AI MINHA VISTA P2 Flashcards

1
Q

O que são as alterações microvasculares associadas com hiperglicemia na retinopatia diabética?

A

São alterações nos componentes celulares dos capilares que levam a zonas ecludens entre as células endoteliais, estenose capilar progressiva e quebra da barreira hemato-retiniana.

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2
Q

O que causa o excesso de permeabilidade vascular na retinopatia diabética?

A

A hiperglicemia causa excesso de permeabilidade vascular, resultando no acúmulo de plasma, edema retiniano e extravasamento de constituintes do plasma, como lipoproteínas e hemácias.

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3
Q

O que é a neovascularização na retinopatia diabética?

A

A neovascularização ocorre devido à não perfusão causada pela obstrução das arteríolas pré-capilares, levando à isquemia retiniana e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos.

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4
Q

Como a proliferação fibrovascular está relacionada à retinopatia diabética?

A

A proliferação fibrovascular está associada à tração vítrea na retinopatia diabética.

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5
Q

Quais são as duas classificações principais da retinopatia diabética?

A

As duas classificações principais são a retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) e a retinopatia diabética proliferativa (RDP).

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6
Q

Quais fatores sistêmicos afetam a retinopatia diabética?

A

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes tipo 2 descontrolado são fatores sistêmicos que podem afetar a retinopatia diabética.

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7
Q

Como a gravidez pode afetar a retinopatia diabética?

A

A influência da gravidez na retinopatia diabética é controversa, mas há um aumento na chance de progressão da doença em mulheres grávidas.

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8
Q

Quais são os principais sinais clínicos da retinopatia diabética não proliferativa (RDNP)?

A

Os principais sinais clínicos incluem microaneurismas, edema retiniano, exudatos algodonosos, exudatos duros e hemorragias.

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9
Q

O que são microaneurismas na RDNP?

A

Os microaneurismas geralmente são o primeiro sinal visível de RDNP, e eles representam dilatações nos capilares.

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10
Q

Qual é a importância clínica dos microaneurismas na RDNP?

A

Sozinhos, os microaneurismas não representam significância clínica, mas um aumento no número deles indica progressão da RDNP.

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11
Q

O que causa o edema retiniano na RDNP?

A

O edema retiniano na RDNP é causado pela quebra da barreira hemato-retiniana e pelo acúmulo de plasma e constituintes do plasma, especialmente no polo posterior da retina.

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12
Q

Qual é a principal causa de perda moderada/severa de acuidade visual na RDNP?

A

O edema macular é a principal causa de perda moderada/severa de acuidade visual na RDNP, principalmente quando afeta a área da fóvea.

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13
Q

O que são exudatos algodonosos na RDNP?

A

Os exudatos algodonosos são depósitos de proteínas que resultam do extravasamento de plasma.

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14
Q

O que são exudatos duros na RDNP?

A

Os exudatos duros são depósitos lipídicos causados pelo extravasamento de lipoproteínas.

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15
Q

Como as estenoses capilares estão relacionadas à RDNP?

A

As estenoses capilares resultam da alteração dos componentes celulares dos capilares e aumentam a não-perfusão, contribuindo para hemorragias retinianas e isquemia retiniana.

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16
Q

O que causa as hemorragias na RDNP?

A

As hemorragias na RDNP podem ser superficiais, em forma de chama de vela, ou profundas, arredondadas ou em forma de “manchas”.

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17
Q

O que é a retinopatia diabética proliferativa (RDP)?

A

A RDP é caracterizada pela presença de neovasos e/ou tecido fibroso que se origina na camada retiniana ou no disco óptico e se estende ao longo da superfície interna da retina ou para dentro da cavidade vítrea.

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18
Q

O que desencadeia a formação de neovasos na RDP?

A

A formação de neovasos na RDP é desencadeada pela isquemia retiniana e pela resposta vascular anormal.

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19
Q

O que é tração vítrea na RDP?

A

A tração vítrea ocorre devido à proliferação vascular e fibrovascular na RDP, levando ao descolamento retiniano.

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20
Q

O que é descolamento retiniano na RDP?

A

O descolamento retiniano é uma consequência da tração vítrea e da proliferação fibrovascular na RDP, onde a retina se separa de suas camadas subjacentes.

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21
Q

Como são os neovasos na RDP?

A

Os neovasos na RDP são frágeis e propensos a sangramentos, tornando-se uma complicação séria.

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22
Q

O que é edema macular na RDNP?

A

O edema macular é o acúmulo de fluido na área da fóvea, levando a uma perda significativa de visão.

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23
Q

Quais são as características dos exudatos algodonosos na RDNP?

A

Os exudatos algodonosos têm bordos não definidos e são branco-amarelados.

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24
Q

Quais são as características dos exudatos duros na RDNP?

A

Os exudatos duros têm bordos bem definidos e também são branco-amarelados.

