Ultimato Flashcards

(200 cards)

1
Q

O que é a Avaliação Primária no ATLS?

A

É a sequência rápida e sistemática de avaliação e tratamento inicial do paciente traumatizado, iniciando por vias aéreas, respiração, circulação, incapacidade e exposição.

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2
Q

Quais os componentes da Avaliação Primária no ATLS?

A

A - Via aérea com controle da coluna cervical, B - Respiração, C - Circulação com controle de hemorragia, D - Déficit neurológico, E - Exposição com controle térmico.

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3
Q

Qual a definição de choque hipovolêmico?

A

É a diminuição do volume intravascular efetivo, levando à redução do retorno venoso e do débito cardíaco.

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4
Q

Quando suspeitar de pneumotórax hipertensivo?

A

Em paciente com dispneia grave, hipotensão, hiperressonância e ausência de murmúrio vesicular unilateral.

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5
Q

Como é feita a punção de descompressão do pneumotórax hipertensivo?

A

Agulha de grosso calibre (14G) no 2º espaço intercostal, linha médio-clavicular.

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6
Q

Qual a diferença entre choque neurogênico e hipovolêmico?

A

Neurogênico tem bradicardia e pele quente; hipovolêmico tem taquicardia e pele fria.

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7
Q

O que é uma contusão pulmonar?

A

Lesão do parênquima pulmonar com sangramento e edema, sem ruptura da pleura.

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8
Q

Como avaliar estabilidade pélvica no trauma?

A

Aplicar pressão manual suave na crista ilíaca anterossuperior para verificar instabilidade.

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9
Q

O que é hipotensão permissiva?

A

Estratégia de manter pressão arterial sistólica entre 80-90 mmHg até controle do sangramento.

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10
Q

Quando está indicada cricotireoidotomia cirúrgica?

A

Quando via aérea definitiva é necessária e intubação não é possível por métodos convencionais.

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11
Q

O que é toracotomia de reanimação?

A

Procedimento emergencial para acesso ao coração, pulmões e vasos em parada cardíaca traumática.

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12
Q

Quais são os sinais de herniação cerebral iminente?

A

Midríase unilateral, rigidez de descerebração, bradicardia e hipertensão.

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13
Q

Qual exame de imagem é preferido no trauma cranioencefálico?

A

Tomografia de crânio sem contraste.

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14
Q

Quando o FAST é considerado positivo?

A

Quando há presença de líquido livre em cavidades peritoneal, pélvica ou pericárdica.

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15
Q

Como realizar o DPL (lavado peritoneal diagnóstico)?

A

Inserção de cateter no abdome com aspiração e/ou infusão de soro seguido de drenagem e análise do conteúdo.

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16
Q

Qual a conduta imediata diante de hemotórax maciço?

A

Inserção de dreno torácico e considerar toracotomia se >1500 mL imediatos ou 200 mL/h por 2-4 horas.

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17
Q

Como diferenciar fratura de costela simples de tórax instável?

A

Tórax instável ocorre quando há fraturas em dois ou mais pontos de três ou mais costelas.

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18
Q

Qual o objetivo da reanimação com fluidos no trauma?

A

Restaurar perfusão tecidual e estabilizar hemodinamicamente o paciente.

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19
Q

Quando indicar transfusão maciça?

A

Quando há perda estimada >40% do volume sanguíneo ou necessidade de reposição rápida e contínua.

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20
Q

Como reconhecer contusão cardíaca?

A

Por arritmias, ECG anormal e troponina elevada em trauma torácico fechado.

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21
Q

O que é ruptura diafragmática?

A

Lesão do diafragma geralmente causada por trauma torácico ou abdominal, com herniação de vísceras.

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22
Q

Qual a conduta frente à suspeita de fratura pélvica instável?

A

Imobilização com lençol ou dispositivo e estabilização hemodinâmica.

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23
Q

Quais os sinais clínicos de síndrome compartimental?

A

Dor intensa, parestesia, paralisia, palidez e pulso diminuído.

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24
Q

Como tratar síndrome compartimental?

A

Fasciotomia urgente para aliviar a pressão nos compartimentos.

