UNIFESP RESIDENCIA 2022 Flashcards

1
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente feminino, 54 anos, foi diagnosticada com LLA-B Ph negativa atingindo resposta completa e DRM negativa após consolidação do GRAALL. Foi encaminhada para o HSP para realização de TMO alogênico. Não possui doadores aparentados HLA idêntico e não foi cadastrada no REREME no serviço de origem. Possui como único doador um filho, 30 anos, HLA haploidêntico. Na primeira consulta, você solicitou pesquisa de anticorpos anti-HLA classe I e II. Quanto a interpretação desse teste, marque a alternativa correta:

(A) A pesquisa positiva do PRA, independente da especificidade do anticorpo contra o doador, piora os desfechos do TMO
(B) Eventos inflamatórios, como infecção ou trauma, podem levar a produção de anticorpos específicos contra o doador independente da reexposição ao antígeno
(C) O histórico transfusional não impacta no risco de desenvolver anticorpos anti-HLA
(D) A presença de anticorpos específicos contra o doador aumenta o risco de DECH aguda pós transplante
(E) Pacientes do sexo masculino tem um maior risco de desenvolver anticorpos anti-HLA

A
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2
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 69 anos, TCTH alogênico não aparentado por SMD, doador feminino, 29 anos, HLA 10x12, regime de condicionamento FluBu6,4mg/kg, enxertia neutrofílica no D+18, profilaxia de DECH com ATG, Ciclosporina e micofenolato. No D+33 iniciou rash cutâneo acometendo 50% da superfície corpórea, diarreia líquida com 4 episódios por dia e dor abdominal de forte intensidade. Qual a melhor conduta nesse momento?

(A) Metilprednisona 2mg/kg/d e Budesonida
(B) Prednisona 1mg/kg/d e clobetasol tópico
(C)N Sirolimus e prednisona 1mg/kg/d
(D) Dexametasona 40mg/d e metotrexato
(E) Metilprednisona 2mg/kg/d e Ruxolitinib

A
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3
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 56 anos, portador de Linfoma de Hodgkin primariamente refratário ao ABVD, realizou resgate com ICE, seguido de TMO autólogo com recaída após 10 meses, realizado resgate com pembrolizumab e encaminhada paciente para o TCTH alogênico, doador haploidentico, filha, 30 anos, nulipara, realizado RC: FluCyTBI2Gy, profilaxia DECH CyPT, tacrolimus e micofenolato. No D+26 paciente evoluiu com hematúria macroscópica, são fatores de risco para essa condição, EXCETO:

(A) Polioma BK virus
(B) Adenovírus
(C) Ciclofosfamida
(D) Infecção por CMV
(E) Linfoma de Hodgkin

A
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4
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente 36 anos, portadora de LLA Ph+, está no D+2 de transplante haploidêntico com regime de condicionamento FluCy TBI com CyPt.Hoje queixou-se de mialgia e fadiga. Aferida temperatura 38ºC, taquicardica (FC:102bpm), normotensa (PA:110/70mmhg).Nega qualquer outra queixa.Possui cateter permicath, implantado para realização do transplante, sem hiperemia. Exames de hoje: Hb:10,2 Leucócitos:830 Neutrófilos:460 Plaquetas:150000 Cr:0,82 PCR:0,2
Qual a melhor conduta neste momento:

(A) Colher hemoculturas de cateter central e periférica e iniciar antibiótico apenas se crescimento bacteriano em hemoculturas
(B) Colher hemoculturas de cateter central e periférica e iniciar cefepime imediatamente.
(C) Colher hemoculturas de cateter central e periférica e inice iniciar cefepime e vancomicina
(D) Colher hemoculturas de cateter central e periférica se recorrência de febre pois provavelmente se trata da febre do haplo

A
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5
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Sobre a doença do enxerto contra o hospedeiro crônica (DECHc) é incorreto afirmar:

(A) A idade do paciente e a fonte de células de sangue periférico são fatores de risco importantes e independentes para o aparecimento da DECHc
(B) O uso de ATG associado ao condicionamento reduz de forma significativa, na maioria dos estudos, a incidência de DECHc no TMO alogênico. Todavia há alguns dados mostrando aumento de recaída e da mortalidade não relacionada a recaída de forma significativa quando utilizado o ATG
(C) Uma maior diversidade da microbiota intestinal está associada a uma menor mortalidade relacionada ao transplante e mortes atribuíveis a DECH. Sendo o uso racional de antibióticos e menor exposição a quimioterápicos como fatores possíveis que ajudam a manter essa maior diversidade da microbiota
(D) A DECHc pode se apresentar em qualquer momento após o TMO alogênico, independente da presença de DECH agudo prévio. Além disso a pele é o principal órgão acometido por esta patologia, principalmente quando a fonte do tmo é por sangue periférico
(E) O escore de NIH deve ser aplicado de forma rotineira nos pacientes com DECH crônica, e reavaliado de forma contínua , de preferência pelo mesmo examinador e anotado de forma objetiva no prontuário eletrônico.

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6
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Selecione todas a opções que tem indicação de transplante autólogo de medula óssea:

(A) Paciente com linfoma de hogkin tipo esclerose nodular primariamente refratário após 6 ciclos de ABVD
(B) Paciente com linfoma folicular recaído após 36 meses de tratamento com RCHOP
(C) Paciente com LPA em 2ª remissão completa
(D) Paciente com linfoma do manto tipo blastoide com resposta parcial após 4 ciclos de RDHAP
(E) Paciente com linfoma difuso de grandes células B em resposta completa após 6 ciclos de R DA EPOCH

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7
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente feminino, 60 anos, encontra-se em avaliação pré-transplante de TMO haplodêntico da sua filha por LMA em segunda resposta completa. O resultado do painel anti-HLA foi positivo com presença de anticorpos específicos contra o doador no HLA-DR5 com MIF 6.000. Dentre as alternativas disponíveis encontram-se correta, EXCETO:

(A)* Anticorpos específicos contra o doador com MIF >5.000 é considerado forte e pode levar a falha de enxertia
(B) Se outro doador, contra o qual o receptor não tivesse DSA, estivesse disponível seria a opção preferida para o caso
(C) Um resultado de crossmatch positivo ajuda a corroborar a relevância clínica dos anticorpos encontrados em ensaios de fase sólida
(D) Independente do valor de MFI, as medidas de dessensibilização são eficazes para reduzir o nível dos anticorpos e permitir um transplante seguro
(E) Naqueles pacientes com DSA detectáveis, os anticorpos para o TMO haploidêntico são moderados a fortes na maioria dos casos

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8
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Sobre a incompatibilidade ABO no transplante alogênico de medula óssea, assinale a alternativa incorreta:

(A) Na incompatibilidade ABO maior, caso haja um título de isoaglutinina maior que 1/32 em um paciente com coleta de CPH por sangue periférico e com 15 ml de hemácias na bolsa, deve-se realizar plasmaferese terapeutica
(B) A incompatibilidade ABO maior pode causar atraso na enxertia de granulócitos e plaquetas, em decorrência da manipulação da bolsa de CPH quando indicado redução dos glóbulos vermelhos.
(C) Na incompatibilidade ABO menor pode ocorrer quadro de hemólise aguda , principalmente se apresentar títulos de anticorpos > 1/128
(D) Na incompatibilidade ABO menor, com título de anticorpos de 1/512, deve ser realizado a redução de plasma da bolsa de CPH
(E) Na incompatibilidade ABO bidirecional deve ser avaliado a titulação de anticorpos no paciente e no doador de medula óssea. E estes pacientes estão expostos a : reação hemolítica aguda, atraso na enxertia eritrocitária e reação hemolítica tardia, dentre outros.

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9
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Diferentes doadores e fontes de células progenitoras hematopoiéticas podem ser utilizadas no TMO alogênico. Assinale abaixo a alternativa correta:

(A) Para os doadores não aparentados, fonte de medula óssea apresenta sobrevida global semelhante ao sangue periférico, com menos DECH crônica
(B) Quando comparado ao doador haploidêntico, o transplante de cordão umbilical está associado a menor TRM
(C) Para os doadores não aparentados, fonte de medula óssea apresenta sobrevida global semelhante ao sangue periférico, com menos DECH aguda
(D) A idade do doador não impacta o desfecho no transplante, com taxas semelhantes de DECH aguda e crônica
(E) Quando comparado ao doador haploidêntico, o transplante com doador não aparentado 10x10 está associado a menor DECH crônica

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10
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 59 anos, portadora de LMA, em segunda remissão, atualmente no D+21 de transplante haplo, condicionamento RIC, realizado ciclofosfamida no D+3 e D+4, profilaxia de GVHD com ciclosporina e micofenolato, em uso de prednisona 1mg/kg há 6 dias, devido a Rash cutâneo de 40% da superfície corporal e bilirrubina total 2,3mg/dl, evoluindo com hematúria macroscópica, com os seguintes exames complementares: Hemograma:
- Hb: 6,4 g/dL, VCM: 80,1fL,
- Leucócitos: 100/mm3
- Plaquetas: 12.000/mm3
- Creatinina 1,2 mg/dL
- Adenovírus urinário: positivo
- Adenovírus sérico: 2000cp/mL. Qual a melhor alternativa em relação ao caso?

(A) A cistite hemorrágica poderia ter sido evitada com o uso de ciprofloxacino profilático
(B) Iniciar tratamento com aciclovir dose dobrada e probenecida
(C) Hematúria secundária a ciclofosfamida, visto adenovírus com baixa carga viral, está indicado iniciar hiper-hidratação e sondagem vesical de demora com irrigação
(D) Iniciar tratamento com cidofovir e probenecida
(E) Repetir adenovírus sérico em 48 horas, se aumento de log viral iniciar ganciclovir

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11
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 50 anos, TCTH alogênico aparentado HLA idêntico por Anemia Aplástica em 2a linha, doador feminino 35 anos, enxertia neutrofílica no D+18, profilaxia de DECH com ATG, Ciclosporina e micofenolato. No D+30 iniciou rash cutâneo, não procurou atendimento médico, no D+33 comparece ao pronto atendimento om o seguinte quadro (foto). Pensando no diagnóstico mais provável, de acordo com os critérios de MAGIC, você classificaria esse paciente como Grau:

(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5

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12
Q

(UNIFESP PROVA 2022) O paciente realizou protocolo VRD e após 4 ciclos atingiu VGPR. Realizou mobilização com granulokine 15mcg/Kg/dia. Coletou CD34 de sangue periférico que veio de 4. Qual a melhor conduta?

(A) Realizar plerixafor e coletar aferese de células tronco hematopoieticas 6-11h após, sem necessidade de aguardar CD34 periférico.
(B) Realizar plerixafor e coletar aferese de células tronco hematopoieticas apenas se novo CD34 periférico > 10.
(C) Aumentar dose do granulokine para 30mcg/kg/dia e coletar aferese de células tronco hematopoieticas apenas se novo CD34 periférico > 10.
(D) Aumentar dose do granulokine para 30mcg/kg/dia e coletar aferese de células tronco hematopoieticas, sem necessidade de aguardar CD34 periférico.