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25
Q

Onde ocorre o acúmulo de lipoproteínas na RDNP?

A

O acúmulo de lipoproteínas na RDNP ocorre principalmente na região molecular, entre as arcadas temporais da retina.

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26
Q

O que é a zona ocludens entre as células endoteliais dos capilares?

A

A zona ocludens é uma área de estreitamento entre as células endoteliais dos capilares, que contribui para a quebra da barreira hemato-retiniana na RDNP.

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27
Q

Por que a visão é importante para a qualidade de vida?

A

A visão está relacionada à independência e à qualidade de vida, pois afeta atividades como ler, dirigir, trabalhar, se divertir e se relacionar.

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28
Q

Quais são algumas consequências da perda de visão?

A

A perda de visão pode levar a depressão, quedas, fraturas, Alzheimer, declínio cognitivo, diabetes e até mesmo morte prematura, entre outros problemas.

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29
Q

Qual é o papel do médico em relação à catarata?

A

É papel do médico lutar contra a principal causa de cegueira reversível do mundo, que é a catarata, e garantir o tratamento adequado para os pacientes.

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30
Q

O que é a catarata?

A

A catarata é a opacificação do cristalino, uma lente biconvexa natural do olho localizada entre a íris e o vítreo.

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31
Q

Como o cristalino participa dos meios refrativos?

A

O cristalino participa dos meios refrativos dos olhos e muda de forma para focalizar imagens de perto (acomodação).

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32
Q

Quais são os componentes do cristalino?

A

O cristalino é formado por núcleo, córtex e cápsula, e seu crescimento é ininterrupto ao longo da vida.

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33
Q

O que é uma catarata clinicamente significativa?

A

Uma catarata clinicamente significativa é aquela que compromete o eixo visual, alterando a qualidade ou quantidade da visão.

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34
Q

Qual é a principal causa de cegueira reversível?

A

A catarata é a principal causa de cegueira reversível no mundo.

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35
Q

Com que frequência as pessoas desenvolvem catarata após os 65 anos?

A

Estima-se que após os 65 anos, 95% das pessoas apresentem algum grau de catarata.

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36
Q

Qual é a cirurgia oftalmológica mais realizada?

A

A cirurgia de catarata é a cirurgia oftalmológica mais realizada, com mais de 20 milhões de cirurgias anuais.

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37
Q

Qual é a proporção de cegueira por catarata em países desenvolvidos?

A

A proporção de cegueira por catarata é de 5% em países desenvolvidos, mas pode chegar a 50% em regiões mais pobres do mundo.

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38
Q

Como a população idosa deve crescer no Brasil até 2042?

A

De acordo com o IBGE (2019), a população idosa (acima de 60 anos) deve dobrar no Brasil até o ano de 2042.

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39
Q

Quais são alguns fatores de risco para catarata?

A

Os principais fatores de risco incluem envelhecimento, trauma nos olhos, uveítes, radiação ultravioleta, tabagismo e diabetes.

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40
Q

Quais são os sintomas comuns da catarata?

A

Os sintomas comuns incluem visão borrada, ofuscamento, halos, alteração das cores, distorção e possível diplopia monocular.

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41
Q

O que é um sinal clínico de catarata?

A

Um sinal clínico de catarata é a acuidade visual diminuída, e o exame da lâmpada de fenda ajuda a determinar o tipo, densidade e localização da catarata.

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42
Q

Quais são os tipos de catarata?

A

Os tipos incluem catarata nuclear, cortical, subcapsular, total, madura e hipermadura, cada um com características e sintomas específicos.

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43
Q

O que caracteriza a catarata nuclear?

A

A catarata nuclear afeta a camada mais central do cristalino, é a mais comum e causa visão borrada para longe (alteração miópica) e discromatopsia.

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44
Q

Quais são as características da catarata cortical?

A

A catarata cortical apresenta opacidades radiais na periferia do cristalino, causando ofuscamento, visão de manchas, halos e glare, principalmente à noite.

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45
Q

O que é a catarata subcapsular?

A

A catarata subcapsular é uma opacidade em forma de placa na parte posterior do cristalino, levando a ofuscamento e dificuldade para leitura.

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46
Q

O que é catarata total?

A

A catarata total ocorre quando compromete todas as zonas do cristalino.

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47
Q

O que caracteriza a catarata madura?

A

A catarata madura é caracterizada por alterações densas que bloqueiam a visão do cristalino posterior e o segmento posterior.

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48
Q

O que é catarata hipermadura?

A

A catarata hipermadura ocorre quando o córtex se liquefaz e o núcleo fica flutuando dentro da cápsula.

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49
Q

Quais são as possíveis etiologias da catarata?

A

As etiologias incluem congênita, toxoplasmose, rubéola, síndromes familiares, idiopáticas, senil, relacionada à idade, a fatores de risco e secundária.

