Fraturas do úmero na criança Flashcards

1
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Frequencia sobre todas as fraturas pediátricas
Desvios aceitáveis
Mecanismos de trauma

A

<5% das fraturas pediátricas

Aceita grandes desvios (fise proximal 80% do crescimento)

Mecanismos:
Parto normal - Hiperextensão + força rotacional
Trauma direto - Posterolateral
Trauma indireto - mao espalmada - Mais comum

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2
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Diagnóstico diferencial

A

Paralisia obstétrica (erb-duchenne)
Artrite séptica do ombro

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3
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

RX - Núcleos de ossificação

A

Epífise - 6 meses
tuberosidade maior - 1-3 anos
Tuberculo menor - 4-5 anos

Se fundem aos 7 anos, fechamento 14-18 anos

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4
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Imagens - exame de acordo com idade

A

<6 meses - sem núcleos de ossificação secundário
Ultrassonografia, RNM ou artrografia

>6 meses
RX

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5
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Tipos de fratura

A

Metafisária
5-12 anos - mais rara

Fisária
Salter Harris 1 <5 anos
Salter Harris 2 >5 anos

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6
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Classificação

A

Salter Harris

Neer Horwitz (Subdividiu de SH I) 
Desvio do deslizamento 
I - até 5mm 
II - até 1/3 do diâmetro cortical 
III - 1/3 - 2/3 do diâmetro cortical 
IV - \>2/3 do diâmetro cortical
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7
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Desvios aceitáveis

A

Metafisária

<5 anos: (quase 100% conservador)
↳70º angulação
↳100% translação

5-11 anos:
↳40 - 70º angulação
↳50 - 100% translação

>12 anos
↳40º angulação
↳50% translação

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8
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Manobra de redução

Frequencia da perda de redução

Causa de irredutibilidade

A

Mesmo do teste de apreensão da instabilidade do ombro:
↳Abdução, flexão, rotação externa + tração

50% perdem a redução

Irredutibilidade = Interposição do periósteo

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9
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Tratamento cirurgico - Métodos

A

Lesão fisária:
Fio de K
Parafuso

Lesão metafisária:
Fios flexíveis intramedular

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10
Q

Fraturas do úmero proximal na criança

Complicações

A

Consolidação viciosa - Mais frequente
Úmero Varo
↳<140º angulo cervicodiafisário após crescimento
↳ Pode ser necessária osteotomia valgizante

Lesão do plexo braquial
↳Fratura com grande desvio em valgo

Encurtamento
↳ Tolerável até 6cm

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11
Q

Fraturas da DIÁFISE do úmero na criança

Epidemiologia:
Frequencia sobre todas as fraturas pediátricas
Frequencia dentre as fraturas de úmero pediátricas
Picos de incidência

A

5% das fraturas pediátricas
20% das fraturas do úmero

<3 anos (suspeitar de maus tratos)
>12 anos

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12
Q

Fraturas da DIÁFISE do úmero na criança

Lesão associada

A

5% neuropraxia radial (20% nos adultos)

Abordar cirurgicamente se 3 a 6 sem melhora ou se piora progressiva

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13
Q

Fraturas da DIÁFISE do úmero na criança

Tratamento

Desvios aceitáveis

A

20-30 varo valgo
20 anterior/posterior
15 rotação interna
0º rotação externa
1-2 cm de encurtamento

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14
Q

Fraturas da DIÁFISE do úmero na criança

Tratamento cirurgico - Métodos

A

Hastes flexíveis
Placa 3.5

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15
Q

Fraturas da DIÁFISE do úmero na criança

Tratamento cirurgico - Complicações

A

Comuns:
Lesão radial
Discrepância de MMSS (até 6mm tolerado)

Raros:
Pseudartrose e Rigidez articular

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16
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Epidemiologia:

Frequencia entre as fraturas de cotovelo da criança
Pico de incidência
Lateralidade
Índice de acometimento vascular

A

Fratura mais comum do cotovelo da criança

Pico: 5-7 anos

Lado não dominante

20% de comprometimento vascular nas fraturas desviadas

17
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Mecanismo de trauma

A

Extensão 98% - Mão espalmada
↳75% Posteromedial
↳25% Posterolateral

Flexão 2% - Trauma direto

18
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Exame clínico

Sinais

A

Sinal do ‘S’

