Jesus save me from Fabiano P1 Flashcards

1
Q

O que é a Artrose?

A

É a doença articular mais frequente caracterizada pelo desgaste da cartilagem que reveste as articulações, levando a dor, rigidez e deformidades.

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2
Q

Quais são os componentes normais da cartilagem?

A

Colágeno, condrócitos e proteoglicanos.

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3
Q

Quais são as causas primárias da Artrose?

A

Envelhecimento, com início por volta dos 28 anos.

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4
Q

Quais são as causas secundárias da Artrose?

A

Trauma, sobrecarga em atletas, predisposição genética, obesidade, diabetes, doenças reumatológicas.

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5
Q

Como a atividade afeta a saúde articular?

A

A atividade é fundamental para a saúde das articulações, mas deve-se evitar sobrecarga. Exercícios isométricos e modalidades como hidroterapia e bicicleta sem carga são benéficos.

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6
Q

Quais são os sintomas clínicos da Artrose?

A

Dor, diminuição dos movimentos, ruídos nas articulações, edema e deformidades.

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7
Q

Quais são os locais mais comuns afetados pela Artrose?

A

Mãos, coluna cervical e lombar, quadril e joelho.

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8
Q

O que são os “Nódulos de Heberden e Bouchard”?

A

Nódulos ósseos nas articulações das mãos característicos da Artrose.

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9
Q

O que é o “Bico de Papagaio” na Artrose da coluna?

A

É uma estrutura óssea que se forma na coluna vertebral devido à desidratação do disco intervertebral.

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10
Q

Como é chamada a Artrose da coluna cervical comum entre crianças e adolescentes?

A

Síndrome Tex Neck.

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11
Q

Quais são as recomendações para prevenir a Artrose da coluna cervical?

A

Fortalecimento muscular, alongamentos, pilates, academia, yoga.

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12
Q

Qual é o tratamento cirúrgico para a Artrose cervical?

A

Artrodese.

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13
Q

Qual é o primeiro sinal de Artrose no quadril?

A

Diminuição da rotação interna do quadril.

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14
Q

Como é tratada a Artrose de joelho?

A

Através da artroplastia total de joelho.

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15
Q

O que é o grau radiológico de Kellgren e Lawrence?

A

Sistema de classificação da gravidade da osteoartrose baseado em radiografias.

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16
Q

Qual é o grau 0 de Kellgren e Lawrence?

A

Normal.

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17
Q

O que indica o grau 1 de Kellgren e Lawrence?

A

Estreitamento duvidoso do espaço articular, possíveis osteófitos.

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18
Q

O que indica o grau 2 de Kellgren e Lawrence?

A

Osteófitos definitivos, estreitamento ausente ou questionável do espaço articular.

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19
Q

O que indica o grau 3 de Kellgren e Lawrence?

A

Osteófitos moderados, estreitamento definitivo, alguma esclerose, possível deformidade articular.

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20
Q

O que indica o grau 4 de Kellgren e Lawrence?

A

Osteófitos de grandes dimensões, estreitamento marcado, esclerose grave, deformidade articular estabelecida.

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21
Q

Como são usadas as drogas no tratamento farmacológico da Artrose?

A

São utilizadas para modificar os sintomas sem afetar as mudanças estruturais da doença.

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22
Q

Quais são as classes de drogas comuns para tratar os sintomas da Artrose?

A

Analgésicos e AINEs (anti-inflamatórios não esteroides).

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23
Q

Além de analgésicos e AINEs, quais outras drogas podem auxiliar no tratamento?

A

Glicosamina, condroitina, ácido hialurônico e colágeno.

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24
Q

Qual é o papel da glicosamina e condroitina no tratamento da Artrose?

A

São suplementos que podem ajudar a melhorar os sintomas e a saúde das articulações.

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25
Q

O que é o ácido hialurônico no contexto do tratamento da Artrose?

A

É uma substância que pode ser injetada na articulação para melhorar a lubrificação e aliviar a dor.

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26
Q

Qual é a função do colágeno no tratamento da Artrose?

A

O colágeno pode ser utilizado para promover a saúde da cartilagem e melhorar a função das articulações.

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27
Q

Existem medicações para reconstrução da cartilagem na Artrose?

A

Não, atualmente não existem medicações capazes de reconstruir a cartilagem danificada na Artrose. O tratamento foca em aliviar os sintomas e melhorar a função.

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28
Q

Qual a representatividade das fraturas de membros inferiores em relação a todas as fraturas?

A

Representam 1/3 de todas as fraturas.

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29
Q

Quais são alguns fatores de risco para fraturas de membros inferiores?

A

Acidentes automobilísticos, osteoporose, Parkinson, demência, uso de corticoides, tabagismo, obesidade.

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30
Q

O que é a síndrome do “Perna em flexão, abdução, rotação interna e encurtamento”?

A

Uma posição indicativa de luxação posterior de acetábulo.

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31
Q

Quais são as incidências radiológicas importantes para avaliar fraturas da bacia?

A

Inlet (vista de cima) e Outlet (vista de baixo para cima), além das incidências de Judet (Alar e Obturatriz).

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32
Q

Qual é a importância da tomografia computadorizada na suspeita de lesão pélvica?

A

É crucial devido à irregularidade óssea da pelve.

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33
Q

Quais são os princípios básicos de tratamento das fraturas da bacia?

A

Diminuição de volume e estabilização da pelve.

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34
Q

Quando a fixação anterior é insuficiente no tratamento de lesões de bacia?

A

Quando há instabilidade completa do anel posterior, requerendo redução aberta e fixação interna (RAFI).

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35
Q

Quais são as indicações para redução aberta e fixação interna (RAFI) em lesões de bacia?

A

Diástase da sínfise púbica > 2,5 cm, dor intensa, impossibilidade de movimentação e lesões instáveis com deslocamento vertical do anel pélvico.

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36
Q

Como é o tratamento conservador das fraturas de bacia?

A

Quando a abertura não é grande, mas a fixação é frequentemente realizada para evitar instabilidade e dor crônica.

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37
Q

O que é importante considerar sobre fraturas do acetábulo?

A

São desafiadoras, geralmente necessitam de tratamento em centros especializados.

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38
Q

Quais tipos de lesões frequentemente estão associadas a fraturas do acetábulo?

A

Lesões do joelho, fraturas da patela, lesões condrais, ligamentares, neurológicas e lesões parciais ao nervo ciático.

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39
Q

Qual é a função da tomografia no estudo de fraturas acetabulares?

A

É fundamental para estudar essas fraturas e a reconstrução 3D auxilia na compreensão de lesões complexas.

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40
Q

Quando é indicado o tratamento cirúrgico para fraturas do acetábulo?