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50
Q

O que deve ser investigado ao avaliar uma catarata?

A

Ao avaliar uma catarata, é importante investigar a etiologia, incluindo medicações, doenças sistêmicas, oculares e traumas, além de verificar se a catarata é a única causa da visão diminuída.

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51
Q

Quais são os exames realizados na avaliação de catarata?

A

Os exames incluem acuidade visual, biomicroscopia, fundoscopia, ecobiometria, além de considerar as condições clínicas do paciente e expectativas.

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52
Q

Como a catarata pode ser prevenida?

A

Embora a catarata seja relacionada ao envelhecimento, medidas como não fumar, dieta balanceada, controle de doenças e proteção ocular podem ajudar a reduzir seu aparecimento.

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53
Q

Qual é o tratamento clínico da catarata?

A

O tratamento clínico pode incluir correção da refração, orientações de cuidados, tratamento de sintomas associados e acompanhamento, mas colírios são ineficazes.

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54
Q

Qual é o objetivo do tratamento cirúrgico da catarata?

A

O objetivo do tratamento cirúrgico é recuperar a função visual, facilitar o tratamento de doenças oculares e permitir o monitoramento de condições como retinopatia diabética, glaucoma e degeneração macular.

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55
Q

Quais são os sinais de catarata congênita?

A

Os sinais incluem opacidade do cristalino ao nascimento, reflexo pupilar vermelho ausente, mancha branca na pupila (leucocoria) e movimentos oculares anormais (nistagmo).

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56
Q

Quais são algumas das possíveis causas da catarata congênita?

A

As causas podem ser idiopáticas (comuns), hereditárias, autossômicas dominantes, galactosemia, persistência de vítreo primário hiperplásico, rubéola, entre outras.

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57
Q

Qual é o tratamento para catarata congênita?

A

O tratamento envolve tratar distúrbios subjacentes, tratar distúrbios oculares associados, remoção da catarata e tratamento da ambliopia, se presente.

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58
Q

Por que é necessário acompanhamento próximo em casos de catarata congênita?

A

O acompanhamento próximo é necessário devido à possibilidade de não desenvolvimento visual adequado.

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59
Q

O que é a cirurgia de catarata?

A

A cirurgia de catarata, ou facectomia, envolve a remoção do cristalino opaco.

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60
Q

Quais foram as evoluções da cirurgia de catarata ao longo do tempo?

A

As evoluções incluem extração intracapsular, extração extracapsular e facoemulsificação.

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61
Q

Quais são as técnicas cirúrgicas da facoemulsificação?

A

A técnica inclui incisão pequena, capsulorrexis, hidrodissecção, emulsificação e aspiração da catarata, e implante de lente intraocular.

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62
Q

Quais são alguns dos complicadores da cirurgia de catarata?

A

Complicadores incluem pupilas pequenas, dificuldade em relaxar durante o procedimento, fragilidade zonular, câmara anterior pequena e uso de alpha 1 bloqueadores que podem levar à Síndrome de Íris Flácida.

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63
Q

Onde é implantada a lente intraocular?

A

A lente intraocular (LIO) é implantada no lugar que anteriormente era ocupado pelo cristalino, dentro do saco capsular.

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64
Q

Quais ametropias pré-existentes podem ser corrigidas com as LIOs?

A

As LIOs podem corrigir miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

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65
Q

Quais são alguns riscos associados à cirurgia de catarata?

A

A facoemulsificação é considerada extremamente segura, mas há riscos, incluindo hematoma palpebral, edema de córnea, traumatismo da íris, ruptura da cápsula posterior, perda de vítreo, edema macular cistóide e infecção (endoftalmite).

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66
Q

Qual é a recuperação típica após a cirurgia de catarata?

A

A recuperação da visão costuma ser rápida, e os cuidados básicos incluem higiene, resguardo, uso de colírios, evitar manipular os olhos e evitar manobras de Valsalva.

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67
Q

A catarata pode retornar após a cirurgia?

A

Não, a catarata não retorna após a cirurgia. Não são necessários cuidados adicionais, mas é importante fazer acompanhamento anual caso não haja patologias associadas que necessitem de cuidados extras.

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68
Q

O que é oftalmopediatria?

A

É a medicina voltada para cuidar da visão das crianças.

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69
Q

Em que idade a visão se desenvolve nos primeiros anos de vida?

A

Nos primeiros 5 anos de vida.

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70
Q

Quando as doenças oculares são mais tratáveis?

A

Quando são identificadas cedo.

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71
Q

Quais são as consequências da falha em identificar doenças oculares em crianças?

A

Coloca a vida em risco, atrapalha o DNPM, o rendimento escolar, a vida social e a qualidade de vida.

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72
Q

Como muitas alterações oculares podem ser diagnosticadas em crianças?

A

Apenas com a observação criteriosa do comportamento da criança.