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25
O que é escala de coma de Glasgow?
Escala que avalia abertura ocular, resposta verbal e motora para classificar nível de consciência.
26
Como se calcula a SCQ (superfície corporal queimada)?
Pela regra dos nove ou diagramas específicos por faixa etária.
27
Qual fórmula usada para reposição volêmica em queimaduras?
Fórmula de Parkland: 4 mL × peso (kg) × %SCQ.
28
Quando indicar cricotireoidotomia por punção?
Em crianças <12 anos ou quando técnica cirúrgica não é viável.
29
Quais os principais tipos de lesão cerebral no TCE?
Lesão focal (hematomas) e lesão difusa (edema, axonopatia).
30
Como controlar sangramento externo abundante?
Compressão direta, torniquete ou tamponamento.
31
Qual a meta de diurese após reanimação?
≥0,5 mL/kg/h em adultos.
32
Qual o parâmetro mais confiável de perfusão em crianças?
Débito urinário e enchimento capilar.
33
Qual a melhor conduta no TCE grave com HIC?
Elevação da cabeça, hiperventilação moderada, osmoterapia e neurocirurgia.
34
O que é síndrome de Brown-Séquard?
Hemiparesia ipsilateral e perda de sensibilidade contralateral por lesão medular parcial.
35
Como diferenciar sinais de choque neurogênico e hipovolêmico?
Neurogênico tem bradicardia e ausência de vasoconstrição periférica.
36
Quando usar acesso intraósseo?
Quando acesso venoso periférico não é obtido em até 90 segundos.
37
O que é a tríade letal do trauma?
Coagulopatia, hipotermia e acidose metabólica.
38
Como prevenir aspiração em inconscientes?
Colocar em posição lateral ou proteger via aérea com intubação.
39
Qual a função da atração esquelética temporária?
Imobilizar e reduzir fraturas enquanto se aguarda tratamento definitivo.
40
Qual a principal causa de morte evitável no trauma?
Hemorragia não controlada.
41
O que é via aérea definitiva?
Via aérea com tubo traqueal com cuff insuflado colocado na traqueia com confirmação de posicionamento.
42
Quando considerar intubação orotraqueal imediata?
Em casos de apneia, TCE com rebaixamento de consciência, obstrução iminente ou hipoxemia persistente.
43
Qual a posição correta para intubação?
Paciente em posição de olfação: pescoço em flexão e cabeça em extensão.
44
Quando está indicada a ventilação com bolsa-válvula-máscara?
Quando o paciente não respira adequadamente e há necessidade de ventilação temporária.
45
Qual o risco da hiperventilação no TCE?
Pode causar vasoconstrição cerebral e isquemia secundária.
46
O que significa frêmito subcutâneo?
Presença de ar no tecido subcutâneo, indicando enfisema subcutâneo.
47
Quais são os quatro locais principais de sangramento no trauma?
Tórax, abdome, pelve e ossos longos.
48
Como controlar sangramento pélvico inicialmente?
Estabilização pélvica com lençol ou faixa compressiva.
49
Quando o paciente deve ser transferido para centro de trauma?
Quando requer cuidados especializados que excedem os recursos do hospital atual.
50
Qual o principal risco da imobilização pélvica excessiva?
Compressão de órgãos internos e piora de hemorragia venosa.
51
Como avaliar perfusão tecidual rapidamente?
Pela cor da pele, enchimento capilar e estado mental.
52
Qual conduta frente a paciente com rebaixamento do nível de consciência?
Garantir via aérea e investigar causas de alteração neurológica.
53
Quais os critérios de indicação do uso de ácido tranexâmico?
Administração nas primeiras 3h após trauma com suspeita de sangramento ativo.
54
Como prevenir hipotermia em paciente politraumatizado?
Cobrir o paciente, aquecer fluidos e ambiente.
55
Qual a função do acesso venoso calibroso?
Permitir rápida administração de fluidos e sangue.
56
O que fazer diante de ausência de pulso radial?
Investigar choque e garantir acesso e monitoramento imediatos.
57
Qual parâmetro indica necessidade de intervenção cirúrgica imediata no trauma abdominal?
Presença de instabilidade hemodinâmica com FAST positivo.
58
Qual é a contraindicação relativa ao uso de máscara facial no trauma?