A

Sempre são consideradas cirúrgicas, a menos que haja contraindicações específicas. Desvios articulares maiores que 3 mm costumam ser tratados cirurgicamente.

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41
Q

Quais são os tipos de fraturas do fêmur proximal?

A

Fratura do colo do fêmur, fraturas transtrocantéricas e fraturas subtrocantéricas.

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42
Q

Qual a representatividade das fraturas de fêmur proximal em relação às fraturas cirúrgicas em unidades de trauma?

A

Representam cerca de 20% das fraturas cirúrgicas, sendo as do colo do fêmur responsáveis por 50% dos casos.

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43
Q

Qual a taxa de mortalidade pós-fratura de fêmur proximal?

A

Há aumento da taxa de mortalidade pós-fratura.

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44
Q

Como o risco de fraturas do fêmur proximal varia ao longo da vida?

A

Mulheres apresentam um risco de 40-50%, enquanto homens têm um risco de 13-22%. O risco aumenta com a expectativa de vida.

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45
Q

Qual é a importância da vascularização na cabeça do fêmur no tratamento de fraturas do fêmur proximal?

A

A vascularização é crucial para a sobrevivência da cabeça do fêmur após a fratura.

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46
Q

Quais são as principais fontes de vascularização da cabeça do fêmur?

A

Artéria foveal e artéria circunflexa.

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47
Q

Como é o tratamento cirúrgico das fraturas do colo do fêmur?

A

Geralmente envolve prótese, pois a cabeça do fêmur pode necrosar.

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48
Q

Quais são os principais fatores de risco para fraturas de colo do fêmur?

A

Idade > 65 anos, baixo IMC, pouca exposição à luz solar, sedentarismo, tabagismo, histórico de fratura por fragilidade, história materna de fratura do quadril e uso de corticoides.

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49
Q

Qual é o mecanismo de trauma mais comum para fraturas de fêmur proximal em idosos?

A

Queda da própria altura com trauma na lateral do quadril.

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50
Q

Quais são os principais achados clínicos de fraturas de fêmur proximal?

A

Perna encurtada e rotação externa.

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51
Q

Qual é a avaliação radiológica inicial para fraturas de fêmur proximal?

A

Radiografias AP + P.

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52
Q

O que é a Classificação de Garden?

A

Uma classificação das fraturas de colo do fêmur que ajuda a guiar o tratamento.

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53
Q

Quando o tratamento cirúrgico é indicado para fraturas de colo do fêmur?

A

Fraturas desviadas (Garden 3 ou 4), principalmente em pacientes com mais de 60 anos.

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54
Q

Quais são as opções de tratamento conservador para fraturas de colo do fêmur?

A

Tratamento conservador é opção em fraturas sem desvio, mas com risco de pseudoartrose.

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55
Q

Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas de colo do fêmur?

A

Fixação interna com parafusos canulados em fraturas intracapsulares sem desvio (Garden 1 e 2) ou artroplastia parcial do quadril.

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56
Q

Quais são as complicações mais comuns das fraturas de fêmur proximal?

A

Mortalidade aumentada, infecção, TVP e embolia pulmonar, luxação da prótese.

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57
Q

Quais fatores levam a fraturas intertrocantéricas ao invés de fraturas de colo do fêmur?

A

Idade mais avançada, comorbidades, dependência aumentada, histórico de fratura por fragilidade.

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58
Q

Qual o mecanismo mais comum de fraturas intertrocantéricas?

A

Queda da própria altura em idosos.

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59
Q

Quais são as complicações do tratamento cirúrgico de fraturas intertrocantéricas?

A

Cardíacas, pulmonares, sangramento gastrointestinal, TVP, isquemia transitória, pseudoartrose, infecção.

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60
Q

Qual é a mortalidade associada a fraturas intertrocantéricas?

A

A mortalidade em 1 ano é de 17%, podendo chegar a 43-62% em pacientes com múltiplas complicações.

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61
Q

Quais são os tipos de implantes frequentemente usados no tratamento de fraturas intertrocantéricas?

A

DHS (deslizante de quadril) em fraturas estáveis e dispositivos céfalo-medulares em fraturas instáveis.

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62
Q

Qual é a taxa de mortalidade associada a fraturas de fêmur proximal em relação a grupos sem fraturas?

A

A taxa de mortalidade é 4-5 vezes maior do que em grupos sem fraturas.

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63
Q

Quais são as complicações frequentes após fixação interna ou artroplastia de fraturas do fêmur proximal?

A

Infecção, TVP, embolia pulmonar, complicações cardíacas, luxação da prótese.

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64
Q

Quais são os tipos de tratamento cirúrgico para fraturas de fêmur proximal?

A

Principalmente DHS em fraturas estáveis e dispositivos céfalo-medulares em fraturas instáveis.

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65
Q

Qual é a taxa de complicações em pacientes com fraturas de fêmur proximal?

A

Cerca de 19% dos pacientes apresentam complicações, incluindo mortalidade, infecção, TVP, isquemia transitória, AVC e pseudoartrose.

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66
Q

Onde é mais comum ocorrer fraturas diafisárias do fêmur?

A

Ocorrem em todas as faixas etárias, de crianças a idosos.

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67
Q

Quais são os mecanismos de trauma mais comuns para fraturas diafisárias do fêmur em diferentes grupos etários?

A

Mais comum em jovens devido a traumas de alto impacto, enquanto em mulheres idosas é mais comum por quedas de própria altura.

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68
Q

Qual é a avaliação radiológica inicial para fraturas diafisárias do fêmur?

A

Radiografia AP + P da coxa em pelo menos duas incidências.

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69
Q

Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas diafisárias do fêmur?

A

Fixação externa em lesões graves, haste intramedular bloqueada (HIB) e, ocasionalmente, osteossíntese com placa.

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70
Q

Quais são as vantagens da utilização de hastes intramedulares bloqueadas (HIB) no tratamento de fraturas diafisárias do fêmur?

A

Rápida mobilização articular, sustentação de peso, diminuição da dor, altos índices de consolidação e estímulo ao crescimento de osso novo.

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71
Q

Quais são os tipos de fraturas ao redor do joelho?

A

Fraturas da patela e fraturas dos ossos da perna (tíbia e fíbula).

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72
Q

Quais são os mecanismos de trauma mais comuns para fraturas da patela?

A

Trauma direto ou trauma indireto por tração.

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73
Q

Qual a frequência das fraturas da patela em relação a todas as fraturas?

A

Correspondem a 1% das fraturas.

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74
Q

Qual é o tratamento conservador para fraturas da patela?

A

Imobilização por 4 - 6 semanas em casos de pouca afastamento ou degrau articular.