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13
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente de 28 anos foi submetida a um TMOalo haplo da irmã, em decorrência de uma LMA risco intermediário. Foi feito o condicionamento com protocolo FLU-CY- TBI 4GY, fonte SP e profilaxia de GVHD com CSA + MMF e Cy pós. O transplante ocorreu sem grandes intercorrências, porém no D+50 desenvolveu um quadro de DECH aguda grave, tratado com corticoides e com resposta completa. No D+70 foi suspensa toda ISS da paciente. No D+115 a paciente iniciou um quadro de lesões cutâneas em cabeça compatíveis com líquen plano , sem outras áreas cutâneas acometidas, além disso com líquen plano em boca. Paciente refere também olho seco que melhora com uso ocasional de colírio, nega outras queixas. Traz uma densitometria óssea com osteoporose e uma PFP com VEF1 de 58%% do previsto. Não há sinais de quadro infeccioso. Em relação ao tratamento deste paciente assinale a alternativa correta:

(A) Deve-se iniciar tratamento com vitamina D, carbonato de cálcio, alendronato, além disso iniciar tratamento tópico para DECH c leve
(B) Deve-se iniciar tratamento com vitamina D, carbonato de cálcio, ácido zoledrônico, além disso iniciar tratamento sistêmico para DECH c moderado com prednisona 1mg/kg, beclometasona e b2 agonista de longa duração e voriconazol profilatico
(C) Deve-se iniciar tratamento com vitamina D, carbonato de cálcio, alendronato , além disso iniciar tratamento sistêmico para DECH c grave com prednisona 1mg/kg, beclometasona e b2 agonista de longa duração e voriconazol profilatico
(D) Deve-se iniciar tratamento com vitamina D, carbonato de cálcio, ácido zoledrônico, além disso iniciar tratamento topico para DECH leve com cobetasol tópico, beclometasona e b2 agonista de longa duração, e terapia FAM
(E) Deve-se iniciar tratamento com vitamina D, carbonato de cálcio, ácido zoledrônico, além disso iniciar tratamento sistêmico para DECH c moderado com prednisona 1mg/kg associado com ibrutinib e terapia FAM

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14
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente masculino, 58 anos, com diagnóstico de SMD com excesso de blastos tipo 1 com programação de TMO alogênico não-aparentado 10x10. Não possui nenhuma comorbidade prévia e bom performance status. Na primeira consulta pré-transplante traz algumas dúvidas em relação aos diferentes regimes de condicionamento. Qual a informação correta para ser data para este paciente:

(A) O condicionamento MAC é contraindicado nos pacientes acima de 50 anos devido ao aumento de TRM
(B) FluBu6,4 (RIC) e FluMel140 (RIC) possuem as mesmas taxas de recaída de doença
(C) BuCy MAC está associado a aumento da TRM nos pacientes entre 40-65anos quando comparado a BuFlu MAC
(D) O condicionamento de escolha neste caso é RIC, pois está associado a menor TRM e melhora da sobrevida global
(E) Se o paciente fosse portador de LLA, o uso de TBI no regime de condicionamento seria obrigatório

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15
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente masculino, 27 anos, com programação de TMO alo AP HLA idêntico isogrupo, por LMA de alto risco em 1RC. Optado por profilaxia de DECH com ciclofosfamida 50mg/Kg no D+3 e D+4 e ciclosporina a partir do D+5. Dos exames pré-transplantes, o receptor era CMV IgG negativo, toxoplasmose IgG positivo e EBV IgG negativo, enquanto o doador era CMV IgG positivo, toxoplasmose IgG positivo e EBV IgG positivo. Quanto ao risco de reativação de CMV, é INCORRETO afirmar:

(A) A CyPT está associada a um aumento do risco de reativação de CMV, independente do tipo do doador
(B) O uso de sirolimus como profilaxia de DECH é um fator protetor contra reativação de CMV
(C) A soro discordância IgG para CMV (doador + e receptor -) é a que apresenta o maior risco, quando comparado com (doador - e receptor +)
(D) O uso de cordão aumenta o risco de reativação de CMV em relação ao sangue periférico
(E) Desenvolvimento de DECH aguda está relacionada a um aumenta do risco de infecção por CMV

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16
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 60 anos, submetida a TMO alogênico haploidêntico por LMC fase crônica, refratário a dois ITKs com mutação T315I do gene ABL. Regime de condicionamento FluCyTBI4Gy e profilaxia de GVHD com Ciclofosfamida 50mg/Kg D+3 e D+4, MMF até o D+35 e ciclosporina. Exames laboratoriais de rotina no D+40 com Hb 10,7, VCM 98, Leuco 5400, N 4100, Ly 600, Plaq 115.000, Cr 1,5mg/dL, PCR de CMV de 2300Ui/mL. Em relação a profilaxia/tratamento de CMV pós TMO alogênico, é CORRETO afirmar:

(A) A dose do ganciclovir não está diretamente relacionada a toxicidade medular da medicação
(B) O letemovir profilático é capaz de reduzir o risco de reativação de CMV, mas à custa de aumento de toxicidade medular pós transplante
(C) O tratamento de manutenção com baixa dose de ganciclovir é obrigatório após negativação da carga viral do CMV
(D) O tratamento preemptivo com ganciclovir, valganciclovir ou foscarnet é capaz de reduzir o desenvolvimento de CMV doença
(E) Deve-se suspeitar de resistência antiviral quando ocorre aumento da carga viral do CMV mesmo nas primeiras semanas de tratamento

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17
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 56 anos, está no D+22 de um TMO alo AP, compatibilidade HLA 10/10, com condicionamento RIC com bussulfano e fludarabina e profilaxia de doença do enxerto versus hospedeiro (DECH) com ciclosporina e micofenolato de mofetila. Apresentou enxertia neutrofílica no D+16 e evoluiu com DECH de trato gastrointestinal com diarreia líquida de 1600 ml ao dia associada a dor abdominal com necessidade de uso de opioide. Está hoje no quinto dia de solumedrol 2 mg/kg/dia, mantendo 600 mL de evacuações ao dia, sem dor abdominal. Qual a melhor opção de tratamento?