Pucker sign - Interposição do fragmento proximal no músculo braquial

Kirmisson - equimose antecubital

Palpar PULSOS

19
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Imagem

A

RX
- AP:
Ângulo de Baumann >10º
↳Linha fisária do côndilo lateral x Linha perpendicular a diáfise
↳Avalia cominuição medial e cúbito varo

  • Perfil:
    Sinal da ampulheta
    Linha Umeral Anterior
    ↳ Deve cruzar o capítulo
    Ângulo diafisocapitelar - 40º
    ↳ Eixo longo da diáfise x eixo longo do capitelo
    Linha umero capitelar lateral - 50º
    ↳ Eixo longo do úmero x fise do capitelo
    Sinal do coxim gorduroso
20
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Classificação

A

Gartland

I - Sem desvio <2mm
II - Desviada com cortical posterior intacta
III - Completamente desviada
↳A- Posteromedial
↳B- Posterolateral
IV - Instabilidade multidirecional (ruptura circunferencial do periósteo)

21
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Cominuição da cortical medial

  • Achados no RX
  • Complicação associada
A

AP: Diminuição do ângulo de bowman
Perfil: Normal

Tratamento cirúrgico

Complicação:
Cúbito varo

22
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Avaliação dos pulsos no pronto atendimento

A

Se ausência de pulso → Tração + flexão leve + tala
Se após isso
↳Pulso normal: Internação e observação
↳Pulso diminuido: Internar e observar
↳Pulso mantém ausente/cianose: Exploração cirúrgica

23
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Tratamento
Indicações de conservador x cirúrgico
Indicações de fixação na urgência

A
  • Conservador
    Garthland 1 - Tala <90º de flexão
  • Cirúrgico
    Garthland 2 e 3 - Redução e fixação com fio de K
    Cominuição medial - Redução e fio de K
  • Fixação com urgência:
    ↳Ausência de pulso / Má perfusão
    ↳Cotovelo flutuante
    ↳Pucker e Kirmison (sinal de alta energia e interposição)
    ↳Compartimental
24
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Tratamento cirúrgico:

Redução aberta:
Vias de acesso - Vantagens e desvantagens

A

Redução aberta:
- Via anterior
↳Melhor exploração neurovascular
- Via posterior - Contraindicada pela bibliografia
↳Rigidez articular
↳Instabilidade (incisão do periósteo posterior
↳Necrose avascular (vascularização é posterior)

25
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Tratamento cirúrgico:

Via percutânea:

  • Manobra de redução
  • Critérios de boa redução
A

Via percutânea

Redução:
Tração e flexão + Polegar aponta para o desvio:
Posteromediais - Pronação
Posterolaterais - Supinação

Critérios de boa redução:
↳AP : Ângulo de bowmann >10º
↳Perfil: Linha umeral anterior no 1/3 médio do capítulo
↳Oblíquas: Colunas medial e lateral congruentes

26
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Tratamento cirúrgico:

Via percutânea:

  • Estrutura de fixação
  • Erros mais comuns
A
  • Fios cruzados - mais forte
    ↳ maior risco de neuropraxia ulnar
  • 2 fios laterais
    ↳1 cm entre eles
    ↳Divergentes
    ↳Cruzar 2 corticais
  • 3 fios K laterais - mais forte
    ↳ Mesmos princípios

—Erros comuns
Não atravessar as 2 corticais
Fios cruzando próximos ao foco de fratura

27
Q

Fratura SUPRACONDILIANA na criança

Complicações

A

Cúbito Varo
- Consolidação viciosa
(raramente por déficit de crescimento)

16% Neuropraxia
↳Mediano 5%
↳Radial 4%

1-15% - Lesão da artéria Braquial - Espasmo, incompleta, desvio posterolateral

0.1 - 0.5% compartimental
(3 A’s: Agitação, Ansiedade criança ou pai, Analgesia)
↳Pode ser mascarada pela lesão do mediano