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73
Q

O que é importante fazer em cada oportunidade médica para prevenir situações oftalmológicas em crianças?

A

Aproveitar para prevenir essas situações.

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74
Q

Quais são os objetivos do aprendizado em oftalmopediatria?

A

Identificar pacientes com risco para condições oculares potencialmente danosas e compreender as patologias oftalmopediátricas.

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75
Q

Quais são os principais dados relacionados a doenças oculares em crianças?

A

30% têm ametropias, 4% são estrábicas (66% amblíopes), 4 em 10.000 têm anomalias congênitas oculares (40% retinopatias).

76
Q

Quais são os exames simples que podem auxiliar enormemente em oftalmopediatria?

A

Exames executados com lanterna, régua, toque, oftalmoscópio e celular.

77
Q

Quais são algumas dicas práticas em oftalmopediatria?

A

Respeitar, aplicar noções de puericultura, observar cuidadosamente, entrar no mundo lúdico, estar equipado, explicar o exame, adaptar técnicas, correlacionar com a realidade, ser leve e orientar treinamento domiciliar.

78
Q

Quais são os sinais de alerta em oftalmopediatria relacionados à fotofobia?

A

Sensibilidade excessiva à luz, anomalias corneanas, aniridia/coloboma de íris, uveíte, albinismo, conjuntivite, midríase e glaucoma congênito.

79
Q

O que causa o lacrimejamento em crianças?

A

Produção aumentada da lágrima, corpo estranho e distúrbios irritativos.

80
Q

O que é epífora?

A

Excesso de lágrima decorrente do seu escoamento insuficiente, geralmente devido à obstrução do ducto nasolacrimal.

81
Q

Quais são as causas de hiperemia ocular em oftalmopediatria?

A

Alérgicas, inflamatórias, infecciosas bacterianas, traumáticas e infecciosas virais.

82
Q

O que é o tique em oftalmopediatria?

A

É o piscar excessivo dos olhos e pode ser causado por várias razões, incluindo alergias, olho seco, infecções/inflamações, estrabismo, traumas ou presença de corpo estranho.

83
Q

O que é leucocoria e quais condições podem causá-la?

A

Leucocoria é o reflexo pupilar branco e pode ser causado por condições como retinoblastoma, hiperplásico, toxocaríase, catarata congênita, doença de Coats, retinopatia da prematuridade e vítreo primário persistente.

84
Q

O que é corectopia em oftalmopediatria?

A

É uma alteração da pupila que pode estar relacionada a condições infecciosas, inflamatórias, tumores ou traumas.

85
Q

O que é estrabismo e quais são os tipos principais?

A

Estrabismo é uma alteração na motilidade ocular. Os tipos principais incluem tropia (verdadeiro estrabismo sem fusão bifoveal), foria (desvio latente compensado com fusão bifoveal) e pseudoestrabismo (desvio simulado por características faciais).

86
Q

O que são erros de refração em oftalmopediatria?

A

São problemas na forma como a luz é focada na retina, incluindo miopia, hipermetropia e astigmatismo.

87
Q

O que é a ambliopia e como ela se manifesta?

A

A ambliopia é conhecida como “olho preguiçoso” e se manifesta como visão pior em um olho que não melhora com refração.

88
Q

Quais são algumas das causas da ambliopia em oftalmopediatria?

A

Anisometropia, estrabismo, oclusão, opacidade de meios, lesões retinianas, entre outras.

89
Q

Qual é o tratamento recomendado para ambliopia em crianças abaixo de 9 a 11 anos?

A

Correção óptica, oclusão do olho bom, penalização e tratamento da causa subjacente.

90
Q

Após os 11 anos, qual é a perspectiva de tratamento para a ambliopia?

A

Os tratamentos geralmente não possuem bons resultados, e o foco é cuidar do olho bom.

91
Q

O que é refração?

A

É o processo pelo qual a luz atravessa as estruturas oculares e forma uma imagem na retina antes de ser enviada ao cérebro.

92
Q

Como a miopia afeta a visão?

A

A imagem se forma na frente da retina, causando visão ruim para longe.

93
Q

Como a hipermetropia afeta a visão?

A

A imagem se forma atrás da retina, causando visão ruim para perto.

94
Q

Como o astigmatismo afeta a visão?

A

Causa múltiplos focos de imagem, resultando em visão borrada.

95
Q

Quais são as sequelas possíveis da Retinopatia da Prematuridade?

A

As sequelas vão desde alterações mínimas que não afetam a visão (80%), até a cegueira total e irreversível.

96
Q

Qual parte da retina é mais suscetível à Retinopatia da Prematuridade?

A

A retina temporal é mais suscetível.

97
Q

Quais são os fatores de risco associados à Retinopatia da Prematuridade?