(A) Aumentar solumedrol para 10 mg/kg/dia
(B) Manter solumedrol 2 mg/kg/dia
(C) Associar timoglobulina e realizar colonoscopia
(D) Associar etanercept e iniciar terapia empírica para citomegalovírus
(E) Associar Ruxolitinibe

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18
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 35 anos de idade, encontra-se no D+11 de um tmo alogênico, com hb 5,5 leuco 200 plq 10.000. Apresentou quadro de febre. Ao exame físico, o paciente apresenta-se taquicárdico (frequência cardíaca = 105 batimentos/minuto) e hipotenso (pressãoarterial = 80 x 50 mmHg) . Estava em uso de letemovir, micafungina e aciclovir profiláticos. Culturas prévias do paciente negativas, porém na última hemocultura foi visto a presença de hifas não septadas com ângulo reto. TC de torax e seios da face abaixo. Diante do exposto. Assinale a alternativa correta:

(A) A hipótese mais provável é aspergilose invasiva, e deve-se iniciar tratamento com voriconazol e cefepime
(B) A hipótese mais provável é fusariose invasiva, e deve-se iniciar tratamento com voriconazol e cefepime
(C) A hipótese mais provável é de mucormicose , e deve-se iniciar tratamento com anfotericina B e cefepime
(D) A hipótese mais provável é fusariose invasiva, e deve-se iniciar tratamento com anfotericina B e cefepime
(E) A hipótese mais provável é candidíase sistêmica, deve-se iniciar tratamento com anfotericina B e cefepime

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19
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente com LLA está em programação de TMO alogênico. Sua tipagem sanguínea é O+ e a tipagem sanguínea do doador, A+. Com relação ao caso apresentado, pode-se afirmar:

(A) Existe incompatibilidade ABO menor, devendo ser realizada redução de volume de plasma do concentrado de células progenitoras coletado.
(B) Existe incompatibilidade ABO maior, devendo ser feita a titulação de anti-A do receptor, se maior que 16, iniciar medidas profiláticas como a plasmaférese ou a deseritrocitação do concentrado de células progenitoras coletado.
(C) Existe uma incompatibilidade ABO maior, devendo ser feita a titulação de anti-A do receptor, se maior que 32, iniciar medidas profiláticas como a plasmaférese ou a deseritrocitação do concentrado de células progenitoras coletado.
(D) Existe uma incompatibilidade ABO menor, devendo ser realizada a irradiação do concentrado de células progenitoras coletado.
(E) Existe uma incompatibilidade ABO bidirecional, devendo ser realizada plasmaférese no receptor e redução do volume de plasma do concentrado de células progenitoras coletado.

A
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20
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 48 anos, portador de LMA em 2a RC, indicado TMO haplo, doador filha 20 anos, realizado regime de condicionamento FluTBI12Gy (Solomon), fonte SP, incompatibilidade ABO menor, com profilaxia de DECH com Ciclofosfamida pós transplante, Ciclosporina e metotrexato. No D+16 paciente apresenta ganho ponderal, dor abdominal, piora da função renal (Cr 2,9) e aumento de bilirrubina (BD 3,0). Qual dos seguintes é um fator de risco para o diagnóstico mais provável da condição atual do paciente?

(A) Receptor masculino
(B) Micofenolato
(C) Fonte sangue periférico
(D) Doador haploidentico
(E) Leucemia mielóide aguda

A
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21
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Em relação a escolha do regime de condicionamento nas doenças benignas, marque a alternativa INCORRETA:

(A) No transplante aparentado HLA idêntico para anemia aplástica o CyATG e FluCy apresentam taxas de sobrevida global semelhante
(B) Devido as altas taxas de falha de enxertia e baixo risco de TRM, condicionamento MAC é sugerido no transplante alogênico para adultos com anemia falciforme
(C) Condicionamento baseado em alentuzumabe para anemia aplástica está associado a altas taxas de sobrevida global, apesar do quimerismo misto
(D) O condicionamento deve conter TBI
(E) Para anemia falciforme a fonte preferida é sangue periférico

A
22
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Quais são as indicações da terapia antifúngica combinada na aspergilose invasiva?

(A) Aspergilose pulmonar invasiva em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.
(B) Aspergilose pulmonar invasiva em pacientes neutropênicos ou transplantados.
(C) A terapia combinada não é suportada por evidências clínicas (ensaios clínicos).
(D) A terapia combinada pode ser útil em casos associados a espécies de Aspergillus não fumigatus.
(E) Só pode ser usado como terapia de resgate quando o tratamento antifúngico anterior falhou.

A
23
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Medula óssea colhida 45 horas antes em outro país teve a sua infusão suspensa pois o receptor apresentou quadro súbito de choque e febre, com necessidade de transferência para UTI e uso de DVA. O que fazer com o produto celular?

(A) Congelar imediatamente
(B) Manter em geladeira até que se completem 72 horas e infundir ou congelar
(C) Manter em geladeira até o dia seguinte e infundir
(D) Infundir imediatamente

A
24
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Qual das seguintes afirmações está INCORRETA?

(A) Candida glabrata pode se tornar resistente ao fluconazol.
Candida krusei é sempre resistente ao fluconazol.
(B) Candida parapsilosis está associada à infecção do cateter.
(C) Candida albicans geralmente é suscetível ao fluconazol.
(E) Candida lusitaniae deve ser tratada com anfotericina B lipossomal

A
25
Q

(UNIFESP PROVA 2022) O transplante alogênico haploidêntico é uma alternativa segura de TMO e tem possibilitado a realização de transplante em pacientes que antes não tinham doadores disponíveis. Quanto as plataformas e condicionamentos utilizados no transplante haploidêntico, marque a alternativa correta:

(A) Condicionamento mieloablativo baseado em fludarabina 125mg/m2 + bulssufan 440mg/m2 + ciclosfosfamida 29mg/Kg com CyPT está associado a baixas taxas de cistite hemorrágica por BK vírus
(B) A utilização de ciclofosfamida em altas doses pós transplante é a única plataforma possível para realizar transplante haploidêntico
(C) Recaída de doença com condicionamento FluCyTBI2Gy com CyPT e fonte de medula óssea representa um problema em torno 20% dos casos
(D) FluCyTBI2Gy + ATG de coelho 4,5mg/Kg com CyPT é o regime de eleição para pacientes com anemia aplástica submetidos a transplante haploidêntico em primeira linha de tratamento
(E) As taxas de sobrevida global são semelhantes entre o transplante haploidêntico com CyPT e não aparentado HLA idêntico quando utilizado condicionamento mieloablativo, com menores taxas de DECH crônica no haploidêntico

A
26
Q

(UNIFESP PROVA 2022) O paciente EPS, 46 anos, tem o diagnosticado de mieloma múltiplo IgG lambda, ISS3. Hipertenso. Paciente tem relação kappa/lambda:102, IgG:2100, creatinina:1,2mg/dL, Calcio ionico: 1,18mg/dL, Hb:7,6g/dL, ressonância magnética que demonstra lesões osteolíticasem coluna torácica e lombar. Passou em consulta de segunda opinião. Qual a melhor conduta dentre as opções abaixo?

