assim como fraturas patológicas ou de baixa energia em mulheres mais velhas.
Como ocorrem as fraturas de tíbia e fíbula de alta energia?
A partir de traumas como acidentes automobilísticos, quedas de lugares elevados, golpes diretos e ferimentos por arma de fogo.
Qual é o diagnóstico e a avaliação inicial para fraturas de tíbia e fíbula?
Diagnóstico clínico e radiográfico com raio-X em pelo menos duas incidências, incluindo joelho e tornozelo.
Quais são os riscos associados a fraturas de tíbia e fíbula?
Risco de lesões associadas, síndrome compartimental e fraturas expostas, especialmente na fíbula.
Quais são as opções de tratamento para fraturas de tíbia e fíbula com pequeno desvio?
Tratamento conservador se a angulação for menor que 5˚ e o encurtamento menor que 1 cm.
Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas de tíbia e fíbula?
Placa, fixador externo ou haste intramedular bloqueada, dependendo da gravidade da fratura.
Quais são as complicações frequentes em fraturas de tíbia e fíbula?
Consolidação viciosa, retardo de consolidação/pseudoartrose, lesões vasculares, síndrome compartimental e mais.
O que é importante considerar no tratamento de fraturas de tornozelo?
Mesmo pequenos desvios articulares no tornozelo podem levar a perda significativa da área de contato articular.
Quais são as opções de tratamento conservador para fraturas de tornozelo?
Imobilização gessada ou “Robofoot” por 6 - 10 semanas, em casos de fraturas estáveis e sem desvio.
Quais são as indicações de tratamento cirúrgico para fraturas de tornozelo?
Fraturas instáveis ou expostas são indicadas para tratamento cirúrgico.
Quais são as contraindicações absolutas e relativas para o tratamento cirúrgico de fraturas de tornozelo?
Contraindicações absolutas incluem politraumatizado descompensado e lesão cutânea infectada. Contraindicações relativas incluem comorbidades e distúrbios circulatórios.
Quais são as complicações frequentes em fraturas de tornozelo?
Edema, flictenas, síndrome compartimental, deiscência de sutura, lesões condrais, perda de redução, entre outras.
Qual a frequência das fraturas de tornozelo em relação a todas as fraturas?
Estão entre as fraturas mais comuns.
Qual é o mecanismo de trauma mais comum para fraturas de tornozelo?
Traumas de baixa energia com mecanismo de torção.
Qual é a avaliação radiográfica inicial para fraturas de tornozelo?
Anteroposterior AP, perfil e AP com rotação medial.
Quais são as opções de tratamento para fraturas de tornozelo com pequeno desvio?
Conservador em casos de fraturas estáveis e sem desvio.
Como é definida a dor?
Uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial.
Qual é a importância epidemiológica da dor?
A dor é um problema clínico, social e econômico significativo. Cerca de 50 milhões de adultos sofrem de dor crônica diariamente.
Quais são as principais razões para a ocorrência crescente da dor?
Novos hábitos de vida, maior longevidade, prolongamento da sobrevida de pacientes com doenças fatais, modificações do ambiente e novos conceitos sobre a dor.
Quais são as dores mais incapacitantes?
Lombalgia, cefaleia, epigastralgia e dores musculoesqueléticas generalizadas.
Quais são as causas mais comuns de dor em crianças?
Otite, cefaleia, dores abdominais, dores do crescimento e anemia falciforme.
Qual é a prevalência de dor crônica na população?
Varia de 7 a 40%, sendo mais comum em mulheres, idosos e pessoas com menor escolaridade.
Quais são as características da fibromialgia em termos de prevalência e gênero?
A fibromialgia afeta 1,7 a 5,4% da população no Brasil, com uma relação de 13 mulheres para 1 homem.
Quais são as doenças associadas à fibromialgia?
Depressão e síndrome da fadiga crônica estão fortemente associadas à fibromialgia.
Quais fatores estão associados à dor difusa em homens e mulheres?
Em homens, baixo nível socioeconômico e estilo de vida. Em mulheres, dificuldades econômicas e estado civil (casadas).
Quais são as características clássicas da dor aguda?
Fácie de sofrimento, sudorese, taquicardia, hipertensão e irritabilidade.
Quais são os tipos de dor?
Nociceptiva, neuropática, nociplástica (dor da fibromialgia) e dor mista.
O que é dor nociplástica?
Dor nociplástica é caracterizada por uma amplificação da dor em relação ao que seria normalmente sentido por uma pessoa saudável, mesmo em situações que não envolveriam dor significativa.
Como ocorre a modulação da dor na fibromialgia e outras dores crônicas?
A dor nociplástica atua como uma amplificadora da dor nociceptiva, aumentando a intensidade da dor que normalmente seria sentida.
O que é a teoria do portão da dor?
A teoria postula que a atividade das fibras nervosas grossas (tato) pode inibir a transmissão dos sinais de dor das fibras finas, aliviando a sensação de dor.
Quais são os sinais clássicos da dor aguda?
Fácie de sofrimento, sudorese, taquicardia, hipertensão e irritabilidade.
Quais são as características da dor crônica em relação à dor aguda?
A dor crônica frequentemente não apresenta os sinais clássicos da dor aguda, sendo mais associada à tristeza e depressão.
Quais são os tipos de dor?
Nociceptiva, neuropática, nociplástica (dor da fibromialgia) e dor mista.
O que é dor nociplástica e como ela afeta a percepção da dor?
A dor nociplástica é uma amplificação anormal da dor em indivíduos com fibromialgia e outras condições crônicas. Ela torna a dor mais intensa do que o normal, mesmo em situações que normalmente não seriam dolorosas.
O que é a teoria do portão da dor e como ela explica a modulação da dor?
A teoria do portão da dor sugere que sinais táteis e outros estímulos sensoriais podem inibir a transmissão dos sinais de dor ao cérebro, aliviando a sensação de dor.