A

Prematuridade (<32 semanas), baixo peso ao nascer (<1.500g), terapia de oxigênio complementar, sepse neonatal, hipoxemia e doenças concomitantes.

98
Q

Onde estão ausentes os vasos na retina até o quarto mês?

A

Na retina, não há vasos até o quarto mês.

99
Q

O que acontece após o oitavo mês em relação à vascularização da retina?

A

Após o oitavo mês, esses vasos alcançam a periferia nasal, mas não chegam à periferia temporal até um mês após o parto.

100
Q

O que a vascularização incompleta da retina causa?

A

A vascularização incompleta leva à vasoconstrição, seguida da formação de “shunts” arteriovenosos e, posteriormente, neovascularização vítreo-retiniana, terminando com descolamento de retina tracional.

101
Q

O que é catarata congênita?

A

É a opacidade do cristalino presente ao nascimento.

102
Q

O prognóstico funcional da catarata congênita depende de quais fatores?

A

O prognóstico funcional da catarata congênita depende de múltiplos fatores, sendo o principal deles o momento do diagnóstico.

103
Q

Quais são algumas das etiologias da catarata congênita?

A

Etiologias incluem idiopática (mais comum), infecções (como rubéola), hereditária (autossômica dominante), traumas, galactosemia, fármacos e persistência do vítreo primário hiperplásico.

104
Q

Qual é o tratamento recomendado para catarata congênita?

A

O tratamento envolve encaminhar para pediatria para tratar doenças associadas, tratar doenças oculares associadas, fazer a extração da catarata e tratar ambliopia com óculos e oclusão.

105
Q

O que é oftalmia neonatal?

A

É uma condição caracterizada por secreção no primeiro mês de vida, geralmente com secreção abundante, edema palpebral e hiperemia conjuntival.

106
Q

Quais são algumas das etiologias da oftalmia neonatal?

A

As etiologias podem ser químicas (como nitrato de prata) ou infecciosas (como Neisseria, Chlamidia, Cocos, Virais, etc.).

107
Q

O que deve ser avaliado ao diagnosticar oftalmia neonatal?

A

Deve-se pesquisar doença venérea materna, fazer avaliação sistêmica do recém-nascido, cultura da secreção e investigar envolvimento corneano.

108
Q

Qual é o tratamento para oftalmia neonatal?

A

O tratamento depende da etiologia suspeita e pode incluir antibióticos tópicos, tratamento de problemas associados e tratamento de familiares.

109
Q

O que é obstrução congênita do ducto nasolacrimal?

A

É geralmente o resultado de uma membrana não perfurada na extremidade distal do ducto nasolacrimal.

110
Q

Quais são os sinais de obstrução congênita do ducto nasolacrimal?

A

Os sinais incluem início nos primeiros 2 meses de vida, lágrimas escorrendo, olho molhado, acúmulo de secreção mucopurulenta, refluxo pelo ponto lacrimal e irritação na pele.

111
Q

Quais são as opções de tratamento para obstrução congênita do ducto nasolacrimal?

A

O tratamento pode envolver massagem, pomada, antibióticos sistêmicos na dacriocistite, sondagem do ducto nasolacrimal e dacriocistorinostomia com tubo de silicone.

112
Q

Quais são os sinais de glaucoma congênito?

A

Os sinais incluem aumento do tamanho do globo ocular (buftalmo), aumento do diâmetro corneano (>12mm), edema/opacidade de córnea, aumento da escavação do nervo óptico, lacrimejamento, fotofobia, pressão intra-ocular elevada e injeção conjuntival.

113
Q

Quais são as principais causas de glaucoma congênito?

A

A causa mais comum é o glaucoma primário, mas também pode ser associado a condições como Síndrome de Sturge Weber, anomalias do segmento anterior, rubéola, aniridia e síndrome de Lowe.

114
Q

Quais são as opções de tratamento para glaucoma congênito?

A

O tratamento pode ser cirúrgico definitivo (goniotomia, trabeculotomia, válvulas filtrantes), medicamentos tópicos (temporários) ou medicamentos sistêmicos (como acetazolamida).

115
Q

O que é ptose congênita?

A

Ptose congênita é quando a pálpebra está caída ao nascimento devido a uma função defeituosa do Elevador das pálpebras ou dos complexos neuromusculares de Muller.

116
Q

Quais são alguns dos sinais de ptose congênita?

A

Os sinais incluem pálpebra superior caída, ambliopia, estrabismo, elevação da sobrancelha.

117
Q

Como é feito o diagnóstico diferencial da ptose congênita?

A

O diagnóstico diferencial deve considerar blefarofimose, fenômeno de Marcus Gunn, ptose adquirida por trauma, síndrome de Horner e pseudoptose.

118
Q

Como a ptose congênita é tratada?

A

O tratamento envolve observação da acuidade visual, tratamento da ambliopia se necessário e, em alguns casos, cirurgia.