Fraturas faciais extensas ou sangramento ativo nas vias aéreas.
59
O que é sinal de Battle?
Equimose retroauricular, indicativo de fratura de base de crânio.
60
Quando suspeitar de tamponamento cardíaco?
Em trauma torácico com hipotensão, bulhas cardíacas abafadas e turgência jugular.
61
Como é feito o diagnóstico de tamponamento cardíaco?
Ecocardiograma (FAST pericárdico) detectando líquido pericárdico.
62
Qual o tratamento do tamponamento cardíaco?
Pericardiocentese ou toracotomia se instável.
63
O que é equimose em flanco de Grey Turner?
Sinal de sangramento retroperitoneal ou pancreático.
64
Quais são os principais achados do FAST pericárdico positivo?
Imagem anecoica (preta) entre as camadas do pericárdio.
65
Quando não realizar SNG no trauma?
Em casos de fratura de base de crânio.
66
Qual o principal objetivo do controle de danos na cirurgia do trauma?
Controlar hemorragia e contaminação, com estabilização fisiológica.
67
Qual a via de escolha para acesso vascular em criança pequena?
Acesso intraósseo, geralmente na tíbia proximal.
68
Quando considerar neurocirurgia emergencial no TCE?
Em presença de sinais de herniação, HIC ou sangramentos expansivos.
69
O que é herniação uncal?
Deslocamento do lobo temporal medial sobre o tentório, comprimindo o III par craniano.
70
Qual a conduta frente a fratura exposta?
Cobrir com curativo estéril, antibiótico, vacina antitetânica e ortopedia.
71
O que são sinais de gravidade em queimaduras?
Queimaduras em face, mãos, períneo, via aérea, ou SCQ >10% em crianças.
72
Como proteger a medula espinhal no atendimento inicial?
Colar cervical e prancha rígida até avaliação definitiva.
73
Qual o objetivo da exposição completa no trauma?
Avaliar todas as lesões ocultas, sem esquecer de prevenir hipotermia.
74
O que é “triagem” no contexto do trauma em massa?
Classificação de pacientes por prioridade de atendimento.
75
Qual o papel do líder da equipe de trauma?
Coordenar o atendimento e garantir que as etapas do ATLS sejam seguidas.
76
Quando considerar transferência de paciente?
Quando o serviço local não possui recursos para o cuidado adequado.
77
Como prevenir lesão secundária na medula espinhal?
Imobilização, oxigenação adequada, perfusão e evitar hipotensão.
78
Qual conduta frente à suspeita de trauma raquimedular com déficit motor?
Imobilização rígida, avaliação neurológica e imagem precoce.
79
O que é conduta expectante?
Aguardar evolução clínica e sinais objetivos antes de intervenção.
80
O que significa “sinal do cinto de segurança”?
Equimose abdominal em faixa, indicativa de possível lesão de vísceras.
81
O que caracteriza uma via aérea não definitiva?
Qualquer via aérea que não seja com tubo orotraqueal com cuff insuflado e confirmado.
82
Quando evitar ventilação com máscara em trauma facial?
Em casos de fratura extensa da face, que pode prejudicar vedação e aumentar risco de aspiração.
83
Qual a principal prioridade ao abordar um politraumatizado?
Estabelecer via aérea com proteção da coluna cervical.
84
Qual a conduta na suspeita de pneumotórax hipertensivo?
Descompressão com agulha seguida de drenagem torácica.
85
O que é a tríade letal do trauma?
Hipotermia, coagulopatia e acidose.
86
Qual o local ideal para punção intraóssea?
Tíbia proximal, principalmente em crianças.
87
O que fazer após identificar trauma abdominal com instabilidade?
Intervenção cirúrgica imediata.
88
Como deve ser feita a proteção da coluna cervical?
Imobilização com colar cervical rígido e prancha longa.
89
Quando está indicada a toracotomia de emergência?
Em tamponamento cardíaco, hemotórax maciço, ou trauma penetrante com perda de sinais vitais no hospital.
90
O que significa o FAST negativo em paciente instável?
Não exclui sangramento; considerar outras fontes de perda volêmica.
91
Qual o principal indicativo de sucesso na reanimação volêmica?
Melhora do nível de consciência, perfusão e pressão arterial.
92
O que é toracotomia de reanimação?