(A) O paciente deve iniciar tratamento de indução, mobilizar células tronco hematopoiéticas, e seguir com transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas se resposta parcial ou melhor.
(B) O paciente deve iniciar tratamento de indução seguido de manutenção, não tendo benefício do transplante autológo de células tronco hematopoieticas em caso de resposta completa.
(C) O paciente deverá iniciar tratamento de indução, após o 4°ciclo, congelar com transplante autólogo de medula óssea em 1ªlinha principalmente se não tiver atingido pelo menos resposta parcial.
(D) O paciente deve realizar investigação outras causas de anemia. Sem indicação de tratamento no momento caso anemia secundária a outra causa.

A
27
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 23 anos, diagnóstico de LLA B comum, realizou tratamento com protocolo HyperCVAD, encaminhada para transplante com doadora aparentada 12x12, RC CyTBI 12Gy. No D+27 iniciado quadro de rinorreia, após 3 dias evoluiu com aumento de necessidade de O2, Tc de tórax com infiltrado em vidro fosco bilateral. Realizou painel viral positivo para virus sincicial respiratório. Qual é a melhor conduta no momento?

(A) Observação
(B) Repetir TC em 48h
(C) Ribavirina
(D) Oseltamivir
(E) Ganciclovir

A
28
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente, 44 anos de idade, no 10° dia pós-transplante de medula óssea alogênico, evolui com quadro de anemia refratária à transfusão de eritrócitos, elevação de DHL e de bilirrubina indireta. A hipótese principal para o caso e as medidas diagnósticas cabíveis são, respectivamente:

(A) Síndrome do linfócito passageiro. Realizar imunofenotipagem de linfócitos em sangue periférico.
(B) Falha de enxertia. Realizar biópsia de medula óssea.
(C) Anemia hemolítica por aloimunização do doador de medula. Convocar o doador e realizar a pesquisa de anticorpos irregulares.
(D) Síndrome do linfócito passageiro. Realizar teste de antiglobulina direta e eluição.
(E) Aplasia pura de série vermelha pós-transplante. Realizar biópsia de medula óssea.

A
29
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 59 anos, realizou TCTH alogênico por mielofibrose há 10 anos, RC BuCy, doador aparentado idêntico, sem sinais de DECH. Deverão ser realizadas anualmente as seguintes avaliações, EXCETO:

(A) TSH
(B) Prova de função pulmonar
(C) Cognitiva
(D) Ginecológica
(E) Odontológica

A
30
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 69 anos, TCTH alogênico não aparentado por SMD, doador feminino, 29 anos, HLA 10x12, regime de condicionamento FluBu6,4mg/kg, enxertia neutrofílica no D+18, profilaxia de DECH com ATG, Ciclosporina e micofenolato. No D+33 iniciou rash cutâneo acometendo 10% da superfície corpórea, sem outros sintomas. Qual a melhor conduta nesse momento?

(A) Metilprednisona 2mg/kg/d e Budesonida
(B) Prednisona 1mg/kg/d e clobetasol tópico
(C) Sirolimus e prednisona 1mg/kg/d
(D) Clobetasol tópico
(E) Metilprednisona 2mg/kg/d e Ruxolitinib

A
31
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 71 anos, comparece ao consultório com quadro de astenia, hiporexia e perda ponderal de 15% do peso em 4 meses. Ao exame físico apresenta-se hipocorado ++/4+ e baço palpável à 8 cm do rebordo costal esquerdo. Hb 5,7 g/dL, VCM 90 fL, leucócitos 1890/mm³, neutrófilos 730/mm³, linfócitos 840/mm³, monócitos 10/mm3, e plaquetas 63.000/mm³, realizado esfregaço de sangue periférico (apresentado na imagem). Qual a opção terapêutica, que bloqueia a mutação que originou a doença do paciente em questão?

(A) Rituximabe
(B) Pentostatina
(C) Idelalisib
(D) Vemurafenib
(D) Cladribina

A
32
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 69 anos, procura hematologista devido a pancitopenia, realizado avaliação medular com os seguintes achados:
Melograma com Bl 13% sem alterações morfológicas, cariótipo normal, FISH normal, painel de mutações mieloides: TP53 (VAF 30%), ASLX1 (VAF 20%). De acordo com ELN o diagnóstico desse paciente é:

(A) SMD/LMA com TP53 mutado
(B) SMD com aumento de Blastos 2
(C) SMD com aumento de Blastos 1
(D) SMD/LMA com genes relacionados a mielodisplaia
(E) LMA sem outras especificações

A
33
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Linfoma Folicular é o linfoma indolente mais comum. Qual a alternativa INCORRETA sobre ele?