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75
Q

Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas da patela?

A

Osteossíntese com banda de tensão, patelectomia parcial ou total.

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76
Q

Quais são os ossos da perna e quais são as características das fraturas nessa região?

A

Tíbia e fíbula são os ossos da perna. Fraturas de alta energia em homens jovens são comuns, assim como fraturas patológicas ou de baixa energia em mulheres mais velhas.

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77
Q

Como ocorrem as fraturas de tíbia e fíbula de alta energia?

A

A partir de traumas como acidentes automobilísticos, quedas de lugares elevados, golpes diretos e ferimentos por arma de fogo.

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78
Q

Qual é o diagnóstico e a avaliação inicial para fraturas de tíbia e fíbula?

A

Diagnóstico clínico e radiográfico com raio-X em pelo menos duas incidências, incluindo joelho e tornozelo.

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79
Q

Quais são os riscos associados a fraturas de tíbia e fíbula?

A

Risco de lesões associadas, síndrome compartimental e fraturas expostas, especialmente na fíbula.

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80
Q

Quais são as opções de tratamento para fraturas de tíbia e fíbula com pequeno desvio?

A

Tratamento conservador se a angulação for menor que 5˚ e o encurtamento menor que 1 cm.

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81
Q

Quais são as opções de tratamento cirúrgico para fraturas de tíbia e fíbula?

A

Placa, fixador externo ou haste intramedular bloqueada, dependendo da gravidade da fratura.

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82
Q

Quais são as complicações frequentes em fraturas de tíbia e fíbula?

A

Consolidação viciosa, retardo de consolidação/pseudoartrose, lesões vasculares, síndrome compartimental e mais.

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83
Q

O que é importante considerar no tratamento de fraturas de tornozelo?

A

Mesmo pequenos desvios articulares no tornozelo podem levar a perda significativa da área de contato articular.

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84
Q

Quais são as opções de tratamento conservador para fraturas de tornozelo?

A

Imobilização gessada ou “Robofoot” por 6 - 10 semanas, em casos de fraturas estáveis e sem desvio.

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85
Q

Quais são as indicações de tratamento cirúrgico para fraturas de tornozelo?

A

Fraturas instáveis ou expostas são indicadas para tratamento cirúrgico.

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86
Q

Quais são as contraindicações absolutas e relativas para o tratamento cirúrgico de fraturas de tornozelo?

A

Contraindicações absolutas incluem politraumatizado descompensado e lesão cutânea infectada. Contraindicações relativas incluem comorbidades e distúrbios circulatórios.

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87
Q

Quais são as complicações frequentes em fraturas de tornozelo?

A

Edema, flictenas, síndrome compartimental, deiscência de sutura, lesões condrais, perda de redução, entre outras.

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88
Q

Qual a frequência das fraturas de tornozelo em relação a todas as fraturas?

A

Estão entre as fraturas mais comuns.

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89
Q

Qual é o mecanismo de trauma mais comum para fraturas de tornozelo?

A

Traumas de baixa energia com mecanismo de torção.

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90
Q

Qual é a avaliação radiográfica inicial para fraturas de tornozelo?

A

Anteroposterior AP, perfil e AP com rotação medial.

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91
Q

Quais são as opções de tratamento para fraturas de tornozelo com pequeno desvio?

A

Conservador em casos de fraturas estáveis e sem desvio.

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92
Q

Como é definida a dor?

A

Uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial.

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93
Q

Qual é a importância epidemiológica da dor?

A

A dor é um problema clínico, social e econômico significativo. Cerca de 50 milhões de adultos sofrem de dor crônica diariamente.

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94
Q

Quais são as principais razões para a ocorrência crescente da dor?

A

Novos hábitos de vida, maior longevidade, prolongamento da sobrevida de pacientes com doenças fatais, modificações do ambiente e novos conceitos sobre a dor.

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95
Q

Quais são as dores mais incapacitantes?

A

Lombalgia, cefaleia, epigastralgia e dores musculoesqueléticas generalizadas.

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96
Q

Quais são as causas mais comuns de dor em crianças?

A

Otite, cefaleia, dores abdominais, dores do crescimento e anemia falciforme.

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97
Q

Qual é a prevalência de dor crônica na população?

A

Varia de 7 a 40%, sendo mais comum em mulheres, idosos e pessoas com menor escolaridade.

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98
Q

Quais são as características da fibromialgia em termos de prevalência e gênero?

A

A fibromialgia afeta 1,7 a 5,4% da população no Brasil, com uma relação de 13 mulheres para 1 homem.

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99
Q

Quais são as doenças associadas à fibromialgia?

A

Depressão e síndrome da fadiga crônica estão fortemente associadas à fibromialgia.

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100
Q

Quais fatores estão associados à dor difusa em homens e mulheres?

A

Em homens, baixo nível socioeconômico e estilo de vida. Em mulheres, dificuldades econômicas e estado civil (casadas).

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101
Q

Quais são as características clássicas da dor aguda?

A

Fácie de sofrimento, sudorese, taquicardia, hipertensão e irritabilidade.

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102
Q

Quais são os tipos de dor?

A

Nociceptiva, neuropática, nociplástica (dor da fibromialgia) e dor mista.

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103
Q

O que é dor nociplástica?

A

Dor nociplástica é caracterizada por uma amplificação da dor em relação ao que seria normalmente sentido por uma pessoa saudável, mesmo em situações que não envolveriam dor significativa.

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104
Q

Como ocorre a modulação da dor na fibromialgia e outras dores crônicas?

A

A dor nociplástica atua como uma amplificadora da dor nociceptiva, aumentando a intensidade da dor que normalmente seria sentida.

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105
Q

O que é a teoria do portão da dor?

A

A teoria postula que a atividade das fibras nervosas grossas (tato) pode inibir a transmissão dos sinais de dor das fibras finas, aliviando a sensação de dor.

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106
Q

Quais são os sinais clássicos da dor aguda?

A

Fácie de sofrimento, sudorese, taquicardia, hipertensão e irritabilidade.

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107
Q

Quais são as características da dor crônica em relação à dor aguda?

A

A dor crônica frequentemente não apresenta os sinais clássicos da dor aguda, sendo mais associada à tristeza e depressão.

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108
Q

Quais são os tipos de dor?

A

Nociceptiva, neuropática, nociplástica (dor da fibromialgia) e dor mista.

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109
Q

O que é dor nociplástica e como ela afeta a percepção da dor?

A

A dor nociplástica é uma amplificação anormal da dor em indivíduos com fibromialgia e outras condições crônicas. Ela torna a dor mais intensa do que o normal, mesmo em situações que normalmente não seriam dolorosas.