119
Q

O que é estrabismo e quais são alguns dos sintomas?

A

Estrabismo é uma condição em que os olhos não estão alinhados adequadamente. Alguns sintomas incluem astenopia, perda da estereopsia, deformidade cosmética, ambliopia e outros.

120
Q

Quais são os tipos de estrabismo?

A

Os tipos incluem esotropia (para dentro), exotropia (para fora), estrabismo vertical (para cima ou para baixo), estrabismo torsional (ciclotropia) e podem ser monocular, binocular ou alternante.

121
Q

Como é feito o diagnóstico do estrabismo?

A

O diagnóstico pode ser feito através da motilidade ocular e do teste de Hirschberg.

122
Q

Quais são as opções de tratamento para o estrabismo?

A

O tratamento pode envolver terapia farmacológica com colírios e toxinas, tratamento não farmacológico com óculos e lentes de contato, oclusão e cirurgia de estrabismo.

123
Q

O que são consideradas urgências e emergências oftalmológicas?

A

Corpo Estranho Corneano, Conjuntivites bacterianas, Hifemas, Queimaduras, Celulite orbitária e Glaucoma agudo (ângulo fechado).

124
Q

Quais são os sinais e sintomas de Corpo Estranho Corneano?

A

Dor, Edema e Hiperemia.

125
Q

Qual é o tratamento recomendado para Corpo Estranho Corneano?

A

Realizar eversão da pálpebra, anestésico, agulha de insulina (18), lavagem abundante com soro ou cotonete, uso de lâmpada de fenda, cicloplégico (alívio da dor), antibiótico tópico e oclusão por 24 horas.

126
Q

Quais são os sinais e sintomas de Conjuntivites?

A

Hiperemia, Secreção Bacteriana purulenta e Viral aquosa, Sensação de corpo estranho, Quemose (edema de conjuntiva bulbar) e placas coladas.

127
Q

Qual é o tratamento recomendado para Conjuntivites?

A

Antibiótico (7 a 10 dias) com uma gota de 6 em 6 horas, como Ciprofloxacino + Dexametasona, Moxifloxacina + Dexametasona ou Polimixina B + Dexametasona.

128
Q

Como é feito o diagnóstico de Conjuntivites?

A

O diagnóstico envolve o uso de anestésico tópico, remoção de material purulento com zaragatoa, raspado das bordas da úlcera com espátula de Kimura e macerioscopia e cultura.

129
Q

Qual é o tratamento recomendado para úlceras pós conjuntivite com menos de 3mm de diâmetro e periféricas?

A

O tratamento recomendado é o uso de Fluorquinolonas como Ciprofloxacina 0,3% ou Ofloxacina 0,3%, com uma gota de hora em hora.

130
Q

Qual é o tratamento recomendado para úlceras severas?

A

Para úlceras severas, são indicados colírios fortificados e soluções para injeção subconjuntival, como Gentamicina.

131
Q

Como é tratado o Hifema?

A

O tratamento para Hifema envolve o uso de Atropina 1% 3x/dia, cabeceira elevada em 30º para repouso, protetor ocular sem oclusão, e ácido amicapróico 50mg/kg EV ou VO de 4/4h.

132
Q

Quais são as complicações associadas ao Hifema?

A

As complicações incluem novo sangramento (20%), impregnação corneana, glaucoma secundário e ambliopia de privação.

133
Q

O que fazer em caso de Hifema total?

A

Em caso de Hifema total, é necessário lavar a câmara anterior.

134
Q

Quais são os tipos de queimaduras mencionados no texto?

A

Os tipos de queimaduras mencionados são químicas e de radiação.

135
Q

Quais são exemplos de substâncias que causam queimaduras químicas?

A

Exemplos de substâncias que causam queimaduras químicas incluem álcalis como a Soda Cáustica.

136
Q

Quais são exemplos de fontes de radiação que podem causar queimaduras por radiação?

A

Exemplos de fontes de radiação que podem causar queimaduras incluem radiação UV e solda elétrica.

137
Q

Como é o tratamento recomendado para queimaduras químicas?

A

O tratamento recomendado inclui irrigação abundante, uso de anestésico tópico, cicloplégico, antibiótico tópico e oclusão.

138
Q

Como é o tratamento para queimaduras causadas por radiação UV ou solda elétrica?

A

O tratamento envolve cicloplégicos e pomada antibiótica.

139
Q

Quais são os sinais e sintomas da celulite orbitária?

A

Os sinais e sintomas da celulite orbitária incluem proptose, dor à movimentação ocular, motilidade extrínseca alterada, edema conjuntival, febre, diminuição da acuidade visual e história de sinusite.

140
Q

Qual é o tratamento recomendado para celulite orbitária?

A

O tratamento envolve o uso de antibiótico sistêmico, como cefalexina, e drenagem cirúrgica em casos graves com complicações como drenagem do seio cavernoso.

