Eco de estresse Flashcards

1
Q

Modalidades do Eco de Estresse (EE)

A

A ecocardiografia com estresse miocárdico conta com modalidades, como a ecocardiografia através do esforço, com uso de marca-passo transesofágico, com uso de drogas vasodilatadoras como dipiridamol e adenosina e com drogas
adrenérgicas como a dobutamina e arbutamina. Para o estudo de vasoespasmo é possível contar com o teste de hipervcntilação e com uso de drogas como a er­gonovina.

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2
Q

Importância do EE

A

A ecocardiografia sob estresse avalia a extensão, a localização e a gravidade da
isquemia, fornecendo dados não só quanto diagnóstico mas também quanto ao
prognóstico da doença coronária. O teste distingue grupos com diferentes riscos
para eventos cardíacos futuros e, particularmente, aqueles com bom prognóstico
em casos de teste negativo. Sua importância na estratificação de risco após infarto
agudo do miocárdio (IAM) e na avaliação pré-operatória de cirurgia vascular
também está amplamente demonstrada, principalmente com uso da dobutamina
associada à atropina

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3
Q

Indicações

A

Avaliação de isquemia míocárdica em individuos sintomáticos, quando o teste ergométrico padrão não é diagnóstico; pesquisa de isquemia miocárdica em pacientes com quadro clínico não sugestivo de insuficiência coronária e teste ergométrico
positivo ou duvidoso; avaliação de isquemia miocárdica em pacientes que não podem realizar exercício físico ou pacientes com bloqueios de ramo ao eletrocardiograma ou em uso de drogas que possam alterar o resultado do teste ergométrico; avaliaçâo do significado funcional de lesões coronárias conhecidas; estratificação de risco após infarto agudo do miocárdio não complicado; estratificação de risco em
pré-operatório de cirurgia não cardíaca (cirurgia vascular, transplante renal etc.) e detecçâo de viabilidade miocárdica

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4
Q

Protocolo de infusão dobutamina-atropina

A

1) Infundir dobutamina (agonista beta-1 adrenérgico) 5 ug/kg/min, aumentando, a cada 3 minutos, para 10, 20, 30 até 40 ug/kg/min.
2) Se não tiver sinal de isquemia mesmo assim, se na dose de 20 a FC não tiver subido pelo menos até 100, e caso não haja contrainidicação específica, administrar atropina (antag muscarínio) 0,25 mg a cada minuto até máximo de 2,0 mg.
3) Após pico do estresse, administrar metoprolol 5mg rapidamente durante 1 minuto se não houver contra-indicação ou se PS estiver abaixo de 150 e PD abaixo de 110.
4) Gravar em vídeo a imagem no estado basal, ao final de cada estágio da dobutamina e após metoprolol.
5) A aquisição digital das imagens em quad-screen no estado basal, após estágio de 10 de dobutamida, no pico do estresse, e na recuperação.

OBS: as imagens gravadas em quad-screen devem ser feitas nas quatro janelas padrão: paraesternal longitudinal, paraesternal transversa, apical 4 câmaras e apical duas câmaras

6) Caso haja efeitos colaterais pela dobutamina, administrar metoprolol EV até no máx 15 mg lentamente (3 min ou mais), com monitorização da PA. Se mesmo assim angina persistir, usar nitrato.
7) Deve-se sempre buscar atingir a FC máxima para a idade (220 - idade do pct), desde que não haja sinais de isquemia ou efeitos colaterais
8) O objetivo do exame é: Término do protocolo de estresse, Atingir FC alvo (85% da FCmax para idade), e detectar alterações ecocardiográficos evidentes de isquemia

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5
Q

Critérios de interrupção

A

São considerados critérios de interrupção do exame a presença de: angina intensa ou típica; alterações e1etrocardiográficas evidentes de isquemia (supradesnivelamento do segmento ST > 0,1 mV em pacientes sem infarto do miocárdio prévio);
alterações ecocardiográficas evidentes de isquemia; arritmias supraventriculares (taquicardia supraventricular, fibrilação atria1); arritmias ventriculares (taquicardia
ventricular não sustentada, taquicardia ventricular sustentada, fibrilação ventricular); hipertensão arterial [pressão arterial sistólica (PAS) >=240 mmHg ou pressão diastólica >= 120 ou presença de sinais clínicos de encefalopatia hipertensiva independentemente dos níveis pressóricos atingidos]; hipotensão arterial sintomática; sintomas intoleráveis

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6
Q

Orientação prévia para protocolo dipiramidol-atropina

A

Não ingerir medicamentos ou alimentos que contenham

cafeína ou derivados de xantinas por um período de 24 horas antes do exame.

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7
Q

Protocolo dipiramidol-atropina

A

1) Dipiramidol 0,56 mg/kg em 4 min
2) Observação por 4 min
3) Não havendo efeitos colaterais limitantes ou alterações da motilidade segmentar, adicionar nova dose de 0,28mg/kg em 2 minutos, totalizando 0,84mg/kg em ??? minutos.
4) Não havendo crit diagn, atropina 0,25 mg a partir do min 12 a cada min até dose cumulativa de 1 mg.
5) finalizar teste com 70 mg de aminofilina (3 min) a partir do min 18 ou sempre que houver alteração da motilidade segmentar. Se necessário, pode dar dose maior até 240mg
6) Se mesmo assim aminofilina falhar, nitrato sublinguar ou intravenosa

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8
Q

Protoloco com adenosina

A

Infusão com adenosina 140 ug/kg/min em 6 minutos
Não precisa de reversor pq meia-vida da adenosina é de 30 segundos
Efeitos colaterais são mais frequentes e menos tolerados do que os outros, então em até 25% dos pacientes o exame é interrompido antes da hora

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9
Q

Cuidados após exame

A

Ao término do exame, os pacientes permanecer em repouso com
so venoso, para observação de possíveis complicações por um período mínimo de 40 minutos. Decorrido tempo, o médico responsável deve reavaliar pelo exame o paciente antes da sua liberação, a como explicar possíveis eventos adversos ao
seu familiar ali acompanhante maior I8 anos

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