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110
Q

O que é a teoria do portão da dor e como ela explica a modulação da dor?

A

A teoria do portão da dor sugere que sinais táteis e outros estímulos sensoriais podem inibir a transmissão dos sinais de dor ao cérebro, aliviando a sensação de dor.

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111
Q

Qual é a diferença entre dor aguda e crônica em termos de características clínicas?

A

A dor aguda frequentemente apresenta sinais como sudorese, taquicardia e irritabilidade, enquanto a dor crônica pode estar associada a tristeza e depressão.

112
Q

Quais são os tipos de dor que existem?

A

Nociceptiva, neuropática, nociplástica (como na fibromialgia) e dor mista.

113
Q

O que caracteriza a dor nociplástica e como ela afeta a percepção de dor em certas condições?

A

A dor nociplástica envolve uma amplificação da dor, tornando-a mais intensa do que o normal, mesmo em situações que não seriam normalmente dolorosas. Isso ocorre em condições como fibromialgia.

114
Q

Como a teoria do portão da dor explica a modulação da dor?

A

A teoria sugere que sinais táteis e sensoriais competem com sinais de dor, podendo inibir a transmissão desses sinais dolorosos para o cérebro, aliviando a sensação de dor.

115
Q

Qual é o papel dos interneurônios inibitórios na modulação da dor?

A

Os interneurônios inibitórios, presentes no corno posterior da medula, têm um papel importante na modulação da dor, inibindo a transmissão das informações nociceptivas para o cérebro.

116
Q

Como ocorre a modulação da dor na dor nociplástica?

A

Na dor nociplástica, não há uma lesão física nos neurônios, mas o sistema neurológico não funciona corretamente, amplificando a sensação de dor.

117
Q

Como a teoria do portão da dor se relaciona com a modulação da dor?

A

A teoria sugere que sinais sensoriais competem com os sinais de dor,

118
Q

Como ocorre o mecanismo de gênese da dor aguda?

A

O estímulo nociceptivo é transduzido, transmitido, modulado e percebido no cérebro. Cada um desses estágios pode ser alvo para bloquear a dor.

119
Q

O que caracteriza a dor neuropática?

A

É uma descrição clínica que requer uma lesão ou doença que atenda aos critérios de diagnóstico neurológico, como neuropatia diabética, amputação, entre outros. Manifesta-se frequentemente como dor em queimação.

120
Q

Quais são os instrumentos de avaliação da dor?

A

O principal instrumento é a Escala Visual Analógica (EVA), onde a dor é avaliada de 0 a 10, com faixas para dor leve, moderada e intensa.

121
Q

O que é a escada analgésica da dor (OMS)?

A

A escada analgésica da dor é uma abordagem recomendada pela OMS para o manejo da dor, começando com analgésicos não opioides e progredindo para opioides mais potentes conforme a intensidade da dor.

122
Q

Por que é importante tratar eficientemente a dor aguda em situações de emergência?

A

Além do impacto humano, tratar a dor aguda reduz a chance de evolução para dor crônica.

123
Q

Qual é a relação entre dor aguda e dor crônica?

A

A dor aguda é causada por algum distúrbio subjacente, enquanto a dor crônica é uma condição em si mesma, frequentemente gerada pela inadequada tratamento da dor aguda.

124
Q

Quais são os aspectos do perfil do paciente relevantes para o tratamento da dor?

A

Histórico de dor crônica prévia, comorbidades, uso de medicamentos, histórico de ansiedade, depressão e transtornos de humor são importantes para determinar o tratamento adequado.

125
Q

Quais são as estratégias para tratar a dor de acordo com o perfil do paciente?

A

Adaptar o tratamento de acordo com comorbidades (evitar medicamentos contraindicados), história de uso de opioides (evitar adição/dependência), histórico de ansiedade (considerar possível fibromialgia).

126
Q

O que envolve o tratamento não medicamentoso do trauma agudo?

A

Protocolo PRICE: Proteção da articulação, Repouso (retirada de carga), Gelo (crioterapia), Compressão e Elevação do membro.

127
Q

Quais são as diretrizes gerais para a escolha da analgesia?

A

Definir o tipo e origem da dor, sua intensidade (EVA), características psicossociais do paciente, eficácia de medicações prévias, idade, peso, comorbidades e adaptação à rotina do paciente.

128
Q

Qual é a importância de adaptar o horário das medicações à rotina do paciente?

A

Isso ajuda a manter um controle eficaz da dor e a evitar picos e vales de eficácia do medicamento.

129
Q

Por que é importante evitar a prescrição “se necessário” para analgésicos?

A

Se o paciente usar o medicamento apenas quando necessário, ele pode enfrentar picos e vales de eficácia, em vez de manter um nível constante de alívio da dor.

130
Q

Qual é o efeito de aumentar a dose de analgésicos simples?

A

Analgésicos simples têm dose-teto, aumentar a dose além do efeito máximo analgésico não aumenta a eficácia, apenas os efeitos colaterais.

131
Q

Quais são os tipos de dor que respondem melhor a adjuvantes em vez de analgésicos simples?

A

Dores neuropáticas respondem mal aos analgésicos simples e opioides, mas melhor a adjuvantes como antidepressivos e anticonvulsivantes.

132
Q

O que é a abordagem da escada analgésica da dor (OMS)?

A

A escada analgésica começa com analgésicos não opioides e progride para opioides mais potentes conforme a intensidade da dor, com adjuvantes em casos de dor neuropática.

133
Q

Como ocorre o processo de gênese da dor aguda?

A

O estímulo nociceptivo é transduzido, transmitido, modulado e percebido no cérebro. Cada um desses estágios pode ser alvo para bloquear a dor.

134
Q

O que define a dor neuropática?

A

A dor neuropática é uma descrição clínica que exige uma lesão ou doença que atenda a critérios neurológicos específicos. É frequentemente caracterizada por sensações de queimação.

135
Q

Quais instrumentos são usados para avaliar a dor?

A

A Escala Visual Analógica (EVA) é um instrumento comum, onde a dor é avaliada em uma escala de 0 a 10, sendo categorizada como leve, moderada ou intensa.

136
Q

O que a escada analgésica da dor (OMS) propõe?

A

A escada analgésica da dor propõe uma abordagem gradual para o manejo da dor, começando com analgésicos mais fracos e progredindo para opioides mais potentes conforme a necessidade.

137
Q

Por que é essencial tratar efetivamente a dor aguda em situações de emergência?

A

O tratamento adequado da dor aguda não só é humano, mas também pode evitar a progressão para dor crônica.

138
Q

Qual é a relação entre dor aguda e dor crônica?

A

A dor crônica frequentemente origina-se de dor aguda mal tratada. A dor crônica é uma condição própria, enquanto a dor aguda é causada por um distúrbio subjacente.