141
Q

Quais são os principais sinais e sintomas do glaucoma agudo?

A

Os principais sinais e sintomas do glaucoma agudo incluem hiperemia, dor, ausência de reflexo fotomotor, olho pétreo à palpação e diminuição da acuidade visual.

142
Q

Qual é o tratamento recomendado para glaucoma agudo?

A

O tratamento inclui o uso de colírio anti-hipertensivo, como a pilocarpina 2%, e inibidor da anidrase carbônica, como o Diamox, além de manitol 20% em casos graves.

143
Q

O que é neuroftalmologia?

A

A neuroftalmologia é uma área da oftalmologia que lida com distúrbios oculares relacionados ao sistema nervoso.

144
Q

O que são as vias ópticas?

A

As vias ópticas são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos da retina até o córtex visual.

145
Q

O que acontece no quiasma óptico?

A

No quiasma óptico, as fibras nasais se cruzam e se juntam com as fibras temporais do lado oposto.

146
Q

Onde estão localizadas as fibras parietais/radiações ópticas?

A

As fibras parietais/radiações ópticas se localizam no trato óptico, que se continua através delas até o lobo occipital.

147
Q

O que são lesões pré-quiasmáticas?

A

Lesões pré-quiasmáticas são aquelas que atingem as fibras antes do cruzamento no quiasma óptico.

148
Q

Quais são os sintomas da neurite óptica?

A

Os sintomas incluem perda rápida da visão, geralmente unilateral, dor aos movimentos oculares, perda adquirida da visão de cores e sintomas neurológicos como fraqueza e dormência.

149
Q

Quais são os sinais da neurite óptica?

A

Os sinais incluem defeito pupilar aferente, defeitos campimétricos centrais e disco óptico edemaciado.

150
Q

O que é a neuropatia óptica isquêmica arterítica?

A

A neuropatia óptica isquêmica arterítica é uma forma severa de neuropatia óptica causada por arterite de células gigantes.

151
Q

Quais são os sintomas da neuropatia óptica isquêmica arterítica?

A

Os sintomas incluem perda visual indolor e súbita, cefaleia, polimialgia, claudicação da mandíbula, sensibilidade no couro cabeludo, febre e anorexia, geralmente em pessoas acima de 55 anos.

152
Q

Como é feito o diagnóstico da neuropatia óptica isquêmica arterítica?

A

O diagnóstico envolve exames laboratoriais como VSG e PCR, além de biópsia da artéria temporal.

153
Q

Qual é o tratamento da neuropatia óptica isquêmica arterítica?

A

O tratamento inclui corticóides e requer encaminhamento urgente.

154
Q

O que é a neuropatia óptica isquêmica não arterítica?

A

A neuropatia óptica isquêmica não arterítica é uma forma mais comum de neuropatia óptica que não está associada a arterite de células gigantes.

155
Q

Quais são os sinais da neuropatia óptica isquêmica não arterítica?

A

Os sinais incluem perda visual moderada e indolor, palidez do disco óptico e ocorre geralmente em pessoas de 40 a 60 anos.

156
Q

Quais são algumas das etiologias da neuropatia óptica isquêmica não arterítica?

A

Etiologias incluem causas idiopáticas, arteriosclerose, hipotensão noturna, hipertensão arterial sistêmica, anemia e apneia do sono.

157
Q

Como é tratada a neuropatia óptica isquêmica não arterítica?

A

O tratamento envolve a modificação de fatores de risco.

158
Q

Quais são os sintomas da neuropatia óptica nutricional/tóxica?

A

Os sintomas incluem perda visual progressiva e indolor, defeitos no campo de visão, palidez papilar bilateral e está associada ao alcoolismo, tabagismo e má nutrição.

159
Q

Quais são alguns exemplos de neuropatias nutricionais?

A

Neuropatias nutricionais incluem ambliopia álcool-tabaco, deficiência de B12, deficiência de tiamina (B1) e pós-bariátrica.

160
Q

Quais são alguns exemplos de neuropatias tóxicas?

A

Neuropatias tóxicas podem ser causadas por substâncias como cloranfenicol, etambutol, isoniazida, chumbo, digitálicos e clorpropamida.

161
Q

O que pode causar neuropatia óptica por compressão/trauma?

A

Neuropatia óptica por compressão ou trauma pode ser causada por condições como meningiomas, gliomas, aneurismas, infiltrações inflamatórias, doença de Graves, fraturas orbitárias, hemorragia retrobulbar e radioterapia.

162
Q

Como é feito o diagnóstico da neuropatia óptica por compressão/trauma?

A

O diagnóstico envolve neuroimagem, e o tratamento depende da etiologia específica.

163
Q

O que é necessário para tratar a neuropatia óptica por compressão/trauma?