Abertura rápida do tórax para controle de hemorragia ou tamponamento cardíaco.
93
Qual o tempo ideal para administrar ácido tranexâmico?
Até 3 horas após o trauma.
94
Qual conduta em queimadura elétrica?
Monitorar arritmias cardíacas e avaliar lesões ocultas.
95
O que é trauma contuso?
Lesão sem ruptura da pele, causada por impacto.
96
Qual sinal clínico sugere fratura de base de crânio?
Rinorreia ou otorreia com líquido claro, hematoma periorbitário.
97
Como estimar a superfície corporal queimada (SCQ)?
Usando a regra dos 9 ou a palma da mão como 1%.
98
Quais áreas corporais indicam queimadura grave mesmo com pequena SCQ?
Face, mãos, pés, períneo e vias aéreas.
99
Qual o tratamento imediato de queimadura química?
Irrigação abundante com água por pelo menos 20 minutos.
100
Qual cuidado especial em queimaduras em crianças?
Cautela na reposição volêmica para evitar sobrecarga.
101
Como diferenciar fratura de pelve instável?
Dor, crepitação e mobilidade anormal à palpação suave.
102
Qual a conduta inicial em suspeita de fratura de pelve com instabilidade?
Imobilização com lençol ou faixa e avaliação hemodinâmica.
103
O que é avaliação primária?
Etapa inicial do atendimento com avaliação rápida e sistemática de A a E.
104
O que é avaliação secundária?
Exame físico detalhado da cabeça aos pés e história AMPLA.
105
Quais são os componentes da avaliação primária?
Via aérea, respiração, circulação, déficit neurológico e exposição.
106
Quando considerar via aérea cirúrgica?
Obstrução irreversível ou falha na intubação orotraqueal.
107
O que fazer frente a pupilas assimétricas em TCE?
Suspeitar de herniação cerebral e tratar hipertensão intracraniana.
108
Como manejar fratura exposta em campo?
Cobertura estéril, antibiótico, imobilização e avaliação ortopédica.
109
O que é conduta expectante no trauma?
Acompanhamento clínico de lesões sem necessidade de intervenção imediata.
110
Qual a conduta em trauma com evisceração?
Cobrir com compressa estéril umedecida e preparar cirurgia.
111
Como prevenir a coagulopatia no trauma?
Evitar hipotermia, acidose e fazer reposição apropriada.
112
O que é reposição hemostática?
Reposição com hemoderivados, como concentrado de hemácias, plasma e plaquetas.
113
Qual objetivo da triagem no trauma em massa?
Priorizar atendimento conforme gravidade e chance de sobrevivência.
114
Quais lesões torácicas requerem intervenção imediata?
Pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, tórax instável.
115
Qual a técnica correta para acesso venoso periférico?
Acesso em veia calibrosa dos membros superiores, com agulha ou cateter de grande calibre.
116
Qual a conduta em amputação traumática?
Estancar sangramento, preservar parte amputada e transporte rápido.
117
Como controlar sangramento externo em extremidades?
Compressão direta e uso de torniquete se necessário.
118
O que é síndrome compartimental?
Aumento da pressão dentro de compartimento muscular, causando isquemia.
119
Qual conduta frente à síndrome compartimental?
Fasciotomia urgente.
120
Como avaliar resposta à reposição volêmica?
Pressão arterial, débito urinário, estado mental e perfusão periférica.
121
Qual é a principal complicação da cricotireoidotomia em crianças?
Estenose subglótica.
122
O que é cricotireoidotomia por punção?
Acesso temporário à via aérea por agulha no espaço cricotireoideo, com ventilação por jato.
123
Qual a indicação da cricotireoidotomia cirúrgica?
Obstrução grave das vias aéreas quando a intubação não é possível.
124
O que é choque neurogênico?
Hipotensão com bradicardia por lesão da medula espinhal.
125
Como diferenciar choque hipovolêmico de neurogênico?
Hipovolêmico causa taquicardia, enquanto neurogênico causa bradicardia.
126
O que é a Escala de Coma de Glasgow?
Avaliação neurológica baseada em abertura ocular, resposta verbal e motora.
127
Qual valor da GCS define TCE grave?
Pontuação menor ou igual a 8.
128
Quando suspeitar de fratura de base de crânio?