139
Q

Quais fatores são importantes no perfil do paciente para o tratamento da dor?

A

O histórico de dor prévia, comorbidades, uso prévio de medicamentos, histórico de ansiedade, depressão e transtornos de humor influenciam no tratamento da dor.

140
Q

Como o tratamento da dor deve ser adaptado de acordo com o perfil do paciente?

A

Deve-se considerar contraindicações, histórico de uso de opioides, necessidades de pacientes hepatopatas, úlceras ou com histórico de ansiedade ao escolher o tratamento adequado.

141
Q

Quais são os passos do protocolo PRICE para tratamento não medicamentoso de trauma agudo?

A

P: Proteção da articulação; R: Repouso com retirada de carga; I: Gelo (crioterapia) por intervalos; C: Compressão do local; E: Elevação do membro.

142
Q

Quais são as diretrizes gerais para escolha da analgesia?

A

Antes de prescrever um analgésico, é importante considerar o tipo e origem da dor, intensidade, características do paciente e eficácia de medicações anteriores.

143
Q

Por que é importante adaptar o horário das medicações à rotina do paciente?

A

Isso ajuda a manter o controle da dor, evitando oscilações no alívio da dor.

144
Q

Por que é preferível evitar a prescrição “se necessário” de analgésicos?

A

Apenas usar medicamentos quando necessário pode resultar em picos e vales de alívio da dor em vez de um controle constante.

145
Q

Quais são os mecanismos de ação do paracetamol?

A

Inibição periférica da COX, inibição da PG na medula espinhal e efeito sobre o mecanismo serotoninérgico espinhal para inibição da dor. Reduz a liberação de NO no SNC.

146
Q

Qual é uma das medicações analgésicas mais utilizadas no mundo?

A

Paracetamol (acetaminofen).

147
Q

Quais são as complicações sérias associadas ao uso excessivo de paracetamol?

A

Intoxicações em tentativas de controle da dor ou suicídio, com hepatotoxicidade sendo a complicação mais séria.

148
Q

Qual é a dose máxima diária recomendada de paracetamol?

A

4g diárias ou 325mg quando associados a outras drogas.

149
Q

Como a dipirona é comumente utilizada?

A

Para tratar dor pós-operatória, cólicas, dor oncológica e enxaqueca.

150
Q

Quais são os riscos associados ao uso da dipirona?

A

Risco de aplasia de medula e agranulocitose.

151
Q

Quais são os efeitos terapêuticos dos opioides?

A

Ação nos receptores mu (μ), kappa (ĸ), delta (𝛿), nociceptina e zeta (ζ), ligados às proteínas G inibitórias.

152
Q

Como ocorre a ação analgésica dos opioides no sistema nervoso central?

A

Liberação de dopamina nos núcleos da base e ativação do mecanismo descendente de controle da dor, afetando o sistema límbico e córtex.

153
Q

Quais são os efeitos adversos comuns dos opioides?

A

Sedação, euforia, disforia, tolerância e dependência.

154
Q

O que é tolerância e dependência em relação aos opioides?

A

Tolerância é a redução do efeito com doses repetidas, e a dependência é quando a suspensão abrupta após uso prolongado causa sintomas físicos e psicológicos.

155
Q

O que causa a depressão respiratória relacionada a opioides?

A

Ativação de receptores μ no centro respiratório do tronco cerebral.

156
Q

Quais são os efeitos colaterais da codeína?

A

Efeito antitussígeno, obstipação, efeito emetizante, efeito gastrointestinal intenso quando associada ao diclofenaco.

157
Q

Como ocorre a ação analgésica do tramadol?

A

Agonista fraco de receptores opioides, com liberação de serotonina e inibição da recaptação de noradrenalina no SNC.

158
Q

Qual é a dose habitual de tramadol?

A

50mg a cada 6h, com dose máxima de 400mg/dia.

159
Q

Quais são os tipos de opioides fortes?

A

Morfina, oxicodona e buprenorfina.

160
Q

Quais são as vias de administração da morfina?

A

VO, VR, IM, SC, IV, espinhal e intraventricular.

161
Q

Qual é o antiemético comumente usado com opioides?

A

Nausedron (ondansetrona).

162
Q

Quais são os cuidados e características da oxicodona?

A

Similar à morfina em potência analgésica, menos efeitos adversos, potencializa outros depressores do SNC, metabolismo hepático aumentado em tabagistas.

163
Q

Como a buprenorfina é usada?

A

Existem formas transdérmicas (Transtec e Restiva) para dor moderada a grave, preferidas para idosos e nefropatas.

164
Q

Como se administra a buprenorfina transdérmica?

A

Patches são aplicados em locais específicos, liberando a substância gradualmente.

165
Q

Para quais pacientes a buprenorfina é mais adequada?

A

Idosos, nefropatas e situações não agudas de dor.

166
Q

Quais são os opioides fracos?

A

Codeína e tramadol.

167
Q

Qual é a apresentação oral comum da codeína?

A

Comprimido ou líquido, muitas vezes associada a outras substâncias.

168
Q

Qual é a potência analgésica da oxicodona em relação à morfina?

A

Similar à morfina.

169
Q

Quais são as características da oxicodona em relação aos outros depressores do SNC?

A

Potencializa outros depressores, como álcool e antidepressivos.

170
Q

Como a buprenorfina é usada em relação à dor oncológica e não-oncológica?

A

Restiva para dor moderada a forte e Transtec para dor moderada a grave, geralmente em idosos e nefropatas.

171
Q

Quais analgésicos são recomendados para dor moderada a intensa?

A

Tapentadol e Viminol (Dividol).

172
Q

Qual é a dupla ação do tapentadol?

A

Inibe a recaptação da noradrenalina e possui afinidade pelos receptores opióides.

173
Q

Qual é o efeito analgésico do tapentadol após administração oral?

A

30 minutos.

174
Q

Quais são as doses disponíveis de tapentadol no mercado?

A

50 mg, 100 mg, 150 mg, 200 mg e 250 mg.

175
Q

Quais são os efeitos colaterais mais comuns do tapentadol?

A

Náusea, vômito, sonolência, tontura, boca seca.

176
Q

Quais pacientes não devem receber tapentadol?

A

Pacientes com história de crises convulsivas e pancreatite.

177
Q

Qual é a vantagem do viminol (Dividol) como analgésico?

A

Ideal para idosos, inibe percepção dos estímulos dolorosos e tem perfil similar a opióides.

178
Q

Quais são os efeitos colaterais comuns do viminol?

A

Principalmente sonolência, com reversão de efeitos pela Naloxona.