A

O tratamento requer abordagem específica de acordo com a causa, que pode incluir corticosteroides.

164
Q

O que é papiledema?

A

Papiledema é uma lesão nervosa causada por hipertensão intracraniana secundária a um processo expansivo.

165
Q

Quais são os sintomas do papiledema?

A

Os sintomas incluem perda visual, diplopia, cefaleia e vômitos.

166
Q

Quais são os sinais de papiledema?

A

Os sinais incluem edema e hiperemia bilateral do disco óptico, hemorragias e tortuosidade vascular, perda do pulso venoso e da escavação.

167
Q

O que é o pseudotumor cerebral?

A

O pseudotumor cerebral é uma condição caracterizada por sintomas como cefaleia, perda visual, diplopia, zumbidos, náuseas e vômitos.

168
Q

Quais são os sinais do pseudotumor cerebral?

A

Os sinais incluem edema do disco óptico e defeito no campo de visão, com aumento da mancha cega em 90% dos casos e constrição concêntrica em 40%.

169
Q

Quais são alguns dos fatores associados ao pseudotumor cerebral?

A

Fatores associados incluem obesidade, gravidez, uso de anticoncepcionais orais (ACO), tetraciclina, vitamina A e retirada de corticoides.

170
Q

O que é uma lesão quiasmática no contexto de alteração do campo de visão?

A

Uma lesão quiasmática afeta as fibras nasais e pode resultar em defeito temporal no campo de visão.

171
Q

O que é uma hemianopsia heterônima?

A

Hemianopsia heterônima é um tipo de alteração do campo de visão em que a lesão do quiasma afeta as fibras nasais, resultando em um defeito temporal.

172
Q

O que é uma hemianopsia homônima?

A

Hemianopsia homônima é um tipo de alteração do campo de visão em que a lesão afeta o mesmo lado em ambos os olhos.

173
Q

O que é uma hemianopsia homônima congruente?

A

Hemianopsia homônima congruente refere-se a campos visuais parecidos após uma lesão posterior, geralmente envolvendo o trato óptico, radiações ópticas ou córtex visual.

174
Q

O que controla a intensidade de luz que penetra nos olhos?

A

O reflexo fotomotor controla a intensidade de luz que penetra nos olhos por meio do controle do diâmetro pupilar.

175
Q

O que é anisocoria fisiológica?

A

Anisocoria fisiológica é a diferença normal no tamanho das pupilas e não constitui uma doença, sendo presente em 25 a 30% dos casos.

176
Q

O que são desordens pupilares?

A

Desordens pupilares são condições que afetam o tamanho e a reatividade das pupilas.

177
Q

Quais são algumas causas de pupila anormalmente contraída?

A

Causas incluem miopia, irite, síndrome de Horner e pupila de Argyl Robertson.

178
Q

Quais são algumas causas de pupila anormalmente dilatada?

A

Causas incluem midriáticos, dano muscular, hipóxia e pupila de Adie.

179
Q

O que é a pupila de Adie?

A

A pupila de Adie é caracterizada por constrição irregular e lenta, geralmente unilateral em mulheres jovens, e pode ser idiopática ou causada por trauma, cirurgia, vírus, infecção ou panfotocoagulação.

180
Q

O que é nistagmo congênito?

A

Nistagmo congênito é caracterizado pelo início aos 2 ou 3 meses de idade, geralmente é horizontal, diminui com a convergência e pode envolver fração latente.

181
Q

Quais são algumas das etiologias oftalmológicas do nistagmo congênito?

A

Etiologias incluem causas idiopáticas, albinismo, aniridia, amaurose de Leber, catarata e hipoplasia do nervo.

182
Q

O que é nistagmo adquirido?

A

Nistagmo adquirido é causado por perda visual devido a condições como catarata, trauma, distrofia de cones, deficiência de tiamina ou distúrbios do sistema nervoso central.

183
Q

Quais são algumas causas de nistagmo adquirido?

A

Causas incluem perda visual devido a catarata, trauma, distrofia de cones, deficiência de tiamina, intoxicação por álcool ou drogas, distúrbios do sistema nervoso central e movimentos oscilatórios voluntários não fisiológicos.

184
Q

Quais são as suspeitas diagnósticas de escurecimento visual monocular?

A

Suspeitas diagnósticas incluem amaurose fugax, que se manifesta em segundos a minutos, com queixa de visão borrada, edema e anormalidade do nervo.

185
Q

O que é a amaurose fugax?

A

Amaurose fugax é caracterizada por perda visual transitória em segundos a minutos, com queixa de alteração altitudinal e pode ser causada por embolias ou vasoespasmo.

186
Q

O que é a perda da visão transitória prolongada?

A

A perda da visão transitória prolongada ocorre em 15 a 60 minutos e é acompanhada por queixa mais intensa, podendo estar relacionada a uma crise hipertensiva ou enxaqueca.