Racoon eyes, Battle's sign, otorreia ou rinorreia com LCR.
129
O que é toracostomia com tubo?
Inserção de dreno no 5º espaço intercostal para evacuar ar ou sangue do espaço pleural.
130
Como é feita a imobilização da pelve?
Compressão pélvica com lençol ou faixa ao nível dos trocânteres.
131
O que é avaliação AMPLA?
Alergias, Medicações, Passado médico, Última refeição e Ambiente do trauma.
132
Qual a conduta em paciente inconsciente com suspeita de trauma cervical?
Imobilização da coluna cervical até avaliação definitiva.
133
Quais são os critérios de instabilidade hemodinâmica?
Hipotensão, taquicardia, perfusão periférica inadequada.
134
O que é o sinal do cinto de segurança?
Marcas de cinto associadas a trauma abdominal interno.
135
Quando usar bicarbonato na reanimação?
Somente em acidose refratária após correção da causa.
136
O que é a regra dos 9 na queimadura?
Estimativa da SCQ em múltiplos de 9 para cada segmento corporal.
137
O que é a regra da palma da mão?
A palma equivale a cerca de 1% da SCQ total.
138
Qual conduta inicial em vítima de queimadura?
Remoção da fonte de calor, avaliação das vias aéreas e reposição volêmica.
139
Qual fórmula de Parkland?
4 mL x peso (kg) x % SCQ – metade nas primeiras 8 horas.
140
Quando suspeitar de lesão inalatória?
Presença de fuligem, queimaduras faciais, rouquidão ou estridor.
141
O que é síndrome de esmagamento?
Liberação de potássio e mioglobina após lesão muscular maciça.
142
Qual a tríade do tamponamento cardíaco?
Hipotensão, turgência jugular e abafamento de bulhas.
143
Como é feito o acesso venoso central?
Por punção da veia subclávia, jugular interna ou femoral.
144
Quais são os sinais de perfuração de víscera oca?
Dor abdominal, pneumoperitônio e rigidez à palpação.
145
O que é lavado peritoneal diagnóstico (DPL)?
Procedimento para detectar sangue ou conteúdo gastrointestinal na cavidade abdominal.
146
Quando considerar DPL positivo?
Presença de sangue visível, >10 mL de sangue ao aspirar ou contagem elevada de hemácias.
147
Qual a conduta em trauma ocular com proptose?
Cobertura do olho e avaliação urgente com oftalmologia.
148
Qual conduta em trauma com avulsão dentária?
Reposição do dente no alvéolo, se possível, ou manter em leite/fisiológico.
149
Como proceder em trauma testicular?
Avaliação com USG, analgésico e possível cirurgia.
150
Quando indicar cirurgia em trauma abdominal fechado?
Instabilidade hemodinâmica ou sinais de peritonite.
151
Qual a conduta em gestante politraumatizada com hipotensão?
Decúbito lateral esquerdo e reposição volêmica.
152
Como deve ser feito o transporte de gestante após trauma?
Com deslocamento uterino lateral para evitar compressão da veia cava.
153
Quais lesões torácicas têm risco imediato de vida?
Pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, lesão traqueobrônquica.
154
O que indica instabilidade circulatória na criança?
Taquicardia, pulsos fracos, tempo de enchimento capilar aumentado.
155
Qual volume inicial de reposição em crianças?
20 mL/kg de cristalóide.
156
Quando transfundir criança em choque?
Se não responder a dois bolus de 20 mL/kg de cristalóide.
157
Qual o parâmetro de débito urinário em crianças?
1 mL/kg/h.
158
O que é o triângulo da vida?
Via aérea, respiração e circulação.
159
Quais os sinais precoces de choque?
Taquicardia, pele fria e prolongamento do tempo de enchimento capilar.
160
Como prevenir hipotermia no trauma?
Cobertura térmica, aquecimento de fluidos e ambiente aquecido.
161
O que é a 'tríade letal' no trauma?
Hipotermia, coagulopatia e acidose metabólica.
162
Como evitar a tríade letal?
Manter temperatura, controlar hemorragias e otimizar perfusão.
163
Qual valor mínimo aceitável de PAM em TCE grave?
PAM ≥ 60–70 mmHg.
164
Qual é o principal objetivo da reanimação volêmica?
Restaurar perfusão tecidual adequada.
165
Quais são os tipos de choque descritos no ATLS?
Hipovolêmico, obstrutivo, cardiogênico e distributivo.
166