179
Q

Quais são as características dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)?

A

Uma das classes de medicamentos mais usadas no mundo para alívio da dor e inflamação.

180
Q

Quais são os mecanismos de ação dos AINEs?

A

Inibição da COX que leva à formação de prostaglandinas e tromboxanos.

181
Q

Quais efeitos têm as prostaglandinas e tromboxanos no organismo?

A

Prostaciclina é vasodilatadora, tromboxano causa vasoconstrição e agregação plaquetária.

182
Q

Qual a ação da COX-1 e COX-2 nos AINEs?

A

COX-1 age nas plaquetas e protege a mucosa gastrointestinal; COX-2 atinge as articulações e inflamação.

183
Q

Quais riscos cardiovasculares estão associados a alguns AINEs?

A

Risco de eventos trombóticos como IAM e AVCi quando COX-2 está inibida e COX-1 parcialmente inibida.

184
Q

Como os AINEs afetam a mucosa gástrica?

A

Inibição da COX-1 diminui proteção da mucosa gástrica, aumentando risco de úlceras pépticas.

185
Q

Quais são os fatores de risco para hemorragia GI por AINEs?

A

Idade acima de 65 anos, longo uso de doses máximas, história de sangramento TGI/úlceras, H. pylori positivo, doenças crônicas, tabagismo e alcoolismo.

186
Q

Quais estratégias podem ser usadas para prevenir hemorragias GI por AINEs?

A

Uso mínimo eficaz, terapia adjuvante com gastroprotetor, uso de inibidores seletivos COX-2.

187
Q

Quais efeitos adversos renais podem ocorrer com AINEs?

A

Nefrite intersticial e/ou síndrome nefrótica devido à inibição da COX e conversão do ácido araquidônico em leucotrienos.

188
Q

Quais são os fatores de risco para dano renal por AINEs?

A

Idade acima de 60 anos, doença renal preexistente, diabetes, HAS, insuficiência cardíaca, estenose da artéria renal, hipovolemia, uso de drogas nefrotóxicas e história familiar de doença renal.

189
Q

Como os AINEs podem afetar o fluxo sanguíneo renal?

A

Inibição da COX leva a vasoconstrição renal e redução do fluxo sanguíneo, resultando em danos renais.

190
Q

Quais são os possíveis danos renais causados por AINEs?

A

Nefrite intersticial e síndrome nefrótica devido à redução do fluxo sanguíneo renal.

191
Q

Quais são os analgésicos simples recomendados para dor aguda no trauma ortopédico?

A

Paracetamol e Dipirona.

192
Q

Qual é a dose diária máxima recomendada de paracetamol?

A

4g.

193
Q

Quais são os riscos associados ao uso excessivo de paracetamol?

A

Hepatotoxicidade, principal causa de insuficiência hepática na Europa/EUA.

194
Q

Qual a administração e frequência recomendada para o paracetamol?

A

Apenas apresentação oral, a cada 6h.

195
Q

Quais são as vantagens do uso de dipirona como analgésico?

A

Não tem hepatotoxicidade e menor risco de agranulocitose.

196
Q

Qual é o risco de agranulocitose associado à dipirona?

A

Pequeno, 1 caso/milhão de pessoas/ano.

197
Q

Qual a dose máxima diária recomendada de dipirona?

A

Até 4g/dia.

198
Q

Qual a apresentação disponível de dipirona?

A

Apresentação endovenosa.

199
Q

Qual é o analgésico mais prescrito pelo ortopedista para dor aguda no trauma ortopédico?

A

AINEs (Anti-inflamatórios não esteroidais).

200
Q

Quais são os riscos associados aos AINEs?

A

Riscos de complicações gastrointestinais, cardiovasculares e renais.

201
Q

Quem deve ter atenção especial ao uso de AINEs?

A

Idosos e asmáticos.

202
Q

Quais AINEs têm menor toxicidade gástrica e maior risco cardiovascular?

A

Inibidores seletivos COX-2.

203
Q

Qual AINE apresenta maior segurança cardiovascular?

A

Naproxeno.

204
Q

Quais AINEs têm apresentações endovenosas?

A

Tenoxicam e Cetoprofeno.

205
Q

Quais são os opiáceos fracos indicados para dor aguda no trauma ortopédico?

A

Tramadol e Codeína.

206
Q

Qual é a ação do tramadol?

A

Agonista μ-opioide, inibe a recaptação de noradrenalina e serotonina.

207
Q

Qual é o efeito adverso mais comum do tramadol?

A

Náusea.

208
Q

Quais são as apresentações do tramadol?

A

Apresentação oral e endovenosa, também pode ser subcutâneo.

209
Q

O que é a codeína e como é metabolizada?

A

Pré-droga, metabolizada em morfina.

210
Q

Qual é o efeito adverso mais comum da codeína?

A

Constipação.

211
Q

Quem não sente analgesia ao usar codeína?

A

Cerca de 10% da população com CYP 2D6 inativa.

212
Q

O que pode ocorrer ao associar codeína a anti-inflamatórios?

A

Além de constipação, pode causar dor de estômago.

213
Q

Quais são os opiáceos fortes indicados para dor aguda no trauma ortopédico?

A

Morfina.

214
Q

Qual é a potência da morfina como agonista μ?

A

Potente agonista μ.

215
Q

Qual é a complicação mais temida com o uso de morfina?

A

Depressão respiratória, especialmente em pacientes com TCE.

216
Q

Quais pacientes têm risco de retenção urinária e prurido ao usar morfina?

A

Pacientes asmáticos, especialmente com uso intratecal.

217
Q

Qual é a diferença entre teste e manobra na avaliação ortopédica?

A

Teste é a avaliação por meio de manobras, enquanto manobra é o movimento realizado.

218
Q

Quais são as palavras fundamentais para avaliação na semiologia ortopédica da coluna vertebral?

A

Dor, claudicação, marcha, edema, AVC, temperatura, coloração, câimbras, força muscular, parestesia, hipotrofia, falseio, bloqueio, crepitação e deformidades.

219
Q

Quais patologias são comuns na coluna vertebral?

A

Mialgia cervical, torácica e lombar, contraturas musculares, hérnia de disco cervical, torácica e lombar, artrose cervical e lombar, escoliose, fratura por trauma, fratura por compressão, estenose cervical e lombar, e metástase.

220
Q

O que é importante considerar na inspeção estática e dinâmica da coluna vertebral?

A

Ângulos inferiores das escápulas em níveis diferentes podem indicar escoliose.

221
Q

Como é avaliada a mobilidade da coluna cervical?

A

Avaliar mobilidade flexo-extensão e rotação, além do nível neurológico (C5, C6, C7 e T1, sensitivo e motor).