(A) Estudos recentes têm apontado a expressão do KI67 > 30% como marcador de transformação para Linfoma B difuso de grandes células
(B) Há evidência de que o RCHOP é superior ao RCVP em sobrevida livre de progressão
(C) Obinutuzumabe demonstrou uma maior PFS do que o rituximabe no tratamento de 1ª linha do linfoma folicular, apesar de causar mais neutropenia
(D) FLIPIm7 é mais um índice prognóstico, onde junta com aspectos clínicos alterações genéticas atribuídas ao Linfoma Folicular
(E) Realizar líquor com imunofenotipagem para investigação de acometimento de SNC ao diagnóstico não é recomendado, exceto se indícios clínicos

A
34
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente com leucemia linfoblástica aguda está em programação de Transplante de Medula Óssea alogênico. Sua tipagem sanguínea é A+ e a tipagem sanguínea do doador é O+. A fonte será sangue periférico. Com relação ao caso apresentado, pode-se afirmar:

(A) Existe incompatibilidade ABO menor, devendo ser realizada redução de volume de plasma do concentrado de células progenitoras coletado.
(B) Existe incompatibilidade ABO maior, devendo ser feita a titulação de anti-A do receptor, se maior que 16, iniciar medidas profiláticas como a plasmaférese ou a deseritrocitação do concentrado de células progenitoras coletado.
(C) Existe uma incompatibilidade ABO maior, devendo ser feita a titulação de anti-A do receptor, se maior que 32, iniciar medidas profiláticas como a plasmaférese ou a deseritrocitação do concentrado de células progenitoras coletado.
(D) Existe uma incompatibilidade ABO menor, devendo ser realizada a irradiação do concentrado de células progenitoras coletado.
(E) Existe uma incompatibilidade ABO bidirecional, devendo ser realizada plasmaférese no receptor e redução do volume de plasma do concentrado de células progenitoras coletado.

A
35
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 23 anos, diagnóstico de LLA B comum, realizou tratamento com protocolo HyperCVAD, encaminhada para transplante com doadora aparentada 12x12, RC CyTBI 12Gy. No D+27 iniciado quadro de tosse, após 3 dias evoluiu com aumento de necessidade de O2, TC de tórax com infiltrado em vidro fosco bilateral. Realizou painel viral positivo para Influenza A. Qual é a melhor conduta no momento?

(A) Observação
(B) Repetir TC em 48h
(C) Ribavirina
(D) Oseltamivir
(E) Remdesivir

A
36
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 63 anos, com diagnóstico de mieloma múltiplo IgG Kappa há 4 meses, sem outras comorbidades. Ao diagnóstico apresentava proteína M de 4,6g/dL, albumina 2,3g/dL, beta 2 microglubulina 6,0mg/dL e FISH t(4,14). Iniciou tratamento com bortezomib, lenalidomida e dexametasona (protocolo VRD). Após 3 ciclos, apresentava proteína M de 2,0g/dL. Paciente foi encaminhada para mobilização, sendo coletado um total de CD34+ 3x106/kg. O paciente em questão é candidato a TMO autólogo?

(A) Não, devido a idade maior que 60 anos
(B) Não, pois está em resposta parcial
(C) Não, pois houve falha de mobilização
(D) Sim, seguido de manutenção com bortezomib e lenalidomida
(E) Sim, seguido de manutenção com daratumumabe

A
37
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 19 anos, Anemia falciforme, são indicações de TMO nesse paciente, EXCETO:

(A) Osteonecrose de quadril bilateral
(B) Doença cerebrovascular secundária a anemia falciforme
(C) Síndrome torácica aguda de repetição
(D) Após primeiro episódio de priapismo
(E) Presença de mais de 1 anticorpo em paciente em transfusão crônica

A
38
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 52 anos, portadora de LMA inv16, em 2a remissão completa, paciente realizou resgate com FLAGIDA atingindo resposta completa, sobre o receptor (Amostra representado por “R”) e doadores (Representados por “D”), temos:
R - Mulher, 52 anos

D1 - Mulher, 44 anos, irmã, sem filhos
D2 - Mulher, 42 anos, irmã, 2 filhos
D3 - Homem, 38 anos, irmão, 2 filhos
D4 - Homem, 36 anos, irmão, sem filhos
D5 - Homem, 32 anos, irmão, 1 filho
E podemos afirmar afirmar:

(A) O D1 é o de escolha por se tratar do mesmo sexo da receptora e sem filhos
(B) O D2 é o doador de escolha, é necessário coleta de um HLA de média resolução
(C) O D3 é o doador de escolha, é necessária coleta de um HLA de alta resolução
(D) O D4 é o doador de escolha, para seguir com transplante necessita de antiHLA
(E) O D5 é o doador de escolha por ser o de menor idade

A
39
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 20 anos, portador de LMA de alto risco pela ELN, em 1a remissão completa, encaminhado para TCTH alogênico, doador aparentado HLA idêntico, regime de condicionamento FluBu12,8, fonte medula óssea, profilaxia de DECH realizada com tacrolimus e metotrexato, no D+11, ainda aplasiado, apresenta ganho ponderal de 4kg em relação ao peso da admissão, sem resposta a diuréticos, associado a PA 100x60mmHg, sem outras alterações, sobre o diagnóstico mais provável podemos afirmar que:

(A) É mais comum em transplantes em pacientes idosos
(B) Não tem impacto na mortalidade não relacionada a recaída
(C) Em sua grande maioria ocorre quando utilizado condicionamento mieloablativo
(D) Apresentam aumento de VEGF na sua fisiopatologia
(E) Tocilizumabe é o tratamento de escolha

A
40
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 40 anos, portadora de Linfoma T NOS, em 3a remissão completa, já realizou TMO autólogo, encaminhada para TMO alogênico doador não Aparentado 12x12, Regime de condicionamento FluMel, profilaxia de DECH Micofenolato e Ciclosporina, fonte sangue periférico, doador tipo sanguíneo A, receptor tipo B. Apresentou enxertia neutrofilia no D+21. Em consulta ambulatorial (D+35) paciente apresenta astenia, Hb 5,2, Leuco 4500, Neutro 2700, Linfo 1200, Mono 300, Plaq 50mil, Cr 3,0. Sobre o diagnóstico mais provavel pode afirmar:

(A) Também podemos observar esquizócitos, aumento de DHL e aumento de Haptoglobina
(B) Também podemos observar queda do C5, TAD negativo e hipotensão
(C) Também podemos observar proteinúria, hipertensão e aumento de DHL
(D) O tratamento baseia-se na associação de rapamicina
(E) O tratamento baseia-se na transfusão de plasma fresco do tipo do doador