Qual o mecanismo do choque obstrutivo?
Obstrução ao retorno venoso ou à ejeção cardíaca.
167
Como é feita a monitorização do débito urinário em adultos?
Sonda vesical com meta de ≥ 0,5 mL/kg/h.
168
Quando iniciar transfusão maciça?
≥ 10 unidades de concentrado de hemácias em 24h ou ≥ 4 em 1h.
169
Qual o local correto da punção intraóssea?
Tíbia proximal, 2 cm abaixo da tuberosidade tibial, na face anteromedial.
170
Qual solução deve ser utilizada preferencialmente na reanimação inicial?
Cristaloides isotônicos (Ringer lactato ou SF 0,9%).
171
Qual exame deve preceder o uso de contraste em pacientes instáveis?
Nenhum – pacientes instáveis não devem esperar TC com contraste.
172
Qual a principal contraindicação ao uso de succinilcolina no trauma?
Hipercalemia, especialmente após queimaduras ou trauma extenso.
173
Qual a principal causa de morte em trauma craniano grave?
Herniação cerebral com lesão de tronco encefálico.
174
Como garantir estabilidade cervical durante intubação?
Com tração manual bimanual da cabeça e pescoço.
175
Qual o volume aproximado de sangue que uma fratura de fêmur pode perder?
Até 1.500 mL.
176
Como avaliar perfusão tecidual na criança?
Pele, enchimento capilar e débito urinário.
177
Qual o sinal clínico clássico de tamponamento cardíaco?
Tríade de Beck: hipotensão, turgência jugular e bulhas abafadas.
178
Como diferenciar hemotórax maciço de pequeno hemotórax?
>1500 mL ou débito >200 mL/h indica hemotórax maciço.
179
Como é feita a punção descompressiva no pneumotórax hipertensivo?
Agulha de grosso calibre no 2º espaço intercostal, linha médio-clavicular.
180
Quais são as prioridades do ABCDE no trauma?
Abertura da via aérea, ventilação, circulação, estado neurológico, exposição.
181
Qual a frequência da reavaliação durante o transporte?
Deve ser contínua, com repetição do ABC e sinais vitais.
182
Como se calcula a taxa de infusão na fórmula de Parkland?
Metade nas primeiras 8h, restante nas 16h seguintes.
183
O que é síndrome compartimental?
Aumento da pressão em compartimento fechado com risco de isquemia.
184
Quais são os sinais de síndrome compartimental?
Dor desproporcional, parestesia, palidez, paralisia e pulsos diminuídos.
185
Qual o tratamento da síndrome compartimental?
Fasciotomia de emergência.
186
Qual a conduta na suspeita de embolia gordurosa?
Suporte ventilatório e hemodinâmico, não há tratamento específico.
187
Quando considerar via aérea definitiva?
Intubação orotraqueal, cricotireoidotomia cirúrgica ou por punção.
188
Quando realizar FAST?
Em pacientes instáveis hemodinamicamente com trauma abdominal.
189
Qual a principal causa de obstrução de via aérea em trauma?
Queda da língua por rebaixamento do nível de consciência.
190
Como prevenir hipotermia no transporte?
Ambiente aquecido, fluidos aquecidos, cobertores.
191
O que fazer em caso de fratura exposta com sangramento ativo?
Compressão direta, imobilização e antibiótico precoce.
192
Quais os riscos do uso de aminas em choque hemorrágico?
Vasoconstrição que pode piorar a perfusão tecidual.
193
Como avaliar resposta à reanimação?
PAM, diurese, frequência cardíaca e estado mental.
194
Qual é a melhor posição para gestante traumatizada?
Decúbito lateral esquerdo ou deslocamento manual uterino.
195
O que define instabilidade pélvica?
Movimento anormal ou dor à compressão lateral da pelve.
196
Quando suspeitar de lesão traqueobrônquica?
Enfisema subcutâneo, hemoptise e dificuldade ventilatória persistente.
197
O que é pericardiocentese?
Punção do saco pericárdico para aliviar tamponamento.
198
Qual a primeira intervenção em pneumotórax hipertensivo?
Punção descompressiva imediata.
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O que é intubação com sequência rápida?
Indução com sedativo e bloqueador neuromuscular para intubação segura.
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Como imobilizar fratura de fêmur no trauma?
Tração esquelética temporária ou tala adequada.