222
Q

Como é realizado o Teste de Spurling e o que um resultado positivo indica?

A

Pressão aplicada para baixo enquanto a cabeça é flexionada lateralmente. Sensação estranha ou formigamento na mão indica resultado positivo.

223
Q

Qual é o objetivo do Teste de Distração Cervical e quando é positivo?

A

Pressão para cima sobre a cabeça do paciente por 30 a 60 segundos. Positivo ao aliviar a dor radicular de C5.

224
Q

Como é realizado o Teste de Adson e o que ele diagnostica?

A

Paciente vira o pescoço para o lado oposto do membro afetado, hiperestende o pescoço, enquanto o examinador exerce tração sobre o braço e palpita o pulso radial. Diagnostica síndrome do desfiladeiro torácico.

225
Q

Qual é o propósito do Teste de Roos e quando é considerado positivo?

A

Diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico. Paciente abduz o ombro a 90 graus, flexiona o cotovelo a 90 graus e abre e fecha a mão 15 vezes. Positivo com reprodução de sintomas ou sensação de peso e fadiga.

226
Q

Quais patologias são comuns na coluna torácica?

A

Fraturas por traumas ou osteoporose em idosos.

227
Q

Quais são os reflexos avaliados na coluna lombar?

A

Reflexos patelares (L4) e aquileus (S1). Reflexos patelares ausentes indicam hérnia entre L4 e L5, e reflexos aquileus ausentes indicam hérnia entre L5 e S1.

228
Q

Como é realizado o Teste de Laségue ou da elevação dos MMII?

A

Elevação do membro testado pelo calcâneo com o joelho estendido. Paciente deve sentir dor até 30 graus.

229
Q

Como é realizado o Teste de Laségue com joelho fletido e qual seu propósito?

A

Paciente com joelho e quadril fletidos a 90 graus. Ao estender o joelho, o paciente manifesta dor. Usado em jovens.

230
Q

Como é realizado o Teste de Bragard e o que ele indica?

A

Inicia-se com a elevação do membro inferior e depois diminui-se a flexão do quadril até a dor desaparecer. Flexão dorsal do pé ipsilateral reaparece os sintomas.

231
Q

Como é realizado o Teste de Nachlas e o que ele diagnostica?

A

Flexão passiva do joelho até a nádega ipsilateral. Manobra é positiva com dor na região lombar, nádega ou anterior da coxa.

232
Q

Qual é o propósito do Teste para Síndrome do Piriforme e como é feito?

A

Diagnóstico de compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme. Abdução passiva e rotação medial do quadril, resultando em dor na região glútea se positivo.

233
Q

O que é o Teste de Hoover (teste da simulação) e como ele é realizado?

A

O paciente eleva a perna estendida enquanto o examinador coloca uma mão sob o calcâneo do pé oposto. O examinador exerce pressão contra a maca pelo calcâneo oposto quando o paciente está tentando elevar a perna.

234
Q

Quais são as patologias comuns do ombro?

A

Tendinite do manguito rotador, lesão parcial e total do manguito rotador, tendinopatia do bíceps braquial, instabilidade glenoumeral, luxação acrômio-clavicular e luxação glenoumeral.

235
Q

Quais são os tipos de acrômio e qual deles tem maior probabilidade de lesão?

A

Tipo III tem maior probabilidade de lesão.

236
Q

Quais características podem ajudar na identificação da natureza da dor no ombro?

A

Início repentino pode indicar traumas ou doenças inflamatórias (tendinites), enquanto dor crônica pode ser relacionada a doenças degenerativas ou artrose.

237
Q

Quais são os músculos do manguito rotador?

A

Supraespinal, infraespinhal, redondo menor e subescapular.

238
Q

Por que a lesão do manguito rotador causa dor especialmente à noite?

A

À noite, a ausência da gravidade faz com que os tendões entrem em contato com o acrômio, causando dor.

239
Q

Quais são algumas manobras semiológicas para avaliação do ombro?

A

Teste do impacto de Neer, teste de Jobe, teste de Speed ou palm up, teste de Gerber, teste da gaveta e sinal da tecla.

240
Q

Como é realizado o Teste do Impacto de Neer e o que ele indica?

A

Membro superior é elevado passivamente no plano da escápula. A dor entre 70º e 120º de elevação sugere síndrome do impacto e contato do acrômio com o manguito rotador.

241
Q

Qual é a técnica do Teste de Jobe e o que ele avalia?

A

Ombro em rotação interna, abdução de 45º e cotovelos estendidos, testando ambos os lados simultaneamente. Avalia o tendão do supraespinhoso; a incapacidade do deltóide realizar o movimento sozinho indica lesão.

242
Q

Como é realizado o Teste de Speed ou palm up e o que ele identifica?

A

Flexão ativa do membro superior e rotação externa contra resistência. Identifica alteração na cabeça longa do bíceps.

243
Q

Como é avaliado o arco de movimento do cotovelo e quais reflexos são testados?

A

Avaliação dos movimentos de flexão, extensão, supinação e pronação do cotovelo. Teste de força muscular contra resistência e reflexos: bicipital (C5), estilorradial (C6) e tricipital (C7).

244
Q

Quais são as manobras semiológicas para avaliar o cotovelo?

A

Teste do “cotovelo do golfista”, teste de Cozen, teste de Mills, teste de Gardner e teste da caneca.

245
Q

Descreva o Teste do “Cotovelo do Golfista”.

A

Realizado com o cotovelo fletido, antebraço em supinação e punho em extensão. A extensão lenta do cotovelo pode causar dor no epicôndilo medial, sugerindo epicondilite medial.

246
Q

Explique o procedimento do Teste de Cozen.

A

Cotovelo a 90º de flexão, antebraço em pronação. O paciente faz extensão ativa do punho contra resistência a partir de flexão máxima. Causa dor no epicôndilo lateral, indicando epicondilite lateral.

247
Q

Como é realizado o Teste de Mills e o que ele identifica?

A

Paciente com mão fechada, punho em flexão e cotovelo em extensão. O examinador resiste à extensão de punho e dedos. Causa dor no epicôndilo lateral, sugerindo epicondilite lateral.

248
Q

Descreva o Teste de Gardner.

A

Paciente com antebraço em pronação, punho em flexão palmar e cotovelo em extensão levanta uma cadeira (teste da cadeira).

249
Q

O que é o Teste da Caneca e como ele é realizado?

A

Paciente realiza o movimento de pegar uma caneca de café (posição neutra do antebraço) e sente dor, indicando possível patologia no cotovelo.

250
Q

Quais são as manobras semiológicas para avaliação da mão e do punho?