A
41
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 34 anos, diagnóstico de anemia aplásica grave há 10 meses. Realizou há 9 meses ISS com ATG de coelho e ciclosporina com resposta parcial após 3 meses. Realizou novo tratamento imunossupressor há 3 meses dessa vez com ATG de cavalo. Atualmente com recidiva dos sintomas relacionadas a plaquetopenia grave e anemia, mantendo necessidade transfusional quinzenal. Não possui irmãos HLA-idênticos. Foi encaminhado para segunda opinião. Foram solicitados os seguintes exames:
- Hb 5,4 VCM 98
- Leuco 1820 (neutro 980)
- Plaq 19000
- Reticulócitos 8500/mm3
- Imunofenotipagem de MO: normal.
- Cariótipo: 46,XX[20]
- Mielograma: MO intensamente hipocelular com aumento da atividade macrofágica
- Biópsia de MO: celularidade de aproximadamente 5%, sem fibrose.
- Imunofenotipagem de SP: presença de clone HPN tipo III em 8% dos neutrófilos e 7% dos monócitos e clone tipo II em 2% dos neutrófilos e 3% dos monócitos. Qual seria a melhor conduta nesse momento?

(A) Tratamento com eculizumabe seguido de transplante alogênico de medula óssea não-aparentado ou de doadores alternativos, em função da disponibilidade de doadores.
(B) Tratamento com eculizumabe e realizar transplante alogênico apenas se não responder ao eculizumabe
(C) Nova imunossupressão com timoglobulina de cavalo e ciclosporina ou alemtuzumabe e ciclosporina, uma vez que o paciente não tem doadores compatíveis
(D) Tratamento com azacitidina por 2 ciclos seguido de transplante alogênico de medula óssea não-aparentado ou de doadores alternativos, em função da disponibilidade de doadores
(E) Transplante alogênico de medula óssea não-aparentado ou a partir de outros doadores alternativos, em função da disponibilidade de doadores

A
42
Q

(UNIFESP PROVA 2022) O paciente realizou protocolo VRD e após 4 ciclos atingiu VGPR. Realizou mobilização com granulokine 15mcg/Kg/dia. Coletou CD34 de sangue periférico que veio de 4. Qual a melhor conduta?

(A) Realizar plerixafor e coletar aferese de células tronco hematopoieticas 6-11h após, sem necessidade de aguardar CD34 periférico.
(B) Realizar plerixafor e coletar aferese de células tronco hematopoieticas apenas se novo CD34 periférico > 10.
(C) Aumentar dose do granulokine para 30mcg/kg/dia e coletar aferese de células tronco hematopoieticas apenas se novo CD34 periférico > 10.
(D) Aumentar dose do granulokine para 30mcg/kg/dia e coletar aferese de células tronco hematopoieticas, sem necessidade de aguardar CD34 periférico.

A
43
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente de 25 anos, sexo feminino com Linfoma de Hodgkin esclerose nodular estadio III (bulky mediastinal). Qual seria sua proposta terapêutica?

(A) ABVD 8 ciclos, radioterapia mediastinal tipo “involved Field” e consolidar com TMO autólogo, dada a gravidade da doença (IPS 3)
(B) ABVD 6 ciclos sem radioterapia, mas caso PET-CT após 2 ciclos mostrar ainda atividade metabólica (Deauville 3 ou mais) realizar radioterapia mediastinal tipo “involved field”
(C) BV-AVD 6 ciclos, seguido de radioterapia campo envolvida
(D) BV-AVD 6 ciclos, sem radioterapia ao final do tratamento
(E) BV-AVD 2 ciclos, se PET negativo 4 ciclos de AVD

A
44
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente masculino, 58 anos, com diagnóstico de LMA com programação de TMO alogênico não-aparentado 12x12. Não possui nenhuma comorbidade prévia e boa performance status, apresenta resposta completa com DRM+. Na primeira consulta pré-transplante traz algumas dúvidas em relação aos diferentes regimes de condicionamento. Qual a informação INCORRETA foi dada para este paciente:

(A) O condicionamento MAC reduz o risco de recaída nesse paciente
(B) FluBu6,4 (RIC) e FluMel140 (RIC) não possuem as mesmas taxas de recaída de doença
(C) BuCy MAC está associado a maior TRM quando comparado a BuFlu MAC
(D) A ordem da ciclofosfamida não altera o desfecho RC em associação com bussulfan
(E) ATG ou Ciclofosfamida pós TMO podem ser utilizados

A
45
Q

Homem, 48 anos, portador de LMA em 2a RC, utilizou gemtuzumab durante reindução, indicado TMO, haploidêntico, doador filha 20 anos, realizado regime de condicionamento FluTBI12Gy (Solomon), fonte SP, incompatibilidade ABO menor, com profilaxia de DECH com Ciclofosfamida pós transplante, Ciclosporina e metotrexato. No D+16 paciente apresenta ganho ponderal, dor abdominal, piora da função renal (Cr 2,9) e aumento de bilirrubina (BD 3,0). Qual dos seguintes é NÃO É um fator de risco para o diagnóstico mais provável da condição atual do paciente?

(A) Condicionamento
(B) Gentuzumab
(C) TBI
(D) Sexo do receptor
(E) Doador haploidêntico

A
46
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente masculino, 27 anos, com programação de TMO alogênico aparentado HLA idêntico isogrupo por LMA de alto risco em primeira remissão completa. Optado por profilaxia de DECH com ciclofosfamida 50mg/Kg no D+3 e D+4 e ciclosporina a partir do D+5. Dos exames pré-transplantes, o receptor era CMV IgG negativo, toxoplasmose IgG positivo e EBV IgG negativo, enquanto o doador era CMV IgG positivo, toxoplasmose IgG positivo e EBV IgG positivo. Quanto ao risco de reativação de CMV, é INCORRETO afirmar:

(A) A CyPT está associada a um aumento do risco de reativação de CMV
(B) O uso de sirolimus como profilaxia de DECH é um fator protetor contra reativação de CMV
(C) A soro discordância IgG para CMV (doador + e receptor -) é a que apresenta o maior risco, quando comparado com (doador - e receptor +)
(D) O uso de cordão aumenta o risco de reativação de CMV em relação ao sangue periférico
(E) Desenvolvimento de DECH aguda está relacionada a um aumenta do risco de infecção por CMV