A

Manobra de Finkelstein, manobra de Allen, manobra de Phalen, manobra de Phalen invertido e sinal de Tinel.

251
Q

Como é realizado o Teste de Finkelstein e o que ele indica?

A

Paciente desvia o punho para o lado radial, coloca o polegar na palma, prende com os dedos e desvia para o lado ulnar. Positivo indica tenossinovite de Quervain.

252
Q

Explique o procedimento do Teste de Allen.

A

Paciente realiza flexão forçada dos dedos enquanto as artérias ulnar e radial são pressionadas. A capacidade de enchimento das polpas digitais é avaliada.

253
Q

Como é realizado o Teste de Phalen e o que ele avalia?

A

Paciente com ombros e cotovelos a 90º, dorso das mãos em contato. O teste avalia compressão do nervo mediano, como na síndrome do túnel do carpo.

254
Q

Descreva o procedimento do Teste de Phalen Invertido.

A

Paciente com ombros e cotovelos a 90º, palma das mãos em contato. Avalia compressão do nervo mediano, como na síndrome do túnel do carpo.

255
Q

O que é o Sinal de Tinel e como ele é realizado?

A

O examinador percute o trajeto do nervo, como o nervo mediano. O paciente sente sensação de choque se houver alterações nesse segmento. Comum na síndrome do túnel do carpo.

256
Q

Quais são algumas patologias comuns do quadril?

A

Fratura, artrose coxo-femoral, artrose sacro-ilíaca, impacto fêmur-acetabular, pubalgia, abertura da sínfise púbica (trauma), tendinite do iliopsoas, bursite trocanteriana, entre outras.

257
Q

Como é avaliada a marcha do paciente no contexto da semiologia do quadril?

A

Observa-se a entrada do paciente no consultório, observando a fase de apoio no lado afetado do quadril, báscula da pelve e inclinação pélvica.

258
Q

Explique o Teste de Trendelenburg e sua relevância após artroplastia do quadril.

A

O paciente fica em apoio unilateral no quadril ao ser examinado. A inclinação da pelve indica insuficiência do músculo glúteo médio, frequentemente observada após artroplastia do quadril.

259
Q

O que avalia o Teste de Volkmann?

A

Avalia o comprometimento do anel pélvico. O examinador força a abertura da pelve, observando o possível quadro do politraumatizado.

260
Q

Descreva o procedimento do Teste de Grava e sua relevância.

A

Paciente em decúbito dorsal, com flexão de quadril e joelhos. O examinador realiza abdução de quadril bilateral e o paciente faz adução contra resistência. Caso haja dor na região púbica, indica pubalgia.

261
Q

Explique o Teste de Patrick (manobra de flexão, adução e rotação externa).

A

O paciente está em decúbito dorsal com o membro examinado em flexão, abdução e rotação externa. O examinador exerce pressão sobre o joelho fletido e crista ilíaca oposta. Dor na sacroilíaca indica patologia da articulação sacroilíaca ou do quadril.

262
Q

Descreva a Atitude Antálgica de Bonnet em pediatria.

A

Posição de flexão, abdução e rotação externa. Observada em infecções como artrite séptica e osteomielite, causando pseudoparalisia.

263
Q

Qual é o propósito do Teste de Ortolani em pediatria?

A

O examinador supina suas mãos, fazendo abdução e rotação externa dos quadris. O estalido indica possível luxação congênita do quadril.

264
Q

Explique a Manobra de Barlow e seu procedimento.

A

Realizada em dois tempos. Primeira etapa similar à Ortolani, mas com pressão nos trocanteres. A segunda etapa consiste na pronação das mãos, pressionando as raízes das coxas para detectar luxação/subluxação da cabeça femoral.

265
Q

Quais são algumas patologias comuns do joelho?

A

Fraturas, tendinites, artrose patelar, artrose femorotibial, instabilidade patelar, condromalácia patelar, luxação patelar, lesão de menisco medial e lateral, e lesão de ligamentos colateral medial, colateral lateral, cruzado anterior e cruzado posterior.

266
Q

Explique o Teste de McMurray para avaliar lesões meniscais.

A

O teste é realizado em dois movimentos. Medialmente, a tíbia é rodada externamente com flexão/extensão passiva. Lateralmente, a tíbia é rodada internamente com flexão/extensão passiva. O clique palpável indica lesão meniscal.

267
Q

Como é realizado o Teste de Apley e sua importância?

A

Paciente em decúbito ventral, joelho em 90º de flexão. O pé é rodado medialmente para testar o menisco lateral e lateralmente para testar o menisco medial. Dor indica lesão meniscal. Cuidado com a maca não muito macia para evitar falso positivo.

268
Q

Descreva o Teste de “marcha de pato” e sua utilidade.

A

O paciente agacha-se e caminha trocando passos, aumentando a compressão posterior da articulação e meniscos. Indicado para jovens suspeitos de lesão meniscal.

269
Q

Explique o Teste de Thessaly e seu procedimento.

A

Realizado a 20º de flexão de joelho. O paciente, apoiado pelo examinador, gira o joelho e corpo interna e externamente três vezes.

270
Q

Qual é a avaliação do Teste de Lachman e sua importância?

A

O examinador estabiliza o joelho, excursionando a tíbia anteriormente com 30º de flexão. É importante para avaliar o ligamento cruzado anterior (LCA) em atividades com mudança de direção.

271
Q

Descreva o procedimento do Teste da gaveta anterior.

A

Com o joelho em 90º de flexão, o examinador segura a parte posterior da tíbia e aplica uma força anterior. Usado para testar lesões no ligamento cruzado anterior (LCA).

272
Q

Como é realizado o Teste da gaveta posterior?

A

O paciente está em posição supina, quadril a 45º, joelho fletido em 90º, pé apoiado, enquanto o examinador aplica força posterior à tíbia proximal. Similar ao teste da gaveta anterior, porém testa lesões no ligamento cruzado posterior (LCP).

273
Q

O que avalia o Teste de estrabismo convergente patelar?

A

Avalia instabilidade patelar. Observa-se o alinhamento do joelho enquanto o paciente está em pé. Estrabismo convergente indica instabilidade patelar.

274
Q

Explique o Teste de apreensão e seu procedimento.

A

Paciente em decúbito dorsal, joelho fletido a 30º, quadríceps relaxado. O examinador desloca a patela lateralmente e o teste é positivo quando há apreensão pela sensação de luxação patelar lateral.

275
Q

Qual é a finalidade do Teste de compressão patelar e contração quadriciptal?

A

Avalia a cartilagem articular femoropatelar. Com o joelho fletido a 30º, o examinador comprime a patela na tróclea femoral enquanto o paciente contrai o quadríceps. Dor indica possíveis lesões.