A
47
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 60 anos, com fraqueza e mal estar geral há 30 dias, queixa de febre, lesões urticariformes em membros inferiores e aparecimento de linfonodomegalias inguinais. Apresenta fígado palpável a 3cm do rebordo costal direito e baço palpável a 4cm do rebordo costal esquerdo. Exames laboratoriais gerais:
- Hb 9,5g/dL, VCM 89fL
- Leucócitos 5000/mm3 (neutrófilos 2300, linfócitos 800)
- Plaquetas 95,000
- DHL 300 U/L.
- Mielograma: hipercelular com presença de 30% de mastócitos atípicos.
- Biópsia de medula óssea: medula óssea hipercelular para idade. Apresentando múltiplos infiltrados densos de mastócitos.

Qual critério NÃO faz parte da definição diagnóstica?

(A) Múltiplos infiltrados densos de mastócitos (≥ 15 mastócitos agregados) na biópsia de medula óssea e/ou em outro tecido extracutâneo
(B) 25% ou mais mastócitos alongados ou com morfologia atípica na biópsia de medula óssea ou de outros tecidos extracutâneos; ou 25% ou mais mastócitos imaturos ou atípicos no mielograma
(C) Mutação do kit no códon 816 na medula óssea, sangue ou outro tecido extracutâneo
(D) Mastócitos na medula óssea, sangue ou outro tecido extracutâneo com a coexpressão do CD117 com o CD2 e/ou o CD25
(E) Triptase sérica total persistentemente < 20 ng/ml

A
48
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Paciente de 25 anos um ano pós-TCTH alogênico por LMA de alto risco, em uso de prednisona 0,5mg/Kg + ciclosporina por GVHD crônico de pele e trato gastrointestinal. Apresentou nos últimos 6 meses infecções de vias aéreas de repetição. Em uso de: Penicilina oral + Aciclovir + Bactrim + Posaconazol profiláticos. Vem ao consultório queixando-se de dispneia a moderados/grandes esforços e tosse seca, predominantemente noturna, sem febre. Perdeu 2Kg desde a última consulta, há um mês. Qual a sua principal hipótese diagnóstica e quais exames solicitaria?

(A) Tuberculose pulmonar. TC de tórax com lavado broncoalveolar com amplas pesquisas infecciosas, incluindo PCR para micobactéria
(B) Aspergilose pulmonar. TC de tórax com lavado broncoalveolar com amplas pesquisas infecciosas, incluindo PCR para micobactéria.
(C) Nova infecção viral. TC de tórax com lavado nasal com pesquisas virais, incluindo parainfluenza e vírus sincicial respiratório.
(D) GVHD pulmonar. TC de tórax e prova de função pulmonar completa
(E) GVHD pulmonar. TC de tórax e biópsia pulmonar

A
49
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Dos tratamentos abaixo, qual está associado à maior probabilidade de atingir doença residual mínima em LLC?

(A) Acalabrutinibe
(B) Bendamustina e rituximabe
(C) Fludarabina, ciclofosfamida e rituximabe
(D) Clorambucil e obinutuzumabe
(E) Ibrutinibe e obinutuzumabe

A
50
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Homem, 56 anos, no D+22 de um TMO alogênico AP, compatibilidade HLA 10/10, com condicionamento RIC com bussulfano e fludarabina e profilaxia de doença do enxerto versus hospedeiro (DECH) com ciclosporina e micofenolato de mofetila. Apresentou enxertia neutrofílica no D+16 e evoluiu com DECH de trato gastrointestinal com diarreia líquida de 1600 ml ao dia associada a dor abdominal com necessidade de uso de opioide. Está hoje no quinto dia de solumedrol 2 mg/kg/dia, mantendo 600 mL de evacuações ao dia, sem dor abdominal. Qual a melhor opção de tratamento?

(A) Aumentar solumedrol para 10 mg/kg/dia
(B) Manter solumedrol 2 mg/kg/dia
(C) Associar timoglobulina e realizar colonoscopia
(D) Associar etanercept e iniciar terapia empírica para citomegalovírus
(E) Associar Ruxolitinibe

A
51
Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 36 anos, assintomática, procura hematologista devido a alterações em hemograma, ao exame físico apresenta baço percutível, não palpável. Hb 10,5 g/dL, leucócitos 23500/mm3, neutrófilos 13500/mm3 (57%), blastos 4%, promielócitos 6%, mielócitos 10%, metamielócitos 4%, bastões 13%, segmentados 20%, linfócitos 1680/mm3 (7%), eosinófilos 2100/mm3 (9%), basófilos 5875/mm3 (25%), plaquetas 240.000/mm3. Cariótipo: 46,XY,t(9,22)[20]. PCR qualitativo para BCR/ABL positivo. Qual a melhora conduta no momento?

(A) Acompanhamento clínico
(B) Ultrassom de abdômen
(C) PCR quantitativo para BCR/ABL
(D) Imatinib
(E) FISH para BCR/ABL

A
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Q

(UNIFESP PROVA 2022) Mulher, 30 anos, em D+7 de transplante alogênico haploidêntico por leucemia mieloide aguda em primeira remissão completa, esta em 4º dia de tratamento com cefepime por neutropenia febril. As hemoculturas do primeiro dia estão negativas e paciente está afebril há 72 horas. A mesma está sem nenhuma queixa, porém ainda em aplasia. Exames laboratoriais: Hb 8g/dL, leucócitos 120/mm3, plaquetas 20.000/mm3.

(A) Coleto novas hemoculturas de controle e se negativas suspender cefepime
(B) Manter cefepime até enxertia neutrofílica
(C) Completar tratamento com cefepime por 7 dias
(D) Suspender cefepime
(E) Solicitar tomografias e se não houver alterações, suspender cefepime

A